Escola Dominical, Classe: Adolescentes –
1° trimestre de 2024 - CPAD
LEITURA
BÍBLICA
Marcos 15.22-27, 33-39
MENSAGEM
“Ele nos libertou do
poder da escuridão e nos trouxe em segurança para o Reino do seu Filho amado. E
ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados.”
Colossenses 1.13-14
DEVOCIONAL
Segunda
»
1 Co 1.17
Terça
»
Gl 3.13
Quarta
»
Ef 2.16
Quinta
»
Gl 6.14
Sexta
»
Ef 2.17
Sábado
»
Cl 2.14
🎯 Lições classe Jovens:
Lição 1 -
Criados à imagem de Deus
Lição 2 - Errando o alvo
Lição 3 - Pecado: a maior pandemia da história
Lição 4 - Uma promessa, uma esperança
Lição 5 - A missão de Israel no plano de Deus
Lição 6 - O nascimento que mudou a história
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OBJETIVOS
1. APRENDER
a história da crucificação;
2. ENTENDER
que a morte de Jesus nos trouxe vida;
3. PERCEBER
que a morte de Jesus nos reconciliou com Deus.
EI PROFESSOR
O sacrifício de
Jesus no Calvário foi o ponto alto da história da Salvação. Ele não era o responsável
pelo pecado humano e, diante disso, poderia ter abandonado o caminho da cruz. E
por que não o fez ? Porque Ele nos amou — um esmagador, constrangedor e
inegociável amor (Jo 3.16). Todas as manhãs, quando acordamos podemos ter uma
certeza ,a bondade e o amor de Deus se estendem sobre as nossas vidas mais uma
vez. Ao longo dos anos, podemos nos frustrar com o amor de algumas pessoas,
afinal os seres humanos erram. Entretanto, em Deus encontramos um amor
perfeito, que suplanta toda a falta que podemos ter. Aceite o amor de Deus e
entenda que você é um (a) filho (a) amado (a) pelo Pai.
PONTO
DE PARTIDA
Para começar esta lição pergunte se alguém na turma já assistiu
algum filme sobre a crucificação, ou se eles já participaram de alguma cantata
evangélica na páscoa. Permita que eles compartilhem suas experiências uns com
os outros. Em seguida, mostre para eles imagens dos lugares que Jesus passou
durante esse momento. Você pode mostrar figuras do jardim do Getsêmani. do
Sinédrio. do Palácio de Pilatos e de Herodes do monte Caveira e do sepulcro
vazio. (Tais fotos estão disponíveis na internet e também em livros e atlas
publicados pela CPAD.) E, então, pergunte se seus alunos reconhecem esses
lugares. Após despertar a curiosidade deles, inicie a aula e no momento certo
aponte para as figuras informando sua identificação.
VAMOS
DESCOBRIR
Antes
da crucificação, Jesus se reuniu com seus amigos e mostrou-lhes como seria o
futuro deles neste mundo sem a Sua companhia física. Após, buscou a face do
Pai, em oração, no jardim do Getsêmani. Em seguida, foi preso e enfrentou um
julgamento injusto, no qual foi condenado. Nesta aula, estudaremos a história
da crucificação e as implicações do sacrifício do Redentor. Você tem ideia do
que Jesus passou por te amar?
Hora
de Aprender
I –
ELE SE ENTREGOU POR NÓS
1- Uma noite de oração.
Após a celebração da Páscoa, Jesus se
dirige com seus seguidores para um jardim chamado Getsêmani. Ali, Ele se isola
com Pedro, Tiago e João para orar, preparando-se para cumprir sua missão como
“Cordeiro de Deus” (Mt 26.36,37). Os discípulos, porém, não conseguem orar e
dormem durante a madrugada. Jesus se encontra sozinho, isolado e extremamente
angustiado. Você consegue imaginar essa cena? Jesus encerra seu momento de
oração, desperta os discípulos e sai ao encontro do grupo que está vindo
prendê-lo (Mt 26.46). Eles são guiados por Judas, que prometeu fazer a
identificação de Jesus. O grupo, composto por homens armados, chegou preparado
para um verdadeiro enfrentamento. Mas encontraram o Senhor pronto para
entregar-se. Assim, Jesus foi levado para o julgamento.
2- O Julgamento.
Jesus foi preso sob um pretexto dos
Líderes religiosos (Mt 26.57, 65, 66). A acusação contra Ele era ter-se
declarado “Rei dos Judeus”. Assim, Jesus foi julgado pelo Sinédrio, um conselho
formado por cerca de 70 líderes de alto escalão do Templo. Jesus passou a
madrugada sob julgamento e quando o Sinédrio o concluiu, Ele foi levado para
ser acusado diante de Pilatos — a autoridade romana que poderia condená-lo à
morte. Pilatos o interrogou, mas preferiu se abster e enviou Jesus para ser
julgado por Herodes — a autoridade romana responsável pela Galileia, onde Jesus
morou. Entretanto, ele também não pôde condená-lo e o encaminhou de volta a
Pilatos. Paralelamente, os líderes religiosos incitavam a população, aumentando
a confusão na cidade. Pilatos, queria manter a ordem e começou a se preocupar
em encerrar o dilema.
