🔥 REVISTA ADULTOS — 1º
TRIMESTRE DE 2023, CPAD
🕛 Data: 22 de janeiro de 2023
🎓 Título:
Aviva a Tua Obra.
Subtítulo:
O Chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus
✍Comentarista:
Pr. Elinaldo Renovato
📚 TEXTO ÁUREO
“Então, pela virtude do Espírito,
voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em
derredor.” (Lc 4.14)
💡 VERDADE PRÁTICA
O alcance espiritual da vida de um
crente avivado revela a extraordinária atuação do Espírito Santo.
⏰ LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 1.35
O nascimento de Jesus sob virtude do
Espírito
Terça - Lc 4.14
O ministério de Jesus sob a virtude do
Espírito
Quarta - Mt 4.1
Jesus conduzido pelo Espírito ao
deserto
Quinta - Mt 6.9-13
A oração modelo de Jesus para os
discípulos
Sexta - Mt 3.13-21
O batismo de Jesus e a confirmação do
Espírito
Sábado - Lc 4.18,19
A missão de Jesus e o propósito de seu ministério
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 4.14-22
14- Então, pela virtude do Espírito,
voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em
derredor.
15- E ensinava nas suas sinagogas e por
todos era louvado.
16- E, chegando a Nazaré, onde fora
criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e
levantou-se para ler.
17- E foi-lhe dado o livro do profeta
Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18- O Espírito do Senhor é sobre mim,
pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados
do coração,
19- a apregoar liberdade aos cativos, a
dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano
aceitável do Senhor.
20- E, cerrando o livro e tornando a
dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos
nele.
21- Então, começou a dizer-lhes: Hoje,
se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
22- E todos lhe davam testemunho, e se
maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este
o filho de José?
HINOS SUGERIDOS: 175, 190, 311 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Professor(a), na lição deste
domingo veremos que Jesus, o Filho de Deus, se fez carne para nos salvar e nos
aproximar novamente do Pai. Sem Jesus a humanidade estaria perdida. O Salvador
iniciou o seu ministério terreno na Galileia e realizou o seu primeiro milagre
em uma festa de casamento (Jo 2.1-12). Jesus ensinou, pregou, curou os
enfermos, libertou os oprimidos pelo Inimigo e logo "a sua fama correu por
todas as terras em derredor" (Lc 4.14). Jesus foi bem-sucedido em seu
ministério e tudo o que Ele realizou foi "pela virtude do Espírito
Santo". O ministério de Jesus causou um impacto sobre o seu povo, os
judeus. Nosso Senhor teve um ministério avivado e vitorioso porque a sua
mensagem era proclamada sob a autoridade do Espírito Santo.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I)
Apresentar Jesus e a pessoa do Espírito Santo; II) Explicar a importância da
oração no ministério de Jesus Cristo; III) Conscientizar de que Jesus teve uma
vida na unção do Espírito.
B) Motivação: Jesus foi
bem-sucedido em seu ministério terreno porque enquanto homem teve uma vida na
unção do Espírito. Para sermos vitoriosos em nosso ministério enquanto
cristãos, precisamos seguir o exemplo de Jesus e vivermos uma vida na unção do
Espírito Santo. Para isso precisamos orar, ler e obedecer a Palavra de Deus e
jejuar, como fez o nosso Salvador. Como está o seu ministério? Você tem buscado
seguir o exemplo de Jesus Cristo?
C) Sugestão de Método:
Sente-se com os alunos em círculo. Ore para iniciar a aula e em seguida faça a
seguinte pergunta: O Espírito Santo agiu, atuou na vida de Jesus? Ouça as
respostas com atenção e incentive a participação de todos. Explique que Jesus, já adulto, foi batizado
por João, e nesse momento o Espírito Santo veio sobre Ele em "forma
corpórea, como uma pomba" (Lc 3.22). Então, pelo poder do Espírito Ele
volta para sua terra, a Galileia, para ensinar nas sinagogas. Diga que ao
chegar em Nazaré, o Mestre leu o texto de Isaías que dizia: "O Espírito do
Senhor é sobre mim [...]" (Lc 4.18).
