🔥 Classe Dominical: Lições Bíblicas Adultos
✔️Trimestre: 4° de 2022 📚 Editora: CPAD
✍️Comentarista: Esequias Soares
📝 Revista: A
Justiça Divina: A Preparação do Povo de Deus para os Últimos Dias no
Livro de Ezequiel
📚 TEXTO ÁUREO
“E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão
fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me
afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.” (Ez 8.6)
💡 VERDADE PRÁTICA
O lugar mais sagrado da Terra Santa se
tornou o centro das abominações e isso serve como prenúncio da apostasia
generalizada do fim dos tempos.
⏰ LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Ez 23.37-39
A chocante descrição das práticas
abomináveis no Templo
Terça
- Sl 106.19,20
O culto do bezerro fazia parte desse
pacote de abominações
Quarta
- Jz 8.33
A prostituição era parte do culto aos
deuses
Quinta
- Jr 3.8
O culto pagão é o mesmo que
prostituição espiritual
Sexta
- Hc 1.2-4
A corrupção nos vários segmentos da
sociedade era parte das abominações
Sábado
- Ap 17.4,5
A Grande Babilônia é a mãe das
prostituições e abominações da terra
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 8.5,6,9-12,14,16
5 - E disse-me: Filho do homem,
levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos
para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava
esta imagem de ciúmes, à entrada.
6 - E disse-me: Filho do homem, vês tu
o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui,
para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.
9 - Então, me disse: entra e vê as
malignas abominações que eles fazem aqui.
10 - E entrei e olhei, e eis que toda
forma de répteis, e de animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de
Israel estavam pintados na parede em todo o redor.
11 - E setenta homens dos anciãos da
casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no meio deles,
estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e
subia uma espessa nuvem de incenso.
12 - Então, me disse: Viste, filho do
homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas
câmaras pintadas de imagens? E eles dizem: O SENHOR não nos vê, o SENHOR
abandonou a terra.
14 - E levou-me à entrada da porta da
Casa do SENHOR, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres
assentadas chorando por Tamuz.
16 - E levou-me para o átrio interior
da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o
pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do
SENHOR e com o rosto para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o
oriente.
HINOS SUGERIDOS: 10, 124, 422 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A idolatria leva o ser
humano, e até mesmo uma nação, à ruína moral e espiritual. Por isso, a presente
lição traz um alerta a respeito desse perigo. O que Deus revelou ao profeta
Ezequiel, a respeito das abominações do Templo forma uma imagem impressionante:
abominações chocantes no lugar santo. À luz dessa imagem, a lição tem o
propósito de levar os crentes em Jesus a examinar a respeito da ruína moral e
espiritual da idolatria. Não estamos isentos desse perigo.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Expor a visão do capítulo 8 do livro;
II) Destacar as imagens de ciúmes, o culto aos animais e
répteis e os 70 anciões;
III) Tratar a respeito do ritual de Tamuz e dos adoradores do
sol.
B) Motivação: Ao longo das
Escrituras, percebemos uma grande quantidade de povos que praticavam idolatrias
variadas. Deuses em forma de animais, deuses com aspectos humanos, enfim, é a
prova de um processo de corrupção da imagem divina que o ser humano sofreu
desde a queda dos nossos primeiros pais. É preciso prudência para não cair nas
astutas ciladas de Satanás que, na modernidade, traz uma idolatria com novas
formas e estilos.
C) Sugestão de Método:
Prezado professor, estimada professora, planejar a sua aula é fundamental. Por
isso, sugerimos uma lista de verificação para saber se a sua aula foi bem
elaborada: 1) Ore e medite sobre a passagem bíblica em estudo; 2) Use mais de
um ou dois Comentários Bíblicos; 3) Faça um esboço de sua aula; 4)
Certifique-se da clareza do tema principal e dos subtemas; 5) Pense em ilustrações
e exemplos para trazer vida a sua aula; 6) pratique a sua aula em voz alta na
frente do espelho; 7) Garanta que a pergunta de aplicação (O que faço com
isso?) seja satisfatoriamente respondida.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Aborde a respeito
de diversos tipos de idolatrias que podem estar presente em nós e entre nós: 1)
aspiração excessiva por títulos; 2) tendência ao fanatismo por artista gospel;
3) apego a ensinos que satisfazem certos comportamentos contrários a Bíblia; 4)
auto-exibição/autolatria.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.37, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) O texto "Dentro do próprio Templo" amplia as implicações
teológicas que a idolatria trazia para a vida espiritual da nação; 2) O texto
"Religiosidade Pagã" aprofunda o terceiro tópico a respeito de Tamuz
e a adoração ao deus sol
INTRODUÇÃO
A literatura apocalíptica se
caracteriza pela presença de símbolos, sonhos e visões. O Livro de Apocalipse é
um exemplo clássico desse modelo literário. Ezequiel inaugurou esse estilo no
Antigo Testamento, quando começa e termina o seu livro com oráculos divinos
apocalípticos, capítulos 1 e 40–48, além de 8–11.
