✍Lições Bíblicas Dominical Adultos – 2° Trimestre de 2022 CPAD
✍Título:
OS VALORES DO REINO DE DEUS. A relevância do Sermão do Monte para
a Igreja de Cristo
✍Comentarista: Pr. Osiel Gomes
✍Editora: Casa Publicadora das Assembleias de Deus
📚 TEXTO ÁUREO
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 7.21)
💡 VERDADE PRÁTICA
No Reino de Deus, não basta ouvir para
se identificar com o Salvador, é preciso praticar o que se aprendeu.
⏰ LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 4.20
O Reino de Deus não consiste só em
palavras, mas em virtude
Terça - 1 Jo 3.18
Não devemos amar só de palavras, mas
por obra e em verdade
Quarta - Sl 127.1
O alicerce de toda a nossa edificação
espiritual
Quinta - 1 Co 3.10
A consciência de como estamos
edificando o nosso alicerce
Sexta - 1 Co 11.1; Ef 5.1; 1 Ts 1.6
Imitando o divino mestre na arte de
viver
Sábado - 1 Jo 3.2
Para ser semelhante ao nosso Senhor
Jesus
📖 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus
7.21-27
21 - Nem todo o que me diz: Senhor,
Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que
está nos céus.
22 - Muitos me dirão naquele Dia:
Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não
expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
23 - E, então, lhes direi abertamente:
Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
24 - Todo aquele, pois, que escuta
estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que
edificou a sua casa sobre a rocha.
25 - E desceu a chuva, e correram rios,
e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava
edificada sobre a rocha.
26 - E aquele que ouve estas minhas
palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua
casa sobre a areia.
27 - E desceu a chuva, e correram rios,
e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua
queda.
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HINOS SUGERIDOS 🎵
Hinos Sugeridos: 33, 77, 577 da
Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Mediante a graça e a misericórdia do Pai, hoje
somos súditos do Reino de Deus e, como tal, precisamos fazer a diferença,
vivendo como "sal" e "luz" neste mundo tenebroso. Não basta
dizer que é crente, proferir o nome de Jesus e ouvir as suas palavras: é
preciso mais - praticar o que aprendeu com o Mestre. Não podemos ser apenas
ouvintes, mas praticantes, pois o Reino de Deus não consiste somente de
palavras, mas em virtude.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar como se dará a condenação dos falsos
seguidores de Jesus;
II) Conscientizar sobre em quem estamos
alicerçados;
III) Compreender que Jesus é a nossa verdadeira
identidade.
B) Motivação:
A nossa fé pode ser demonstrada somente por palavras? Os milagres transformam o
caráter? Em quem estamos alicerçados? Jesus Cristo é a nossa verdadeira
identidade?
C) Sugestão de Método: Sugerimos que para a introdução da lição, você
faça a seguinte pergunta: A pregação, os milagres e maravilhas realizados em
nome de Jesus são provas cabais de um verdadeiro discípulo de Cristo? Incentive
a participação dos alunos e ouça as respostas com atenção, fazendo as
observações necessárias. Explique que Deus não se impressiona com as lisonjas
humanas e a falsa piedade. Nem todo que diz "Senhor, Senhor" (Mt 7.1)
entrará no Reino de Deus. Enfatize que haverá condenação para os falsos
seguidores.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
O Sermão do Monte é o código de ética dos súditos
do Reino de Deus. Precisamos conhecer esse código de ética e viver tudo o que
Jesus Cristo ensinou no seu mais importante sermão. Que sejamos mais bondosos e
éticos em nossas palavras e atitudes, mostrando ao mundo a luz de Jesus Cristo.
Você foi chamado(a) para fazer a diferença. Então como você tem vivido?
