Classe: Jovens | 1° Trimestre de 2022 | Escola Dominical CPAD
TEXTO PRINCIPAL
“Estes, porém, foram escritos para
que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais
vida em seu nome.” (Jo 20.31)
🎯 Lições classe Jovens:
Lição 02 – João Batista preparando o caminho - Clique
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Lição 03 – O primeiro sinal: A água em vinho - Clique
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Lição 04 – Você precisa nascer de novo – Clique
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Lição 05 – O segundo sinal: A cura do filho do
oficial –
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Lição 06 – O terceiro sinal: O paralítico de
Betesda –
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RESUMO DA LIÇÃO
Não será por evidências ou argumentos
filosóficos que as pessoas serão salvas, mas pela pregação do Evangelho no
poder do Espírito Santo.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Jo 20 .1-10
A ressurreição
TERÇA – Jo 20.11-19
Jesus aparece a Maria Madalena
QUARTA – Lc 24 27-32
No caminho de Emaús
QUINTA – Jo 20.19-23
Jesus aparece aos onze
SEXTA – Jo 20.24,25
A incredulidade de Tomé
SÁBADO – Jo 20.29
Bem-aventurados os que não viram e creram
OBJETIVOS
MOSTRAR a incredulidade
de Tomé;
EXPLICAR que
a incredulidade é um solo fértil para o surgimento de heresias;
SABER que a fé no Filho
de Deus nos leva a ter a vida eterna.
INTERAÇÃO
Professor(a), com a graça de
Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais
você e seus alunos foram edificados, exortados e consolados mediante o estudo a
respeito do Evangelho de João. Um Evangelho singular cujo objetivo é mostrar
que Jesus é o “Verbo que se fez carne”. Concluiremos nossa série de estudos
mostrando que os sinais apresentados por João nos levam a crer que Jesus Cristo
é o Filho de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado (a) professor (a), chegamos ao final de mais um trimestre e
essa é uma boa oportunidade para fazer uma avaliação a fim de verificar o que
os alunos compreenderam das lições e do tema geral. Então, para esta aula
sugerimos que você faça uma atividade em grupo que vai permitir que seja feita
uma avaliação dos conteúdos apresentados nas aulas. Escreva as questões abaixo
em papéis e depois coloque-os em um saco com o número do grupo e a pergunta. Em
seguida, peça que os alunos retirem um dos papéis e formem três grupos. Cada
grupo ficará com uma questão. Depois que os grupos responderem suas perguntas,
forme um único grupo; mostre o que os alunos produziram e discuta com eles os
assuntos. Conclua abrindo um espaço para que os alunos façam perguntas e retirem
suas dúvidas a respeito do conteúdo do trimestre.
OS
SINAIS DE JESUS NO EVANGELHO DE JOÃO
GRUPO
1 “Por que João
registrou os sete sinais realizados por Jesus?”
GRUPO
2 “Qual o
propósito destes sinais?”
GRUPO
3 “Por que alguns
sinais andam escassos nos dias atuais?”
TEXTO BÍBLICO
João
20.26-31
26 E, oito dias depois,
estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus,
estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja
convosco!
27 Depois, disse a Tomé:
Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado;
não sejas incrédulo, mas crente.
28 Tomé respondeu e
disse-lhe: Senhor meu. e Deus meu!
29 Disse-lhe Jesus:
Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
30 Jesus, pois, operou
também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão
escritos neste livro.
31 Estes, porém, foram
escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,
crendo, tenhais vida em seu nome.
INTRODUÇÃO
Hoje faremos a conclusão
de nosso tema baseado no Evangelho de João, enfocando sua importância para a
desconstrução das heresias e a solidificação da fé no Filho de Deus
I – A INCREDULIDADE DE TOMÉ
1- A exigência de
evidências.
