🔥 Classe Dominical: Lições Bíblicas Adultos
✔️Trimestre: 4° de 2022 📚 Editora: CPAD
✍️Comentarista: Esequias Soares
📝 Revista: A
Justiça Divina: A Preparação do Povo de Deus para os Últimos Dias no
Livro de Ezequiel
📚 TEXTO ÁUREO
“E a glória do SENHOR se alçou desde o meio da cidade e se
pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.” (Ez 11.23)
💡 VERDADE PRÁTICA
Deus abandona o Templo e retira a sua
glória por causa das abominações do povo.
⏰ LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Êx 40.34
O Tabernáculo representava a presença
de Deus
Terça
- 2 Cr 7.2,16
Deus escolheu o Templo de Jerusalém
para habitar o seu nome
Quarta
- Êx 33.18-22
A glória de Deus, às vezes, significa a
face e a presença de Deus
Quinta
- Sl 24.7-10
O Deus verdadeiro, revelado nas
Escrituras, é o Rei da Glória
Sexta
- Jo 1.14
A glória de Deus foi revelada no Senhor
Jesus
Sábado
- 1 Co 2.8
Jesus, como Senhor da Glória, é também
o Rei da Glória
=
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 9.3; 10.4,18,19; 11.22-25
Ezequiel 9
3 - E a glória do Deus de Israel se
levantou do querubim sobre o qual estava, até à entrada da casa; e clamou ao
homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cinta.
Ezequiel 10
4 - Então, se levantou a glória do
SENHOR de sobre o querubim para a entrada da casa; e encheu-se a casa de uma
nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do SENHOR.
18 - Então, saiu a glória do SENHOR da
entrada da casa e parou sobre os querubins.
19 - E os querubins alçaram as suas
asas e se elevaram da terra aos meus olhos, quando saíram; e as rodas os
acompanhavam e pararam à entrada da porta oriental da Casa do SENHOR; e a
glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.
Ezequiel 11
22 - Então, os querubins elevaram as
suas asas, e as rodas as acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava no
alto, sobre eles.
23 - E a glória do SENHOR se alçou
desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.
24 - Depois, o Espírito me levantou e
me levou em visão à Caldeia, para os do cativeiro; e se foi de mim a visão que
eu tinha visto.
25 - E falei aos do cativeiro todas as
coisas que o SENHOR me tinha mostrado.
HINOS SUGERIDOS: 23, 189, 248 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A presença de Deus pode
deixar o seu povo? Na lição anterior estudamos a respeito das abominações do
Templo, que teve a idolatria como principal ato de rebelião contra o Deus de
Israel. A consequência: a glória de Deus deixou o Templo. Essa glória
representa a presença divina entre o povo. Então, isso pode acontecer hoje? É
possível Deus abandonar o seu povo por causa dos pecados deliberados? Na lição
desta semana veremos que sim. É preciso
cuidar para que a presença de Deus não se afaste de nossas vidas, pois é muito
precisosa. Não podemos viver sem presença de Deus.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I)
Conceituar a "glória" de Deus; II) Explicar a retirada da glória de
Deus; III) Relacionar o segundo Templo com a glória de Deus.
B) Motivação: Não podemos
viver sem a presença de Deus. Hoje, ela está representada com a doce habitação
do Espírito Santo na sua Igreja. Essa presença envolve poder, santificação e
desenvolvimento do fruto do Espírito. Que o ensino deste capítulo de Ezequiel
nos motive a valorizar a doce presença do Santo Espírito.
C) Sugestão de Método: Há um
livro clássico denominado "As Sete Leis do Ensino", editado pela
CPAD. O processo de aprendizagem basicamente acontece de acordo com as leis
contidas nesta obra. A primeira lei diz respeito ao professor, a Lei do
professor: "O professor deve saber o que ensina". Nesse sentido, o
professor deve se preparar com rigor para fazer a sua exposição. A aula de um
professor dedicado deve apresentar: 1) Autenticidade: Pratique o que você
ensina, e ensine o que você pratica; 2) Boa interpretação: faça uma
interpretação bíblica sadia do texto que fundamenta a lição e exponha com
segurança a Palavra de Deus; 3) Organização: Tenha uma visão clara a respeito
do que vai ensinar, pois você está conduzindo o aluno por uma jornada. Essa é a
primeira lei de sete.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Faça uma
revisão da lição de maneira que leve a sua classe a pensar a respeito dos atos
e práticas que podem entristecer o Espírito Santo e, como consequência trágica,
o seu afastamento.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.38, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) O texto "A Glória de Deus" traz uma dimensão mais ampla
para a expressão "A Glória de Deus"; 2) O texto "Presença e
idolatria" aprofunda o segundo tópico enfatizando a presença de Deus e o
perigo da idolatria.
