Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 11 Cultivando a Convicção Cristã
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🕛Data: 10 de setembro de 2023
Lições Bíblicas do 3° Trimestre de 2023,
Adultos - CPAD
🎓 Revista: A igreja de Cristo e o Império do Mal:
como viver neste mundo dominado pelo Espirito da Babilônia
✍COMENTARISTA: Pr. Douglas Baptista
📚TEXTO ÁUREO
“Porque a nossa exortação não foi com
engano, nem com imundícia, nem com fraudulência.” (1 Ts 2.3)
💡VERDADE PRÁTICA
O cultivo da convicção cristã é
imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidades.
LIÇÃO 11: Narrada e com legenda
⏰LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Ts 1.6-10
Ministrando as Boas-Novas no poder do
Espírito para salvação
Terça - 2 Pe 1.16
O Evangelho não procede de fábulas para
seduzir as pessoas com mentiras
Quarta - Rm 16.17,18
As falsas palavras e lisonjas corrompem
o coração dos símplices
Quinta - 1 Co 1.29-31
O salvo deve gloriar-se no Senhor e não
em si próprio
Sexta - Hc 1.1-4
Os problemas sociais como resultado do
pecado
Sábado - 1 Co 9.11,12
Uma consciência altruísta de não criar
obstáculo ao Evangelho
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Tessalonicenses 2.1-12
1 - Porque vós mesmos, irmãos, bem
sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã;
2 - mas, havendo primeiro padecido e
sido agravados em Filipos, como sabeis,
tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com
grande combate.
3 - Porque a nossa exortação não foi
com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência;
4 - mas, como fomos aprovados de Deus
para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar
aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração.
5 - Porque, como bem sabeis, nunca
usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é
testemunha.
6 - E não buscamos glória dos homens,
nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo,
ser-vos pesados;
7 - antes, fomos brandos entre vós,
como a ama que cria seus filhos.
8 - Assim nós, sendo-vos tão
afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de
Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito
queridos.
9 - Porque bem vos lembrais, irmãos, do
nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados
a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
10 - Vós e Deus sois
testemunhas de quão santa, justa
e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
11 - Assim como bem sabeis de que modo
vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus
filhos,
12 - para que vos conduzísseis
dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
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PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Falar de convicção em
tempos de relativismo é um convite para andar na contramão de uma cultura
intelectual pela qual tudo é relativo e que ninguém pode ter certeza de nada. A
dúvida é praticamente um dogma em muitos desses setores da sociedade. Por isso,
nesta lição, temos a oportunidade de refletir a respeito da convicção cristã.
Sim, a fé cristã traz convicção profunda a um coração permeado de incertezas:
"Eu sei em quem tenho crido" (1 Tm 1.12).
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Estimular a convicção espiritual nos cristãos a partir da
confiança em Deus;
II) Compreender a necessidade de uma vida irrepreensível de modo
que glorifique a Deus;
III) Reconhecer que o amor sacrificial e o abnegado trabalho são
essenciais para o crescimento do Reino.
B) Motivação: Nesta lição
veremos que todo crente em Jesus precisa
cultivar uma convicção espiritual, moral e social a fim de ser capaz de dar um
verdadeiro testemunho neste mundo mergulhado em trevas.
C) Sugestão de Método:
Comece a aula propondo um diálogo sobre o que é convicção. Aguarde que digam.
Pergunte à sua classe: "Alguém aqui é convicto de algo? Essa convicção
honra o nome do Senhor?" Na sequência, diga que, de acordo com o
Dicionário Houaiss, convicção é a "crença ou opinião firme a respeito de
algo, com base em provas ou razões íntimas, ou como resultado da influência ou
persuasão de outrem; convencimento". Após alguns minutos de
compartilhamento, inicie a exposição da lição.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta lição
nos convida a refletir sobre a necessidade de cada crente manter firme a sua
convicção cristã em defesa dos interesses do Reino de Deus na Terra. Portanto,
como cristãos, é mister que busquemos ter uma convicção espiritual resultante
do poder do Espírito; uma convicção moral como reflexo do temor que temos a
Deus; e uma convicção social que deve ser demonstrada pela abnegação em servir.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador
Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas
e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.41, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) O texto "O testemunho de Paulo", que ajudará a
aprofundar o primeiro tópico, oferece uma explicação bíblica e teológica a
respeito da pregação do apóstolo, deixando claro a sua posição quanto à relação
entre a sabedoria humana e a pregação do evangelho; 2) O comentário da Bíblia
de Estudo Cronológica de Aplicação Pessoal expande o segundo tópico,
esclarecendo a mudança de vida que o cristão deve experimentar.
