Revista
de Jovens – Assunto: Imitadores de Cristo - Ensinos Extraídos das Palavras de Jesus e dos Apóstolos
COMENTARISTA:
Thiago Brazil
3°
Trimestre de 2022. Escola Dominical CPAD
TEXTO PRINCIPAL
"Quem vencer herdará todas as
coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho." (Ap 21.7)
RESUMO DA LIÇÃO
A comunhão eterna com Deus é a
esperança que nos mobiliza a viver de modo santo e justo.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA-Pv 4.18
A salvação como caminho
TERÇA - Jo 15.15
Amigos de Deus
QUARTA - Ap 21.1
O fim do mar
QUINTA-Hb 12.2
O consumador da nossa fé
SEXTA - Jo 10.7
O acesso à salvação
SÁBADO - Jo 14.1,2
O Céu, nossa morada
OBJETIVOS
• EXPLICAR o que significa a boa esperança:
• COMPREENDER que Jesus é o caminho para o Céu;
• CONSCIENTIZAR a respeito da vida no Céu.
INTERAÇÃO
Professor (a), com a
graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros
dominicais você e seus alunos foram edificados, exortados, consolados e
chamados para cumprir com o seu papel de discípulo de Jesus Cristo.
O convite de Jesus para
sermos "pescadores de homens" continua ecoando no coração daqueles
que amam e desejam viver para Ele.
Concluiremos nossa série
de estudos mostrando que a comunhão eterna com Deus é a esperança que nos
mobiliza a viver de modo santo e justo.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor (a), inicie a
lição fazendo a seguinte pergunta: “O que você sabe a respeito da
eternidade?" Ouça os alunos com atenção e incentive a participação
de todos. Em seguida
mostre o esquema abaixo e analise com os alunos o que as Escrituras Sagradas
dizem a respeito da eternidade.
A ETERNIDADE
HÁ UM LUGAR PREPARADO PARA NÓS
Jo 14.2,3
NÃO HAVERÁ LIMITAÇÕES DE ORDEM FÍSICA
Jo 20.19,26
SEREMOS SEMELHANTES A JESUS
1 Jo 3.2
TEREMOS NOVOS CORPOS
1C0 15
HAVERÁ UM NOVO AMBIENTE
Ap21.1
TEREMOS UMA NOVA EXPERIÊNCIA EM RELAÇÃO
À PRESENÇA DE DEUS
Ap 21.4
NÃO HAVERÁ MAIS MORTE
Ap 21.4
TEXTO BÍBLICO
Apocalipse 21.1-5
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque
já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova
Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o
seu marido.
3 E ouvi uma grande voz do céu, que
dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e
eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima,
e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as
primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono
disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas
palavras são verdadeiras e fiéis.
INTRODUÇÃO
O crente é uma pessoa que tem um compromisso
com a construção de uma sociedade melhor, mesmo sabendo que a redenção da
humanidade se concretizará apenas com o Reino de Cristo. Nossa esperança pelo
Céu não inviabiliza nossos esforços em prol de um mundo mais justo e bom.
Enquanto o Céu não chega, continuamos orando e trabalhando pela manifestação do
Reino neste mundo, e esta, talvez, seja a nossa maior contribuição como Igreja.
I. A BOA
ESPERANÇA
1. A esperança que destrói a angústia.
Em um mundo onde o coração de muitos se encontra
adoecido, Jesus declara aos seus discípulos que eles poderiam descansar em
confiança e paz (Jo 14.1). As palavras de Jesus devem servir de grande alento a
todos os corações atribulados . Onde deve estar o fundamento de nossa fé?
Exclusivamente em Cristo Jesus. Nenhuma instituição, pessoa ou coisa, deve
ocupar o lugar do Salvador em nosso ser. Fique claro ainda que, somente por meio da fé, podemos conhecer Jesus
de Nazaré, logo, o busquemos em oração, adoração e louvor.
2. O caminho estreito que leva ao
lugar de muitas moradas.
Todas as visões proféticas sobre a
vida eternam sempre apontam para o número dos salvos como multidões incontáveis
(Ap 7.9-17). Na linguagem de Jesus em João 14.2, o lugar da morada do Pai tem
espaço para acolher todos os seus filhos. É importante então compreendermos
que, apesar da difícil jornada para 0 Céu (Mt 7.13,14) ser cheia de renúncias e
confrontos pessoais (Lc 9.23.24), miríades de miríades, multidões incontáveis
habitarão na morada do Pai. Celebremos, o inferno perdeu, viveremos eternamente
com o Rei do Universo, em paz e contentamento eterno.
3. O melhor do Céu é Jesus.
O que leva as pessoas
a desejarem ir para o céu? Um relacionamento
contínuo, edificante e amoroso com o Senhor Jesus é a razão de almejarmos o
Céu. Viver com Jesus eternamente deve ser a razão de nossa fé cristã (Jo 14.3).
Seremos conduzidos aos Céus para experimentarmos uma existência junto do
Salvador, se alguém tem outra intenção quando se refere à vida eterna,
certamente é um crente que não Lê a Palavra de Deus.