O texto de João que nos
apresenta o propósito de seu Evangelho começa com a narrativa da aparição de
Jesus aos discípulos e a incredulidade de Tomé. Este queria provas cabais da
ressurreição do Mestre, rejeitando o testemunho daqueles que já haviam estado
com Ele (Jo 20.25). Não será por evidências ou argumentos filosóficos que as
pessoas serão salvas, mas pela pregação do Evangelho no poder do Espírito
Santo, único que pode nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo
16.8-10).
2- A rejeição do
testemunho.
A reação de Tomé foi
muito incisiva, rejeitando o testemunho dado pelos demais discípulos, que,
jubilosos, lhe anunciaram terem visto o Senhor. Além de considerar insuficiente
o testemunho de seus irmãos, a expressão de Tomé demonstra verdadeira
resistência à narrativa que lhe foi apresentada, pois considerava ser
necessário não apenas ver Jesus, mas examinarem detalhes o seu corpo (Jo
20.25).
Imagine se para crer na
ressurreição fosse necessário todo esse processo? A dureza do coração humano
somente pode ser rompida pela ação poderosa do Espírito Santo. Apesar da
exigência de Tomé ter sido incomum em relação aos demais discípulos, fato é que
nenhum deles creu na ressurreição antes de ter visto Jesus, mesmo o vendo
alguns duvidaram (Mt 28.16,17). Somente a revelação de Jesus, o Cristo
Ressurreto, abrindo-lhes as Escrituras, pode romper o véu da incredulidade,
fazendo com que os discípulos cressem na ressurreição. Isso fez Ele falando aos
que iam para Emaús (Lc 24.27-32) e aos onze, quando lhes apareceu (Lc 24.44-48)
3- No poder do Espírito.
Como vimos, nenhuma
narrativa de encontro com o Jesus ressuscitado produziu, por si só, fé no
coração dos que a ouviram, pois todos apresentaram a exigência de vê-lo, como
ocorreu com os próprios discípulos que andaram todo o tempo com o Mestre. O
entendimento de todos estava obscurecido e não poderia ser aberto à fé sem a
operação de uma revelação sobrenatural. Como subiria para o Pai e a mensagem da
ressurreição precisaria ser pregada pelos discípulos, Jesus os advertiu para
que ficassem em Jerusalém, até que do alto recebessem poder para testemunhar
(Lc 24,49), Como os discípulos não criam neles mesmos, ou seja, no testemunho
de uns para os outros, quem mais creria se testemunhasse sem o poder do
Espírito Santo? É por isso que Jesus lhes ordenou que ficassem em Jerusalém,
para receberem a virtude celestial, que lhes capacitaria a testemunhar não
apenas em Jerusalém, mas em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra
(At 1.8).
SUBSÍDIO 1
Professor (a),
explique que “Tomé queria crer, mas a tragédia do Calvário abalará a sua fé, suas
palavras indicam o quanto ainda estava a sua memória fixada nos terríveis
acontecimentos da crucificação. Para ele, as chagas do Senhor ainda estão
abertas e sangrando. Sente necessidade de evidências positivas de feridas tão
mortais terem sido saradas pela Vida. Jesus considerou sinceras as dúvidas de
Tomé: o Senhor ressurreto aparece novamente, para oferecer as provas pedidas pelo
discípulo que estava ausente na primeira ocasião. Quanto aos zombadores, Jesus
encarava-os bem diferente (cf. Mt 16.4). Jesus aqui fala a um discípulo
sincero, cuja fé era fraca, e não a alguém de coração descrente,” (MYER.
Pearlman. João: O Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD. 1995. p.
220).
II – INCREDULIDADE E HERESIAS
1- Nos dias de João.
