Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Os Elementos do Avivamento Bíblico

Leitura Bíblica: Habacuque  3.1-6,17-19

O que Deus transmite ao profeta Habacuque sobre avivamento é de grande peso espiritual; precisa ser cada vez mais conhecido pelo povo de Deus.

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I. O AMBIENTE DO AVIVAMENTO

O profeta Habacuque escreveu o seu livro pouco antes do seu povo ser subjugado pelos babilônios e levado em cativeiro. O povo de Israel vivia então em grande declínio espiritual como é evidente em passagens como Habacuque 1.2-5.

1. Oração profunda (v.1).

Todos devem orar, e muito, por um avivamento poderoso, glorioso e soberano.


Todos os avivamentos da Bíblia e da história da Igreja foram marcados e conservados na atmosfera da oração, jejum, arrependimento, confissão espontânea, quebrantamento de espírito, humilhação diante de Deus e santidade.


Há crentes que até oram quando em grupo; sozinhos, não; mas precisamos intensificar também a nossa oração intercessória pessoal pela obra de Deus, como fez Habacuque.


2. A Palavra de Deus (v.2).       

A Palavra de Deus abundante, fluente, poderosa, revigorante e renovadora é o grande agente divino para o avivamento. Hoje a Palavra saiu dos púlpitos da maioria das igrejas, e foi substituída ardilosamente por festas, jograis, shows  e outras apresentações que não passam de sacrifícios de tolos.


3. Louvor no Espírito (v.3).

Habacuque foi certamente um músico levita. Em 3.19, faz alusão a “meus instrumentos de música”. Ele era um crente-músico, que dependia primeiro da fé em Deus (2.4); e não primeiramente um músico-crente, que dependesse primeiro da música.


Quando teremos outra vez profetas de^ música realmente sacra, bíblica e espiritual?

4.    Temor de Deus (v.2).

Sem uma renovação espiritual constante, o crente perde, aos poucos, o repúdio ao pecado, a sensibilidade para com as coisas santas e o temor a Deus. Isso afeta seriamente seus valores espirituais, principalmente a santidade de vida e a retidão no viver cotidiano.


5.    Renovação espiritual.

Que é avivar espiritualmente? É uma operação soberana, irresistível e sobrenatural do Espírito Santo na Igreja para trazê-la de volta ao real cristianismo bíblico como retratado no livro padrão dá igreja - Atos dos Apóstolos. Ao avivar e reavivar a sua Igreja, Ele salva os crentes inconversos, liberta os carnais, opera prodígios, levanta os caídos. E mais: multidões são batizadas com o Espírito Santo, os crentes buscam a santificação, os perdidos clamam pela salvação em Cristo Jesus (como nos avivamentos de Mt 3.1-5; At 16.30), prevalecendo sempre o espírito de unidade de alma entre os crentes e não apenas união externa, egoísta e efêmera. Ver Jo 6.66,67.

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Lição 1 – O Avivamento Espiritual

Lição 2 – O Avivamento no Antigo Testamento

Lição 3 – O Avivamento no Novo Testamento

II - OS FATOS DO AVIVAMENTO

1.    O que Deus fez ontem pode fazer hoje (v.3).

Nos vv. 3-15, os atos de Deus em favor de Israel estão todos no tempo passado! Deus fez! (Dt 33.2).

Deus ainda está no controle da Igreja, mesmo parecendo que os maus adoradores e obreiros estão a fazer como lhes apraz.


Se, humilhados, clamarmos a Deus dia e noite, haveremos de reviver o grande avivamento que deu origem a Assembleias de Deus e a outras igrejas da mesma fé e ordem no início do século XX. Basta aplicarmos os princípios de 2 Crônicas 7.14,15.


2.    Santidade (v.3).

Deus é absoluta e infinitamente santo, e seus seguidores também precisam ser santos. Os atos gloriosos que Deus realizou no meio de Israel, durante a peregrinação no deserto, e o culto divino no tabernáculo, em todos os pormenores, falavam da santidade divina. Ele não modificou seus padrões. Infelizmente, hoje, fala-se muito em poder, mas pouco em santidade, o que denota um falso evangelho; a santidade é um atributo de Deus tanto quanto o seu poder.


3.    Glória divina manifesta (v.3).

A Igreja é, no presente, a habitação de Deus (2 Co 6.16), assim como o foi Israel no passado. “Glória na igreja”, está dito em Efésios 3.21. Este é o propósito de Deus. Mas a desobediência da Igreja e a transigência quanto às trevas impedem o avivamento. Sempre que a Igreja mistura-se com o mundo fica parecida com ele como aconteceu com Israel no passado. E, consequência, a glória divina afasta-se dela.


Podemos dar glória, simular glória e falar de glória, mas outra coisa é a glória divina manifestar-se e permanecer entre nós.


4.    Louvor celestial (v.3).

Não é louvor artificial, como está a acontecer por toda parte: cânticos e músicas sem unção divina, sem mensagem bíblica, sem endereço certo, com letra deturpada, com melodia, ritmo e andamento copiados do mundo, e que só satisfazem a carne. O real avivamento santifica também o louvor a Deus (v.3).


Observe-se que a Palavra afirma “a sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor”. Isto é, o louvor como resultado da presença da glória divina. É a glória de Deus, sua presença pessoal, direta e abundante, buscada e manifesta que origina a adoração.


5.    Poder celestial (v.4).

“Raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força”. Três alusões ao poder avivador de Deus, no v.4.

1) “Raios” é literalmente “chifres”, que na simbologia bíblica fala de poderio;

2) “Sua mão” reflete poder; uma figura muito difundida na Bíblia; 3) “Sua força”, o poder do Senhor que sempre opera nos avivamentos.


6.    Milagres de curas (v.5).

“Adiante dEle ia a peste, e raios de fogo sob seus pés”. As doenças fogem diante de Jesus. Deus opera milagres, mas há milagres falsos e enganosos (Mt 7.22,23; 2 Ts 2.9; Ap 13.13). Jesus preveniu duas vezes que é por seus frutos que os enganadores são identificados, e não por seus milagres (Mt 7.16,20).


Hoje, mais do que nunca, os falsos milagres estão enganando muita gente.


7.    O pecado, Deus não o dissimula (v.6).

“Parou, e mediu a terra”. O ato de medir, em textos como estes, fala de julgamento de pecado. De fato, os avivamentos bíblicos e da história da Igreja sempre conduzem o povo de Deus a uma maior santidade prática de vida (1 Pedro 1.16).


Aquela nossa decisão firme de romper com todo pecado e apegar-se à santidade, quando da nossa conversão, devia continuar pelo resto da vida, o que não acontece, a menos que o crente busque renovar-se e reencher-se do Espírito (Ef 5.18).


CONCLUSÃO

No avivamento bíblico registrado em Habacuque, a oração (cap. 1), a fé (cap.2) e o louvor (cap.3) são elementos preciosos que se completam.

Busquemos ao Senhor incessantemente por este avivamento, e ele certamente virá.

Artigo: Pr. Antonio Gilberto

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