Lições Bíblicas de Jovens – 4° trimestre de 2021, CPAD
| Site: Subsídios Dominical
TEXTO DO DIA
“E, como aos homens está ordenado morrerem
uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Hb 9.27)
SÍNTESE
O destino final de toda a humanidade
depende das suas escolhas. Deus, porém, deseja que todos se convertam e cheguem
ao pleno conhecimento da verdade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Lc 12.20 A
imprevisibilidade da morte
TERÇA – Hb 9.27 A morte como
realidade comum a todos
QUARTA – Jo 5.28,29 A ressurreição e
juízo dos mortos
QUINTA – Ap 6.9,10 A consciência dos
mortos em Cristo
SEXTA – Lc 16.23-25 O Estado
Intermediário dos justos e injustos
SÁBADO – Dn 12.2 O destino final
dos justos e injustos
OBJETIVOS
• EXPLICAR para onde os
mortos vão;
• MOSTRAR como se dará a
ressurreição dos mortos:
• SABER que haverá diferentes tipos de
ressurreição.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor (a),
estudaremos a respeito do destino final dos crentes e dos ímpios que já
morreram. A Palavra de Deus nos assegura que os mortos em Cristo ressuscitarão
para a vida eterna ao lado do Salvador. Esse é o destino final dos crentes, tal
destino enche o nosso coração de esperança e nos concede forças para
enfrentarmos as intempéries da vida. Porém, os ímpios, vão ressuscitar para o
desprezo eterno. Seu destino final é o inferno, onde haverá dor, vergonha e
tristeza. Que possamos anunciar o Evangelho enquanto é tempo, ganhando pessoas
para Cristo e livrando-as da condenação eterna.
CLIQUE E VEJA TAMBÉM:
O
Mundo Vindouro – Aqui
O
Juízo do Trono Branco - Aqui
Sono
ou consciência da alma após morte?
A
Morte à Luz da Bíblia
A
Morte para o Cristão Fiel a Jesus
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), sugerimos que
para a aula de hoje você peça que os alunos, em grupo, façam uma pesquisa a
respeito do que a Palavra de Deus fala a respeito do seol, hades e inferno.
Explique que segundo a Enciclopédia Popular, de Profecia Bíblica, páginas 276 e
277, no “Antigo Testamento a palavra hebraica seol aparece 65 vezes para
descrever a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra em grego
como ‘hades’, e o Novo Testamento refere-se a isto diversas vezes (Lc 16.23).
Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra aparece variamente
como ‘inferno’. ‘cova’ e ‘sepultura’. Seol pode ter diferentes significados, em
diferentes contextos, trazendo alguma confusão e diferentes interpretações a
respeito da natureza exata do seu significado. Seja a sepultura ou o mundo dos
mortos, seol fala das profundezas, a antítese dos mais altos céus (Jó 118; cf.
Pv 9.18). Seol também se refere a um Lugar de punição do qual somente Deus tem
o poder de libertar.
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios
15.12-20
12 Ora, se se prega que Cristo ressuscitou
dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
13 E, se não há ressurreição de mortos,
também Cristo não ressuscitou.
14 E, se Cristo não ressuscitou, Logo é vã
a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15 E assim somos também considerados como
falsas testemunhas de Deus, pois
testificamos de Deus, que ressuscitou a
Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não
ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam,
também Cristo não ressuscitou.
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a
vossa fé. e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E também os que dormiram em Cristo
estão perdidos.
19 Se esperamos em Cristo só nesta vida,
somos os mais miseráveis de todos os
homens.
20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos
mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus descreve o estado final
dos ímpios e também dos justos. Porém, Deus concedeu ao homem o livre-arbítrio,
ou seja, onde passaremos a eternidade é uma escolha nossa. Só existem dois
caminhos: Céu ou Inferno. Infelizmente muitos escolhem entrar pela porta
espaçosa, o caminho mais Largo. Esse caminho pode até parecer ser o mais fácil
mas ao final ele conduz à perdição (Mt 7.13,14).
