Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

LIÇÃO 12 Fé para Crer na Ressurreição de Cristo

🎓 Classe: JOVENS

Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 4° de 2023

Título: A Prova da Vossa Fé: Vencendo a Incredulidade para uma Vida Bem-Sucedida

Comentarista: Pr. Eduardo Leandro Alves


TEXTO PRINCIPAL

"Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá." (Sl 49.15)

RESUMO DA LIÇÃO

A ressurreição de Jesus é a garantia de que todos os que morreram em Cristo um dia também ressuscitarão.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Jo 5.25 A hora é chegada

TERÇA - Jo 6.40 Vida eterna e ressurreição

QUARTA - Jo 11.25 Jesus é a ressurreição e a vida QUINTA - At 24.15 Esperança da ressurreição

SEXTA - 2 Co 4.14 O poder que ressuscitou Jesus nos ressuscitará

SÁBADO - 1Ts 4.16 Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro


INTERAÇÃO

Professor (a), na lição deste domingo estudaremos a cerca de um dos maiores sinais apresentados por Jesus, algo que ELe mesmo viveu. Trataremos a respeito da ressurreição de Jesus. O Todo-Poderoso não nos criou para morrer fisicamente, a morte entrou no mundo com a Queda e assim ela passou a todos os homens. Contudo, a vida e a morte sempre estiveram debaixo da autoridade divina. Deus ainda na Antiga Aliança deu vida aos mortos revelando o seu poder. Jesus morreu e ressuscitou para que tenhamos vida e vida eterna.


TEXTO BÍBLICO

Lucas 24.1-7

1 E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado,

2 E acharam a pedra do sepulcro removida.

3 E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.

4 E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.

5 E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão. eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?

6 Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia.

7 Dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.


INTRODUÇÃO

Prezado (a), você já deve saber que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e que antes da Queda, a morte não tinha domínio sobre a humanidade. Contudo, como um ser moralmente livre, o homem pecou permitindo que o pecado entrasse no mundo e com ele, a morte. Mas Jesus veio ao mundo, morreu na cruz por nossos pecados e a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado, a morte, fosse vencida. Na lição deste domingo, estudaremos a respeito da fé na ressurreição de Jesus Cristo. Veremos que se o Filho de Deus não ressuscitasse vã seria a nossa fé.

I - TEORIAS A RESPEITO DA RESSURREIÇÃO

1. A ressurreição aconteceu?

A busca pela razão e provas “incontestes" da realidade, levou muitos pensadores a duvidarem da ressurreição de Jesus Cristo. Gotthold Ephraim Lessing, filósofo alemão, foi um dos que colocaram a ressurreição em dúvida. Ele entendia que as verdades da religião estavam, ou deveriam estar, entre as verdades da razão. Por isso, entendia que as verdades religiosas não podem jamais ser provadas pela investigação histórica.


Assim, se ele estivesse certo, a apologética histórica a favor do Cristianismo não passaria de um esforço inútil. Por que deveria crer em algo que nunca viu e nem teve nenhuma experiência pessoal ou imediata? Para ele, os Evangelhos não eram fontes confiáveis. No centro da discussão do iluminismo estava a ideia de que ser forçado a aceitar o testemunho alheio equivaleria a comprometer a autonomia intelectual do ser humano. Conforme a ótica de Lessing, a ressurreição não passava de um fato que não aconteceu, de um grande equívoco.


2. A ressurreição é um mito?

Alguns filósofos influenciados pelo iluminismo buscaram compreender a fé cristã a partir de pressupostos de que milagres são impossíveis, tal como a ressurreição. David Friedridch Strauss, desenvolveu a ideia da ressurreição como mito, sem a resposta do milagre.


Ou seja, para ele a crença na ressurreição de Jesus não deve ser explicada como uma resposta à vida que foi restaurada Literalmente, mas sim como algo que ocorre na fé das pessoas, algo concebido na mente, uma projeção da memória, que levou à ideia de uma presença viva. Portanto, de acordo com ele, um Cristo morto literalmente foi transformado em um ressurreto imaginário e mítico. Então, Strauss populariza a falsa ideia de que os Evangelhos possuíam um caráter mítico, por apresentarem pessoas que compartilhavam uma visão mítica que dominava o mundo no qual estavam inseridos.