SUBSÍDIO 1
“No Antigo Testamento várias palavras hebraicas são
traduzidas como 'esperança', ou 'perspectiva'. Tanto no Antigo Testamento como
no Novo Testamento o objeto da esperança de uma pessoa varia de acordo com os
desejos humanos (Pv 13.12). O principal uso teológico do termo 'esperança' era
o da confiança no sobrenatural, especificamente em Jeová como o Deus de Israel.
Esta confiança estava às vezes relacionada à segurança contra inimigos (Sl 71.4,5),
tentado, em um uso posterior à libertação no futuro dia do Senhor (Zc 9.12).
Porém, de uma forma principal, a esperança dos israelitas piedosos era uma
expectativa e confiança na bênção e provisão de Deus na vida presente. No Novo
Testamento, a esperança do crente é Cristo (1 Tm 1.1). Ela reside em Deus (Rm
15,13), que elegeu um povo e Lhes deu esperança através do Evangelho."
PROFESSOR(A), "0 Senhor Jesus Cristo é a
figura central de toda a realidade cristã. Por isso, as verdades a seu respeito são centrais para o
Cristianismo. A teologia que depreciar Cristo, preferindo a humanidade como
centro, não poderá declarar, em última análise, a plenitude dos ensinos
bíblicos. Jesus é 0 cumprimento de muitas profecias do Antigo Testamento e o
autor dos ensinos do Novo.
Os cristãos entendem que Ele é o Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo, bem como 0 Rei vindouro (Ap 13.8; 19.11-16). Devemos
reconhecer, ser 0 conhecimento a respeito de Jesus Cristo igual e ao mesmo
tempo diferente ao de outros assuntos. Como Líder espiritual do Cristianismo,
Jesus é o objeto do conhecimento e também da fé. Ele produz ainda, dentro de
nós e mediante 0 Espirito Santo, conhecimentos espirituais"(NICHOLS, David
R. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 19.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2018, p. 301).
II. O CAMINHO PARA O CÉU
1. Conhecer o caminho, uma necessidade.
Jesus adverte seus discípulos a respeito da necessidade de
permanecerem no plano divino, sem desvios, rotas alternativas ou atalhos (Jo
14.4). Tomé questiona ao Mestre sobre o percurso a ser seguido (Jo 14.5).
Jesus corrige imediatamente seu discípulo, e lhe orienta
sobre a natureza cooperativa do Reino: O Filho coopera com o Pai, a humanidade
coopera com Cristo, e todos viveremos juntos na eternidade. Existe um nível de
responsabilização pessoal nesse percurso de unidade com Deus, cada um precisa
ser consciente de sua entrega e do nível de comprometimento com a guerra contra
o pecado e a aproximação contínua com Cristo (Rm 7.15-23).
2. Jesus, o caminho.
João 14.6 é um dos textos mais conhecidos do Novo
Testamento. A afirmação que Jesus é a vida, e esta expressão com o artigo
definido “a Vida", não se refere a qualquer vida, de uma mera subsistência
biológica, mas da vida eterna.
O Mestre não apenas conquistou e nos trouxe a vida eterna,
Ele próprio é a síntese encarnada do Céu que veio até nós. Já a declaração de
Jesus como a verdade nos esclarece que Ele revelou a totalidade dos
conhecimentos divinos acessíveis a nós. Em Cristo nunca houve mentira, falácia,
engano, apenas a verdade divina encarnada entre nós. Ao afirmar ser “o
Caminho" Jesus assevera a toda humanidade que não existe relacionamento
com o Pai que se inicie pronto, perfeito.
Tudo em nossa história é processo, caminhada, percurso.
Jesus como “o Caminho" nos lembra que devemos conhecer e prosseguir em
adquirir sabedoria a respeito do Eterno diariamente (Os 6.3).
A comunhão com Deus é uma longa jornada, composta de dores
e angústias, mas sempre debaixo da graça e do amor. A conversão não é um pódio,
mas uma largada, para quem ainda não entendeu a riqueza da glória do Senhor.
3. O acesso ao Pai.
Não existe salvação sem comunhão. Quem deseja conhecerão
Pai, assentado em glória, precisa se tornar amigo do Filho. Nosso futuro
eterno, cujo objetivo central deve ser viver junto ao Pai, só se tornou
possível de concretização através da mediação do sacrifício do Calvário.
Não existem subterfúgios e "jeitinhos. O Reino é de
Deus, e só teremos acesso em virtude da mediação do Filho. Por isso, a religião
não salvará ninguém, o farisaísmo também não. Estas jamais serão causas da tão
grande salvação que nos transporta ao Reino do Filho. Jesus é o Caminho, a
Porta (Jo 10.7). nosso guia, o fim da nossa fé (Hb 12.2).
