Lições Bíblicas de Jovens – 4° trimestre de 2021, CPAD
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VEJA TAMBÉM ESSAS LIÇÕES:
Lição 1 - A Doutrina das Últimas Coisas
Lição 2 - Sinais da Segunda Vinda de Jesus Cristo
Lição 3 - O Arrebatamento da Igreja
Lição 4 - O Tribunal de Cristo
Lição 5 - As Bodas do Cordeiro
Lição 6 - A Grande Tribulação
Lição7 - O Aparecimento do Anticristo
TEXTO
DO DIA
“E abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias
da terra.” (Gn 12.3)
SÍNTESE
Israel e a menina dos olhos de Deus, para
quem foram feitas promessas inefáveis. Deus ainda tem um plano com o seu povo.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Os 11.1 Israel, o povo
amado do Senhor
TERÇA – Lc 21.29,30 Israel, o relógio
de Deus
QUARTA – Zc 2.8 Israel, a “menina
dos olhos” de Deus
QUINTA – Jr 31.31-34 A aliança de Deus
com Israel
SEXTA – Rm 9.3,4 Israel, de quem
são “a glória e as promessas”
SÁBADO – Sl 89.36,37 Israel, um povo
que durará para sempre
OBJETIVOS
• MOSTRAR o plano divino
para Israel;
• EXPLICAR o juízo e a
redenção para Israel.
• COMPREENDER porque devemos
orar por Israel.
INTERAÇÃO
Professor (a) nesta lição
estudaremos a singularidade de Israel nos últimos dias. Vemos na Síntese da
Lição que “Israel é a “menina dos olhos” de Deus, para quem foram feitas
promessas inefáveis”. Ao longo da história o Senhor sempre se manteve fiel ao
seu povo, livrando-os e guardando dos seus inimigos A criação do Estado de
Israel é na verdade um milagre divino. É uma mostra da aliança feita ao
patriarca Abraão no livro de Genesis 12 Ao longo dos anos, muitas são as
tentativas de destruir Israel. Diariamente vemos nos noticiários vários ataques
aos judeus, pois quase que diariamente misseis são enviados contra o território
de Israel. Nesta aula mostre algumas notícias veiculadas na mídia envolvendo o
Estado de Israel. Explique que Israel é o “relógio escatológico” divino.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a) para a
introdução da lição faça a seguinte pergunta aos alunos: “Quem deu a terra de
Israel ao povo judeu?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de
todos Em seguida, mostre algumas reportagens, extraídas de sites de notícias da
internet a respeito de conflitos de terra envolvendo os israelitas. Explique
aos alunos que de acordo com a obra “Em Defesa de Israel de John Hagee, página
66.
“Deus deu ao povo judeu a
terra de Israel, por concerto divino (Gn 15 17-21; 17.7,8). Esse concerto é um
concerto de sangue é eterno e imutável. E não pode ser recomendada pelas Nações
Unidas nem pelo Departamento de Estado Americano. Qualquer nação que forçar
Israel a ‘repartir a terra’ se colocará sob o juízo rápido e certo de Deus (Jl
3.2). Os concertos que Deus faz com o seu povo são eternos, não terão fim. Eles
não se baseiam na fidelidade dos homens a Deus, baseiam-se na fidelidade de
Deus aos homens”.
TEXTO BÍBLICO
Salmos 89.29-34
29 E conservarei para sempre a sua
descendência: e, o seu trono, como os dias do céu.
30 Se os seus filhos deixarem a minha lei
e não andarem nos meus juízos.
31 Se profanarem os meus preceitos e não
guardarem os meus mandamentos.
32 então, visitarei com vara a sua
transgressão, e a sua iniquidade, com açoites.
33 Mas não retirarei totalmente dele a
minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade.
34 Não quebrarei o meu concerto, não
alterarei o que saiu dos meus lábios.
INTRODUÇÃO
Deus escolheu os israelitas com um
propósito. Em todo o Antigo Testamento podemos ver a trajetória desse povo que,
desde os primórdios, prospera abundantemente, mas que também sofre perseguições
e tentativas de extermínio. Hoje estudaremos as promessas e propósitos de Deus
para a nação de Israel que se cumprirão no futuro.
I - O PLANO DIVINO PARA ISRAEL
1. Um povo escolhido.
Deus escolheu, chamou Abrão e ordenou que
ele saísse de sua terra, do meio da sua parentela para uma terra que Ele lhe
mostraria. Posteriormente, o Senhor fez uma promessa ao patriarca: “E far-te-ei
uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma
bênção” (Gn 12.2). Algum tempo depois, a descendência de Abrão cresceu e formou
o povo hebreu. Ao longo da história bíblica, podemos observar que Deus
manteve-se fiel à sua aliança com Israel. Além disso, o fato de os judeus
permanecerem presente no cenário geopolítico ainda hoje demonstra à toda prova,
que se trata de um povo distinto. É importante lembrar que os babilônicos,
assírios, filisteus, edomitas, amalequitas, dentre tantos outros que quiseram
destrui-lo, foram objetos de juízo e hoje já não existem mais. A bênção do
Senhor permanece sobre os israelitas.
