🔥 Classe Dominical: Lições Bíblicas Adultos
✔️Trimestre: 3° de 2022
📚 Editora: CPAD
✍️Comentarista: José Gonçalves
📝 Assunto da Revista: OS
ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO:
As Sutilezas de Satanás nestes Dias que
Antecedem a Volta de Jesus Cristo
📚 TEXTO ÁUREO
“Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora
do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” (1 Co 6.18)
💡 VERDADE PRÁTICA
As Escrituras condenam toda forma de
prática sexual fora da esfera do casamento constituído por Deus.
⏰ LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.27
O padrão divino para expressão sexual
Terça - 1 Co 6.13
A sacralidade do corpo humano
Quarta - 1 Co 6.15
O cristão como membro do Corpo de
Cristo
Quinta - Mt 5.31,32; 1 Co 6.9
A condenação do adultério
Sexta - Mt 19.5
A relação sexual na esfera do casamento
Sábado - 1 Co 6.20
A necessidade de glorificar a Deus com
o corpo
📖 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1
Coríntios 6.15-20; Romanos 1.26-28
1
Coríntios 6
15 - Não sabeis vós que os vossos
corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei
membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 - Ou não sabeis que o que se ajunta
com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só
carne.
17 - Mas o que se ajunta com o Senhor é
um mesmo espírito.
18 - Fugi da prostituição. Todo pecado
que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu
próprio corpo.
19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é
o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não
sois de vós mesmos?
20 - Porque fostes comprados por bom
preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus.
Romanos
1
26 - Pelo que Deus os abandonou às
paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no
contrário à natureza.
27 - E, semelhantemente, também os
varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns
para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos
a recompensa que convinha ao seu erro.
28 - E, como eles se não importaram de
ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para
fazerem coisas que não convém;
🎵 HINOS SUGERIDOS 🎵
HINOS
SUGERIDOS: 60, 75, 76 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A presente lição tem o objetivo de destacar o processo de distorção da
moralidade sexual que a sociedade atual vem passando. Invariavelmente, esse
processo atinge a igreja local. Por isso, iniciamos a lição contextualizando
historicamente o início da denominada Revolução Sexual. Demos como exemplos dessa revolução: a
banalização do sexo pré-conjugal, do extraconjugal e, consequentemente, a
normalização da homossexualidade. Finalmente, apresentamos o padrão bíblico da
moralidade sexual cristã.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar a Revolução Sexual na sociedade atual;
II) Pontuar a pecaminosidade do relacionamento
pré-conjugal, extraconjugal e homossexual;
III) Apresentar o padrão bíblico para o
relacionamento sexual sadio.
B) Motivação: É notório a banalização do relacionamento sexual na
sociedade atual. Por isso, é importante refletir acerca de um sentido mais
profundo, segundo as Escrituras apresentam, da moralidade sexual na fé
cristã.
C) Sugestão de Método: Para ampliar mais o primeiro tópico, pesquise a
respeito do Movimento de Maio de 1968. Foi um movimento de estudantes franceses
em Paris que se levantaram contra a separação entre rapazes e moças no
alojamento da Universidade de Paris. Esse fenômeno ficou conhecido pela
seguinte frase: "É proibido proibir". Pesquise esse movimento por
meio de sites especializados para contextualizar o primeiro tópico.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: O padrão bíblico para o relacionamento sexual envolve
trazer a vida ao mundo por meio da procriação e da satisfação sexual do casal.
Esse é um ponto importante a ser ressaltado, pois a revolução sexual descartou
o primeiro propósito e banalizou o segundo. É preciso adequar, do ponto de
vista bíblico, o propósito de Deus para o relacionamento sexual sadio.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 91, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que
darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Revolução
Sexual" amplia o primeiro tópico; 2) O texto "Uma Grande
Contradição" traz uma exemplificação da contradição natural, psicológica e
espiritual da homossexualidade.
INTRODUÇÃO
Nesta lição abordaremos
questões relacionadas à sexualidade. Destacaremos que a revolução sexual
provocou grandes mudanças na forma como a sexualidade era vista e praticada no
Ocidente.