I- PARA ONDE OS MORTOS VÃO
1. O enigma da vida e da morte.
A vida não surgiu do acaso, mas pela ação
de Deus. O Todo-Poderoso criou o homem e a mulher e colocou-os no jardim do
Éden, pois Ele havia estabelecido um maravilhoso projeto para a raça humana em
que não haveria angústia, sofrimento ou morte. Entretanto, Adão e Eva pecaram e
perderam a comunhão com Deus. A morte entrou no mundo por intermédio do casal
(Rm 5.12).
A recompensa deles pelo pecado, segundo o
Comentário Bíblico Pentecostal, “era tanto física quanto espiritual, porque seu
corpo retornaria à terra: e espiritual porque seu corpo seria excluído da
presença de Deus”.
2. O Estado Intermediário dos Salvos.
O que é o Estado Intermediário? Como
podemos defini-lo? Cremos que é uma circunstância entre a morte física e a
ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos em Jesus Cristo e os
ímpios terão destinos diferentes de acordo com o Evangelho de João: “Não vos maravilheis
disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua
voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que
fizeram o mal, para a condenação” (Jo 5.28,29). Após analisar acerca do que a
Bíblia afirma a respeito do destino dos mortos, podemos afirmar que não existe
purgatório, sono da alma e nem tampouco reencarnação. Depois da morte, segundo
Hebreus 9.27, segue o juízo divino.
Depois da morte, os salvos pela fé em
Jesus Cristo, vão para o Paraíso também chamado de “seio de Abraão” na parábola
do rico e Lázaro (Lc 16.22; 23.42,43). A história narrada por Jesus nos mostra
que Lázaro teve uma vida de dor e sofrimento neste mundo. Seu corpo era coberto
de feridas e tinha que mendigar para sobreviver.
O texto bíblico nos ensina que os justos
também sofrem nesta vida. Jesus disse que neste mundo teríamos aflições. Porém,
tudo indica que, apesar das dificuldades Lázaro se manteve fiel a Deus e não
permitiu que as dificuldades o fizessem desviar do caminho que Leva ao céu, ou
ao “seio de Abraão”. Ali Lázaro foi consolado e recompensado, desfrutando de um
destino maravilhoso.
3. O Estado Intermediário dos ímpios.
O Estado Intermediário dos ímpios,
igualmente, ocorre em plena consciência, inclusive acerca das coisas que
aconteceram na Terra (Lc 16.19-31). Quando os justos morrem são levados pelos
anjos ao Paraíso, mas quando os ímpios morrem eles vão imediatamente para uma
lugar denominado, em grego. Hades, que é comumente traduzido como Inferno (Lc
16.23).
II- RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
1. A esperança para um mundo
desesperançado.
Corpos que nunca envelhecem, enfraquecem,
param de funcionar, nem se deterioram, é isso que acontecerá com aqueles que
ressuscitarão para a vida eterna.
O fato de que Jesus ressuscitou e que nós um
dia também ressuscitaremos é a nossa expectativa (1 Pe 1.3). Existe uma
esperança de vida eterna para aqueles que entregam suas vidas a Jesus Cristo e
procuram vivê-la segundo sua Palavra. Uma das temáticas principais dos ensinos
e pregações dos apóstolos era a ressureição de Jesus Cristo.
2. A promessa da ressurreição.
No Evangelho de João, o Senhor prometeu
que um dia nós ressuscitaremos: “Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo
6.40,44,45): bem como a promessa da ressurreição também é afirmada pelo apóstolo
Paulo (1 Co 15.34-44). Abraão, por exemplo, ofereceu a Isaque porque
“considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb
11.18). Os mártires da fé preferiram morrer a negar a Cristo porque tinham a
esperança da ressureição.
3. A “morte” da Morte.
No Juízo Final, o Inferno entregará os
mortos que estiverem ali e todos os ímpios serão julgados de acordo com suas
ações. Segundo Apocalipse 20.14 “e a morte e o inferno foram lançados no lago
de fogo. Esta é a segunda morte.”
