Revista de Jovens –
Título: O PERIGO DAS TENTAÇÕES –
As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa | 2°
Trimestre de 2022. Escola Dominical CPAD
TEXTO PRINCIPAL
"Eu sou o SENHOR;
este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor,
às imagens de escultura." (Is 42.8)
RESUMO DA LIÇÃO
Tudo o que conseguimos
realizar ou ter em nossa vida vem de Deus, e não reconhecer tal fato pode nos Levar
a pecar contra o Eterno.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA
- Dn 2.37
Deus
concede honra ao rei
TERÇA-Dn
2.39
Deus
avisa o que vai acontecer
QUARTA-Dn
3-28
Deus
livra seus servos
QUINTA
- Dn 4 31
Deus
julga o soberbo
SEXTA
- Pv 16.18
A
soberba precede a queda
SÁBADO
- Tg 4.6
Deus
dá graça aos humildes
OBJETIVOS
• SABER que Deus honrou a
Nabucodonosor;
• MOSTRAR os avisos de Deus
para Nabucodonosor;
• APONTAR o preço do orgulho.
INTERAÇÃO
Professor (a),
na lição desta semana estudaremos a respeito da tentação do orgulho. Deus
abomina a soberba e este sentimento pernicioso é um prenúncio da queda segundo
Provérbios 16.18.
Veremos que
Nabucodonosor, um rei a quem o próprio Deus exaltou, fazendo com que ele
conquistasse muitos impérios e adquirisse muitos bens e fama, tomou uma atitude
de autoexaltação. Como monarca, ele ignorou a soberania divina e começou a
acreditar que seu reino era fruto da sua sabedoria e esforço pessoal. Então,
Deus decidiu lhe ensinar uma importante lição, assim como havia ensinado ao seu
povo. O rei perdeu sua consciência e ficou durante um período de tempo se
comportando como um animal irracional.
O Senhor
abomina o orgulho e este sentimento será julgado no devido tempo, porém, Ele dá
graça aos humildes. Que jamais venhamos a sucumbir diante da tentação da
altivez, lembrando que tudo o que conseguimos realizar ou ter em nossa vida vem
de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a),
reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos alunos os êxitos e erros
de Nabucodonosor e as lições que podemos extrair de sua vida.
Reforce a ideia
de que Deus abomina um coração altivo. Conclua, lendo Mateus 23.12: "E o
que a si mesmo se exaltar será humilhado: e o que a si mesmo se humilhar será
exaltado” (Mt 23.12).
Nabucodonosor
|
Pontos fortes
e êxitos.
|
1) O maior dos reis da Babilônia.
2) Conhecido como um construtor de cidades.
3) Descrito na Bíblia como um dos
governadores estrangeiros a quem
4) Deus usou para seus propósitos.
|
Fraquezas
e
erros.
|
1) Considerou-se um deus e foi persuadido a
construir uma estátua de ouro que todos deviam adorar.
2) Tomou-se extremamente orgulhoso, o que o
levou à insanidade.
3) Tendia a esquecer-se das demonstrações
do poder de Deus que havia testemunhado.
|
Lições
de
vida.
|
1) A história registra as ações dos servos
voluntários de Deus e dos que, inconscientemente, foram seus instrumentos.
2) A grandeza de um líder é afetada pela
qualidade de seus conselheiros.
3) O orgulho incontrolado é autodestrutivo.
|
TEXTO BÍBLICO: Daniel 428-34
INTRODUÇÃO
Deus, em sua soberania,
honra pessoas e lhes dá domínio, recursos e inteligência a fim de que venham a
se lembrar dEle, honrando-o e reconhecendo que tudo vem do Senhor. Entretanto,
há pessoas que são tentadas a acreditar que sua própria mão, talentos e
esforços foram os responsáveis por realizar grandes feitos, e ainda desejam que
esses feitos durem para sempre. O orgulho impede estas pessoas de reconhecerem
que foi Deus que tudo ofereceu. Todavia, todo orgulho será julgado no devido
tempo pelo Todo-Poderoso. É a respeito da tentação do orgulho que trataremos
nesta lição.
I - UM HOMEM QUE SE TORNOU GRANDE
1. Um homem a quem Deus
honrou.
Nabucodonosor, cujo
significado é “Nebo, proteja a minha fronteira", é um nome usado por
quatro reis que governaram a Babilônia. Mas a Palavra de Deus menciona quem
certamente seria Nabucodonosor II. Este teria sido filho de Nabopolassar, um
rei babilônico que derrotou a Assíria. Nabucodonosor se tornou rei, e teve
grande protagonismo no cerco e destruição de Jerusalém, de onde levou Daniel e
seus três amigos para serem treinados na corte babilônica.
Era um grande
estrategista e administrador, e também passou a ser conhecido como um homem que
marcou seu governo pelas grandes construções que desenvolveu, como uma rua
suspensa para que por ela se passassem uma procissão ao deus Marduque. Também é
atribuída a ele a construção dos jardins suspensos da Babilônia, uma das sete
maravilhas do mundo antigo. Por todo esse histórico, esse rei é descrito pelo
profeta Daniel da seguinte maneira: “Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos
céus te tem dado o reino; e o poder, e a força, e a majestade" (Dn 2.37).