INTRODUÇÃO
A glória de Deus representava a
presença de Javé no Templo. Quando Deus mandou Moisés construir o Tabernáculo,
explicou a razão dessa ordem: “E me farão um santuário, e habitarei no meio
deles” (Êx 25.8). Essa presença não era incondicional, o povo tinha compromissos
de acordo com a aliança feita no Sinai, mas esse pacto havia sido violado. O
objetivo da presente lição é esclarecer sobre a retirada da glória de Deus do
santuário de Jerusalém.
PALAVRA-CHAVE
Glória
I - SOBRE A GLÓRIA DE DEUS
A glória de Deus baixou do céu à terra
primeiramente no Tabernáculo, no dia de sua dedicação. Depois disso, essa cena
se repetiu por ocasião da inauguração do Templo de Jerusalém pelo rei Salomão.
1. O significado de “glória”.
O contexto ajuda esclarecer o sentido
do termo. A palavra hebraica é kavod, que literalmente significa “peso”, e
nesse sentido literal, só aparece duas vezes no Antigo Testamento (1 Sm 4.18; 2
Sm 14.26).
A Septuaginta, antiga versão grega do
Antigo Testamento, emprega vários termos, entre eles: doxa, “glória,
resplendor, poder, honra, reputação”, e timē, “valor, honra”. Mas, nas visões
de Ezequiel, “glória” indica o resplendor pela presença do Senhor. Essa é a
descrição feita pelo próprio profeta (Ez 1.26-28; 8.2). O vocábulo hebraico
shekhinah, geralmente usado entre os crentes como “glória”, não aparece na
Bíblia, porém, é frequente no judaísmo.
2. A glória de Deus.
Ela se manifestou aos filhos de Israel
quando Moisés dedicou o Tabernáculo a Deus (Êx 40.34,35). Era a presença de
Deus no meio do povo que acompanhou Israel nas suas jornadas no deserto até o
início do reinado de Salomão. Período em que a Arca da Aliança foi transferida
do Tabernáculo para o Templo que Salomão construiu em Jerusalém, a glória de
Deus encheu toda a Casa (2 Cr 5.13,14) e, da mesma forma, no culto de dedicação
do Templo (2 Cr 7.1,2). Desde então, Ele se comprometeu em manter seus olhos
fixos e os seus ouvidos atentos à oração nesse Templo. Mas essa promessa nunca
foi incondicional, e parece que o povo havia se esquecido disso (2 Cr 7.14-16)
SINÓPSE I
A expressão “glória de Deus” aparece no
livro de Ezequiel como presença de Deus.
Auxílio Teológico
A Glória de Deus
“[...] A expressão ‘glória de
Deus’ tem emprego variado na Bíblia. Às vezes, descreve o esplendor e majestade
de Deus (cf.1 Cr 29.11; Hc 3.3-5), uma glória tão grandiosa que nenhum ser
humano pode vê-la e continuar vivo’ (ver Êx 33.18-23). Quando muito, pode-se
ver apenas um ‘aparecimento da semelhança da glória do Senhor (cf. a visão que
Ezequiel teve do trono de Deus, Ez 1.26-28). Neste sentido, a glória de Deus
designa sua singularidade, sua santidade (cf. Is 6.1-3) e sua transcendência
(cf. Rm 11.36; Hb 13.21). Pedro emprega a expressão ‘a magnífica glória como um
nome de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995,
p.1183).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
A shekhinah
Convém salientar que a
palavra hebraica Shekhinah, muito usada nas igrejas para “glória de Deus”, não
é bíblica, pertence ao chamado hebraico talmúdico e significa “morada em”, comumente
usada entre os judeus para “presença de Deus”, e, às vezes, referindo-se ao
próprio Deus. O Talmude é uma antiga literatura religiosa dos judeus
identificada nos Evangelhos como “tradição dos anciãos” porque, naqueles dias,
esses preceitos eram orais, e só foram codificados a partir do século 5 d.C. Os
rabinos associam-na ao Espírito de Deus, porque o Talmude diz: “A shekhinah do
Senhor nunca se afastará desse lugar” (uma referência ao Muro das Lamentações)
(por Esequias Soares).
II - SOBRE A RETIRADA DA GLÓRIA DE DEUS
Essa retirada aconteceu em alguns
estágios:
a) a glória se levantou do querubim
sobre a Arca da Aliança;
b) passou para a entrada do Templo;
c) pairou sobre os querubins e, aos
poucos, afastou-se completamente do Templo;
d) por fim, a glória de Deus se pôs
sobre o Monte das Oliveiras.
