I. TEXTOS-CHAVES
At
8.30-31 -"E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse:
Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se alguém me não
ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse".
2Pe
3.16 - "falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há
pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente
as outras Escrituras, para sua própria perdição".
II. INTRODUÇÃO
A. A exegese é uma das primeiras ciências
bíblicas que o expositor da Palavra de Deus deve conhecer. A exegese é uma
ciência gêmea da hermenêutica. Elas se completam, uma vez que uma depende da
outra, sabendo-se que a exegese é precedida da hermenêutica.
B. Hermenêutica
é o conjunto de leis e princípios de interpretação e explanação do texto
bíblico.
C. Exegese
1. É o estudo do sentido do texto bíblico.
Portanto, lida com as línguas originais da Bíblia, principalmente no que
concerne a:
i. Morfologia.
A estrutura da língua bíblica em estudo.
ii. Lexicografia.
O sentido das palavras isoladas do texto bíblico em estudo.
iii. Sintaxe. As diferentes
funções das palavras bíblicas, quando combinadas no discurso.
2. O vocábulo exegese
(literalmente "sacar") significa "extrair",
"traduzir", "narrar", "interpretar". É com este
último sentido que o termo é mais usado em teologia.
III. EXEGESE
BÍBLICA
A.
Noções elementares de exegese bíblica. A exegese lida com o sentido original do
texto bíblico, este considerado como mensagem divina para o homem; como sema.
B.
O termo exegese significa "tradução", "extração",
"narração" (sempre com a ideia de "sacar").
C. A
exegese bíblica procura responder à pergunta do estudante da Bíblia: "O
que significa este texto bíblico no original?" Em outras palavras:
"Qual o sentido do texto?"
D. O
sentido original do texto bíblico envolve inicialmente quatro coisas:
1.
O idioma original do texto bíblico.
2. A ocasião do texto bíblico.
Isto é, o tempo em que ele foi escrito. Isso envolve profundamente a história
bíblica.
3. O local do texto bíblico,
isso envolve a geografia bíblica.
4. A cultura.
Aqui está a antropologia cultural dos povos bíblicos; os costumes. Por exemplo:
Gn 31.36 - quem ficasse com os terafins herdaria os bens da família.
E.
A exegese aplica os principais princípios estabelecidos pela hermenêutica,
visando à correta interpretação do texto bíblico.
1. A hermenêutica expõe
os princípios de interpretação; a exegese aplica-os, ao buscar o sentido do
texto.
IV. ALGUNS PRINCÍPIOS DE EXEGESE BÍBLICA
A. A língua moderna do estudante da Bíblia
1. Precisamos saber o que diz o texto bíblico
na língua do falante atual. Trata-se do sentido natural das
palavras do nosso próprio idioma. Exemplos (versão ARC):
1) imputar (Gn 15.6; At 7.60);
2) restolho (Êx 5.12);
3) exatores (Êx 5.13);
4) propiciar (Êx 32.30; Rm 3.25; 1 Jo
2.2);
5) bosque (Êx 34.13);
6) hissopo (Lv 14.4);
7) netineus (Ne 10.28);
8) oblação (Hb 10.14).
Se
não entendo o que diz o texto bíblico em minha língua, como poderei entender o
que significa esse mesmo texto para receber a mensagem divina para mim e
comunicá-la aos outros?
Meditar
aqui, quanto ao que diz o texto, em Jz 12.6; Ne 8.8; 1 Co 14.9.
2. A morfologia
da língua portuguesa. Ou seja, as palavras isoladas.
3. A sintaxe
da língua portuguesa. Ou seja, as palavras combinadas na frase; suas diferentes
funções no discurso.
B. As línguas originais do texto bíblico
Essas
línguas são o hebraico, o aramaico e o grego. O exegeta precisa estudar
e conhecer a estrutura gramatical dessas línguas.
1. As palavras em itálico de
nossas Bíblias (como é o caso da ARC) vêm das diferenças estruturais entre essas
línguas bíblicas e a nossa. Exemplos de palavras em itálico na ARC: 2Co 8-9.