O capítulo 8 inicia uma nova seção
nessa modalidade, meio pelo qual Deus revelou ao profeta as abominações do
Templo de Jerusalém. O objetivo da presente lição é levar os crentes em Jesus a
uma reflexão mais profunda sobre a ruína moral e espiritual da idolatria por
meio da análise dessas abominações chocantes.
PALAVRA-CHAVE
Idolatria
I - SOBRE A VISÃO
1. A segunda visão.
As visões dos capítulos 1-11 são partes
de uma única unidade literária. O profeta recebeu essa visão 14 meses depois da
primeira, a visão da carruagem da glória de Deus “no quinto ano do cativeiro do
rei Joaquim” (Ez 1.2), e o capítulo 8 introduz uma nova visão no “sexto ano, no
mês sexto” (Ez 8.1).
Mas essa visão não foi da glória de
Deus, o que Ezequiel viu foram as abominações praticadas no Templo, o que
justifica a razão da ira divina sobre os moradores de Jerusalém (Ez 8.18). Essa
data é importante porque mostra que a cidade e o Templo ainda não haviam sido
destruídos. Essa visão é preterista porque se relaciona com os acontecimentos
contemporâneos de Ezequiel, mas isso não exclui o futurismo, pois anuncia
eventos que estavam para acontecer (Ez 8.18).
2. As visões das abominações do Templo.
A visão no capítulo 8 destoa das demais
visões do próprio Ezequiel e demais profetas do Antigo Testamento. Ele foi
levantado pelo Espírito Santo entre o céu e a terra e levado a Jerusalém numa
visão (8.1-3). As visões de Deus mostram fatos que estão acontecendo no ato da
revelação e que ainda vão acontecer, a curto, médio ou longo prazo e até mesmo
no contexto escatológico. Daniel teve visões de coisas futuras (Dn 7.1,15-28;
8.1,15-27), e da mesma forma o apóstolo João, cujas visões são de fatos
passados, presentes e futuros: “Escreve as coisas que tens visto, e as que são,
e as que depois destas hão de acontecer” (Ap 1.19).
3. Como entender as visões de Deus?
Ezequiel foi transportado em espírito
da Babilônia para o Templo de Jerusalém, mas há quem afirme ter sido em corpo, in
corpore. Era uma visão em tempo real (11.1), mas não foi física, e isso
fica claro porque o profeta diz “me trouxe a Jerusalém em visões de Deus”
(8.3), e depois ele retorna à Caldeia (11.24). Essa é a mesma experiência do
apóstolo João em Apocalipse (Ap 1.10). Deus introduz o profeta no interior do
Templo e lhe mostra quatro dos oficiais da Casa de Deus e algumas mulheres
praticando o mais baixo grau de idolatria, razão pela qual a sua destruição se
torna inevitável.
SINOPSE I
A visão das abominações do Templo destoa das demais
visões do profeta Ezequiel e de outros profetas do Antigo Testamento.
II – SOBRE AS ABOMINAÇÕES (PARTE 1)
1. A imagem de ciúmes (v.5).
O termo ciúme, do hebraico qi’nah’
significa “zelo, ciúme ardente, ira”. Essa imagem é semel, em hebraico,
“imagem, ídolo”, que muitos expositores do Antigo Testamento identificam como
Aserá, deusa também conhecida como “bosque, poste-ídolo”. O rei Manassés pôs,
no Templo de Jerusalém, a imagem de madeira de Aserá (2 Rs 21.3,7), mas que foi
destruída pelo rei Josias (2 Rs 23.3). Muitos acreditam que, nos dias de
Ezequiel, ela tenha sido colocada de volta no Templo. O uso da expressão
“imagem de ciúme” se explica porque a idolatria provoca ciúme de Deus pelo seu
povo (Ez 5.13; 16.38, 42; 36.6; 38.19).
2. O culto aos animais e aos répteis
(v.10).