1. O querubim e a nuvem (9.3; 10.4).
O profeta está se referindo aos dois
querubins do propiciatório da Arca da Aliança (2 Cr 5.8) ou às quatro criaturas
da visão inaugural do capítulo 1? Qualquer que seja a interpretação, a verdade
é que isso indica a retirada da presença de Deus. Essa nuvem está associada à
presença pessoal de Javé durante a peregrinação do deserto (Êx 13.21), no
Tabernáculo (Êx 33.7-10), permanentemente desde a inauguração do Tabernáculo
(Êx 40.34,35) e, finalmente, no Templo (1 Rs 8.10,11). Essa presença divina
atingiu o seu clímax com a manifestação do Filho de Deus: “E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).
Ezequiel viu a glória de Deus partindo
do Templo para o Monte das Oliveiras. Dali, ascendeu ao céu para retornar no
fim dos tempos, [...] no Templo do Milênio.”
2. A retirada da presença de Deus
(10.18).
A glória de Javé pairou sobre os
querubins e, aos poucos, afastou-se completamente do Templo. O profeta
contempla essa glória se levantando da porta e se movendo para a
carruagem-trono que estava parada para descer em cima dos querubins. Nessa
visão, Ezequiel acompanha a glória de Deus flutuando sobre os querubins e vê a
carruagem divina se mover para a porta principal do Templo para a sua partida
definitiva. A saída da glória de Deus representa a retirada de sua presença.
Com isso, se aproxima a destruição do Templo. Essa Casa foi destruída pelos
caldeus em 587 a.C, “no mês quarto, aos nove do mês” (2 Rs 25.3-10; Jr 39.2;
52.6), que corresponde a 14 de agosto de 587.
3. Por fim a glória de Deus se pôs
sobre o Monte das Oliveiras (11.23).
A presença de Deus no Templo era
privilégio de Israel, mas isso exigia responsabilidade de modo que a glória de
Deus não podia habitar com os pecados do povo. Mas a Casa de Deus era profanada
com as práticas pagãs mais abomináveis (Ez 11.21). Ezequiel viu a glória de
Deus partindo do Templo para o Monte das Oliveiras. Dali, ascendeu ao céu para
retornar no fim dos tempos, não mais no Templo de Jerusalém, mas no Templo do
Milênio (Ez 44.2-4). Com a retirada da presença de Deus, o Templo ficou
vulnerável juntamente com a cidade de Jerusalém. Interessante que o Monte das
Oliveiras é também o local da ascensão de Jesus (At 1.9-11).
SINÓPSE II
A retirada da glória se deu mediante a
retirada do querubim da Arca da Aliança, deslocando-se para o Monte das
Oliveiras.
Auxílio Teológico
Presença e idolatria
“Um terceiro aspecto da
glória de Deus é a sua presença e poder espirituais. Os céus declaram a glória
de Deus (Sl 19.1; cf. Rm 1.19,20) e toda a terra está cheia de sua glória (Is
6.3; cf. Hc 2.14), todavia o esplendor da majestade divina não é comumente
visível, nem notado. Por outro lado, o crente participa da glória e da presença
de Deus em sua comunhão, seu amor, justiça e manifestações, mediante o poder do
Espírito Santo. [...] Por último, o AT adverte que qualquer tipo de idolatria é
uma usurpação da glória de Deus e uma desonra ao seu nome. Cada vez que Deus se
manifesta como nosso Redentor, seu nome é glorificado (ver Sl 79.9; Jr 14.21).
Todo o ministério de Cristo na terra redundou em glória ao nosso Deus (Jo
14.13; 17.1,4,5)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995,
p.1183).
III - SOBRE O SEGUNDO TEMPLO
Ciro, rei da Pérsia, baixou o decreto
que pôs fim ao cativeiro de Judá em 539 a.C., e, pouco tempo depois, partiu de
Babilônia a primeira leva de judeus de volta para Judá. No seu decreto de
libertação, o rei incluiu a reconstrução do Templo em Jerusalém (2 Cr 36.20-23;
Ed 1.1,2).
1. O segundo Templo.
Conhecido como o Templo de Zorobabel,
foi inaugurado “no sexto ano de Dario” (Ed 6.15), que corresponde ao ano 516
a.C. Não era uma construção com a mesma dimensão e beleza arquitetônica da
primeira Casa, não dava para comparar com o Templo de Salomão (Ag 2.3). O
pensamento no período pós-exílio era de que o retorno da glória de Deus era
escatológico (Ml 3.1).
"O Templo desempenhava várias
funções em Israel como lugar de perdão, do encontro com Deus, da presença
divina, era o centro espiritual da nação.”