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após enfatizar
que o Senhor Jesus teve um ministério avivado porque foi ungido pelo Espírito
Santo, faça a seguinte pergunta: Você tem buscado a unção do Espírito Santo
para exercer o seu ministério com excelência? Está disposto/a a deixar as
coisas deste mundo e buscar tão somente glorificar o nome do Pai como fez o
Senhor Jesus?
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.38, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) Para aprofundar o primeiro tópico, o texto "Jesus e o
Espírito Santo" mostra o relacionamento profundo de Jesus com a terceira
Pessoa da Trindade; 2) Para aprofundar o segundo tópico, o texto "Se Jesus
é Deus por que precisou orar?" nos mostra que na posição de Deus, Cristo
não precisava orar, mas Ele o fez para manter a comunhão e companheirismo
próprios da Deidade e para nos deixar o exemplo. Na qualidade de homem, estando
revestido de um corpo humano, a oração era tão essencial a Ele como fora a
todos os patriarcas.
INTRODUÇÃO
Jesus iniciou o seu ministério na
Galileia, provocando grande repercussão diante do povo, pois “a sua fama correu
por todas as terras em derredor” (Lc 4.14). Isso aconteceu porque “pela virtude
do Espírito Santo, Jesus voltou para a Galileia” (Lc 4.14). Nesta lição,
veremos o impacto do ministério do Senhor sobre o povo. Além de um ministério
avivado, sua mensagem era proclamada sob a autoridade do Espírito Santo.
PALAVRA-CHAVE
Jesus
I – JESUS E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. O Espírito Santo na vida de
Jesus.
a) No nascimento.
O anjo Gabriel deu a seguinte notícia a
Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá
com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado
Filho de Deus” (Lc 1.35). Aqui, vemos o papel do Espírito Santo como executor
divino do mistério da encarnação: Sob a virtude do Espírito, nosso Senhor se
tornou o Emanuel. Isso significa “Deus conosco”; o Deus que se fez homem e
habitou entre nós (Jo 1.14).
b) No batismo.
Antes de iniciar o seu ministério na
Galileia, Jesus submeteu-se ao batismo de João, no Rio Jordão. Ao sair da água,
“viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma
voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt
3.16,17). Era uma manifestação indubitável da Santíssima Trindade: o Pai
declarando Jesus como seu “Filho amado”; o Filho, Jesus, saindo da água; e o
Espírito Santo, materializado em forma de pomba, descendo sobre Ele.
c) Na tentação.
Depois do batismo, Jesus foi conduzido
“pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1– grifo meu).
Ali, experimentou o jejum de “quarenta dias e quarenta noites, depois teve
fome” (Mt 4.2). Em todas as investidas satânicas, Jesus foi vencedor, usando a
poderosa Palavra de Deus. A cada ataque, nosso Senhor respondia: “Está escrito
[...]”. Assim, fica claro que se o Senhor Jesus não tivesse a presença do
Espírito Santo, o resultado de suas provações não seria satisfatório.
2. O Espírito Santo no ministério de
Jesus.
Com cerca de 30 anos, Jesus iniciou seu
ministério terreno, depois de voltar do monte da tentação, no deserto da
Judeia, pela Galileia (Lc 4.14,15). A Leitura Bíblica em Classe, desta lição,
mostra que Jesus foi ungido pelo Espírito “para evangelizar os pobres”.
Esta era a missão de seu ministério. De
modo geral, nosso Senhor sabia que, por causa dos bens terrenos, os ricos deste
mundo não se interessam pela sua Palavra (Mt 19.23,24). Além disso, nosso
Senhor foi ungido pelo Espírito para “curar os quebrantados do coração”. Só
para explicar, quebrantados do coração são aqueles que têm um coração humilde,
uma disposição para submeterem-se à vontade de Deus (Sl 34.18). Por isso, nosso
Senhor veio tocar o coração dos homens. Ainda mais, Ele também fez um convite
aos “cansados e oprimidos” (Mt 11.28), apregoou “liberdade aos cativos” (Jo
8.31-36), aos que estão sujeitos à escravidão do pecado (Rm 8.20,21), deu
“vista aos cegos” (Jo 9.39-41) e pôs “em liberdade os oprimidos”. Desse modo, o
Espírito Santo atuava diretamente na obra do nosso Salvador.