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na
edição 89, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final da lição, você encontrará auxílios que
darão suporte na preparação de sua aula:
1) O primeiro texto, "O Julgamento
divino", trata sobre os falsos discípulos. Esta é uma reflexão extraída do
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento a respeito de Mateus 7.21,22;
2) O texto "A Conclusão do Sermão" foi
extraído do Comentário Bíblico Beacon e trata da parábola de Jesus a respeito
dos construtores sábios e os construtores tolos;
3) O terceiro texto, "O Epílogo do
Sermão", também foi extraído do Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento e tem como objetivo analisar a conclusão de Jesus Cristo no Sermão
do Monte.
INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição a
respeito do Sermão do Monte. Em sua mensagem conclusiva, Nosso Senhor mostra
aos discípulos que eles devem fazer a diferença no mundo. Nesta lição, veremos
que essa diferença não pode ser só de palavras, mas principalmente no modo de
viver. É preciso ouvir e praticar o que Jesus ensinou. Nisto consiste a
verdadeira identidade dos discípulos de Jesus.
PALAVRA-CHAVE
Identidade
I – A CONDENAÇÃO DOS
FALSOS SEGUIDORES DE JESUS
1. Uma fé só de palavras?
Em Mateus 7.1, o texto
diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!”. Esse texto mostra que, no Reino
de Deus, apenas expressar palavras em seu nome não basta, mas é preciso colocar
em prática o que se diz. Por isso, o apóstolo Paulo escreve que o Reino de Deus
não consiste só em palavras, mas principalmente em virtude (1 Co 4.20).
O apóstolo João ensina que
não devemos amar só de palavras, mas por obra e em verdade (1 Jo 3.18). É claro
que o Senhor Jesus não rejeita a confissão verbal e sincera, quando esta
resulta de um coração transformado (Rm 10.9,10). Sim, a fé cristã também é
confissão. Entretanto, para que essa confissão seja autenticamente cristã tem
de ser genuína e sincera, provada pelas verdadeiras ações submetidas ao
senhorio do nosso Salvador.
2. Os milagres não
transformam o caráter.
O versículo 23 do capítulo
7 revela a justificativa dos impenitentes a respeito dos milagres que fizeram
em nome de Jesus. Infelizmente, muitos pensam que realizar grandes milagres, ou
desenvolver grandes ministérios em nome de Cristo é a prova de fazer a vontade
de Deus. Nosso Senhor, quando do seu ministério terreno, nunca se impressionou
com as lisonjas humanas (Lc 11.27,28). A Bíblia rechaça a falsa piedade (Tg
2.18-20). Aqui, o ensino do Senhor Jesus mostra que a pregação, os milagres e
maravilhas realizados em seu nome não são provas cabais de um verdadeiro
discípulo de Cristo. Nosso Senhor mostra que haverá condenação para os falsos
seguidores de Jesus, pois eles serão desmascarados e não entrarão no Reino de
Deus (Mt 25.31-46). Sejamos, pois, cuidadosos quanto a movimentos que dão
ênfase apenas em milagres e maravilhas, mas não cuidam do desenvolvimento do
caráter cristão (Gl 5.22-24).
3. Fazendo a vontade do
Pai.
O verdadeiro discípulo de
Cristo é o que vive em total obediência a Deus, fazendo sua vontade: “[...] Mas
aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21). Do grego
thelêma, a palavra vontade significa uma determinação, escolha ativa, ou
passiva, inclinação (desejo, prazer, vontade). Fazer a vontade do Pai é
obedecer com determinação aos seus preceitos, a sua Palavra. Jesus é o nosso
grande modelo de fazer a vontade de Deus, Ele fez isso em tudo, sempre
obediente. Essa é também uma condição que Deus nos exige para entrar em seu
Reino.
Nesse sentido, todos
quantos querem fazer a vontade de Deus procuram fugir do pecado. Por isso
devemos orar a Deus assim: “Seja feita a tua vontade” (Mt 6.10 cf. 26.39-42; Sl
103.20,21). É a vontade do Pai que o Espírito Santo produza o verdadeiro
caráter de Cristo em nós. Portanto, oremos como o salmista: “Ensina-me a fazer
a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano”
(Sl 143.10).