Esse culto pagão mostra o seu aspecto
secreto e clandestino. Nessa visão, o profeta precisou cavar um buraco na
parede para ver o que se passava nas câmaras do Templo (vv.7,8). Ezequiel viu
pintado, na parede no interior da Casa de Deus, toda sorte de animais
abomináveis e répteis, além dos ídolos do povo (v.10). A zoolatria
significa adoração aos animais. Ela é típica dos egípcios, que viam neles mais
que símbolos ou emblemas; eles os consideravam receptáculos das formas do poder
divino.
3. Os setenta anciãos (v.11).
O ancião em hebraico, zaqen,
literalmente, é “idoso”; e em grego, presbyteros, “o mais velho”. Ambas
se referem tanto a pessoas velhas como também a líderes comunitários (Ez 7.26;
Êx 19.7; Is 24.23; Jr 19.1). O termo é usado ainda para príncipes (Is 3.14) e
líderes nas comunidades cristãs (At 14.23; 20.17). Não se tem informação
detalhada sobre os “setenta homens dos anciãos da casa de Israel”, e nada há
nas Escrituras que indique ser uma referência ao Sinédrio.
Quanto a “Jazanias, filho de Safã”, há
pelo menos quatro personagens com esse nome no Antigo Testamento (Ez 11.1; Jr
35.3; 40.8). Parece que Safã, nessa passagem, é o mesmo escrivão do rei Josias
(2 Rs 22.8-11). Alguns estudiosos não veem motivos suficientes para distinguir
esse Safã do escrivão. Se isso puder ser confirmado, Jazanias seria uma ovelha
desgarrada como acontece ainda hoje em boas famílias de igreja, de um filho ou
filha que se apostatou da fé.
SINOPSE II
As abominações estão ligadas aos ídolos. A afronta
maior a Deus é o fato de elas serem praticadas na Casa de Deus.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
Dentro do próprio Templo
“Dentro do próprio templo,
Ezequiel viu uma multidão de imagens representando toda forma de criatura (Ez
8.7-13). Essa presença era violação direta do mandamento que proibia a
representação de qualquer criatura em forma tangível (Êx 20.4-6).
Ezequiel também viu, no lado
norte do templo, mulheres chorando por Tamuz (Ez 8.14,15), o deus
sumério-babilônico da fertilidade. O fato de estar sendo feito junto as portas
da casa do Senhor dá a entender não só idolatria aberta e descarada, mas também
a atribuição de Tamuz as bênçãos da fertilidade que só o Senhor dá. Neste
sentido, era violação do mandamento que proíbe o uso do nome do Senhor de
maneira vazia, pois o que deveria ter sido designado a ele era designado a
Tamuz” (ZUCK, Roy. (Ed). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD,
2009, p.401).
III – SOBRE AS ABOMINAÇÕES (PARTE 2)
1. O ritual de Tamuz (v.14).
Tamuz era uma divindade babilônica de
origem suméria, deus da vegetação e dos rebanhos. A crença pagã era que ele
ficava seis meses morto no submundo, no período da seca; e seis meses vivo no
período das chuvas. Assim, era realizado, anualmente, um ritual de lamento,
pelas carpideiras, em favor de Tamuz no segundo dia do quarto mês para que ele
ressuscitasse e fizesse chover.
As carpideiras eram as pranteadoras
profissionais, cuja função era lamentar nos velórios e enterros, para fazer com
que os outros também chorem (Jr 9.17; Os 9.4; Mt 9.23; Mc 5.38; Lc 8.52).
Parece que essas mulheres estavam envolvidas num culto sincrético, visto que a
visão é do “sexto mês” (8.1); era uma adoração a Javé e ao mesmo tempo a Tamuz.
Os hebreus, depois do cativeiro babilônico, deram ao quarto mês do calendário
religioso o nome de Tamuz, junho/julho.
2. Os adoradores do sol (v.16).
Ezequiel viu cerca de 25 homens de
costas para o Templo e virados para o Oriente adorando o sol. Era uma afronta a
Deus. Moisés havia alertado o povo a respeito dessa idolatria (Dt 4.19). Havia,
no Egito, o templo do sol, bēth shemesh, em hebraico, “casa do
sol” (Jr 43.13), é termo traduzido por “Heliópolis” na Septuaginta, vindo do
grego, hēliou póleōs, “cidade do sol”.