INTRODUÇÃO
Diante das incertezas atuais e dos
ataques às doutrinas bíblicas, é indispensável ao crente cultivar uma uma
profunda convicção cristã (2 Tm 1.12-14). Não cabe ao salvo esmorecer em meio
às tribulações, mas prosseguir confiante pelo prêmio da soberana vocação (2 Co
4.1; Fp 3.14). Nesta lição, estudaremos os aspectos espiritual, moral e social
que formam a convicção de nossa fé cristã. O objetivo é despertar em cada
cristão o desejo de ser um autêntico “embaixador de Cristo” em um mundo de
trevas.
I – CONVICÇÃO ESPIRITUAL
1. Poder do Espírito.
Por orientação divina, o Evangelho foi
proclamado na Europa. Paulo teve uma visão em que um homem lhe dizia: “passa à
Macedônia e ajuda-nos” (At 16.9). A partir dessa revelação a mensagem da cruz
foi anunciada em Filipos e depois em Tessalônica (At 16.10-12; 17.1).
O apóstolo deixa claro que o Evangelho
não foi pregado como mero discurso racional, “mas, sobretudo, em poder, no
Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1.5 - ARA). Nesse caso, o Evangelho
foi ministrado com ousadia no poder do Espírito, de modo que resultou na
salvação e libertação dos tessalonicenses (1 Ts 1.6-10). Assim, podemos afirmar
que, na ausência de convicção espiritual, a Palavra de Deus é reduzida a mero
intelectualismo humano e seu resultado é ineficaz na transformação de vidas (Mt
7.29; 1 Co 2.1-5).
2. Confiança em Deus.
O apóstolo declara que mesmo tendo
“padecido e sido agravados em Filipos” (1 Ts 2.2a), sua fé não estava abalada.
Ele se refere à perseguição sofrida antes de pregar em Tessalônica. Paulo e
Silas tinham sido publicamente espancados com varas. Em seguida, lançados no
cárcere interior com os pés no tronco (At 16.22-24). Todavia, apesar de
feridos, perto da meia-noite, oravam e cantavam hinos a Deus (At 16.25). Após
essa severa provação, não esmoreceram, mas, impelidos pelo Espírito, vieram à
Tessalônica. Na cidade, em meio às suas lutas, e com ousada confiança,
anunciaram a Cristo (1 Ts 2.2b). Nessa perspectiva, somos encorajados a não
desfalecer na pregação do Evangelho, mas confiados em Deus, jamais recuar,
mesmo diante das ameaças de prisão ou de morte (Ap 2.10).
3. Fidelidade na pregação.
O apóstolo dos gentios assegura que o
Evangelho anunciado em Tessalônica “não foi com engano, nem com imundícia, nem
com fraudulência” (1 Ts 2.3a). Mostra que a doutrina cristã não procede de
fábulas inventadas, condutas imorais ou de artifícios para seduzir as pessoas a
crerem em mentiras (2 Pe 1.16). Ao contrário, Paulo declara que o Evangelho é
de Deus, e que o próprio Deus o comissionou como arauto, “não como para agradar
aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração” (1 Ts 2.4b). Dessa forma, o
propósito do apóstolo não era o de satisfazer seus ouvintes com falsos
discursos (Tg 1.22). Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na
pregação, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar Cristo com
sinceridade (2 Co 2.17).
SINÓPSE I
Sem a ação poderosa do Espírito, a pregação é incapaz
de transformar vidas.
AUXÍLIO
TEOLÓGICO
O TESTEMUNHO
DE PAULO (1 CO 2.1-5)
“Por causa da preocupação
dos coríntios com a sabedoria humana, Paulo agora deixa claro sua posição
quanto à relação entre a sabedoria humana e a pregação do evangelho. Cita a si
mesmo como um exemplo de alguém que confiou no Espírito Santo, e não na
eloquência ou na sabedoria humana, para que sua mensagem fosse efetiva. De
acordo com o que disse no fim do capítulo 1, o apóstolo se gloria no Senhor.
[...] Longe de depender de
seus próprios recursos ou de sua capacidade de persuasão, Paulo contava com o
Espírito Santo. Sua mensagem não era transmitida por ‘palavras persuasivas de
sabedoria humana’. Antes uma ‘demonstração [apodeixis] do Espírito e de poder’.