Práticas antes vistas como
pecaminosas e, até mesmo criminosas, passaram a ser tratadas com naturalidade e
normalidade. Por exemplo, o sexo antes do casamento e entre pessoas solteiras,
que era visto como fornicação, passou a ser uma prática cada vez mais aceita e
tolerada. Da mesma forma, o adultério, que já foi tratado como crime, também
passou a ser visto com naturalidade, bem como a normalização da
homossexualidade.
PALAVRA-CHAVE
Imoralidade
I – A
REVOLUÇÃO SEXUAL
1. Um novo paradigma para
a sexualidade.
O paradigma
judaico-cristão moldou a cultura ocidental durante séculos. Dentro desse modelo
cultural, os valores morais prevalecentes eram aqueles extraídos da Bíblia ou
inferidos a partir dela. Nesse aspecto, a sexualidade humana era vista como
algo sagrado e que, portanto, deveria ser exercida dentro dos parâmetros
estabelecidos por esse modelo.
Dessa forma, as relações
sexuais deveriam ser heterossexuais e monogâmicas, não sendo consideradas
normais ou aceitas nenhuma outra forma de expressão sexual (Gn 1.27). Havia,
portanto, uma visão conservadora sobre a forma como a sexualidade deveria se
expressar.
2. A quebra de um “tabu”.
A partir dos anos de 1960,
o Ocidente passa por grandes mudanças sociais. Os movimentos de contestação,
principalmente da moral cristã, ganham cada vez mais visibilidade. Com a
chegada da TV a contracultura chega com muito mais força e de uma forma muito
mais presente nos lares.
Os historiadores observam,
por exemplo, que a contracepção e a nudez em público, e outras formas
alternativas de sexualidade, bem como a legalização do aborto, foram fenômenos
que começaram a ganhar força nas sociedades ocidentais a partir dessa época.
Dessa forma, a sexualidade, conforme defendida pelo Cristianismo, passou a ser
considerada um tabu a ser quebrado.
A partir dos anos 1980
cresce a indústria pornográfica, e a relação sexual antes do casamento torna-se
uma prática cada vez mais aceita. Sentindo a pressão social e cultural, muitos
dentre os evangélicos passam a fazer concessões a essa nova moralidade. A
relação sexual entre pessoas solteiras, o relacionamento extraconjulgal e a
homossexualidade passam a ser vistos com mais naturalidade.
SINÓPSE I
A Revolução Sexual trouxe
um novo paradigma para a sexualidade moderna.
AUXÍLIO
APOLOGÉTICO
A REVOLUÇÃO SEXUAL
“A vida humana e a sexualidade tornaram-se as
questões morais divisoras de águas de nossa época. Todos os dias, o ciclo de 24
horas de notícias relata o avanço de uma revolução moral secular em áreas como
sexualidade, aborto, suicídio assistido, homossexualidade e transgenerismo. A
nova ortodoxia secular está sendo imposta por intermédio de quase todas as
grandes instituições sociais: academia, mídia, escolas públicas, Hollywood,
corporações privadas e a lei.
[...] Aqueles que discordam do ethos secular
corrente apelam ao direito à liberdade religiosa. Já o presidente da Comissão
de Direitos Civis dos Estados Unidos escreveu com desdém que ‘a expressão
“liberdade religiosa” não representará nada, a não ser hipocrisia, enquanto
permanecer como código para a discriminação, intolerância, racismo, sexismo,
homofobia, islamofobia, supremacia cristã ou qualquer outra forma de
intolerância. Observe que a expressão ‘liberdade religiosa’ é colocada entre
aspas, como se fosse um direito ilegítimo, e não um direito fundamental em uma
sociedade livre.
O próximo passo será negar aos cidadãos a sua
liberdade religiosa – e isso já começou. Aqueles que resistem à revolução moral
secular têm perdido empregos, negócios e posições de ensino” (PEARCEY, Nancy.
Ama o teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à
imagem de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.11,12).
Os cristãos conservadores [...] entendem que a reprovação da prática
homossexual se dá por conta de esta ser contrária a ordem natural da criação,
conforme registrada na Bíblia [...].”
