🎓 Classe:
JOVENS
✍Revista: Do professor - CPAD
✍Trimestre: 4° de 2023
✍Título: A Prova da Vossa Fé: Vencendo a Incredulidade para uma
Vida Bem-Sucedida
Comentarista: Pr. Eduardo Leandro Alves
TEXTO
PRINCIPAL
"Mas
Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá." (Sl
49.15)
RESUMO
DA LIÇÃO
A
ressurreição de Jesus é a garantia de que todos os que morreram em Cristo um
dia também ressuscitarão.
LEITURA
SEMANAL
SEGUNDA
- Jo 5.25 A hora é chegada
TERÇA
- Jo 6.40 Vida eterna e ressurreição
QUARTA
- Jo 11.25 Jesus é a ressurreição e a vida QUINTA - At 24.15 Esperança da
ressurreição
SEXTA
- 2 Co 4.14 O poder que ressuscitou Jesus nos ressuscitará
SÁBADO
- 1Ts 4.16 Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro
INTERAÇÃO
Professor (a), na lição deste domingo estudaremos a cerca de um dos
maiores sinais apresentados por Jesus, algo que ELe mesmo viveu. Trataremos a
respeito da ressurreição de Jesus. O Todo-Poderoso não nos criou para morrer
fisicamente, a morte entrou no mundo com a Queda e assim ela passou a todos os
homens. Contudo, a vida e a morte sempre estiveram debaixo da autoridade
divina. Deus ainda na Antiga Aliança deu vida aos mortos revelando o seu poder.
Jesus morreu e ressuscitou para que tenhamos vida e vida eterna.
TEXTO BÍBLICO
Lucas
24.1-7
1
E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro,
levando as especiarias que tinham preparado,
2
E acharam a pedra do sepulcro removida.
3
E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4
E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto
delas dois varões com vestes resplandecentes.
5
E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão. eles lhe
disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
6
Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na
Galileia.
7
Dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens
pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.
INTRODUÇÃO
Prezado
(a), você já deve saber que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e que
antes da Queda, a morte não tinha domínio sobre a humanidade. Contudo, como um
ser moralmente livre, o homem pecou permitindo que o pecado entrasse no mundo e
com ele, a morte. Mas Jesus veio ao mundo, morreu na cruz por nossos pecados e
a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado, a morte,
fosse vencida. Na lição deste domingo, estudaremos a respeito da fé na
ressurreição de Jesus Cristo. Veremos que se o Filho de Deus não ressuscitasse
vã seria a nossa fé.
I -
TEORIAS A RESPEITO DA RESSURREIÇÃO
1.
A ressurreição aconteceu?
A
busca pela razão e provas “incontestes" da realidade, levou muitos
pensadores a duvidarem da ressurreição de Jesus Cristo. Gotthold Ephraim
Lessing, filósofo alemão, foi um dos que colocaram a ressurreição em dúvida.
Ele entendia que as verdades da religião estavam, ou deveriam estar, entre as
verdades da razão. Por isso, entendia que as verdades religiosas não podem
jamais ser provadas pela investigação histórica.
Assim,
se ele estivesse certo, a apologética histórica a favor do Cristianismo não
passaria de um esforço inútil. Por que deveria crer em algo que nunca viu e nem
teve nenhuma experiência pessoal ou imediata? Para ele, os Evangelhos não eram
fontes confiáveis. No centro da discussão do iluminismo estava a ideia de que
ser forçado a aceitar o testemunho alheio equivaleria a comprometer a autonomia
intelectual do ser humano. Conforme a ótica de Lessing, a ressurreição não
passava de um fato que não aconteceu, de um grande equívoco.
2.
A ressurreição é um mito?
Alguns
filósofos influenciados pelo iluminismo buscaram compreender a fé cristã a
partir de pressupostos de que milagres são impossíveis, tal como a
ressurreição. David Friedridch Strauss, desenvolveu a ideia da ressurreição
como mito, sem a resposta do milagre.
Ou
seja, para ele a crença na ressurreição de Jesus não deve ser explicada como
uma resposta à vida que foi restaurada Literalmente, mas sim como algo que
ocorre na fé das pessoas, algo concebido na mente, uma projeção da memória, que
levou à ideia de uma presença viva. Portanto, de acordo com ele, um Cristo
morto literalmente foi transformado em um ressurreto imaginário e mítico.