SINÓPSE I
Os falsos seguidores de
Jesus Cristo serão condenados.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
O Julgamento Divino
“Os discípulos não serão julgados pelo que dizem ou
pelas maravilhas que fazem, mas pelo caráter vivenciado neste mundo. Jesus
sustenta que misericórdia dada será recebida com misericórdia (Mt 5.7; 6.14).
Isto nunca pode ser simples obras de justiça, uma vez que os verdadeiros
crentes sabem o quão desesperadamente eles carecem de misericórdia, a
misericórdia de Deus (Mt 5.7; 6.12).
Mateus quer que o título ‘Senhor’ (kyrios) seja
mais que mero título de respeito, visto que ele está escrevendo depois da
ressurreição de Jesus e que Jesus assume a prerrogativa divina do juiz do tempo
do fim (Mt 7.23). A expressão ‘naquele Dia’ (v. 22) refere-se ao dia do
julgamento (cf. Mt 24.36; Lc 10.12). Repare também na característica de Mateus:
‘Reino dos Céus’ (Mt 7.21). Este ‘governo de Deus’ requer atos de misericórdia
como sinal de que a misericórdia de Deus foi recebida no coração, pois o seu
Reino de misericórdia visa dar perdão jurídico, bem como transformar a
natureza, disposição e caráter do recipiente” (ARRINGTON, French L; STRONSTAD,
Roger (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro:
CPAD, 2003, p.62).
II – EM QUEM ESTAMOS
ALICERÇADOS?
1. O alicerce começa pelo
ouvir.
Para ser um verdadeiro
discípulo de Cristo é preciso ouvir a sua Palavra (Mt 7.24). Suas palavras são
eternas, espírito e vida (Jo 6.33, 68). Por meio delas, o interior do ser
humano é transformado verdadeiramente. Atente para a expressão “minhas
palavras” (Mt 7.24). No grego, a palavra é logos, mas, no texto, ela se
encontra no genitivo (um modo da gramática grega) cuja ideia central é de
posse. Não é qualquer palavra que devemos ouvir, mas a de Jesus. Essa palavra é
poderosa, é o logos, conforme a linguagem de João, Jesus Cristo é a essencial
Palavra de Deus, a sabedoria perfeita unida ao Pai (Jo 1.1; Cl 1.17; 1 Jo 1.1).
Assim, os que querem construir a sua casa espiritual precisam começar a ouvir o
que o grande engenheiro da eternidade disse. Ele é o alicerce de nossa
edificação espiritual (Sl 127.1).
2. A importância do bom
alicerce.
Os que lidam com a
construção civil sabem o quanto é importante a construção dos alicerces. Quando
se ergue um edifício com os alicerces mal estruturados, a ruína é certa. De
início, todo investimento pesado deve ser nas bases. Por isso, pedagogicamente,
ao concluir o Sermão do Monte, Jesus toma as figuras dos dois construtores e
dois alicerces: um prudente, que edifica na rocha; outro insensato, que edifica
na areia (Mt 7.24-27).
As duas palavras gregas,
ambas substantivos femininos, que aparecem no texto, é petra e amnos. Petra
significa penhasco ou cordilheira de pedra, rocha projetada, solo rochoso,
grande pedra, traz o aspecto metafórico de firmeza, fortaleza; amnos significa
areia, terra arenosa, areia movediça, que metaforicamente quer dizer fraco, sem
estabilidade. Logo, quem constrói seus alicerces sobre a rocha está firme,
estabilizado; mas quem constrói sobre a areia está fragilizado, instável.
Quem edifica na rocha está
firmado para suportar os revezes da vida; ainda que os ventos enfurecidos
soprem, vindo de todas as direções, nada a abalará a fé. Todavia, para a casa
edificada na areia, que expressa indecisão, dúvida, negação, a queda é certa.
Sigamos o conselho de Paulo: “[...] veja cada um como edifica sobre ele [o
fundamento]” (1 Co 3.10).
