Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 12 Criando Filhos Saudáveis
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🕛Data: 18 de junho de 2023
Revista: Do professor - CPAD
Trimestre: 2° de 2023
🎓 Título: Relacionamentos em Família: Superando
Desafios e Problemas com Exemplos da Palavra de Deus
✍Comentarista: Elienai Cabral
📚TEXTO ÁUREO
“E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lc 2.52)
💡VERDADE PRÁTICA
A vontade de Deus é que os pais eduquem
seus filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de
maneira saudável e equilibrada.
⏰LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 7.14; Mt 1.18; Lc 1.34
A concepção virginal de Maria
Terça – Lc 2.7
O nascimento de Jesus
Quarta – Mt 2.13-18
A fuga para o Egito
Quinta – Mt 2.19-23
A família de Jesus volta do Egito para Nazaré
Sexta – Lc 2.46-51
O adolescente entre os doutores
Sábado – Lc 2.40,52
O desenvolvimento físico, social e
espiritual
OUVIR A LIÇÃO 12
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 2. 40, 42-52
40 – E o menino crescia e se fortalecia
em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram
a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados
aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de
companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre os
parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem,
voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três
dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam
a sua inteligência e respostas.
48- E, quando o viram, maravilharam-se,
e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai
e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me
procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as
palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para
Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens.
Hinos Sugeridos: 77, 113, 583 da Harpa
Cristã
Objetivos da Lição:
I) Revelar a normalidade da família de Jesus;
II) Abordar as fases da vida de Jesus conforme os Evangelhos
apresentam;
III) Explicar o tríplice desenvolvimento do Senhor Jesus.
INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus nasceu numa família
normal. Ele teve como pai, José, e como mãe, Maria. Deus falou em sonhos com
José a respeito da concepção virginal de Maria por meio da obra do Espírito
Santo. Por isso, ele se tornou o pai adotivo de Jesus. A criança concebida no
ventre de Maria era de fato “o Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós”
(Jo 1.14). Nesta lição, estudaremos o desenvolvimento de Jesus dentro da
família de José e Maria, seus pais. Nosso propósito é extrair lições da casa de
nosso Senhor que nos auxiliem nos desafios familiares atuais.
PALAVRA-CHAVE: Equilíbrio
I – UMA FAMÍLIA NORMAL
1. Dados gerais da família.
José e Maria eram descendentes da
família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1). O casamento deles
aconteceu depois que o anjo do Senhor revelou a José que sua noiva estava
grávida e o filho do seu ventre fora gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18-25).
Posteriormente, José só se relacionou sexualmente com Maria após o nascimento
de Jesus. Podemos inferir isso a partir do relato do evangelista Mateus: “e
José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a
sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e
pôs-lhe o nome de Jesus” (Mt 1.24,25).
2. Os filhos de José e Maria, depois de
Jesus.
Jesus foi o filho primogênito de José e
Maria (Lc 2.7). A Bíblia registra que os pais dEle tiveram outros filhos mais
adiante: Tiago, José, Judas, Simão e, pelo menos, mais de uma irmã (Mc 6.3).
Seus irmãos não o aceitavam como Messias e, por isso, o rejeitavam (Jo 7.1-5).
Somente depois de sua ressurreição, seus irmãos o aceitaram e o receberam.
Tiago, talvez o mais incrédulo deles, tornou-se um seguidor de Cristo e, mesmo
não sendo um dos apóstolos, tornou-se o líder principal da igreja em Jerusalém
(1 Co 15.7).
SINÓPSE
I
Jesus
cresceu em uma família normal e viveu como qualquer criança em Israel.
II – O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS
1. Jesus, o filho especial.
A despeito de Jesus ter sido especial,
José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles sabiam que
havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora revelado que Ele
seria o Salvador, o Filho de Deus (Lc 1.35). Nesse sentido, José e Maria
souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros irmãos.
Conheceremos melhor a maneira como nosso Senhor se desenvolveu, segundo a sua
humanidade, analisando as fases de sua vida: a infância, a adolescência e a
juventude.
