Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Lição 13 Era uma vez uma Família que se tornou um Povo (Adolescentes)

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 1° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Gênesis 46.1-7,26,27; 47.7-12

MENSAGEM

“Os israelitas ficaram vivendo no Egito, na região de Gosém, onde compraram terras e tiveram muitos filhos.” Gênesis 47.27

DEVOCIONAL

Devocional

Segunda » Gn 45.4-8

Terça » Gn 45.15-20

Quarta » Gn 45.21-24

Quinta » Gn 46.28-30

Sexta » Gn 47.27-31

Sábado » Gn 50.22-26

Vamos Descobrir

Chegamos ao final do estudo de Gênesis. O livro dos começos está cheio de histórias incríveis, não é mesmo? Nesta Lição veremos o perdão de José a seus irmãos e a forma milagrosa como Deus cuidou do seu povo. Após a reconciliação entre José e seus irmãos, a esperança brotou na casa de Israel e a benção foi abundante naquela grande família. O Egito se tornou uma porta de livramento para os filhos de Israel. Vamos entender mais sobre isso.

 

Hora de Aprender

I - O PERDÃO UNIU A FAMÍLIA DE ISRAEL

1. José perdoa seus irmãos.

Enquanto governador do Egito, José acolheu bem seus irmãos. De início falou com eles de forma dura, para prová-los, mas José nunca pensou em fazê-los mal. Que sentimentos poderia José nutrir no coração em relação aos seus irmãos? Ele foi alvo de ódio e jogado por eles em um poço, sendo vendido a mercadores logo depois. Na nova terra, o Egito, José foi negociado como mercadoria a Potifar e, algum tempo depois, foi Lançado na prisão injustamente.

 

Se toda essa história fosse compreendida apenas humanamente, poderíamos concluir que os problemas de José tiveram um motivo só: seus irmãos. Contudo, José tinha outro entendimento. Ele tinha certeza de que Deus estava, por meio dele, providenciando o melhor para toda sua família (Gn 45.5). José creditou a Deus sua ida para o Egito (Gn 45.7). Não havia lugar para ódio no coração dele. O perdão e a bondade guiaram suas ações para com seus irmãos.

 

2. Cristo e o perdão José é exemplo do que Cristo ensinou, muitos anos depois, sobre perdão.

No Sermão do Monte, o Mestre ensinou seus ouvintes a amarem aos inimigos e orar pelos perseguidores (Mt 5.43,44). Jesus ensinou que não devemos limitar o perdão (Mt 18.21,22). E Jesus demonstrou na prática o valor do perdão: mesmo julgado injustamente e condenado à morte de cruz, pendurado no madeiro, Jesus perdoou e clamou por perdão em favor dos homens (Lc 23.34). Deus não nos trata conforme nossos pecados (Sl 103.10-12), pois se fizesse assim, ninguém escaparia da condenação (Sl 130.3,4). Nós recebemos o perdão de Deus, por isso, devemos perdoar aos nossos irmãos.

 

II – DEUS PROVIDENCIOU SUSTENTO PARA A FAMÍLIA DE ISRAEL

1. A providência divina em meio à fome.

Deus enviou José na frente de Jacó ao Egito para preservar a vida do patriarca e de seus filhos. Se José não estivesse naquela terra como governador, talvez todo o mundo morreria de fome (Gn 42.6). Deus, porém, escolheu um homem temente a Ele, cheio do Espírito Santo, e o colocou para administrar a grande nação. Ninguém poderia prever que a história aconteceria dessa forma. Contudo, Deus tem planos mais altos que os planos dos homens (Is 55.8,9). Quem pode explicar suas decisões (Rm 11.33)?

 

2. Deus provê um lugar no Egito para a casa de Israel.

José destinou a terra de Gosém para ser habitação de Israel e toda a família. Foi nesta região do Egito que aconteceu o emocionante reencontro de pai e filho (Gn 46.28,29). Ali, os novos moradores do Egito ficariam perto de José, teriam condições de alimentar seus animais e seriam sustentados durante o período de fome, assim, nada Lhes faltaria (Gn 45.9-11). O próprio Faraó disse que eles deveriam ficar naquele local, que era a melhor parte do país (Gn 47.5,6). Assim, a família saiu da escassez e da falta de mantimentos na terra de Canaã para um nova realidade em Gosém. Israel e seus descendentes tinham garantia de sustento. Isso mostra a bondade e a providência de Deus (Sl 118.8,9).

 

III - A FAMÍLIA QUE SE TORNOU UM POVO

1. A família cresceu.

Israel ingressou no Egito com sessenta e seis descendentes diretos (Gn 46.26). Nesta conta não estão somadas as mulheres de seus filhos. Somando-se José e seus filhos, a família de Israel era de 70 pessoas. Ao longo dos anos seguintes, os filhos de Israel compraram terras e tiveram muitos filhos no Egito (Gn 47.27). Deus havia prometido, muitos anos antes, a Abraão, que sua descendência seria uma grande nação (Gn 12.2). No Egito, essa promessa começou a se concretizar. Os filhos de Israel iam crescendo e multiplicando-se porque Deus era com eles.

 

2. Israel abençoa os filhos de José.

Em certa ocasião, José foi visitar seu pai e levou consigo seus dois filhos, Efraim e Manassés. O experimentado Israel contou ao filho o testemunho de suas experiências com Deus (Gn 48.1-4). O ancião abençoou seus netos com muitas bênçãos (Gn 48.13-16). Na mesma ocasião, Israel profetizou o aconteceria nos dias futuros: Deus levaria seus descendentes de volta para a terra de Canaã, pois o Egito não seria a morada definitiva deles (Gn 48.21). Ele estava já velho e sabia que morreria no Egito, mas tinha certeza de que o Senhor cumpriria a promessa de dar a seus filhos a terra prometida.

 

3. Israel abençoa seus filhos.

Tendo chamado seus filhos, Israel deu sua benção a todos eles. Mencionou o nome de um a um, a iniciar de Rúben, depois Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, José e Benjamim.

 

Ao abençoar Judá, profetizou que seus irmãos o louvariam e se curvariam diante dele. Também afirmou que os seus descendentes sempre governariam e as nações lhe entregariam presentes (Gn 49.8-10).

 

Como isto seria possível?

Israel estava profetizando que Jesus, o Messias, sairia da tribo de Judá. Assim como o Espírito Santo o Levou a dizer, aconteceu. Mateus informa que Jesus era da tribo de Judá (Mt 1.1-3), o que também é confirmado pelo escritor aos hebreus (Hb 7.14). Jesus é o leão da tribo de Judá, o Rei cujo reinado nunca terá fim (Ap 5.5). Israel morreu e sua descendência continuou crescendo até que se tornaram milhares (Êx 1.7,9).

 

CONCLUSÃO

O perdão de José foi uma demonstração de sua confiança em Deus. Ele sabia que o ódio só causa destruição. Assim, Deus providenciou, por meio de José, para Israel e toda a sua família, um bom lugar no Egito, onde puderam crescer e prosperar, até que se tornaram uma grande nação.

 

Pense Nisso

Devemos demonstrar na prática como fomos transformados pelo Senhor Jesus. Assim como José, devemos exercer o perdão mesmo diante das mais dolorosas situações. Ao final, este caminho de obediência será sempre abençoado por Deus.