3. A relevância do
praticar.
Escutar e praticar as
palavras de Cristo são as provas de que o discípulo está pronto para viver em
plena obediência a Deus. Ao que ouve e pratica (Mt 7.24,26), o Senhor Jesus o
chamou de construtor prudente, do grego, phronimos, que aparece como adjetivo e
quer dizer inteligente, sábio; pois a pessoa prudente não fundamentou a sua
vida nos efêmeros postulados humanos, mas na grande rocha eterna, o Senhor
Jesus. Já o segundo construtor é descrito como insensato, pois ouve, mas não
pratica os ensinos do Mestre. Aqui, do grego môros, aparece como adjetivo tolo,
ímpio, incrédulo, motivo pelo qual os que são assim, não atentam para as
palavras de Jesus. Assim, percebemos dois tipos de pessoas nesta seção bíblica
em estudo: o prudente e o insensato. O prudente procura agir corretamente de
acordo com o que ouviu. O insensato ouve, mas despreza o ensino de Cristo, não
o põe em prática. Com que tipo de pessoa do Sermão do Monte você mais se
identifica? Sobre qual fundamento você tem edificado? Na rocha ou na areia?
SINÓPSE II
Devemos estar alicerçados
sobre a Rocha que é Jesus Cristo.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“A Conclusão do Sermão
(7.24-29)
a) Ilustração Final
(7.24-27).
Aquele que ouve e pratica é como um homem que
construiu a sua casa sobre a rocha. Quando as tempestades batem contra a casa
com toda a sua fúria, ela ainda permanece firme. O termo enchente, utilizado
por algumas versões, significa, literalmente, rios. O clima da Palestina é como
o do sul da Califórnia, sob muitos aspectos. Os leitos dos rios ficam secos
durante a maior parte do ano. Mas quando as chuvas do inverno e da primavera
chegam, surgem as inundações. Jesus retratou o ouvinte descuidado como um homem
que de forma insensata construiu a sua casa sobre a areia, e então a perdeu. As
casas na Palestina são em sua maioria construídas com pedras ou com tijolos
secos ao sol. Quando as tempestades dissolvem a argamassa, as paredes tendem a
cair.
b) A Reação da Multidão (7.28-29).
Quando Jesus concluiu o seu sermão, o povo se
admirou da sua doutrina ou melhor, do seu ‘ensino’. Ele ensinava com autoridade
(29). As pessoas comuns sentiram a sua autoridade divina, que faltava aos
escribas, e a reverenciaram.” (CHILDERS, Charles L.; EARLE, Ralph; SANNER, A.
Elwood (Eds.) Comentário Bíblico Beacon: Mateus a Lucas. Vol.6. Rio de Janeiro:
CPAD, 2006, p.69).
III – JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE
1. Jesus, nosso maior
pregador.
Muitos filósofos,
cientistas e pessoas esotéricas gostam do pregador do Sermão do Monte. Os não
religiosos veem Jesus como um ser iluminado, um grande mestre que não prega
dogmas, não exige moralismos dos seres humanos, mas apenas ensina o amor, as
boas virtudes, a moral. Para eles, esse seria o Jesus de Nazaré original.
Apesar de belíssimas as mensagens de Jesus ensinadas no Sermão do Monte, não
podemos isolá-las de todo o Novo Testamento.
Os Evangelhos apresentam o
Senhor Jesus como um pregador que chama pecadores ao arrependimento e para
nascer de novo a fim de entrar entrar no seu Reino (Mt 4.17; Jo 3.3). Assim, o
Sermão do Monte não apresenta um mestre meramente humano, mas o Filho de Deus
que nos trouxe salvação, o qual devemos imitá-lo em toda a nossa vida (1 Co
11.1; Ef 5.1; 1 Ts 1.6).
2. A autoridade do ensino
de Cristo.
