Escola
Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD
LEITURA BÍBLICA
Êxodo 1.6-21
MENSAGEM
Então
o SENHOR Deus respondeu a Moisés: — Agora você verá o que vou fazer com o rei
do Egito. Eu vou obrigá-lo a deixar que o meu povo vá embora [...]. Êxodo 6.1
DEVOCIONAL
Segunda
» Gn 47.27
Terça
» Êx 1.9,10
Quarta
» Êx 2.1-8
Quinta
» Êx 3.1-4
Sexta
» Êx 5.1,2
Sábado
» Êx 12.21-23
Vamos Descobrir
Quando
Faraó teve um sonho, com sete vacas gordas e sete vacas magras, ninguém pôde
interpretá-lo (Gn 41.1-8). Vindo da prisão, José não só interpretou o sonho,
como deu uma estratégia de como agir nos períodos de fartura (vacas gordas) e
de fome (Gn 41.25-37). Por isso, o rei da época pôs José como governador do
Egito. Quando o período das vacas magras se cumpriu, após algumas reviravoltas,
toda a família de José se mudou para o Egito e viveu em paz por algum tempo.
Hora de Aprender
I
- DE HÓSPEDE A ESCRAVIZADO
A
família de Israel foi recebida no Egito como convidada do rei. Após muitos
anos, o povo cresceu e a relação com o governo do Egito foi sendo transformada.
O problema começou quando surgiu um novo rei, que não reconhecia o legado de
José (Êx 1.8). Ele temeu o crescimento do povo e maltratou os israelitas com
trabalhos forçados e pesados (Êx 1.9-11). Assim, os egípcios começaram a
persegui-los.
Todavia,
quanto mais eram maltratados, mais os israelitas cresciam (Êx 1.12). Com medo
desse crescimento, os egípcios escravizaram os israelitas e passaram a
tratá-los com crueldade. Faraó obrigou-os a trabalhar em plantações, fabricação
de tijolos e construções, sempre com muita brutalidade (Êx 1.12-14).
II
- O CHAMADO DE MOISÉS
O novo
Faraó viu o crescimento do povo hebreu e temeu uma rebelião (Êx 1.9-10). Por
isso ordenou que todos os meninos recém-nascidos israelitas fossem jogados no
rio Nilo (Êx 1.22). Entretanto, havia uma promessa de Deus sobre os hebreus:
“[...] Fique sabendo, com certeza, que os seus descendentes viverão num país
estrangeiro; ali serão escravos e serão maltratados durante quatrocentos anos.
Mas eu castigarei a nação que os escravizar. E os seus descendentes, Abrão,
sairão livres, levando muitas riquezas" (Gn 15.13,14). Assim, mesmo em
meio à dor e à escravidão, o povo nutria a esperança nas promessas de Deus.
2.1 - O
nascimento de Moisés
Joquebede,
a mãe de Moisés, precisou escondê-lo assim que ele nasceu, para que o menino
não fosse morto pelos egípcios (Êx 2.1). Os soldados de Faraó tinham a ordem de matar todos os
meninos recém-nascidos dentre os hebreus. Após três meses, o menino foi posto
no rio Nilo, por sua própria mãe, em uma cesta de juncos, a fim de salvá-lo.
Ele foi encontrado e adotado pela filha do Faraó (Êx 2.5-10).
Desta
forma, Moisés foi criado no palácio do Faraó, com as regalias e a formação de
um príncipe. Entretanto, quando chegou a idade de 40 anos, fugiu para o deserto
de Midiã, pois ao tentar resolver uma briga entre um israelita e um egípcio,
acabou matando o egípcio, o que, posteriormente, motivou sua fuga (Êx 2.11-15).
Porém, Deus tinha um plano na vida de Moisés.
2.2 - No
deserto de Midiã
No
deserto de Midiã, Moisés se casou, teve filhos e se estruturou. Após 40 anos de
permanência no deserto, Deus se apresentou a Moisés por meio de uma sarça
ardente. Era para ser apenas mais um dia comum de trabalho, mas Moisés teve um
encontro com Deus, quando estava apascentando as ovelhas (Êx 3.1,2).
Moisés
recebeu o chamado de Deus para ser o libertador do povo de Israel. Ele relutou
com Deus, mas se entregou ao chamado dEle. Obedecendo a Deus, ele voltou ao
Egito. No passado, Moisés tentou proteger alguns hebreus e mediar conflitos
entre eles e os egípcios. Mas, acabou cometendo um homicídio e fugiu para o
deserto (Êx 2.11-15). Desta vez Moisés estava retornando ao Egito como o
libertador, enviado por Deus (Êx 3.10).
Portanto,
não fique ansioso sobre quando as promessas de Deus vão se cumprir em sua vida,
saiba que, no tempo certo, todas hão de acontecer para a glória de Deus.