Não confundir com a cidade de
Bete-Semes, em Judá (2 Rs 14.11). Aqui se trata da antiga cidade egípcia de Om,
seu nome hebraico, ou Heliópolis, em grego (Gn 41.45,50 – Septuaginta). A
cidade era dedicada ao deus-sol, conhecido também como Rá. Todo esse ritual às
falsas divindades revela a apostasia generalizada, todo o sistema estava
corrompido, não havia outro remédio a não ser a destruição do Templo e da
Cidade (2 Cr 36.16).
3. Os anciãos na casa do profeta.
Retornando à abertura da profecia (Ez
8.1), parece que esses anciãos exerciam autoridade espiritual sobre os
exilados, visto que não havia, no momento, uma liderança espiritual
centralizada. O rei Joaquim estava na Babilônia, mas na condição de prisioneiro.
Só após a morte de Nabucodonosor, mais de vinte anos depois, Evil-Merodaque,
que o sucedeu no trono, mandou libertar Joaquim da prisão e mudar sua roupa de
presidiário (2 Rs 25.27-30; Jr 52.31-34).
Os anciãos vinham em busca da palavra
com certa frequência à casa de Ezequiel (Ez 14.1-3; 20.1). No entanto, há quem
afirme que não faziam parte da ala dos fiéis, mas que procuravam Ezequiel para
se manterem informados. Isso parece ser pouco provável (Ez 14.4,5). Além disso,
os falsos profetas atrapalharam a vida espiritual dos exilados assim como em
Jerusalém (Jr 29.20-22).
SINOPSE III
Tamuz era de Osíris pelos egípcios; o sol era
cultuado na Babilônia e no Egito.
Auxílio Bibliológico
Religiosidade pagã
Prezado professor, estimada
professora, é muito importante conhecer um pouco da perspectiva religiosa de
Tamuz e a adoração ao sol. Na religião babilônica, Marduque, deus principal dos
caldeus, teria se casado com Semíramis, e desse casamento teria nascido Tamuz,
também chamado Adônis pelos gregos, Osíris pelos egípcios. Nessa estrutura, ele
é irmão da deusa Isthar, a mesma Astarte ou Astarote (1 Rs 11.5,33). O sol era
cultuado tanto na Babilônia como no Egito.
Outro conhecimento importante
é a respeito da geografia religiosa. Por exemplo, a localização geográfica de
Babilônia é na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque,
cerca de 1.500 quilômetros de Jerusalém. A cidade veio a ser o centro
irradiador da idolatria para outros povos. Os babilônios adoravam a diversos
deuses, que eram personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e Harã
e Isthar era a deusa do amor e da guerra, Enlil, deus do vento e da terra. Bel,
era o nome de outra divindade, do acádico belo, “senhor”, equivalente a Baal,
deus dos cananeus. Com o tempo Bel veio a ser identificado como Marduque ou
Merodaque, o patrono da cidade de Babilônia, que se tornou o deus principal no
panteão babilônico (Is 46.1; Jr 51.44) (por Esequias Soares).
CONCLUSÃO
Aprendemos, com as quatro cenas do
pecado cúltico, que um Deus santo não tolera o pecado. Deus exige fidelidade de
seu povo. O que aconteceu com Israel nos ensina sobre a responsabilidade na
santidade com a adoração e o estilo de vida também para os dias atuais pelos crentes
em Jesus.
VOCABULÁRIO
Oráculo: A verdadeira revelação divina; a palavra de Deus e de seus
profetas.
Receptáculo: Local para guardar ou conter algo; receptor, recipiente.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Por que a segunda visão de Ezequiel
pode ser entendida como preterista e ao mesmo tempo futurista?
Essa visão é preterista porque se
relaciona com os acontecimentos contemporâneos de Ezequiel, mas isso não exclui
o futurismo, pois anuncia eventos que estavam para acontecer (8.18).
2. Como explicar a expressão “imagem do
ciúme”?
O uso da expressão “imagem de ciúme” se
explica porque a idolatria provoca ciúme de Deus pelo seu povo (5.13; 16.38,
42; 36.6; 38.19).
3. Como os egípcios viam a zoolatria?
A zoolatria, adoração aos animais, é
típica dos egípcios, pois viam neles mais que símbolos ou emblemas; eles os
consideravam receptáculos das formas do poder divino.
4. Qual era o objetivo do ritual das
carpideiras da visão de Ezequiel?
Era realizado anualmente um ritual de
lamento pelas carpideiras em favor de Tamuz no segundo dia do quarto mês para
que ele ressuscitasse e fizesse chover.
5. Onde Moisés condenou o culto do sol?
No Egito. O culto ao sol era uma
afronta a Deus, Moisés havia alertado o povo dessa idolatria (Dt 4.19).