Então, Strauss populariza a falsa ideia de que os Evangelhos possuíam um
caráter mítico, por apresentarem pessoas que compartilhavam uma visão mítica
que dominava o mundo no qual estavam inseridos.
3.
A ressurreição não é um fato histórico?
Rudolf
Bultmann, teólogo alemão, entendia que não era científica seria simplesmente
impossível acreditar em milagres e na ressurreição corpórea de Cristo. Para ele
“é impossível recorrer ao auxílio da medicina ou das descobertas científicas
modernas e, ao mesmo tempo, acreditar no mundo dos espíritos e dos milagres
apresentados no Novo Testamento". Apoiado em uma filosofia
existencialista, ele propôs uma nova interpretação do Novo Testamento. A
ressurreição, segundo o seu pensamento, deveria ser entendida como um mito.
Não
concordamos e nem aceitamos a proposta de Bultmann, pois, embora a doutrina da
ressurreição dos mortos não estivesse plenamente revelada nas páginas do Antigo
Testamento (cf. Is 26.19; Dn 12.2), havia o ressuscitamento de algumas pessoas (cf.
1 Rs 17.22-24; 2 Rs 4 32-37; 2 Rs 13.21).
O
Novo Testamento registra vários casos de pessoas que experimentaram o
ressuscitamento e algumas foram efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras
por seus apóstolos (Mc 5.35; Lc 7.11; Jo 11.11; At 9.36; 20.9). Entretanto, em
todos estes casos, exceto na ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas
morreram novamente.
PROFESSOR( A), a pregação da ressurreição de Cristo foi a mensagem principal dos
crentes primitivos, justamente porque esse fato é a razão maior de nossa
esperança. Na igreja de Corinto havia, da parte de alguns, a negação da
ressurreição dos santos. Paulo prega sobre a ressurreição invocando justamente o
fato de Jesus ter ressurgido dentre os mortos (1C015.12,13). O valor da
ressurreição de Cristo, portanto, é o fundamento maior da nossa fé e esperança,
e no que consiste o poder de nossa pregação. Além de apontar para um futuro de
glória, a ressurreição de Jesus tem, também, um elevado e indispensável valor
em nosso presente, que é dar sentido e propósito a nossa vida, tirando-nos da
miserabilidade de uma existência meramente terrena e banal (1 Co 15.19)"
(Pr. Silas Queiroz).
SUBSÍDIO 1
Professor (a), sugerimos que você utilize a seguinte pergunta para a
introdução do tópico I: “A ressurreição de Jesus aconteceu?" Ouça os
alunos com atenção e procure incentivar a participação de todos. Depois
explique que “Jesus não era apenas um homem. Ele era o Filho Unigênito de Deus.
Como nunca desobedeceu a Deus, e nunca pecou, somente Ele pode preencher o
vazio entre um Deus sem pecado e os seres humanos pecadores. Jesus ofereceu,
livremente e gratuitamente, sua vida, por nós, morrendo na cruz em nosso lugar,
tomando sobre si todas as injustiças, e salvando-nos das consequências do
pecado — incluindo o juízo de Deus e a morte. Jesus tomou sobre si mesmo nossos
pecados passados, presentes e futuros, para que nós pudéssemos ter uma nova
vida. Como toda a nossa injustiça é perdoada, nós nos reconciliamos com Deus.
II
- EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1.
A ressurreição de Jesus.
A
ressurreição de Jesus é uma das verdades fundamentais do Evangelho; a outra é a
sua morte expiatória (1 Co 15.1,3,4). Cremos que Cristo morreu por nossos
pecados, e que Ele ressuscitou dos mortos ao terceiro dia. Sem a ressurreição,
a morte de Jesus seria apenas um ato heroico, de algum mártir, como tantos
outros que já ocorreram. A ressurreição é a afirmação da divindade de Cristo.
Sem a ressurreição de Jesus dentre os mortos, a fé cristã seria em vão.
2.
As evidências dos Evangelhos (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12 e Jo 20.1-10).
Temos nos Evangelhos, quatro relatos independentes a respeito da ressurreição
de Jesus, embora exista harmonia e coerência entre eles. A harmonia nas
narrativas se deve ao fato de que são relatos pessoais de diferentes
indivíduos. É simplesmente improvável que quatro pessoas se sentassem para
escrever, separadamente, um relato que jamais havia ocorrido. É preciso mais fé
para acreditar nisso do que para crer na veracidade das testemunhas.
3.
Evidências circunstanciais.