3. A ressurreição não é um fato histórico?

Rudolf Bultmann, teólogo alemão, entendia que não era científica seria simplesmente impossível acreditar em milagres e na ressurreição corpórea de Cristo. Para ele “é impossível recorrer ao auxílio da medicina ou das descobertas científicas modernas e, ao mesmo tempo, acreditar no mundo dos espíritos e dos milagres apresentados no Novo Testamento". Apoiado em uma filosofia existencialista, ele propôs uma nova interpretação do Novo Testamento. A ressurreição, segundo o seu pensamento, deveria ser entendida como um mito.


Não concordamos e nem aceitamos a proposta de Bultmann, pois, embora a doutrina da ressurreição dos mortos não estivesse plenamente revelada nas páginas do Antigo Testamento (cf. Is 26.19; Dn 12.2), havia o ressuscitamento de algumas pessoas (cf. 1 Rs 17.22-24; 2 Rs 4 32-37; 2 Rs 13.21).


O Novo Testamento registra vários casos de pessoas que experimentaram o ressuscitamento e algumas foram efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras por seus apóstolos (Mc 5.35; Lc 7.11; Jo 11.11; At 9.36; 20.9). Entretanto, em todos estes casos, exceto na ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas morreram novamente.


PROFESSOR( A), a pregação da ressurreição de Cristo foi a mensagem principal dos crentes primitivos, justamente porque esse fato é a razão maior de nossa esperança. Na igreja de Corinto havia, da parte de alguns, a negação da ressurreição dos santos. Paulo prega sobre a ressurreição invocando justamente o fato de Jesus ter ressurgido dentre os mortos (1C015.12,13). O valor da ressurreição de Cristo, portanto, é o fundamento maior da nossa fé e esperança, e no que consiste o poder de nossa pregação. Além de apontar para um futuro de glória, a ressurreição de Jesus tem, também, um elevado e indispensável valor em nosso presente, que é dar sentido e propósito a nossa vida, tirando-nos da miserabilidade de uma existência meramente terrena e banal (1 Co 15.19)" (Pr. Silas Queiroz).


SUBSÍDIO 1

Professor (a), sugerimos que você utilize a seguinte pergunta para a introdução do tópico I: “A ressurreição de Jesus aconteceu?" Ouça os alunos com atenção e procure incentivar a participação de todos. Depois explique que “Jesus não era apenas um homem. Ele era o Filho Unigênito de Deus. Como nunca desobedeceu a Deus, e nunca pecou, somente Ele pode preencher o vazio entre um Deus sem pecado e os seres humanos pecadores. Jesus ofereceu, livremente e gratuitamente, sua vida, por nós, morrendo na cruz em nosso lugar, tomando sobre si todas as injustiças, e salvando-nos das consequências do pecado — incluindo o juízo de Deus e a morte. Jesus tomou sobre si mesmo nossos pecados passados, presentes e futuros, para que nós pudéssemos ter uma nova vida. Como toda a nossa injustiça é perdoada, nós nos reconciliamos com Deus.


II - EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. A ressurreição de Jesus.

A ressurreição de Jesus é uma das verdades fundamentais do Evangelho; a outra é a sua morte expiatória (1 Co 15.1,3,4). Cremos que Cristo morreu por nossos pecados, e que Ele ressuscitou dos mortos ao terceiro dia. Sem a ressurreição, a morte de Jesus seria apenas um ato heroico, de algum mártir, como tantos outros que já ocorreram. A ressurreição é a afirmação da divindade de Cristo. Sem a ressurreição de Jesus dentre os mortos, a fé cristã seria em vão.


2. As evidências dos Evangelhos (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12 e Jo 20.1-10). 

Temos nos Evangelhos, quatro relatos independentes a respeito da ressurreição de Jesus, embora exista harmonia e coerência entre eles. A harmonia nas narrativas se deve ao fato de que são relatos pessoais de diferentes indivíduos. É simplesmente improvável que quatro pessoas se sentassem para escrever, separadamente, um relato que jamais havia ocorrido. É preciso mais fé para acreditar nisso do que para crer na veracidade das testemunhas.