2. O primeiro aviso.
Devemos observar que Deus
não permite que nos sobrevenham determinadas consequências às nossas ações, sem
antes nos dar as devidas advertências. Nabucodonosor teve um sonho no segundo
ano do seu reinado onde viu uma estátua composta de diversos elementos, como
ferro, ouro, prata e barro. Esses elementos representavam diversos reinos que
seriam conhecidos ao longo da história e todos teriam sua ascensão e seu
declínio.
Daniel, ao falar com o
rei Nabucodonosor, procurou deixar claro que embora o reino deste monarca fosse
grandioso, ele também seria temporário: “E, depois de ti, se levantará outro
reino, inferior ao teu, e um terceiro reino, de metal, o qual terá domínio
sobre toda a terra” (Dn 2.39). Deslumbrado com a interpretação do sonho,
Nabucodonosor reconhece que o Deus de Daniel é Deus acima dos deuses da
Babilônia.
3.O segundo aviso.
A Bíblia não diz quanto
tempo se passou após o sonho do rei e a revelação do significado por Daniel,
mas ela nos diz que Nabucodonosor fez uma estátua. Se a estátua do sonho era
feita de vários elementos, a que o rei mandou construir era de ouro, e grande
(Dn 3.1). Uma celebração foi feita a fim de que essa estátua pudesse ser
reverenciada. Quando os amigos de Daniel se recusaram a se dobrar diante da
estátua, após serem advertidos, e se manterem firmes em seu propósito de não se
ajoelharem diante dela, foram lançados em uma fornalha. Ocorre que o rei viu
que havia quatro homens na fornalha, e não estavam sendo afetados pelo fogo, e
o quarto homem tinha uma aparência sobrenatural. Aquele era o segundo aviso do
Senhor para o rei, que após tirar os jovens hebreus do fogo, fez um decreto
ordenando que todas as pessoas adorassem ao Deus dos hebreus.
SUBSÍDIO 1
Professor (a),
inicie o tópico fazendo a seguinte indagação: Qual o significado da palavra
altivez? Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos.
Depois, explique que altivez significa orgulho, arrogância e soberba. Em
seguida, diga que foi o que acorreu com Nabucodonosor.
2°
Trimestre De 2022
| Revista Jovens CPAD – Título: O PERIGO DAS TENTAÇÕES – As orientações
da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa | Lição 7: CONSTRUINDO
TUDO PARA A MINHA GLÓRIA | SUBSÍDIOS DOMINICAL
II – OS AVISOS DE DEUS
1. O terceiro aviso.
Após o episódio com os
três hebreus, o rei teve um novo sonho interpretado pelo profeta Daniel. Desta
vez, ele se lembra do sonho mas não consegue interpretá-lo. Uma árvore enorme e
forte crescia até chegar ao céu. Não faltavam folhas nem frutos nessa árvore, e
havia sustento para todos debaixo dela. Até os animais do campo e as aves do
céu estavam abrigados nela. Entretanto, nesse mesmo sonho, um “vigia, um
santo", descia do céu e determinava uma desorganização na ordem
estabelecida, mandando derrubar a árvore, afastar todos que nela se abrigavam e
espalhados os seus frutos (Dn 4.14), Somente o tronco, com as raízes, seria
preservado (Dn 4.15).
Curiosamente, a ordem do
ser celeste incluía uma orientação que não se aplicava a uma “árvore”, mas a
uma pessoa: que o seu coração fosse mudado em um coração de animal por sete
tempos (Dn 4.16). Esse foi um sonho intrigante para o rei, e Daniel foi chamado
para trazer luz à situação.
2. A revelação divina.
Daniel, usado por Deus,
traz a revelação daquele sonho: a árvore era o rei Nabucodonosor, a quem Deus
dera poder, honra e fizera crescer o reino da Babilônia. Deus decretara que
Nabucodonosor passaria por uma experiência de humilhação, a fim de que
reconhecesse que quem ordena os reinos do mundo é o Senhor, e que a glória
pertence a Ele. 0 rei seria contado entre os irracionais, comeria erva como os
bois e viveria ao relento, até que pudesse entender que o Altíssimo tem domínio
sobre todos.
Daniel dá, ao rei, um
aviso: desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades. usando de
misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua
tranquilidade" (Dn 4.27). Mais do que um profeta e intérprete, Daniel foi
um conselheiro para 0 rei. Ele sabia que aquela revelação se cumpriría, e que
era somente uma questão de tempo, tendo em vista que ele escreve: “Todas essas
coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor” (Dn 4 28).
3. O orgulho do rei.
Daniel registra que
depois de doze meses que o rei teve o sonho da árvore (Dn 4.29), ele teve o seu
cumprimento. O rei estava caminhando em seu palácio, quando disse: "Não é
esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu
poder e para a glória da minha magnificência?"