III- TIPOS DE RESSURREIÇÕES
1. Cristo, as primícias dos que dormem.
Assim, como Jesus ressuscitou dos mortos
nós, os justos, também um dia ressuscitaremos para a vida eterna (1 Co 15.20).
A Bíblia diz que a morte entrou no mundo por intermédio de um único homem, Adão
e que a ressurreição só é possível também por intermédio da encarnação, morte e
ressurreição de um único homem, e ser perfeito: Jesus Cristo.
2. A ressurreição dos justos.
A primeira ressureição se refere a
ressurreição dos justos (1 Co 15.12-23). Depois de sete anos, os mártires
cristãos da Grande Tribulação, por ocasião da vinda gloriosa de Jesus, vão
ressuscitar também (Ap 20.4.6). Os cristãos que foram martirizados na Grande
Tribulação, embora não estivessem preparados no Arrebatamento, (por isso não
subiram naquela ocasião), aproveitaram a segunda chance dada por Deus. Agora,
porém. entrarão definitivamente com o Senhor. O clamor de parte deles será
respondido (Ap 6.9-11).
3. A ressurreição dos perdidos.
A ressurreição dos mártires da Grande
Tribulação encerrará a primeira ressureição, mas haverá outra após o Milênio:
a ressureição da condenação, ou dos injustos, às vésperas do Juízo Final. Nessa
ocasião, os maus, á exceção da Trindade Satânica, ressuscitarão para comparecer
perante o Senhor Jesus, no grande Trono Branco.
SUBSÍDIO 1
A Bíblia descreve o destino
final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as
‘trevas exteriores’, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da
frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13: 25.30). É uma
‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é
inextinguível. Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2 Tm 1.9), e ‘a
fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11: cf. 20.10).
Jesus usou a palavra Gehenna
como termo aplicável a isso. Depois do juízo final, a morte e o Hades serão
lançados no Lago de fogo (Ap 20.14). pois este, que fica fora dos novos céus e
da nova terra (cf. Ap 22.15), será único lugar onde a morte existirá. É então
que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e
plenamente consumada (1 Co 15.26). Mas nos novos céus e a terra não haverá mais
morte (Ap 21.4)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD,
1996, pp. 642,643).
SUBSÍDIO 2
A nossa salvação traz-nos a
um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva
desfrutavam antes da Queda. A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus
tem para nós um lugar melhor do que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden
intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do aquilo
que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reservamos a
‘comunhão intensificada como Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os
santos. A vida na Nova Jerusalém será emocionante.
Nosso Deus infinito nunca
ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as
portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o
que os novos céus e terra terão para explorarmos?” (HORTON, Stanley. Teologia
Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. p. 645).
CONCLUSÃO
Você decide onde passará a eternidade.
Quanto à vida eterna, não é possível assumir uma posição de neutralidade: ou
amamos a Deus ou ao mundo: ou nos submetemos a Deus ou vivemos segundo a carne.
Ou servimos à Deus ou ao Diabo. Hoje temos o direito de escolher qual caminho
desejamos: o caminho estreito que conduz a eternidade ao lado de Cristo ou o
caminho largo que conduzirá a morte.
HORA DA REVISÃO
1. Como a morte entrou no mundo?
R. A morte entrou no mundo por intermédio
de Adão e Eva.
2. O que é o estado intermediário?
R. Cremos que é uma circunstância entre a
morte física e a ressurreição, tanto dos alvos, como dos ímpios.
3. Segundo Hebreus 9.27. o que acontece
depois da morte?
R. Depois da morte segue-se os juízes.
4. Depois da morte, para onde os salvos
vão?
R. Depois da morte segue-se os juízes.
5. Segundo a lição, qual a esperança para
um mundo desesperançado?
R. O fato de que Jesus ressuscitou e que
nós um dia nós também ressuscitaremos.
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