Entretanto, mesmo interrogando a Jesus
novamente, Pilatos não encontrava infração cometida contra a Lei romana, de
modo que não tinha como condená-lo à morte. A fim de agradar a multidão
enfurecida e terminar com a confusão que estava sendo fomentada pelos líderes
judeus, Pilatos encontrou uma saída jurídica. Fazendo uso de uma antiga
tradição, na qual um preso era libertado na Páscoa, ele trouxe um criminoso condenado,
chamado Barrabás, e deixou que o povo escolhesse quem seria condenado: ele ou
Jesus (Mt 27.15-17). A multidão enfurecida escolheu condenar Jesus e libertar
Barrabás – um criminoso condenado. A partir desse momento, Jesus passou a
sofrer todas as sanções de um condenado à morte pelo governo romano.
3- A crucificação.
Jesus passou por todo o tipo de agressão
que seus acusadores se sentiram à vontade para fazer, mediante a permissão de
Pilatos (Lc 23.25). Em seguida, os soldados lhe entregaram a cruz e o levaram
até o local da execução. Chegando ao Gólgota, Jesus é crucificado entre dois
ladrões. A primeira frase dita por Jesus na cruz é “Pai, perdoa esta gente” (Lc
23.34).
Uma sequência de episódios
singulares acontece durante as horas seguintes:
• Os soldados lançam sortes sobre suas
vestes, cumprindo assim uma profecia (Mt 27.35);
• Ele é alvo da zombaria dos judeus (Mt
27.39-42);
• Um dos ladrões o reconhece como Senhor e
se reconcilia com Deus (Lc 23.39-43);
• Uma escuridão se estabelece no céu e dura
3 horas (Mt 27.45);
• Cristo clama pelo Pai (Mt 27.46);
Tendo completado todo o seu sacrifício,
Jesus declara “Está Consumado’’ e entrega seu espírito (Jo 19.30). E assim, ele
morreu. Imediatamente, o véu do templo se rasgou por completo. Ele dividia o
templo em dois espaços, representando o impedimento dos homens ao Lugar da
presença de Deus.
4- A ressurreição.
O corpo de Jesus foi solicitado por José
de Arimatéia e por Nicodemos (Jo 19.38,39). Esses dois homens garantiram que
Ele tivesse um sepultamento digno. Assim, Jesus foi enterrado em um jardim, num
sepulcro novo, nunca utilizado antes. Tudo isso já tinha sido anunciado pelos
profetas e pelo próprio Senhor. Entretanto, esse ensinamento só foi bem
compreendido depois do pleno cumprimento. Por isso, as mulheres que seguiam
Jesus foram surpreendidas com uma grande notícia na manhã do domingo seguinte.
Ao chegarem no sepulcro para cumprirem as tradições de luto, elas se depararam
com a maior notícia da história: Jesus não estava ali, Ele já tinha ressuscitado!
Imediatamente elas foram avisar aos discípulos. Eles não puderam acreditar… até
que viram o sepulcro vazio. Posteriormente, o próprio Jesus apareceu para as
mulheres e para os discípulos. Ele conviveu por mais 40 dias neste mundo, foi
visto por centenas de pessoas, se alimentou e ainda ensinou antes de ascender
aos céus (1 Co 15.6). Jesus venceu a morte! Ele vive!
I – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Jesus é pregado a uma viga que
é colocada cruzada sobre outro pedaço de madeira. A cruz é levantada e fixada
no chão. A crucificação era o tipo mais cruel de punição conhecido pelos
romanos. Também era um acontecimento público. Jesus “veio buscar e salvar o que
se havia perdido” (Lc 19.10). Assim, apesar de sua situação desesperadora, Ele
prossegue em sua missão de oferecer perdão de pecado. Ele ora por aqueles que o
executaram e pleiteia a Deus que os perdoe, porque eles agiram por ignorância
ao crucificar o Filho de Deus; mas a ignorância nunca retira a culpa. […] o
Messias Jesus abre as portas do paraíso para todos os que confiam nEle e os
envolve em seus braços de misericórdia. Como ladrão penitente, todos os crentes
compartilharão a glória e poder do Reino na Segunda Vinda de Cristo”
(ARRINGTON, French L, STONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo
Testamento, 2° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.471-472).
II –
ELE MORREU PARA DAR VIDA
1- Por sua morte, viveremos.
Uma semente, para dar vida a uma nova
árvore, precisa, antes, morrer (Jo 12.24). Você sabia disso? Assim, tudo
precisava ter acontecido do jeito que foi, para que o plano de Salvação fosse
efetuado com sucesso. Da mesma forma que pela desobediência e transgressão de
um homem entrou o pecado na humanidade, pelo sacrifício de um homem santo e
justo, as portas da graça se abriram para todos (Rm 5.18). E como Cristo venceu
a morte, ressuscitando dentre os mortos, nós também ressuscitaremos (1 Co
15.20-22) e, assim como Ele, teremos o nosso corpo transformado e viveremos na
presença do Pai eternamente.