[...]” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004, p.940
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“PARA
QUE VOS CONDUZÍSSEIS DIGNAMENTE PARA COM DEUS
Nós devemos viver de uma
maneira que traga atenção positiva e a honra a Deus. Devemos sempre examinar a
nós mesmos, para assegurar que as nossas vidas sejam dignas de nos identificar
com Cristo, representar o seu caráter e transmitir a sua mensagem a outras pessoas.
Só seremos capazes de fazer isto, confiando na graça e no poder de Deus.”
Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição
Global, Editora CPAD, p.2227.
II – CONVICÇÃO MORAL
1. Retidão nas ações.
A conversão opera a transformação moral
na vida do crente salvo (2 Co 5.17). Desse modo, a Bíblia orienta, dentre
outras recomendações, a deixar a mentira e falar a verdade (Ef 4.25); deixar o
furto e ser honesto (Ef 4.28); não pronunciar palavras torpes e dizer apenas o
que edifica (Ef 4.29). Nesse aspecto, o apóstolo Paulo reivindica a retidão das
próprias ações ao afirmar: “nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um
pretexto de avareza” (1 Ts 2.5). Aqui, ele enfatiza que jamais usou de falso
sentimento para obtenção de favor. Ainda assevera que sua motivação era
desprovida de ambição financeira. Somente o falso cristão é que busca poder e
influência por meio da bajulação mentirosa (Rm 16.18). Logo, a conduta de
retidão é uma virtude do crente regenerado (Cl 3.23; 1 Jo 3.18).
2. Reputação ilibada.
Considera-se portadora de reputação
ilibada a pessoa de reconhecida idoneidade moral (At 6.3). Veja como Paulo
avalia sua reputação com esta frase: “não buscamos glória dos homens, nem de
vós, nem de outros” (1 Ts 2.6a). Isso indica que o apóstolo não trabalhava no
Reino em busca de reconhecimento humano. Essa postura foi adotada por ele em
todo o lugar, demonstrando a coerência e a integridade de seu apostolado. Ele
não procurava obter “vantagens” e nem “honra” em parte alguma (1 Ts 2.5,6).
Aos coríntios, escreveu que o crente
deve gloriar-se no Senhor e não em si próprio (1 Co 1.29-31). A conclusão é
clara: os que aspiram fama e prestígio caem em tentação e maculam o Evangelho.
Nosso viver deve glorificar a Deus. A Ele seja a glória, na igreja e em Cristo
Jesus, para sempre! (Ef 3.21).
3. Vida irrepreensível.
O adjetivo “irrepreensível” denota uma
conduta que não pode ser censurada (Ef 5.27). Nesse contexto, o apóstolo invoca
a Deus e a igreja em Tessalônica como testemunhas de sua postura “santa, justa
e irrepreensível” (1 Ts 2.10). Essas designações implicam obediência nas
questões morais, atitude de retidão exemplar e conduta sem motivo algum de
reprovação (1 Co 9.16-23). Denotam o padrão de comportamento para com Deus,
para com os homens e para consigo mesmo (1 Co 9.27). Ciente da influência que
sua vida exercia sobre os fiéis, o apóstolo diz: “para vos dar em nós mesmos
exemplo, para nos imitardes” (2 Ts 3.9). Assim, o grau de comprometimento
adotado pelo crente com os valores do Reino é o reflexo do nível de sua
comunhão com Deus (1 Co 10.32).
SINÓPSE
II
O
crente regenerado possui uma conduta de retidão e uma vida irrepreensível.
AUXÍLIO DEVOCIONAL
“2 Co 5.13-15. Tudo o que
Paulo e seus companheiros fizeram foi para honrar a Deus. Não era apenas o temor
a Deus que os motivava (2 Co 5.11), mas o amor de Cristo controlava os seus
atos. A palavra controlar, ou constranger, quer dizer ‘agarrar firmemente’ — em
outras palavras, o amor de Cristo os forçava a determinadas ações. Eles sabiam
que Jesus, por seu grande amor, deu sua vida por eles. Ele não agiu
visando seu próprio interesse,
agarrando-se, de modo egoísta, à glória do céu que Ele já possuía (Fp 2.6).
Em vez disso, Jesus de
bom grado morreu por nós, nós também estamos mortos para a antiga vida. Como
Paulo, não podemos mais viver para agradar a nós mesmos, mas devemos passar a
nossa vida agradando a Cristo” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação
Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015,
p.1649).