Quando o Senhor concluiu o
ensinamento do Sermão do Monte, a multidão estava admirada, assombrada,
maravilhada com o que acabara de ouvir. Ela via que o nosso Senhor ensinava com
autoridade. Essa autoridade vinha diretamente do Pai (Jo 10.18; 17.2). Após
ressuscitar, o Senhor Jesus disse: “Toda autoridade me foi dada” (Mt 28.18 -
NAA). Isso deixa claro que o ensino de Jesus não é humano, mas divino e
poderoso (Mt 5.18,20,22). Assim, somos chamados pela Palavra de Deus a
reconhecer que a nossa autoridade para pregar, evangelizar e ensinar vem do
Senhor Jesus, pois sua Palavra é viva e eficaz (Hb 4.12).
3. Jesus como nossa
identidade.
Numa perspectiva a
respeito da doutrina das Últimas Coisas, o apóstolo João disse que quando o
Senhor Jesus se manifestar, o veremos e seremos semelhantes a Ele (1 Jo 3.2).
Entretanto, para chegarmos lá, é preciso andar como “filhos de Deus” agora,
desenvolvendo as beatitudes ensinadas por Jesus, sendo sal e luz neste mundo,
priorizando a justiça de Deus, vivendo o amor de Cristo, orando, jejuando,
ofertando de maneira sincera. Assim, vamos nos identificando cada vez mais com
Jesus e formando a nossa verdadeira identidade. Portanto, somos chamados a
entrar pela porta estreita, produzir frutos verdadeiros, rejeitar o formalismo
e procurar fazer a vontade de Deus com verdade. Essa tem sido a sua
identidade?
SINÓPSE III
Jesus é a nossa verdadeira
identidade.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“O Epílogo do Sermão
(7.28,29)
É evidente que Mateus quer que esta seja a
conclusão da primeira seção principal dos ensinos de Jesus, porque ele encerra
com as palavras: ‘Concluindo Jesus este discurso’ (v. 28). Cada uma das cinco
principais unidades pedagógicas que Mateus apresenta tem um desfecho narrativo
semelhante (Mt 7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1). Jesus é o novo Moisés que tem
cinco apresentações principais da lei nova ou Torá, da mesma maneira que Moisés
teve cinco livros da lei no Pentateuco [...].
O que se segue é uma observação da resposta das
multidões aos ensinos de Jesus, os quais elas reconhecem que são autorizados,
ao contrário dos ensinos dos mestres da lei (veja também Mc 1.21-27; Lc
4.31-37). Mateus está direcionando o espanto das pessoas para as afirmações de
Jesus, a fim de que Ele seja o Intérprete da nova lei, cujas palavras serão a
base de julgamento no ajuste de contas do tempo do fim” (ARRINGTON, French L.;
STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.62).
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CONCLUSÃO
O ensinamento do Sermão do
Monte é para ser posto em prática, não apenas para ser admirado ou debatido. A
sua preciosidade só pode ser provada verdadeiramente quando praticamos o que o
sermão nos ensina. Então veremos o quanto a virtude do Reino de Deus tem um
padrão elevado e celestial. Sua ética não é deste mundo, mas do céu. Para
vivê-la é preciso ter o caráter transformado a fim de que, com o nosso viver,
glorifiquemos a Deus.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Segundo a lição, o que
a expressão “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!” que dizer?
Esse texto mostra que, no
Reino de Deus, apenas expressar palavras em seu nome não basta, mas é preciso
colocar em prática o que se diz.
2. Quem é o verdadeiro
discípulo de Cristo?
O verdadeiro discípulo de
Cristo é o que vive em total obediência a Deus, fazendo sua vontade (Mt 7.21).
3. Que figuras o Senhor
Jesus toma para concluir o sermão?
A figura do sábio
construtor e do tolo.
4. Como os Evangelhos
apresentam a Jesus?
Os Evangelhos apresentam o
Senhor Jesus como um pregador que chama pecadores ao arrependimento a nascer de
novo para entrar no seu Reino.
5. Você tem se
identificado com os ensinamentos do Sermão do Monte?
Resposta de cunho pessoal.