A incredulidade é um solo
fértil para o surgimento de heresias. Quando não se obtém, pela fé, o
entendimento das verdades espirituais, buscam-se explicações espúrias, no afã
de negar e atacar a verdade cuja revelação não foi alcançada. Já nas primeiras
décadas da Igreja Primitiva surgiram diversas heresias que visavam perturbar a
fé cristã. Os apóstolos se puseram a refutar esses falsos ensinos, como lemos principalmente
nos escritos de Paulo e de João (1 Tm 4.1-5; 1 Jo 4.1-13). Nos dias do
apostolado de João em Éfeso, entre três e quatro décadas após os sinóticos,
surgiu a necessidade de combater um movimento herético altamente pernicioso,
que começava a florescer e que iria causar muitos males à fé cristã,
especialmente até o quarto século: o gnosticismo.
2- O que é gnosticismo?
Os gnósticos
interpretavam as Escrituras sob forte influência da filosofia, além de
distorcer a Palavra de Deus, mais tarde produziram diversos escritos apócrifos,
preparados para fundamentar suas crenças. Assim, o gnosticismo caracterizava-se
como um movimento filosófico-religioso de índole sincretista. Pregava a
existência de um dualismo, situando o bem e o mal como duas forças divinas, em
constante oposição. O espírito seria perfeitamente bom, enquanto a matéria
terminantemente má, criada por um deus imperfeito.
A salvação seria a
libertação das amarras da matéria, do corpo, através da gnosis, um
conhecimento especial, elevado. Por isso o gnosticismo era uma espécie de
“culto de mistérios”, Para os gnósticos, esse “deus mal” que criou a matéria
seria o Deus do Antigo Testamento, que não seria o Deus Supremo, mas apenas uma
emanação imperfeita dEle. Quanto a Jesus, seria outra emanação divina; o
iluminador enviado ao mundo, não em carne, mas em espírito, para trazer o
conhecimento especial que seria necessário para a pretendida libertação do
mundo material e suas imperfeições.
SUBSÍDIO 2
Professor (a),
dê início ao segundo tópico da Lição, fazendo as seguintes perguntas: “O que
significa gnosticismo?” “O que eles ensinavam?” Explique aos alunos que “é uma
heresia dos primórdios do Cristianismo, contrariando as pregações dos
apóstolos, seus adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento
perfeito de Deus. Seu arcabouço doutrinário considerava a matéria
irremediavelmente má. Por isso, ensinavam que a humanidade de Cristo era apenas
aparente. Os gnósticos foram energicamente combatidos pelo apóstolo João, que
em suas Epístolas, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem
e verdadeiro Deus. O gnosticismo visava também, conciliar todas as religiões,
unindo-as através da gnose, que segundo ufanavam-se, era um conhecimento profundo.
Eis alguns ensinos do gnosticismo: a emanação, a queda, a redenção e a mediação
exercida por inúmeras potências celestiais entre divindade e os homens.”
(ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. I3.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004, p. 202).
III – FÉ NO FILHO DE DEUS
1- Jesus é o Cristo.
O Jesus que haviam visto
e tocado era o Verbo que estava com Deus no princípio relatado por Moisés em
Gênesis 1.1. Mais que isso, naquele princípio Ele já era Deus; preexistente,
eterno, incriado; Criador de todas as coisas. Por isso João enfatiza que seus
escritos tinham como finalidade levar seus leitores a crerem que Jesus, o
Mestre da Galileia, é o Cristo, o Filho de Deus.
2- Crer para ter vida
eterna.
A fé perfeita em Jesus
consiste na certeza de que Ele é o Filho de Deus que se encarnou para redimir a
humanidade perdida (Rm 3.23- 25). Não podemos nos contentar com qualquer
revelação de Jesus que seja inferior a esta verdade plena. Precisamos
compreender sua missão salvífica e não confundi-la com qualquer outra expressão
religiosa. No panteão do presente século muitos pretendem situar Jesus apenas
como mais uma opção no mercado da espiritualidade. Crendo no Jesus das
Escrituras, temos vida em seu nome — e vida para sempre.
3- Extraordinária
revelação.