III – CONVICÇÃO SOCIAL
1. Bem-estar comum.
O bem-estar comum alcança o homem em
suas necessidades físicas e espirituais. Não por acaso, a Bíblia fornece
instruções para o bem-estar espiritual e social dos seres humanos (2 Tm
3.16,17). O papel da igreja é o de proclamar o Evangelho (Mt 28.19) e aliviar o
sofrimento promovendo o bem-estar social entre os irmãos (Tg 2.15-17).
Habacuque registra que os problemas sociais de sua época resultavam do pecado,
tais como: inversão de valores, violência e injustiças (Hc 1.1-4). Assim, o mal
social tem origem no pecado. Ciente disso, o apóstolo Paulo escreve:
“quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas
próprias almas” (1 Ts 2.8).
Esse sentimento é comparado ao cuidado
de uma mãe que se preocupa e protege os filhos (1 Ts 2.7), também é equiparado
ao procedimento de um pai amoroso que se interessa pelos problemas dos filhos
(1 Ts 2.11b). Era assim que Paulo encorajava, confortava e servia de exemplo à
igreja (1 Ts 2.11a). Nessa direção, o dever cristão engloba a moral e o social.
A dedicação exclusiva de uma parte em detrimento da outra não retrata o
Evangelho de Cristo (Tg 4.17).
2. Dedicação altruísta.
O apóstolo se dedicou com profundo
altruísmo na propagação do Evangelho (At 20.24). Apesar do direito inerente ao
seu apostolado, ele decidiu nada receber “ainda que podíamos, como apóstolos de
Cristo, ser-vos pesados” (1 Ts 2.6b). Assim sendo, para prover o necessário
sustento, o apóstolo valeu-se de seu ofício de fabricante de tendas (At 18.3).
Acerca disso, recordava aos irmãos do seu “trabalho e fadiga; pois, trabalhando
noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós” (1 Ts 2.9).
Para não se tornar um fardo para a
igreja, ele se desgastou numa atividade laboral extenuante. Aqui é importante
ressaltar que a Bíblia não condena a provisão financeira para os obreiros, pois
o próprio apóstolo escreveu que “aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”
(1 Co 9.14) e que “digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm 5.18). Assim, ele
explica que não usou dessa justa prerrogativa porque conhecia a extrema pobreza
da igreja de seu tempo (2 Co 8.1,2), que suportou as restrições financeiras
para não criar obstáculo ao Evangelho (1 Co 9.11,12) e que tudo fez para ganhar
o maior número possível de almas (1 Co 9.19). Nesse sentido, aprendemos que o
amor sacrificial e o trabalho voluntário e despreendido são essenciais para o
crescimento do Reino e devem fazer parte de uma profunda convicção cristã como
contraponto claro ao “espírito da Babilônia” que é o oposto do altruísmo
cristão
SINÓPSE III
A convicção social presente na vida de Paulo era um
exemplo para a igreja.
CONCLUSÃO
Paulo foi submetido a uma série de
provações durante o seu ministério (1 Ts 2.2). Não obstante, ele nos deixou
exemplo de intensa convicção de nossa eleição em Cristo (1 Co 11.1).
Destacam-se sua convicção espiritual resultante do poder do Espírito (1 Ts
2.4); sua convicção moral como reflexo do temor a Deus (1 Ts 2.5); e sua
convicção social demonstrada pela abnegação em servir (1 Ts 2.9). Ratifica-se
que, em nossos dias, carecemos dessa firme convicção em defesa dos interesses
do Reino de Deus na Terra.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que podemos afirmar a respeito da
ausência da convicção espiritual?
Na ausência de convicção espiritual, a
Palavra de Deus é reduzida a mero intelectualismo humano e seu resultado é
ineficaz na transformação de vidas.
2. De acordo com a lição, em que somos
exortados?
Somos exortados a manter fidelidade na
pregação, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar a Cristo com
sinceridade.
3. O que é a conduta de retidão?
É uma virtude do crente regenerado.
4. Quem é o portador de reputação
ilibada?
A pessoa de reconhecida idoneidade
moral (At 6.3).
5. O que o dever cristão engloba?
O dever cristão engloba a moral e o
social. A dedicação exclusiva de uma parte em detrimento da outra não retrata o
Evangelho de Cristo (Tg 4.17).
4. Que história no Antigo Testamento
pode ser comparada à de Ananias e Safira?
Semelhantemente ao que aconteceu com
Ananias e Safira, no Antigo Testamento, lemos a história de uma família
israelita, cujo chefe era Acã.