II – AS
PRINCIPAIS DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE SADIA
1. A prática da
fornicação.
No contexto evangélico, o
termo fornicação passou a ser entendido como a prática não aceita e reprovável
do sexo antes do casamento realizada por pessoas solteiras. Contudo, o termo
grego usado no Novo Testamento porneia, que dá origem às palavras já cunhadas
na língua portuguesa como pornô, pornografia etc., possui um sentido muito mais
amplo. Significa qualquer tipo de ato sexual considerado pecaminoso, incluindo
adultério, prostituição, impureza e fornicação. Na verdade, porneia classifica
as palavras prostituição e fornicação como sinônimas. Em 1 Coríntios 6.18,
Paulo usa o termo com os sentidos de
“fornicação” e “prostituição”, considerando como prática pecaminosa e
extremamente maléfica para a vida cristã.
2. Adultério: Não é crime,
mas é pecado.
O adultério já foi
considerado crime pela legislação brasileira até a revogação da lei que o
regulamentava. Hoje não é considerado mais um crime, contudo, à luz da Bíblia
não deixou de ser um pecado. A Bíblia Sagrada reprova veementemente a prática
do adultério.
Quando o rei Davi
adulterou com Bate-seba, o profeta Natã, a mando de Deus, condenou de forma
dura seu ato pecaminoso (2 Sm 11.1-5; 12.9,10). Na literatura sapiencial,
especialmente os Provérbios, sobejam as advertências contra essa prática (Pv
5.1-23). Jesus e seus apóstolos condenaram o adultério (Mt 5.31,32; 1 Co 6.9).
3. Homossexualidade: Uma
contradição da ordem natural.
Os cristãos que têm na
Bíblia sua única regra de fé compreendem a homossexualidade como um
comportamento adquirido, e não como um determinismo biológico. Não há nenhum
dado científico confiável que diga que a homossexualidade seja genética. Em
outras palavras, não há como dizer que alguém nasce homossexual. A
homossexualidade é um comportamento adquirido e vários fatores fazem parte
desse processo.
Por exemplo, o caso dos
gêmeos idênticos comprova isso. A realidade tem mostrado, e as pesquisas
confirmam, que há gêmeos em que um é homossexual e o outro não. Se a
homossexualidade fosse genética isso jamais aconteceria. Em outras palavras, os
gêmeos seriam homossexuais, pois possuem a mesma constituição genética.
Assim, os cristãos
conservadores, que amam a Palavra de Deus e o Corpo de Cristo, entendem que a
reprovação da prática homossexual se dá por conta de esta ser contrária a ordem
natural da criação, conforme registrada na Bíblia e não um fruto de preconceito
(Gn 1–2; Rm 1.26; 1 Co 6.9,10; 1 Tm 1.10).
SINÓPSE II
O relacionamento
pré-conjugal, extraconjugal e homossexual é uma prática que distorce o
propósito de Deus.
AUXÍLIO
APOLOGÉTICO
UMA GRANDE CONTRADIÇÃO
“Tim Wilkins viveu por muitos anos como
homossexual, mas agora está casado com uma mulher e tem filhos. ‘Se Deus criou
algumas pessoas gays’, diz ele, então ‘Deus está fazendo um jogo cruel com
elas. Ele projetou as mentes e emoções para a atração pelo mesmo sexo, mas
criou a sua fisiologia em oposição direta a essa atração’. Não podemos ser
pessoas completas quando as nossas emoções estão em guerra com a nossa
fisiologia.
O ideal é a integração – a harmonia entre as nossas
identidades sexuais e psicológica” (PEARCEY, Nancy. Ama o teu Corpo:
Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2021, p.175).
III – O PADRÃO
BÍBLICO PARA UMA SEXUALIDADE SADIA
1. O sexo atende uma
necessidade da criação.
Uma das principais razões
da prática sexual está associada à procriação. Deus disse para o primeiro casal
se multiplicar e encher a terra (Gn 1.28). Sem a procriação, não haveria a perpetuação
da espécie humana. O sexo, portanto, atende a uma necessidade premente da
criação.
2. O sexo como
complementação e satisfação.