Quão extraordinária é a
revelação obtida por João, que viu em Jesus os sinais do Deus Eterno, e assim
nos registrou para nós. Em João, o Jesus nascido de mulher é o Verbo Eterno,
que o Pai enviaria ao mundo na plenitude dos tempos para manifestar a Graça Salvadora
(Gl 4.4).
SUBSÍDIO 3
Conhecimento de Jesus
“Devemos
conhecer, já de início, ser o conhecimento a respeito de Jesus Cristo igual e
ao mesmo tempo diferente ao de outros assuntos. Como Líder espiritual do
Cristianismo, Jesus é o objeto do conhecimento e também da fé. Ele produz
ainda, dentro de nós e mediante o Espírito Santo, conhecimentos espirituais. Os
cristãos acreditam universalmente que Jesus continua vivo hoje, séculos depois
da sua vida e morte na Terra, e que Ele está na presença de Deus Pai, no Céu.
Mas esta
convicção certamente provém da fé salvífica, mediante a qual a pessoa encontra
Jesus Cristo e é regenerada, por meio do arrependimento e da fé, tornando-se
assim uma nova criatura. O conhecimento de Jesus como Salvador leva, através da
experiência, ao reconhecimento imediato da existência pessoal de Jesus no
presente, Dessa maneira, o conhecimento de Jesus é diferente do conhecimento de
outras figuras históricas.” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 300-302).
A identidade do
Senhor Jesus Cristo
‘Cremos,
professamos e ensinamos que o Senhor Jesus Cristo é o Filho de Deus e o único
mediador entre Deus e os seres humanos, enviado pelo Pai para ser o Salvador do
mundo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus (Rm 9.5). Cremos na concepção e no
nascimento virginal de nosso Senhor Jesus Cristo, conforme as Escrituras
Sagradas e anunciado de antemão pelo profeta Isaías, e que Ele foi concebido
pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria. Gerado no ventre dela, nasceu e
viveu sem pecado (Hb 4.15); que foi entregue nas mãos dos pecadores para ser
crucificado pelos nossos pecados, mas ressuscitou corporalmente dentre os
mortos ao terceiro dia e ascendeu ao céu, onde está à direita do Pai. e de onde
intercede por nós e voltará para buscar sua Igreja.” (Declaração de Fé das
Assembleias de Deus, Rio de Janeiro: CPAD, 2017. p. 50).
CONCLUSÃO
Ao encerrarmos este
trimestre, tributemos nossa gratidão ao Deus Eterno que, pelo Espírito Santo,
dirigiu todo o processo de registro das verdades por Ele relevadas, necessárias
para nossa eterna salvação. Tributemos graças, também, por ter Ele dirigido os
pais da Igreja para refutarem os escritos apócrifos e reunir, no cânon sagrado,
os livros verdadeiramente inspirados, como o Evangelho de João, o Evangelho do
Filho de Deus.
HORA DA REVISÃO
1- Como inicia o texto de
João que nos apresenta o propósito do seu Evangelho?
Ele inicia com a
narrativa da aparição de Jesus aos discípulos e a incredulidade de Tomé
2- O que pode romper a
dureza do coração humano?
A dureza do coração
humano somente pode ser rompida pela ação poderosa do Espírito Santo.
3- Qual foi a advertência
de Jesus antes de subir aos céus?
Que ficassem em Jerusalém
para que recebessem a virtude celestial
4- Segundo a lição, o que
a incredulidade faz?
A incredulidade é um solo
fértil para o surgimento de heresias.
5- O que é gnosticismo?
Um movimento
filosófico-religioso de índole sincretista.
Escola
Dominical JOVENS - CPAD | 1° Trimestre de 2022 | Título:
JESUS O FILHO DE DEUS – os Sinais e Ensinos de Cristo no Evangelho de João | Lição
13: Para que creiais que Jesus é o Filho de Deus| Subsídios Dominical
DICAS
DE CURSOS BÍBLICOS