2. A infância de Jesus.
Após nascer em Belém da Judeia (Lc
2.4,7; Mq 5.1,2), nosso Senhor foi colocado num cocho para ração aos animais;
não se tratava de objeto de um palácio real, pois seus pais não tinham uma
alternativa. Depois de oito dias, José e Maria levaram o menino para a
circuncisão e lhe deram o nome de Jesus (2.21). Todo o tratamento que Jesus
recebeu foi semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel. Nosso Senhor
teve uma infância como a de qualquer menino da Judeia. Ele cresceu e
desenvolveu-se sob os cuidados de seus pais. Quanto à alimentação, proteção,
saúde mental e física, e principalmente, a vida espiritual, Ele precisava dos
cuidados de seus pais. Nosso Senhor teve de deixar a sua terra provisoriamente,
tendo de ir para o Egito para escapar do Rei Herodes (Mt 2.13,14). Até que,
mais tarde, juntamente com seus pais, Ele voltou para a terra de Israel (Mt
2.20,21).
3. A adolescência de Jesus.
No Evangelho de Lucas, o texto bíblico
declara que Jesus havia crescido em estatura, sabedoria e graça diante de Deus
e dos homens (Lc 2.52). Na Bíblia, a informação que temos a respeito da
adolescência de Jesus foi sua experiência aos 12 anos, em Jerusalém, com os
doutores da lei (Lc 2.46). Nessa idade, o menino judeu é introduzido na vida
religiosa e se torna um “filho da lei” (hb. barmitzvah).
A ida de Jesus à Jerusalém com sua
família se deu por causa da observância dos deveres religiosos, como participar
das três festas mais importantes de Israel: a Páscoa, o Pentecostes e a Festa
dos Tabernáculos (Êx 23.14-17; 34.23; Dt 16.16). Toda a celebração dura sete
dias e, depois, todos voltavam para as suas cidades. Os pais de nosso Senhor
não imaginaram que Jesus ficaria para trás. Depois de três dias, eles o
encontraram no interior do Templo conversando e discutindo com os doutores da
Lei. Estes, por sua vez, estavam maravilhados com a sabedoria daquele
adolescente.
4. A juventude de Jesus.
Dos 12 aos 30 anos de idade, a
adolescência e a juventude de Jesus são praticamente desconhecidas. As únicas
informações que a história nos fornece são as que estão reveladas nos Evangelhos.
Depois da experiência com os doutores da Lei em Jerusalém, a Bíblia relata
apenas que Jesus voltou a aparecer quando já tinha 30 anos, ao ser batizado por
João Batista no rio Jordão.
Tudo o que se tem de conhecimento
acerca desses anos ocultos da vida de Jesus é que Ele aprendeu a profissão de
carpinteiro com José e a exerceu até os 30 anos, visto que José já havia
morrido (Mc 6.3). É possível que Jesus tenha sido o responsável pelo sustento
da família por esses anos, e quando chegou a idade que o Pai estabeleceu para
iniciar seu ministério, Ele deixou tudo e reuniu os discípulos, os quais se
tornaram os apóstolos que fariam o seu Evangelho conhecido.
SINÓPSE
II
A
criação de Jesus passou pela sua infância, adolescência e juventude.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
FORMANDO A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA
Proporcionar uma educação
cristã pela imaginação é uma bênção para os nossos filhos. Na fase da infância
isso faz muita diferença, pois essa experiência acompanhará a criança na fase
da adolescência, da juventude e da fase adulta. Por isso, reproduzimos aqui uma
proposta do dr. John Trent. Trinta minutos diários são suficientes para você e
seus alunos trabalharem a imaginação de seus filhos numa perspectiva cristã:
“Em algum momento durante os
maravilhosos dias da infância, faça questão de ler a coleção completa de As
Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, com o seu filho ou sua filha. Esses livros
são ótimos para a leitura em voz alta na hora de dormir e podem levar semanas
até serem concluídos. De bônus, entretanto, deixe que sua filha ou seu filho
atue como um dos grandes personagens da série. Certifique-se de que escolham um
dos personagens que permanecem fiéis do começo ao fim das histórias. Lucy é uma
boa opção para as meninas, e Peter é uma boa opção para os meninos. Ao ler,
simplesmente substitua o nome do personagem com o nome de seu filho ou sua
filha. Seus filhos terão uma empolgação extra ao imaginarem-se como herói ou
heroína. Além disso, a experiência vai expor sua criança a um dos mais
renomados pensadores e teólogos da história” (TRENT, John. 30 Maneiras de um
Pai Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.67-68).
III – O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS
O Evangelho de Lucas 2.51,52 diz o
seguinte: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe
guardava no coração todas as essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens”.
1. Jesus crescia em sabedoria.
Jesus recebeu uma educação básica que
qualquer menino judeu receberia. Ele aprendeu a ler e a escrever, viveu uma
vida simples, pois sua família era pobre. Nosso Senhor crescia em sabedoria, ou
seja, sua relação com o Pai, seus princípios de vida e disposição em resolver
problemas eram dignos de uma pessoa sábia. Certamente, essa foi a razão de
Lucas cunhar a palavra “sabedoria” antes de “estatura” (Lc 2.52).