SINOPSE
I
O
Espírito Santo teve uma participação ativa na vida e no ministério de Jesus
Auxílio Teológico
Jesus e o Espírito Santo
“Jesus está em profundo
relacionamento com a terceira Pessoa da Trindade. Já de início, o Espírito
Santo leva a efeito a concepção de Jesus no ventre de Maria (Lc 1.34,35).
O Espírito Santo veio sobre
Jesus no seu batismo (Lc 3.21,22). Nessa ocasião, o relacionamento entre ambos
assume um novo aspecto, que somente pela encarnação seria possível. Lucas 4.1
deixa claro que esse revestimento do Espírito Santo preparou Jesus para
enfrentar Satanás no deserto e para a inauguração de seu ministério terrestre.
O batismo de Jesus tem
desempenhado um papel crucial na cristologia, e devemos examiná-lo em
profundidade.
Jesus é a figura chave no
derramamento do Espírito Santo. Depois de levar a efeito a redenção mediante a
cruz e a ressurreição, Jesus subiu ao Céu. De lá, juntamente com o Pai, Ele
derramou e continua derramando o Espírito Santo em cumprimento à promessa
profética de Joel 2.28,29 (cf. At 2.23). Essa é uma das maneiras mais
importantes de hoje conhecermos Jesus: na sua qualidade de Doador do Espírito”
(HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 332,333).
II – JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO
1. O valor da oração.
A oração do Pai-Nosso aparece em duas
versões nos Evangelhos: a primeira, em Mateus 6.9-13; a segunda, em Lucas
11.2-4. Em Mateus ela se encontra no contexto do Sermão do Monte. Ali, a oração
do Pai-Nosso não cumpre mera orientação litúrgica, mas revela o coroamento de
um estilo de vida sem hipocrisia e exibicionismo religioso (Mt 6.5-9). Dessa
forma, uma pessoa avivada se dirige a Deus como o “Pai Nosso”, “santifica” o
nome dEle, deseja a “vinda do Reino”, anela por viver a “vontade de Deus”, a
cada dia está na dependência do Senhor (“dá-nos o pão nosso”), confessa os
pecados e pede perdão, ela suplica por proteção a Deus e, finalmente, sabe que
dEle é o Reino, o poder e a glória para sempre (Mt 6.5-9). Essa oração revela
uma vida humilde e quebrantada diante de Deus.
2. Uma vida de oração.
Nos Evangelhos podemos perceber várias
ocasiões de oração no ministério de Jesus. Ele orou para escolher seus
discípulos (6.12-16), fez uma oração de gratidão por Deus se revelar aos
humildes por ocasião do envio dos 70 discípulos (Lc 10.21; Mt 11.25). Logo,
aprendemos, com Jesus, a importância de uma vida de oração, pois mesmo sendo
Deus, na condição humana, nosso Senhor buscava comunhão com o Pai por meio da
oração. Além disso, sua vida de oração, no Getsêmani, também nos ensina que a
vontade do Pai sempre é a melhor (Mt 26.36-46).
SINOPSE
II
A
oração teve um papel importante no ministério terreno de Jesus.
Auxílio Teológico
Se Jesus é Deus, por
que precisou orar?
“Embora seja Deus, enquanto
esteve aqui na Terra Jesus não era somente Deus — era o Deus-Homem. Na posição
de Deus, Ele não precisava orar (exceto para manter aquela comunhão e
companheirismo próprios da Deidade). Mas, na qualidade de homem, estando revestido
de um corpo humano, sendo descendente legítimo de Abraão, a oração era tão
essencial a Ele como fora a Abraão e seus descendentes.
A oração destacou-se em cada
aspecto e fase da vida e ministério de Jesus. A Bíblia cita numerosos exemplos
de oração durante o curto período de três anos e meio do ministério de Jesus.
Há evidências de que a oração era a própria respiração da vida de Jesus. O
Salvador vivia uma vida disciplinada. Os Evangelhos registram determinados
hábitos que Ele fazia questão de cultivar. Um deles era frequentar regularmente
a sinagoga aos sábados, o que, naturalmente, incluía um período de oração.
