Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

A Responsabilidade é Individual (Subsídios Lição 7)

Subsídios Bíblicos para a Lição dos Adultos (CPAD).  4° Trimestre de 2022

Subsídio: Ev. Jair Alves 

Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram”? (Ez 18.2b NAA).

      Em outras palavras: "Nossos pais pecaram, e nós, os filhos, estamos sendo castigados por isso". Esse provérbio expressa a ideia de que os pais são responsáveis pelos pecados dos filhos, mas Deus ainda mostra que todos os homens são iguais, que nenhum homem é responsável pelos pecados de outro, que a alma que pecar morrerá por causa de seus próprios pecados.

 

1. Usando um provérbio para não reconhecer a sua culpa diante de Deus.

      O povo de Judá não reconhecia a sua culpa merecedora de castigo. Embora eles mesmos fossem perversos e idólatras, culpavam seus antepassados pela situação em que se encontravam (2Rs 21.15).

      Esse tipo de raciocínio era expresso num provérbio então corrente (Jr 31.29), que significa, na verdade, "Eles pecaram (comeram as uvas verdes); nós herdamos o amargor" (os dentes dos filhos embotaram).

      Deus exigiu que o povo não mais repetisse esse provérbio falso. Ele não somente interpretava mal a conduta e o caráter de Deus, mas aqueles que o repetiam consideravam-se completamente inocentes (Pv 26.9).

2. Deus rejeitou a transferência da culpa e a fuga da responsabilidade deles.

      “Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, vocês nunca mais repetirão esse provérbio em Israel” (Ez 18.3 NAA).

      Deus não tem favoritos, mas é justo em considerar cada pessoa responsável pelo seu próprio pecado. A responsabilidade moral pertence a cada indivíduo e é intransferível. Cada pessoa sofre as consequências de seus próprios pecados e não dos pecados de outros.


3.  “Por que o filho não paga pela iniquidade do pai?”

      “Porque o filho fez o que era justo e reto. Ele guardou todos os meus estatutos e os praticou. Por isso, certamente viverá” (Ez 18.19 NAA).


A "visitação" pelo pecado, mencionada em Êxodo 20.5 e, 34.6,7 não era a transmissão de culpa, mas as consequências das más escolhas que afetavam gerações futuras.

      Nenhuma geração é julgada pelos pecados de uma geração anterior. Deus sempre honra o arrependimento genuíno, como descreve Ezequiel 18.21.


Deus coloca um ponto final sobre o falso ensino da transferência de culpa dos pais para os filhos!

 

O filho não pagará pela iniquidade do pai, nem o pai pagará pela iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a maldade do ímpio cairá sobre este (Ez 18. 20 NAA).

3. A responsabilidade individual.

      Ezequiel resumiu o princípio da responsabilidade individual (Ez 18.19,20). A argumentação é encontrada no contexto histórico. O sofrimento no exilio foi um resultado da rebelião persistente daquela geração, a sua idolatria e a infidelidade ao concerto.

      Esses pecados também foram, vistos, em seus antepassados, algo que ficou claro em Ez 16.1-59. Mas não foi a culpa de seus pais que lhes trouxe a sua punição foi a sua própria culpa.


4. A visitação pelo pecado

“... sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam” (Êx 20.5 NAA).

      Embora esse versículo pareça afirmar que Deus puna os filhos pelos pecados de seus pais, não é esse o caso. Deus não condena os filhos por causa do mau comportamento de seus pais (Dt. 24.26; Ez 18.20). Todavia, os filhos sofrem as consequências das escolhas pecaminosas de seus pais.

      O adultério de um pai, o consumo de substâncias nocivas, a manipulação ou qualquer comportamento anômalo estabelecem um padrão que os filhos imitam quando amadurecem. O resultado pode ser uma repetição da situação emocional de seus pais, levando ao conflito, divórcio, pobreza ou quaisquer outras condições que tornarão a vida de seus filhos, e até mesmo a de netos, difícil.

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