Subsídios Bíblicos para
a Lição dos Adultos (CPAD). 3° Trimestre de 2022
✍️Subsídio: Ev. Jair Alves
Estudaremos a mordomia cristã e daremos maior destaque a parte
financeira, em especial a prática do dízimo.
1. A PRÁTICA
DA MORDOMIA CRISTÃ
1.1. Definindo “mordomia”.
MORDOMIA - [Do gr. oikonomia] Utilização responsável e amorosa
dos recursos que o Senhor colocou-nos à disposição visando a sua glória e a
expansão de seu Reino.
No sentido bíblico, a mordomia é usada figuradamente para ilustrar o
papel do crente como administrador dos negócios de Deus aqui na terra (Lc
12.42).
1.2. O que é ser mordomo?
--O mordomo é aquele que administra os bens do seu
senhor.
Ele é o responsável geral pelos serviços, empregados, compras, finanças,
manutenção e alimentação.
Ser mordomo no sentido bíblico é utilizar os recursos que o crente
dispõe no serviço de Deus e em favor do ser humano. Quando isto ocorre, o
efeito é recíproco; não só a obra de Deus prospera, como também o crente, pois
ele, como mordomo, participa da mesa do seu Senhor (Ver Lc 6.38).
2. UM MORDOMO
DIZIMISTA
2.1. Definindo o dízimo.
O dízimo é a “Oferta entregue voluntariamente à Obra de Deus,
constituindo-se da décima parte da renda do adorador (Ml 3.10). O dízimo não
tem valor mercantilista, nem pode ser visto como um investimento. É um ato de
amor e de adoração que devotamos àquele que tudo nos concede. É uma aliança
prática entre Deus e o homem.
2.2. O dízimo é parte da mordomia cristã.
A mordomia cristã inclui os bens materiais, que devem ser administrados
sob a perspectiva de que também pertencem ao Senhor.
O dízimo é uma ordenança do Velho Testamento (Ml 3.8-10) que está
implícita no Novo Testamento, onde se diz que Jesus é sacerdote segundo a ordem
de Melquisedeque (Hb 7.17), a quem Abraão pagou o dízimo. Assim sendo, o crente
não pode esquecer do seu compromisso, trazendo, também, o dízimo aos pés de
Cristo, o sumo sacerdote dos bens eternos, que ratifica o pacto da nova
aliança.
2.3 Por que ser dizimista?
A) Porque sou um dos patrocinadores da minha igreja local.
A prática do dízimo é uma maneira da Igreja, da qual faço parte,
conseguir pagar, água, luz, aluguel de templos e investir em trabalhos sociais
e evangelísticos. A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos
e as ofertas. Sem eles, muitos trabalhos ficariam inviabilizados.
B) Porque não sou avarento.
A palavra traduzida por ‘avareza’ (pleonexia) literalmente significa a
sede de possuir mais”. Escrevendo aos coríntios, o apóstolo Paulo advertiu que
os “injustos” não herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.9). Ele põe na lista como
sendo injustos: imorais, idólatras, adúlteros, efeminados, homossexuais,
ladrões, bêbados e avarentos (1 Co 6.10). A avareza também é um pecado
gravíssimo.
C) Porque reconheço que a Igreja deve cuidar do sustento de seus
obreiros.
Quando Paulo lembrou a igreja de Corinto que era dever desta cuidar do
sustento dos obreiros, ele recorreu ao princípio do dízimo levítico: “Vocês não
sabem que os que prestam serviços sagrados se alimentam do próprio templo e que
os que servem ao altar participam do que é oferecido sobre o altar?” (1 Co 9.13
- NAA).
O princípio de que o trabalhador é digno de seu alimento foi extraído do
Antigo Testamento e aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10; Lc 10.7; 1Tm
5.17,18).
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