SUBSÍDIO 2
‘João 14.1-3 — As
palavras de Jesus indicam que o caminho para a vida eterna, ainda que não seja
visível é seguro, tanto quanto a nossa confiança em Jesus. Ele já preparou o
caminho para a vida eterna. A única coisa que ainda pode ser incerta e a nossa
prontidão para crer. Há poucos versículos nas Escrituras que descrevem a vida
eterna, mas são ricos em promessas. Aqui Jesus disse: ‘Vou preparar-vos lugar’
e 'Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo’. Podemos aguardar a vida
eterna com grande expectativa, porque Jesus Cristo a prometeu a todo aquele que
nEle crer. Apesar dos detalhes da eternidade nos serem desconhecidos, não
precisamos temer, porque Jesus está preparando a eternidade para nós e a
passaremos com Ele.
III. A NOVA VIDA NO
CÉU
1. A nova estrutura de existência
celeste.
Precisamos Lembrar de que o pecado não
afetou apenas a humanidade, mas também a natureza como um todo (Gn 3.18). Por
isso, como bem anunciou Paulo, a salvação conquistada na cruz não tem uma
repercussão apenas sobre a humanidade carente de redenção, mas sobre toda a
Terra (Rm 8.22,23).
O passado inteiro não será mais motivo
de constrangimentos ou tristezas. No Céu. o contexto será de eterna alegria. A
nova criação estabelecida pelo Altíssimo, não será apenas mais jovem, mas
também qualitativamente melhor (v. 5). O melhor aqui, neste caso, é aquilo que
vem do alto, que já carregará consigo os plenos efeitos da operação da
eternidade.
2. A nova condição de comunhão celeste.
A pessoalidade da nossa relação com o
Criador é aquilo que está destacado em Apocalipse 21.3, Sobre essa comunhão
plena, as Escrituras falam de “véu rasgado" (Mc 15.38), "imagem
direta, não refletida ou embaçada” (1 Co 13.12), “sem véu no rosto” (2 Co
3.15-18). A eternidade ao lado de Cristo, junto ao Pai Eterno e debaixo da
bênção do bondoso Santo Espírito. Essa deve ser nossa única expectativa em
relação aos céus.
3. A verdadeira vitória.
Vitória mesmo é viver para sempre com
Jesus (Ap 21.7). Tudo mais se torna insignificante quando se compara com a
bênção da comunhão eterna. Enquanto a maioria das pessoas guerreiam por futilidades
humanas ou ambições carnais, nossa verdadeira herança é 0 Senhor. Debater a
respeito de galardões celestes, moradias ou status no mundo espiritual, perde
sentido quando comparamos com a certeza de que viveremos junto dEle, com Ele,
por Ele, para Ele. Em resumo, nossa vida será um contínuo transbordamento
divino, para a glória do Altíssimo viveremos para sempre com o Senhor em
comunhão eterna com Ele.
PENSE!
0 sofrimento brevemente acabará, eis
que Cristo vem/
PONTO
IMPORTANTE!
A nova vida no céu é a verdadeira vida
que Deus projetou para nós.
SUBSÍDIO
3
Professor (a) explique
que a Nova Jerusalém é o retrato do futuro lar de Deus para seu povo. As 12
tribos de Israel (Ap 21.12) provavelmente representem todos os fiéis do Antigo
Testamento; e os 12 apóstolos (Ap 21.14), a igreja. Assim, tanto os crentes
gentios como os judeus que foram fiéis a Deus viverão juntos na nova terra.
As medidas da cidade
retratam um Lugar destinado a acomodar todo o povo de Deus. Essas medidas são múltiplas
de 12, o número do povo de Deus: havia 12 tribos em Israel e 12 apóstolos que
iniciaram à Igreja. A nova Jerusalém forma um cubo perfeito e tem o mesmo
formato do Oráculo ou Santo dos santos do Templo (1 Rs 6.20). Essas medidas
ilustram que esse novo Lar será perfeito para nós.
CONCLUSÃO
Muitas
pessoas não conseguem compreender o que há de mais importante em ir para o céu,
imaginam que é uma questão relativa ao lugar em que ficaremos, e isto é falso.
Sem Deus, é possível sentir o inferno até no Éden, por isso, a maravilha do céu
é uma vivência de comunhão eterna com o Senhor Jesus Cristo.
HORA DA REVISÃO
1. Como devemos entender a expressão de Jesus: “Eu sou o
caminho"?
Jesus como "0 Caminho" lembra- ” -nos que
devemos conhecer e m prosseguir em adquirir sabedoria ‘: sobre o Eterno
diariamente.
2. Onde deve estar o fundamento de nossa
fé?
Exclusivamente em Cristo Jesus.
3. A Afirmação “Ninguém vai ao Pai a não ser por mim"
nos aponta o que com relação a nossa espiritualidade?
Que não será qualquer esforço humano que nos concederá
acesso ao céu, mas tão somente a graça de Deus revelada na cruz do calvário Farisaísmos
e religiosidade para nada servem.
4. Qual é a verdadeira vitória?
É viver para sempre com Jesus.
5. De acordo com a lição, como será a nossa vida no Céu?
Será um continuo transbordamento divino.
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