2. Um povo com propósito.
Após chamar a Abrão, e prometer fazer dele
uma grande nação, Deus estabeleceu um propósito: “E abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas
as famílias da terra (Gn 12.3). Israel, portanto, foi escolhido para ser canal
de bênção para todas as nações. Por intermédio de Israel todos os povos da
terra iriam conhecer o Todo-Poderoso.
3. Um povo com um futuro.
O futuro glorioso de Israel é uma certeza
profética. Podemos observar esta esperança nas Escrituras ao considerarmos as
promessas feitas aos patriarcas, ao rei Davi e aos profetas. Essa esperança
também está implícita nas palavras de Jesus quando inquirido pelos discípulos,
sobre o momento em que restauraria o reino a Israel. O Mestre disse que não
lhes competia saber aquela informação (At 1.7), deixando submetido, que tal
fato aconteceria no futuro. Também vemos esse tema nos escritos de Paulo. Ele
afirma que assim como os gentios estão sendo alcança dos pelas misericórdias de
Deus por meio de Cristo, ainda chegará o tempo em que Israel será novamente
envolvido na mesma misericórdia (Rm 11.30-32).
II- JUÍZO E REDENÇÃO PARA ISRAEL
1. O tempo da “angústia para Jacó”.
“Ah! Porque aquele dia é tão grande, que
não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele. porém, será
salvo dela” (Jr 30.7). Com essas palavras, Deus anunciava, pelo profeta
Jeremias, como seria o tempo da Grande Tribulação para os judeus. Segundo o
pastor Antônio Gilberto. na obra Calendário da Profecia, “a Grande Tribulação
visa em primeiro plano os judeus, mas o mundo todo sofrerá também. Deus entrará
em juízo com o seu antigo povo, para expurgá-lo e levá-lo ao arrependimento e
conversão. Ninguém deve estranhar esse sofrimento nacional necessário para os
judeus, tantas vezes já vivido ao longo da História sempre como reação
envolvido de Deus às decisões equivocadas dos filhos de Israel. Essa tribulação
derradeira, porém, será a mais dramática e angustiante de todas, como já
anunciou o profeta Malaquias (MI 4.1).
Durante a Grande Tribulação, após um período
de três anos e meio de aparente harmonia, haverá um rom pimento entre a Besta e
o povo de Israel, pois ela porá uma imagem sua no Templo de Jerusalém. E após
isso, ela manifestará o seu caráter diabólico e começará uma efetiva
perseguição contra os judeus (Dn 9.27; Mt 24.15: 2Ts 2.4: Ap 11.2). Diante de
um ataque ferrenho, Israel compreenderá que estará à beira da extinção, mas
esse não será o seu fim, pois os judeus clamarão pela vinda do Messias prometido
o qual os ouvirá e virá em socorro (ML 4.2a).
2. O tempo da vitória de Jacó.
E nesse contexto de grande aflição que
Jesus descerá para socorrer ao povo de Israel. Ele descerá sobre o Monte das
Oliveiras, em Jerusalém (Zc 14.4). As Escrituras Sagradas afirmam que todas as
nações vão se unir para pelejarem contra Jerusalém. A cidade será tomada e as
casas serão saqueadas e destruídas (Zc 14.2). Contudo, haverá um tempo de
glória e restauração para Jerusalém. Isaias profetizou dizendo que a cidade de
Davi será um centro de adoração para as nações (Is 2.2,3). No Milênio ela será
a sede do governo do Messias sobre as nações, o qual trará paz sobre todo o
mundo (Is 2.4)
3. O tempo da glorificação de Jacó.
Enquanto nação, Israel não creu em Jesus
como o Cristo. Entretanto, nesses últimos dias, haverá um remanescente judaico
que reconhecerá a Jesus como o seu Messias Redentor prometido e, em escala
nacional, todos o aceitarão, chorando (Is 4.3; 59.20,21; 60.21; Rm 9.27;
11.25-27). Israel será salvo pelo Senhor, o qual destruirá seus inimigos e
exaltará Jerusalém sobre todas as cidades da Terra (Zc 14.8-11).