III
- AS PRAGAS E A PÁSCOA
3.1 -
Diante do Faraó
Com a
devida orientação e confirmação de Deus, Moisés, juntamente com seu irmão Arão,
foi falar com o rei do Egito e pediu que o povo de Israel fosse liberto do jugo
da escravidão, a fim de que todos fossem para o deserto adorar a Deus (Êx 5.1).
Todavia a resposta do Faraó foi negativa. Ele disse que não conhecia o Deus de
Israel e que não deixaria o povo sair do Egito (Êx 5.2).
Por
isso, Faraó ficou ainda mais enfurecido com os israelitas e deu-lhes trabalhos
ainda mais pesados (Êx 5.10,11). Mas Moisés e Arão foram novamente ao rei do Egito, desta vez fazendo um milagre:
Deus transformou o cajado de Moisés em uma serpente (Êx 7.10). Entretanto esse
sinal não foi suficiente, pois o rei continuou negando o pedido de Moisés e
Arão (Êx 7.13).
3.2 - As
pragas
Mediante
as constantes negativas do rei do Egito em libertar o povo Deus interveio de
forma poderosa. 0 texto bíblico relata que Ele enviou dez pragas sobre o Egito.
As pragas foram a estratégia que Deus usou, não só para punir o Egito por seus
pecados, como também para quebrantar o coração do Faraó, com a finalidade de
libertar o povo hebreu do jugo da escravidão.
Deus enviou
uma sequência de nove pragas, a saber: as águas transformadas em sangue (Êx
7.19,20); as rãs (Êx 8.1-1-7); os piolhos (Êx 8.16-19); as moscas (Êx 8.20-24);
a peste nos animais (Êx 9.1-7); as úlceras (Êx 9.8-12); a chuva de pedras (Êx
9.22-26); os gafanhotos (Êx 10.12-15); as trevas (Êx 10.21-23).
Após as
nove pragas, Deus anunciou a décima praga, a morte dos primogênitos (Êx
11.1-7), e instituiu a primeira páscoa antes da morte dos primogênitos de fato
ocorrer (Êx 12.1,2,11).
3.3 - A
Páscoa
A
primeira Páscoa esteve intimamente ligada à décima praga, pois era necessário
fazer o sacrifício de um cordeiro e marcar os umbrais da porta de casa com o
seu sangue. Tal sinal serviu de proteção para que os primogênitos dos
israelitas (e de todos os que seguiram esta ordem divina), pois eles foram
poupados pelo Anjo da Morte, que passou sobre o Egito (Êx 12.21-23).
Os
elementos da Páscoa judaica são o cordeiro sacrificado, os pães asmos (sem
fermento) e as ervas amargas (Êx 12.7-9). A orientação de Deus foi clara: nada
deveria ser deixado para o dia seguinte e tudo deveria ser comigo rapidamente
(Êx 12.10), pois após a morte dos primogênitos egípcios, o povo seria liberto.
Após a
celebração da Páscoa, Deus deu a vitória ao povo escolhido e todos saíram
depressa do Egito em direção ao deserto (Êx 12.37,38). Eles receberam presentes
dos egípcios. Dessa forma, os hebreus tomaram as riquezas dos egípcios (Êx
12.36). Assim, Deus cumpriu a sua Palavra aos descendentes de Abraão (Êx
12.40-42).
Deus
ordenou que o povo israelita comemorasse a Páscoa todo ano, para que se
lembrassem a maneira como Deus livrou o povo da escravidão no Egito (Êx 13.3).
Por outro lado, a nossa Páscoa, a cristã, é comemorada anualmente com o foco em
Cristo, porque Jesus ressuscitou durante a celebração da Páscoa e ressignificou
o seu sentido. Hoje, na Páscoa, celebramos a ressurreição de Jesus Cristo e a
nossa libertação da escravidão do pecado.
CONCLUSÃO
O povo
de Israel chegou como convidado ao Egito, mas após algum tempo sofreu muito
sendo escravizado, perseguido e açoitado. Entretanto, no tempo certo, foi
liberto por Deus de forma milagrosa e poderosa. Portanto, podemos crer que Deus
vê o nosso sofrimento, ouve e atende nossas orações, assim como fez com os
israelitas.
Pense Nisso
“A Festa dos Pães Asmos identificava os hebreus como um povo único,
como se estivessem marcados por Deus. O que você faz que o identifica como
seguidor de Jesus? Pense sobre a maneira como age em casa, na escola; como
demonstra seu amor pelos semelhantes, seus cuidados com os excluídos da
sociedade [...]. Os cristãos são identificados pelo amor a Deus e ao
próximo" (A Bíblia em Fascículos, V. 2, CPAD, p. 29).
Este
E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos
professores de Escola Bíblica.