2. O Templo de Herodes.
O Templo de Zorobabel foi reformado e
ampliado por Herodes, Magno. Ele conseguiu persuadir os judeus dizendo que o
atual Templo não estava à altura da antiga glória. Os trabalhos se iniciaram
cerca do ano 15 a.C., e continuava em andamento nos dias do ministério terreno
de Jesus, 46 anos depois (Jo 2.20), conhecido como “Segundo Templo”. Era o cartão
postal de Jerusalém (Mc 13.1; Lc 21.5). A construção só foi concluída em 66
d.C.
3. A presença do Filho de Deus.
Não há registro de que a glória do
Senhor tenha enchido a Casa na inauguração por Zorobabel, diferentemente de
Moisés, quando inaugurou o Tabernáculo (Êx 40.34,35), e de Salomão, na
inauguração do Templo (2 Cr 7.1,2). Foi o Senhor Jesus que trouxe a glória de
Deus quando ministrou no Templo de Herodes (Ag 2.7; Jo 1.14). A sua presença
nele fez a glória da segunda casa ser maior do que a da primeira (Ag 2.9; Mt
21.12,14,15; Lc 2.46). O Templo desempenhava várias funções em Israel como
lugar de perdão, do encontro com Deus, da presença divina, era o centro
espiritual da nação.
SINÓPSE III
Não há registro no Antigo Testamento de
que a glória do Senhor tenha enchido a segunda Casa. O Senhor Jesus a trouxe ao
ministrar no Templo.
IV – SOBRE O SENHOR JESUS E O TEMPLO
Assim como a glória do Senhor deixou o
Templo antes de sua destruição pelos caldeus, da mesma forma aconteceu com o
segundo Templo. A diferença é que a segunda Casa foi substituída
definitivamente pelo Senhor Jesus.
1. Explicação teológica.
Jesus disse: “Eis aqui está quem é
maior do que Salomão” (Lc 11.31), o construtor do Templo; Ele declarou-se maior
do que o Templo: “está aqui quem é maior do que o templo” (Mt 12.6). Quando Ele
curou o paralítico em Cafarnaum, disse: “Filho, perdoados estão os teus
pecados” (Mc 2.5).
Era uma mensagem velada dirigida aos
sacerdotes de que a função do Templo estava para ser concluída em breve. Com a
vinda de Jesus ao mundo, o Templo tornou-se redundante: “E o Verbo se fez carne
e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).
2. O fim do Templo.
O que o Senhor Jesus vinha insinuando
ou ensinando de maneira indireta, na última semana do seu ministério terreno
Ele falou diretamente: “Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada”
(Mt 24.2; Mc 13.2); “dias virão em que se não deixará pedra sobre pedra que não
seja derribada” (Lc 21.6). Jesus anunciou o fim do Templo como fizeram Ezequiel
e os demais profetas. A glória de Deus se retirou do Templo antes de sua
destruição (Mt 23.38,39).
3. A presença de Deus hoje.
Quando Jesus, no alto da cruz, com
grande voz entregou o espírito, “o véu do templo se rasgou em dois, de alto a
baixo” (Mt 27.51). Estava definitivamente concluída a missão do Templo. Assim,
o Senhor Jesus substituiu, de uma vez por todas, o Templo. Desde então, é em Jesus
que temos a redenção e o perdão de nossos pecados. Não existe mais o Templo de
Jerusalém, mas Deus habita no cristão individualmente (Jo 14.23; 1 Co 6.19).
SINÓPSE IV
A glória do Senhor deixou a primeira e a
segunda Casa. Mas a segunda Casa foi substituída definitivamente pelo Senhor
Jesus
CONCLUSÃO
Concluímos que, em ambos os casos,
tanto em Ezequiel como em Jesus, ambas gerações rejeitaram a Deus. No Antigo
Testamento, substituíram Javé pelos ídolos e nos Evangelhos, substituíram a
Justiça de Deus pela sua própria justiça: “não conhecendo a justiça de Deus e
procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de
Deus” (Rm 10.3).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual o significado de “glória” na
descrição da visão de Ezequiel?
Nas visões de Ezequiel, “glória” indica
o resplendor pela presença do Senhor.
2. O que representa a saída da glória
de Deus?
A saída da glória de Deus representa a
retirada de sua presença.
3. Qual o pensamento do período
pós-exílio sobre o retorno da glória de Deus?
O pensamento no período pós-exílio era
de que o retorno da glória de Deus era escatológico (Ml 3.1).
4. Por que a glória da segunda Casa foi
maior do que a da primeira?
A presença de Jesus nele fez a glória
da segunda Casa ser maior do que a da primeira (Ag
2.9; Mt 21.12, 14, 15; Lc 2.46).
5. Quem substituiu o Templo de
Jerusalém?
O Senhor Jesus substituiu de uma vez
por todas o Templo.