Além da procriação, o sexo
deve atender à necessidade de complementação e satisfação. A Bíblia não condena
a prática sexual quando ela é experienciada dentro dos limites que o Criador
estipulou: o casamento (Mt 19.5).
A maneira que o Criador
deixou para guardar o casal contra suas mais diferentes formas de impureza,
como a fornicação, o adultério e a homossexualidade, foi o sexo praticado
dentro da esfera do casamento monogâmico e heterossexual. Contudo, convém dizer
que o sexo no casamento não deve ser visto como um fardo, mas como um espaço no
qual um se complementa no outro. Também não deve ser visto apenas como um dever
ou obrigação a ser praticado de forma mecânica e sem amor. Deve ser feito com
amor, de forma que o casal se sinta satisfeito e realizado (Pv 5.18,19).
3. O pastoreio cristão e a
prática homossexual.
Mesmo reprovando o
comportamento homossexual, por ser incompatível com os valores cristãos, a
igreja não deve, de forma alguma, deixar de enxergar a pessoa do homossexual
como alguém que foi feito a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26), e que,
portanto, também por Ele é amado (Jo 3.16).
Mesmo que tenha sido
desbotada pelo pecado, contudo, nenhum homem ou mulher deixou de ser a imagem
de Deus e como tal devem ser vistos e respeitados como pessoas. A igreja,
portanto, não deve rejeitar o homossexual como não deve rejeitar as demais
pessoas que agem de forma contrária aos valores cristãos.
Todavia, por acreditar que
a homossexualidade deve ser vista como comportamento adquirido e que, como
prática se afasta daquilo que preceitua a Bíblia sobre a correta expressão da
sexualidade, ensina e ordena o abandono e a abstinência da prática por parte
daqueles que se converteram à fé cristã. A igreja crê e defende que qualquer
forma de expressão sexual fora do casamento ou praticada por pessoas do mesmo
sexo é mostrada nas Escrituras como pecaminosa.
Por outro lado, acredita que o Evangelho é poderoso para transformar
todo o que crê em Jesus como Salvador e isso inclui os homossexuais.
SINÓPSE III
Segundo o padrão bíblico,
o sexo atende a necessidade da procriação e da satisfação do casal.
CONCLUSÃO
Nesta lição aprendemos
sobre três dos principais desvios do modelo de sexualidade bíblica – a
fornicação, o adultério e a homossexualidade. Essas três práticas pecaminosas
têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade nas últimas décadas.
Muitos crentes têm
negligenciado o ensino bíblico e também se rendido a essas sutilezas
pecaminosas. Qualquer prática sexual fora do modelo bíblico traz consequências
morais e espirituais. Deus quer que vivamos o sexo no padrão por Ele
estabelecido, o que de fato vai nos fazer realizados e plenificados.
VOCABULÁRIO
Paradigma: Um exemplo que serve como
modelo; padrão.
Premente: Que exige solução rápida;
urgente.
Sobejam: Sobram, excedem os
limites do necessário ou do preciso; demasiado.
REVISANDO O
CONTEÚDO
1. A partir de que ano o movimento de contestação
da moral cristã ganha mais visibilidade?
1960.
2. Qual é o sentido mais amplo da palavra grega
porneia?
Significa qualquer tipo de
ato sexual considerado pecaminoso, incluindo adultério, prostituição, impureza
e fornicação.
3. Cite pelo menos uma base bíblica que reprova o
adultério.
Quando o rei Davi
adulterou com Bate-seba, o profeta Natã, a mando de Deus, condenou de forma
dura seu ato pecaminoso (2 Sm 11.1-5; 12.9,10).
4. Como o cristão compreende a homossexualidade?
Os cristãos conservadores,
que têm na Bíblia sua única regra de fé, compreendem a homossexualidade como um
comportamento adquirido e não como um determinismo biológico.
5. Qual a maneira que o Criador deixou para guardar
o casal contra as suas mais diferentes formas de impureza?
A maneira que o criador
deixou para guardar o casal contra suas mais diferentes formas de impureza,
como a fornicação e o adultério, foi o sexo praticado dentro da esfera do
casamento.