III – OREMOS POR ISRAEL
1. Deus pede que oremos por Israel.
O salmista Davi, inspirado pelo Espirito,
pediu que orássemos “pela paz de Jerusalém (Sl 122.6). Em Jerusalém o Senhor
Jesus ao ver a cidade, chorou e disse: “Ah! Se tu conhecesses também, ao menos
neste teu dia, o que à tua paz pertence!” (Lc 19.42a).
2. Jesus pede que oremos por Israel.
No sermão profético, Jesus “pediu oração
para que a fuga dos judeus, as vésperas da batalha do Armagedom, não
acontecesse na estação do inverno, e que esse dia especifico não fosse sábado”
(Mt 24.20). É da vontade de Deus que oremos por Israel. Muitos criticam,
acusam, hostilizam e odeiam os judeus, demonstrando um sentimento antissemita,
contudo o crente deve amar e orar, diariamente, pela paz de Israel. Deus se
apresenta no Antigo Testamento como o Jeová-Shalom, ou seja, o Deus de paz.
Jesus também é apresentado pelo profeta Isaias como o Príncipe da Paz. Então,
podemos afirmar que Deus deseja que a paz repouse sobre a cidade de Davi.
3. O ódio do Inimigo por Israel.
À primeira vista, pode parecer “apenas uma
antipatia contra os judeus. entretanto, trata-se, na verdade, de um ódio
estabelecido a partir de uma inspiração diabólica. O Senhor deseja que o povo
de Israel seja alvo das nossas orações e amor, pois temos uma grande dívida com
ele, que é, e sempre será, canal de bênçãos para os povos do mundo (Gn 12.3).
SUBSÍDIO 1
‘Desde 1948. Israel jamais
desfrutou de um momento de paz e segurança. no qual pudesse baixar sua guarda.
A nação de Israel moderna nunca teve realmente um tempo de paz. mas apenas
pequenas tréguas sem guerras. Quando contemplamos a volátil situação do Oriente
Médio em nossos dias, podemos refletir: Quando Israel desfrutará de um tempo de
paz e segurança tal qual descrito em Ezequiel 38?
A Bíblia menciona apenas
dois momentos no futuro de Israel em que a nação terá paz. Há o período de três
anos e melo que perfaz a primeira parte da Grande Tribulação, período que terá início
quando o Anticristo firmar um tratado de paz com Israel (Dn 9.27). O segundo
momento de paz virá quando o Príncipe da Paz, o Senhor Jesus, retornar do céu
para a terra a fim de destruir os inimigos de Israel e inaugurar seu reino
milenial de regozijo e paz a partir de Israel, Isaias 24 afirma de forma
explicita que aquele será um tempo de paz ‘” ele exercerá o seu juízo sobre as
nações e repreendera a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em
enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação,
nem aprenderão mais a guerrear” (LAHAYE, Tim (Ed.). Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica, Rio de Janeiro: CPAD. 2008, pp 245 246).
SUBSÍDIO 2
“Ezequiel 38.1-6 lista dez
nomes próprios que ajudam a identificar a força invasora, dentre os quais nove
descrevem localizações geográficas. ‘Gogue’ constitui a única exceção. Esta
palavra não é um local ou um nome próprio de pessoa, mas é um título, como
Faraó, César ou Presidente. ‘Gogue’ significa uma montanha elevada. um ápice,
algo supremo ou um monte Gogue será o líder desta invasão.
Ele também é chamado de
príncipe Os nomes apresentados por Ezequiel são denominações antigas,
pertencentes a nações que existiam em sua época eram nações conhecidas em seus
dias, mas totalmente estranha para nós. Nossa tarefa e determinar que países,
hoje em dia, habitam aquelas antigas terras. Ezequiel 38.7-9 explica que eles
invadirão as terras de Israel e que virão a partir dos “montes de Israel” .
Ezequiel dá três pistas importantes a respeito do momento da invasão. Em primeiro
lugar, ele afirma claramente que a invasão acontecerá no fim dos anos (Ez
38.8).
Em todo o Antigo Testamento,
somente aqui veros esta frase. Outra frase semelhante aparece em Ezequiel
38:16: ‘Nos últimos dias, hei de trazer-te contra a minha terra! Esta expressão
é utilizada no Antigo Testamento em relação ao fim da tribulação de Israel ou à
derradeira restauração de Israel no reino messiânico (Is 2.2: Jr 23.20 30:24)
(LAHAYE Tim (Ed). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro:
CPAD 2008, pp. 244,245).
CONCLUSÃO
Israel é um povo escolhido por Deus. Os
descendentes de Abraão receberam as promessas do Senhor e um grande propósito,
como vimos nesta lição. Deus ainda tem planos com o seu povo, que terá um
reencontro com Ele em meio a uma terrível dor. O Altíssimo completará sua obra
com o povo de Israel, restaurando-a.
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