Não é errado pensar que Jesus
tinha ido diariamente à sinagoga ou ao Templo — dependendo do lugar onde Ele
estivesse — para dedicar-se à oração.
Além disso, dando apoio à
ideia da constância de Jesus na oração, temos sua declaração direta, feita aos
discípulos, de que os crentes têm ‘o dever de orar sempre e nunca desfalecer’
(Lc 8.1)” (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração: O
Espírito nos Ajuda a Orar. Rio de
Janeiro: CPAD, p. 166).
III – UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO
Com unção nos referimos a uma vida de
serviço sob a confirmação do Espírito Santo, a semelhança da atuação do
Espírito no ministério de Jesus (Lc 4.8).
1. A unção do Espírito na vida do
obreiro.
O obreiro tem muitas atribuições na
obra do Senhor. Ele exerce a liderança administrativa, a atividade do ensino e
alguns, até mesmo, da música cristã. Por isso, é muito fácil essas atividades
caírem na rotina e se tornarem meramente burocráticas. Mas o obreiro ungido
sabe que o Espírito Santo renova as suas forças, não permite que veja a obra do
Senhor com mero olhar humano e, de maneira graciosa, vê a confirmação do seu
ministério quando o Senhor salva vidas por meio de uma pregação ungida, quando
crentes mudam atitudes por causa de um ensino dirigido pelo Espírito, quando há
edificação espiritual por meio de um louvor bem executado na presença de Deus
(1 Co 14.26).
Mas todo esse bem do Senhor,
inevitavelmente, é acompanhado de uma vida piedosa. Por isso, o obreiro do
Senhor não deve negligenciar a oração, o jejum e o estudo devocional da Palavra
de Deus (1 Tm 4.7). Esses exercícios piedosos são o alimento espiritual diário
e permanente de todo obreiro avivado na obra do Senhor.
2. A unção do Espírito na vida do
crente.
Viver uma vida na unção do Espírito não
é privilégio apenas dos que exercem vocação ministerial na igreja local. A
Palavra de Deus diz que nós somos “o sacerdócio real”, chamados para anunciar
“as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1
Pe 2.9).
Mais precisamente, Deus chamou cada
crente a comunicar o Evangelho em todos os lugares em que seus pés tocarem (Mt
28.19; Ef 6.15). Mas para isso, a nossa vida deve estar debaixo da unção do
Espírito (Mt 25.4). Então, exerceremos influência poderosa em nossa família, na
faculdade, no local de trabalho ou em quaisquer esferas da sociedade. Assim,
seremos testemunhas poderosas de Jesus sob a unção do Espírito Santo (Jo 14.26).
SINOPSE
III
Jesus
teve uma vida de serviço sob a confirmação do Espírito Santo.
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos que o Senhor Jesus
teve um ministério avivado porque foi ungido pelo Espírito Santo. Ora, se o
Senhor Jesus, sendo Deus, foi ungido pelo Espírito Santo para desenvolver o seu
ministério, por que conosco seria diferente? Vivamos, pois, uma vida de
serviços na causa do Mestre, de modo que o Espírito Santo confirme a nossa
vocação.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Segundo a lição, qual o
papel do Espírito Santo no mistério da encarnação?
O Espírito Santo foi como executor
divino no ministério da encarnação: Sob a virtude do Espírito, nosso Senhor se
tornou o Emanuel.
2. Cite pelo menos três
objetivos no ministério de Jesus ao ser ungido pelo Espírito Santo.
“Para evangelizar os pobres”; “curar os
quebrantados do coração’ e apregoar “liberdade aos cativos”.
3. O que a oração do
Pai-Nosso revela?
Essa oração revela uma vida humilde e
quebrantada diante de Deus.
4. O que o obreiro não deve
negligenciar?
Não deve negligenciar a oração, o jejum
e o estudo devocional da Palavra de Deus.
5. Por que Deus chamou cada
crente?
Deus chamou cada crente a comunicar o
Evangelho em todos os lugares em que seus pés tocarem.
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