3. Evidências circunstanciais.

O cerne da mensagem pregada pelos cristãos do primeiro século era a ressurreição de Jesus Cristo. Você acredita que eles usariam uma mentira como pedra fundamental de sua pregação e credo? Será que estariam dispostos a morrer por causa de uma fraude?


Um outro fato circunstancial foram os primeiros discípulos passarem a se reunir no domingo. Nada é mais complexo que mudar dias sagrados, pois é um costume enraizado. Outro aspecto que deve ser levado em consideração foi a mudança de atitude dos discípulos. Após a crucificação eles ficaram arrasados, desiludidos, seguiram outros caminhos. Porém, após se encontrarem com o Cristo ressurreto, sua disposição foi alterada.


SUBSÍDIO 2

Professor (a), reproduza o quadro abaixo mostrando as evidências da morte e ressurreição de Jesus.

Maria Madalena e Maria, viram Jesus ser colocado no sepulcro.

Na manhã de domingo, Pedro e João também foram ao mesmo sepulcro. Mt 2159-61 Mc 1547: Lc 23-55 e Jo 20.3-9.

O sepulcro foi selado e guardado por soldados romanos. Mt 27.65,66.

Se os líderes religiosos tivessem levado o corpo de Jesus, teriam apresentado, para deter os boatos da sua ressurreição.

Um soldado romano disse a Pilatos que Jesus estava morto. Os soldados romanos não quebraram as pernas de Jesus, porque Ele tinha morrido, e um deles perfurou o lado de Jesus, com uma lança. Jo 19-38-40


III - A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. Uma ressurreição literal.

Foi o próprio Jesus, depois de ressuscitar, que afirmou: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho" (Lc 24.39). A ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado. Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo assevera que toda a fé cristã seria falsa caso a ressurreição de Jesus não tivesse acontecido de forma corporal (1 Co 15.14,15).


2. Os discípulos no caminho de Emaús.

O texto de Lucas 24.13-35 mostra o encontro que dois discípulos de Jesus estiveram com Ele no caminho de Emaús, depois da sua ressurreição. O texto bíblico nos diz que Jesus havia ressuscitado com um corpo físico e tangível. João também relata no capítulo 20,10-18 a ressurreição do Salvador. Nos relatos dos Evangelhos, podemos observar que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocar em seu corpo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real.


3. A ressurreição de Jesus foi ímpar.

A ressurreição de Jesus difere de todas as outras narradas nas Escrituras Sagradas. Pois, Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14). O que morreu por nossas transgressões (Rm 4.25) e ressuscitou para nossa justificação” (Rm 4.25).


SUBSÍDIO 3

Professor (a), explique que “hoje, muitas pessoas argumentam que é mais razoável acreditar em qualquer outra hipótese que aceitar as histórias da ressurreição de Jesus como um fato incontestável, Mesmo algumas pessoas que se dizem cristãs negam a ressurreição. A crença na ressurreição, ao contrário desse ceticismo, é razoável, pois está amparada pela evidência histórica.


CONCLUSÃO

Cremos que Jesus ressuscitou dos mortos e que Ele é a cabeça da Igreja (Cl 1.18). Entretanto, se alguém está determinado em não crer, nenhum argumento o convencerá. Mas o Espírito é o que nos convence e continua ativo no mundo para convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11).


HORA DA REVISÃO

1. Segundo a lição, cite um pensador contrário à ressurreição.

Gotthold Ephraim Lessing.

2. Qual referência do NT é uma prova de que a ressurreição era algo esperado?

"[...] considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb 11.18).

3. Quais as duas verdades fundamentais do Evangelho?

A ressurreição de Jesus é uma das verdades fundamentais do Evangelho; a outra é a sua morte expiatória (1 Co 15.1,34).

4. A ressurreição de Cristo é a afirmação de qual verdade?

A ressurreição é a afirmação da divindade de Cristo. Sem a ressurreição de Jesus dentre os mortos a fé cristã seria em vão.

5. A ressurreição de Jesus foi literal? Sim. Foi o próprio Jesus depois de ressuscitar que afirmou: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24 39). A ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado.

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