A glória da Babilônia nos
dias de Nabucodonosor era memorável. Ela havia sido estabelecida com a
permissão de Deus, e o rei, além de ter tornado um império poderoso, tinha
vencido batalhas e recebido 0 devido mérito por seus feitos. A nação crescia a
olhos vistos.
SUBSÍDIO 2
“Embora muitos
no mundo achassem Nabucodonosor um rei poderoso (e até mesmo divino), Deus
mostrou que ele era um homem comum. O rei ficaria insano e tomar-se-ia como um
animal por um período de tempo ('sete tempos'). Deus humilhou Nabucodonosor
para deixar evidente que o Deus Todo-Poderoso, não Nabucodonosor, era o Senhor
das nações. Não importa quão poderosa uma pessoa se torne, o orgulho apenas
afastará a presença de Deus da sua vida. O orgulho é uma das tentações mais
perigosas que se pode enfrentar. Não permita que suas realizações levem-no a
esquecer-se de Deus."
III - O PREÇO DO ORGULHO
1. O julgamento divino.
O rei sequer terminou o
que estava dizendo, quando uma voz vinda do céu declarou que naquele momento o
rei seria julgado: "Passou de ti o reino" (Dn 4.31). O julgamento do
rei orgulhoso, que cedeu à tentação de crer que ele era o responsável por toda
a glória que estava diante de seus olhos, havia começado.
O homem que exercia todo
o poder na Babilônia agora se encontrava sem seu intelecto e sem a sua glória
real. Ao invés de comer dos pratos do palácio e de dormir em uma boa cama
debaixo de um teto seguro, estava como os bois comendo ervas e vivendo ao
relento, como um animal. Sua gloriosa aparência se converteu numa visão do julgamento
divino, o lembrete de que Deus não o julgou sem antes trazer os avisos
necessários para que ele não pecasse.
2. Nada é para a nossa
glória.
Mesmo sendo avisado por
Deus a respeito da transitoriedade do seu reinado, Nabucodonosor não ouviu as
orientações divinas e entendeu, a duras penas, que a glória dos homens é
insignificante diante da glória de Deus. Ele teve de aprender que o futuro do
cenário mundial não dependia do que aquele rei faria, e sim do que Deus havia
ordenado em sua soberana vontade. E mesmo as grandes obras que ele havia feito
na Babilônia eram méritos dele como administrador, mas a glória era somente
para Deus.
Deus exerce sua glória e
seu poder mesmo em uma nação que não o conhece, como foi o caso. Ele levanta e
derruba reinos no seu tempo determinado: “E o mundo passa, e a sua concupiscência:
mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (1 Jo 2.17).
3. Deus tem misericórdia.
Deus estendeu sua
misericórdia ao monarca, fazendo com que o castigo pela sua arrogância chegasse
ao fim. Foi notório a todos que o rei estava sendo punido por sua arrogância, e
uma vez recuperada a sua razão, ele conseguiu entender que o Eterno “pode
humilhar aos que andam na soberba" (Dn 4.37).
SUBSÍDIO 3
Professor (a),
enfatize neste tópico a loucura e a restauração de Nabucodonosor (Dn 4.33-37).
Explique que “demente, o rei nivela-se a um animal, e passa a viverão
desabrigo, em uma área onde a temperatura variava de 50 graus positivos no
verão, a abaixo de zero, no inverno. Recuperado, o rei finalmente responde
adequadamente ao Senhor. Nabucodonosor, então:
1) glorifica a
Deus;
2) o honra como
o Rei supremo do Universo;
3) expressa sua
total dependência da vontade de Deus e,
4) reconhece
que tudo 0 que ele faz é correto ‘e pode humilhar os que andam na
soberba."'
CONCLUSÃO
Quando olhamos para as
coisas que temos à nossa volta, podemos ser tentados, de alguma forma, a
imaginar que nossos méritos, talentos e esforços foram suficientes para nos
proporcionar tais conquistas.
Entretanto, Nabucodonosor
nos mostra que esse é um pensamento injusto e perigoso, pois tudo o que temos
vem de Deus. Também vimos que nada escapa do controle de Deus por mais que
alguém acredite ser autossuficiente.
HORA DA REVISÃO
1. Qual foi o primeiro
aviso dado por Deus ao rei?
Foi um sonho.
2. Qual foi o segundo
aviso dado por Deus ao rei?
A construção de uma
estátua de ouro.
3. Qual foi a tentação do
rei?
O orgulho de acreditar
que toda a sua grandeza era resultado do seu esforço pessoal.
4. Quanto tempo durou o
juízo de Deus sobre Nabucodonosor?
Um periodo de 'sete
tempos’.
5. O que podemos fazer
para que a arrogância não domine o nosso coração?
Reconhecer que tudo que
conseguimos realizar ou ter em nossa vida vem de. Deus.
2° Trimestre De 2022
| Revista Jovens CPAD – Título: O PERIGO DAS TENTAÇÕES – As orientações
da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa | Lição 7: CONSTRUINDO
TUDO PARA A MINHA GLÓRIA | SUBSÍDIOS DOMINICAL
DICAS
DE CURSOS BÍBLICOS