2. Jesus crescia em estatura.
A palavra “estatura” se refere ao crescimento
físico do menino Jesus, pois o texto está no contexto do desenvolvimento físico
de nosso Senhor. Jesus viveu em Nazaré até os 30 anos, tinha a estatura mediana
de qualquer judeu. Seu corpo era normal e saudável. Não por acaso, Jesus se
desenvolveu no trabalho de carpintaria (Mc 6.1-3).
3. Jesus crescia em graça diante de
Deus e dos homens.
A graça para com Deus Pai tinha a ver
com a consciência de Jesus quanto à sua natureza e missão (Jo 1.1,14). Essa
consciência pode ser constatada no episódio em que seus pais o acharam no
Templo discutindo com os doutores da Lei. Gentilmente, Ele respondeu para seus
pais: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos
negócios de meu Pai?” (Lc 2.49). Já a graça para com os homens tinha a ver com
sua personalidade carismática, no sentido de atrair pessoas para ouvir a sua
mensagem.O carisma de Nosso Senhor se
revelava ao abrir a boca para falar do Reino de Deus.
Olhando para o desenvolvimento de Jesus
em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver
com o desenvolvimento emocioanal, social e, principalmente, espiritual.”
4. Lições importantes.
Olhando para o desenvolvimento de Jesus
em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver
com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual. Os pais
precisam ter essa consciência de que está sob a sua responsabilidade prover o
ambiente propício para que os filhos se desenvolvam de maneira saudável e
geral. Outro fator de destaque é a sabedoria dos pais de Jesus em não
manifestar predileção pelos filhos. Por exemplo, a singeleza de Maria em
“guardar tudo no coração” revela uma personalidade discreta, não precipitada e
equilibrada (Lc 2.51). Equilíbrio e bom senso não podem faltar na educação dos
nossos filhos.
SINÓPSE
III
O
Senhor Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e os
homens
AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
UM TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS POR
MEIO DA LEITURA
Não há dúvida que a leitura é
o instrumento mais democrático e barato para se educar uma criança. Por isso,
reproduzimos aqui mais uma sugestão do dr.
John Trent, em “Bênção Lida
em Voz Alta”, para que os nossos filhos se desenvolvam em sabedoria, estatura e
graça para com Deus e os homens: “Uma forma como minha esposa, Cindy, costumava
abençoar nossas meninas era reservando tempo para ler com elas. Embora
contássemos as tradicionais histórias na hora de dormir, Cindy também descobriu
várias maneiras adicionais de ler com nossas filhas algo que lhes transmitisse
suas bênção e criasse um vínculo entre todos nós. Sou feliz em dizer que, mesmo
com nossas filhas crescidas, essa tradição ainda se mantém nas viagens de carro
da família Trent e quando nossas filhas estão em casa nos feriados. Aqui estão
algumas maneiras de transformar a história na hora de dormir ou o período
dentro do carro em momento de bênçãos para seus filhos [...].” Continua em:
TRENT, John. 30 Maneiras de uma Mãe Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD,
2022, pp.31-32..
CONCLUSÃO
A família de Jesus é um exemplo de boa
formação familiar. A respeito dos pais, aprendemos a ser equilibrados,
ponderados e não manifestar predileções pelos filhos. A respeito de filhos,
nosso Senhor foi obediente e atencioso aos seus pais em todas as coisas. Que
nossa família seja um ambiente propício para o desenvolvimento espiritual,
emocional e social de nossos filhos!
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual era a descendência de José e
Maria?
José e Maria eram descendentes da família real
de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1).
2. Cite pelo menos três nomes dos
irmãos de Jesus.
Tiago, José e Judas.
3. O que José e Maria souberam fazer a
respeito de Jesus em relação aos seus irmãos?
A despeito de Jesus ter sido especial,
José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles sabiam que
havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora revelado que Ele
seria o Salvador, o Filho de Deus (Lc 1.35). Nesse sentido, José e Maria
souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros irmãos.
4. Como foi o tratamento que Jesus
recebeu?
Todo o tratamento que Jesus recebeu foi
semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel.
5. Cite os elementos que formam o
tríplice desenvolvimento de Jesus.
Sabedoria, estatura e graça.
VOCABULÁRIO
Cocho: bebedouro ou comedouro para gado, de material variado e
formato semelhante ao tronco escavado.