2- Por sua morte, fomos libertos da
condenação.
Mediante a morte de Jesus, recebemos a
vida espiritual e somos libertos dos nossos pecados, o que nos garante a vida
eterna (Rm 8.1). É por causa do sangue derramado naquela cruz que nós somos
justificados diante do Pai.
II – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Por que a cruz é o símbolo de
nossa fé? Para encontrar a resposta não é necessário olhar além da cruz. Seu
desenho não poderia ser mais simples. Um traço horizontal — outro vertical. Um
na horizontal — como o amor de Deus. O outro na vertical, para cima — como a
santidade de Deus. Um representa a dimensão do seu amor; o outro reflete a
altura de sua santidade. A cruz é a interseção. É onde Deus perdoou seus filhos
sem descer seus padrões. Como Ele pôde fazer isto? Em uma única sentença: Deus
colocou nossos pecados sobre seu Filho e nEle os puniu […]. Visualize o
momento. Deus em seu trono. Você na terra. E, entre você e Deus, suspenso entre
você e o céu, está Cristo na cruz. Seus pecados foram colocados sobre Jesus.
Deus, que pune o pecado, derrama sua ira de justiça sobre os nossos erros.
Jesus sofre essa ira. Uma vez que Cristo está entre você e Deus, você não é
atingido, mas salvo — salvo à sombra da cruz” (LUCADO, Max. Ele escolheu os
cravos. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.107).
III –
RECONCILIOU-NOS COMO CRIADOR
1- O véu se rasgou.
No templo, em Jerusalém, havia uma pesada
cortina (chamada “véu”) que separava o lugar santíssimo, representando que, por
causa de nossos pecados, estávamos separados de Deus. Assim, quando Jesus deu
seu último suspiro e entregou o Seu Espírito (Mt 27.50), o “véu do templo” se
rasgou de alto a baixo (Mt 27.51). Deus fez isso para demonstrar que o caminho
até Ele estava aberto definitivamente. Agora, não precisamos mais de um
sacerdote para interceder por nossos pecados, pois Cristo, o nosso “Grande
Sacerdote”, se sacrificou por nós. Ele se tornou o único mediador entre Deus e
os homens. E, assim, podemos ter um relacionamento direto com Deus. É por isso
que todos os dias você pode orar diretamente ao Pai por meio de Jesus (Jo
14.13).
2- O Espírito Santo foi enviado.
A morte de Jesus também nos garantiu que o
Espírito Santo fosse enviado. Ele disse: “se eu não for, o Consolador não virá
a vós” (Jo 16.7 ARC). Assim, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo de Deus
foi enviado sobre a Igreja. O Espírito Santo é quem nos ensina, orienta,
capacita, revela, dá o discernimento e sabedoria para que consigamos viver e
fazer a vontade de Deus. Ele é quem nos consola e dá forças para enfrentar as
adversidades. E é quem intercede ao Pai por nós.
III – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Quando vamos a Cristo, Deus não
apenas nos perdoa, como também nos adota […]. Passamos de órfãos condenados sem
nenhuma esperança a filhos adotados sem qualquer medo. Veja como acontece: você
chega perante a cadeira de julgamento de Deus cheio de erros e rebeliões. Por
causa de sua justiça, Ele não pode deixar de lado seu pecado, mas por causa de
seu amor, Ele não pode deixar você de Lado. Então, num ato que atordoa os céus,
Ele [Cristo] pune a si mesmo sobre a cruz, por seus pecados. A Justiça e o amor
de Deus são igualmente honrados. E você, criação de Deus, é perdoado.” (LUCADO,
Max. A grande Casa de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.13).
CONCLUSÃO
Jesus nasceu como uma criança e cresceu
como um homem comum. No tempo certo, começou seu ministério. Ele pregou,
ensinou, fez milagres. Porém, seu maior ato foi entregar-se para morrer na cruz
em nosso lugar. Ele morreu, mas também ressuscitou. E, assim, Jesus fez um
sacrifício completo e suficiente para atender à justiça de Deus. Na cruz, Ele
cumpriu sua ação de redimir os que creem.
VAMOS
PRATICAR
Marque “V” para
verdadeiro e “F” para falso.
(V) A morte de cruz era uma maldição, pois
a morte era lenta, acompanhada de muita dor, vergonha e constrangimento.
(F) A morte de Jesus foi por acaso, tudo
aconteceu fora dos planos de Deus.
(F) Quando Jesus morreu a situação da
humanidade perante Deus permaneceu a mesma.
(V) O sacrifício de Cristo restaurou o
nosso relacionamento com Deus
PENSE NISSO
No Antigo Testamento é possível encontrar
várias menções à ação do Messias, que foram cumpridas na vida de Jesus:
Traição de Judas (Zc 11.12-13);
Os sofrimentos (Is 50.6);
A ferida nos pés e nas mãos (Sl 22.16);
O sorteio das roupas (Sl 22.18);
Preservação dos ossos (Sl 34.20).