O
cerne da mensagem pregada pelos cristãos do primeiro século era a ressurreição
de Jesus Cristo. Você acredita que eles usariam uma mentira como pedra
fundamental de sua pregação e credo? Será que estariam dispostos a morrer por
causa de uma fraude?
Um
outro fato circunstancial foram os primeiros discípulos passarem a se reunir no
domingo. Nada é mais complexo que mudar dias sagrados, pois é um costume
enraizado. Outro aspecto que deve ser levado em consideração foi a mudança de
atitude dos discípulos. Após a crucificação eles ficaram arrasados,
desiludidos, seguiram outros caminhos. Porém, após se encontrarem com o Cristo
ressurreto, sua disposição foi alterada.
SUBSÍDIO 2
Professor (a), reproduza o quadro abaixo mostrando as evidências da
morte e ressurreição de Jesus.
Maria
Madalena e Maria, viram Jesus ser colocado no sepulcro.
Na manhã de domingo, Pedro e João também
foram ao mesmo sepulcro. Mt 2159-61 Mc 1547: Lc 23-55 e Jo 20.3-9.
O sepulcro foi selado e guardado por
soldados romanos. Mt 27.65,66.
Se
os líderes religiosos tivessem levado o corpo de Jesus, teriam apresentado,
para deter os boatos da sua ressurreição.
Um soldado romano disse a Pilatos que
Jesus estava morto. Os soldados romanos não quebraram as pernas de Jesus,
porque Ele tinha morrido, e um deles perfurou o lado de Jesus, com uma lança. Jo
19-38-40
III
- A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1.
Uma ressurreição literal.
Foi
o próprio Jesus, depois de ressuscitar, que afirmou: “Vede as minhas mãos e os
meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne
nem ossos, como vedes que eu tenho" (Lc 24.39). A ressurreição de Jesus
foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado. Escrevendo aos
Coríntios, o apóstolo Paulo assevera que toda a fé cristã seria falsa caso a
ressurreição de Jesus não tivesse acontecido de forma corporal (1 Co 15.14,15).
2.
Os discípulos no caminho de Emaús.
O
texto de Lucas 24.13-35 mostra o encontro que dois discípulos de Jesus
estiveram com Ele no caminho de Emaús, depois da sua ressurreição. O texto bíblico
nos diz que Jesus havia ressuscitado com um corpo físico e tangível. João
também relata no capítulo 20,10-18 a ressurreição do Salvador. Nos relatos dos Evangelhos,
podemos observar que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu
corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocar em seu corpo. Não se
tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real.
3.
A ressurreição de Jesus foi ímpar.
A
ressurreição de Jesus difere de todas as outras narradas nas Escrituras
Sagradas. Pois, Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14). O que morreu por
nossas transgressões (Rm 4.25) e ressuscitou para nossa justificação” (Rm
4.25).
SUBSÍDIO 3
Professor (a), explique que “hoje, muitas pessoas argumentam que é
mais razoável acreditar em qualquer outra hipótese que aceitar as histórias da
ressurreição de Jesus como um fato incontestável, Mesmo algumas pessoas que se
dizem cristãs negam a ressurreição. A crença na ressurreição, ao contrário
desse ceticismo, é razoável, pois está amparada pela evidência histórica.
CONCLUSÃO
Cremos
que Jesus ressuscitou dos mortos e que Ele é a cabeça da Igreja (Cl 1.18).
Entretanto, se alguém está determinado em não crer, nenhum argumento o
convencerá. Mas o Espírito é o que nos convence e continua ativo no mundo para
convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11).
HORA
DA REVISÃO
1.
Segundo a lição, cite um pensador contrário à ressurreição.
Gotthold
Ephraim Lessing.
2.
Qual referência do NT é uma prova de que a ressurreição era algo esperado?
"[...]
considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb 11.18).
3.
Quais as duas verdades fundamentais do Evangelho?
A
ressurreição de Jesus é uma das verdades fundamentais do Evangelho; a outra é a
sua morte expiatória (1 Co 15.1,34).
4.
A ressurreição de Cristo é a afirmação de qual verdade?
A
ressurreição é a afirmação da divindade de Cristo. Sem a ressurreição de Jesus
dentre os mortos a fé cristã seria em vão.
5.
A ressurreição de Jesus foi literal? Sim. Foi o próprio Jesus depois de
ressuscitar que afirmou: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo;
tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu
tenho” (Lc 24 39). A ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu
corpo foi revivificado.
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