Deus é o
governante soberano do universo e de todos os assuntos humano-, e os seres
humanos são responsáveis, perante Deus, pelas escolhas morais que fazem e pelas
ações que realizam.
Sim,
a Bíblia ensina as duas coisas, a soberania divina e a liberdade humana, e as
duas coisas são verdadeiras.
O que a Bíblia ensina sobre o governo
soberano?
Consideremos
Daniel 4.35, onde somos instruídos de que Deus, “segundo a sua vontade, opera
com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua
mão e lhe diga: Que fazes?” Com base neste versículo, são necessárias três
observações.
Em
primeiro lugar, o governo de Deus é o
exercício da “sua vontade”. Isto é, Ele decide, de antemão, o que deseja que
aconteça, de modo que a sua vontade antecede e orienta tudo o que acontece.
Em
segundo lugar, Ele exerce a sua vontade
universalmente - sobre os que estão no céu e sobre todos os habitantes da
terra. Não há nenhum lugar onde a sua vontade não seja pertinente ou exercida.
E,
em terceiro lugar, nenhuma criatura de Deus
pode frustrar o cumprimento da vontade dele, ou acusá-lo de injustiça. Em
resumo, o governo de Deus, segundo a sua vontade, é absoluto, universal e
eficaz.
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Consideremos, ainda, os tipos de realidade
sobre os quais Deus reina.
A
Bíblia contém vários textos que exibem o controle supremo de Deus sobre o bem e
o mal, a luz e as trevas, a vida e a morte. Em Isaías 45.6,7, Deus anunciou:
“Eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a
paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas essas coisas” (Êx4.11; Dt 32.39; 1
Sm 2.6,7; Ec 7.13,14; Lm 3.37,38). E, embora afirmemos alegremente que Deus é
bom, e que Deus não aprova o mal, nem o mal habita nele (Sl 5.4), ainda assim
devemos afirmar, com as Escrituras, que Ele reina sobre tudo da vida, tanto
sobre o seu bem como sobre o seu mal, e que, em tudo o que acontece, “o
conselho da sua vontade” (Ef 1.11) é cumprido.
O que
as Escrituras ensinam sobre a responsabilidade moral humana?
Desde
as primeiras páginas da Bíblia, todos os seres humanos são avisados de que Deus
nos considera responsáveis pelas escolhas morais que fazemos e pelas ações que
realizamos.
A
lei de Deus - seja a simples lei de não
comer o fruto de certa árvore do jardim (Gn 2.16,17), a lei entregue no Sinai
(Ex 20), ou a lei de Cristo (1 Co 9.21; Gl 6.2) — , estabelece a estrutura
moral em que as vidas humanas devem ser vividas. Deus “recompensará cada um
segundo as suas obras” (Rm 2.6), e este juízo se baseará no fato de que temos
perseverança em fazer o bem (Rm 2.7) ou que somos desobedientes à verdade e
obedientes à iniquidade (Rm 2.8).
Não
há como negar que Deus considera a nós, humanos, responsáveis pelas decisões
que tomamos e pelas ações que realizamos, e o dia do juízo final trará o
testemunho da maneira como decidimos viver a nossa vida.
Assim,
Deus é o governante soberano acima de tudo, e os seres humanos são responsáveis
diante dele. Mas, como as duas coisas podem ser verdadeiras?
Nós
não conseguimos compreender plenamente como as duas coisas podem ser
verdadeiras ao mesmo tempo, mas o fato de que elas devem funcionar juntas é
exigido pelo claro ensinamento das Escrituras. Consideremos um exemplo
escriturai em que são vistas as duas coisas - especificamente, unia lição da
história de José (Gn 37-45).
Os
irmãos de José sentiam uma profunda inveja dele, e passaram a desprezá-lo.
Quando se apresentou uma oportunidade, eles o venderam para o Egito (Gn
37.25-36), onde José foi mal interpretado e maltratado. Apesar disto, a mão de
Deus estava sobre José, e ele foi nomeado o segundo no comando do Egito (Gn
41). Durante um período de fome, os seus irmãos viajaram ao Egito para comprar
grãos, e ali José se deu a conhecer a eles. O que José lhes disse é tão
inacreditável como instrutivo: “Não fostes vós que me enviastes para cá, senão
Deus” (Gn 45.8).
“Espere!”,
poderíamos protestar. “Certamente, eles mandaram José para o Egito!”
Sim,
eles fizeram isto, e José o tinha reconhecido anteriormente (Gn 45.4). Mas,
para compreender a plena razão por que ele foi mandado para o Egito, é preciso
considerar não somente os irmãos, mas também, e com maior importância, Deus.
Assim,
está claro: Ambos, Deus e os irmãos de José, foram responsáveis por mandá-lo
para o Egito. Ambos, o governo soberano de Deus e os atos morais dos irmãos
dele, estavam ativos. Como José explicou mais adiante, ao falar com seus
irmãos: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” (Gn
50.20). Os irmãos de José agiram visando o mal, e Deus, nos mesmos eventos,
visando o bem.
Nem
todas as perguntas foram respondidas aqui, mas nós verificamos que devemos
afirmar tanto o governo soberano de Deus como a autenticidade da nossa
responsabilidade moral. As duas coisas estão unidas nas Escrituras, e o que
elas uniram, nenhum homem deve separar.
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Artigo:
Bruce A. Ware | Divulgado por: Subsídios Dominical