2. O genitivo grego. P.ex.: Hb 1.3,
"palavra do seu poder"= sua palavra poderosa.
3. O infinitivo presente ativo grego. P.ex.:
1 Jo 3.9, "não pode pecar" (versão TB) = "não pode viver
pecando".
4. O particípio perfeito passivo grego.
P.ex.: Mt 16.19.
C. O exegeta deve ser um atento observador do
texto bíblico
Examinemos os casos que se seguem.
1. Hb 9.4 (ARA); 1 Rs
6.20,22; Lv 16.12. Havia um altar (o do incenso) que pertencia ao Lugar Santíssimo
do templo, mas que ficava no Lugar Santo do referido templo (e, antes do
tabernáculo).
2. Zc 14.9-10
- A expressão "toda a terra" (duas vezes). Cada expressão significa
uma coisa diferente.
3. Ez 28 - Há duas personagens diferentes
nesse capítulo:
vv.
1-11 - O "príncipe" de Tiro - um príncipe humano;
v. 12ss - O "rei" de Tiro -
trata-se de Satanás.
4. Gl 4.10 -
O apóstolo está aqui censurando; não ordenando aos gálatas.
5. Jo 5.39 -
Jesus não está aqui ordenando, mas mostrando a incoerência dos judeus.
6. Êx 16.1 + Nm 13.21
- Um é o deserto de "Sim"; outro é o deserto de "Zim".
7. Is 42.1,19
- Aqui temos dois "servos do Senhor" bem diferentes:
v.
1 - O "meu Servo" (do Senhor) é Cristo;
v.
19 - O "servo do SENHOR" é a nação de Israel em sua rebeldia contra
Deus.
D.
O texto bíblico em geral
O
texto é o fluxo normal da comunicação escrita. É a tessitura da comunicação
escrita. "Texto" vem do latim textus, que quer dizer “tecido”,
isto é, o tecido do discurso. No texto bíblico, temos duas coisas principais:
as palavras isoladas e a mensagem.
1. As palavras isoladas
e as locuções do texto. Isso inclui o vocabulário bíblico.
2. A mensagem do texto.
O seu sentido; o seu ensino, para: 1) todas as pessoas; 2) em todos os tempos;
3) em todos os lugares.
3. Gêneros literários da Bíblia
A
Bíblia considerada como texto é uma obra literária.
Gêneros literários da Bíblia:
i. História.
Elementos históricos da Bíblia. História é o gênero literário que ocupa o maior
espaço na Bíblia. Exemplos:
a. At
28.11 - Castor e Pólux;
b. 2Co
2.14 - O desfile triunfal do vencedor;
c. Ef
1.13-14 - O Espírito Santo como "selo" e "penhor";
d. Cl
2.14 - A cédula riscada.
Na
História, incluem-se a narração e a crônica.
ii. Genealogia. Exemplo: 1 Cr 1
-9.
iii. Leis. Exemplos:
a. Êx 21.16 - lei do sequestro;
b. Nm 35.30 - lei das testemunhas;
c. Dt 22.3 - lei de perdidos e achados.
iv. Poesia. Exemplos: livro de Salmos;
passagens avulsas como: Lc 1.67-79; 1Tm 3.16; 2Tm 2.11-13.
v. Provérbios. Exemplos: os
provérbios de Salomão no livro de Eclesiastes e no livro de Provérbios.
vi. Profecia. Exemplos: os livros proféticos; os
Salmos; o Apocalipse.
vii. Drama. Exemplos:
a. A
vida de Jacó;
b. Certos
lances da vida de Davi quando foragido no deserto;
c. O
livro de Ester.
viii. Biografia. Exemplos: as
vidas de Abraão, Moisés, Davi, os reis de Israel, Jesus, Paulo.
ix. Parábola. É uma narrativa
em que tanto pessoas como coisas correspondem a verdades de ordem espiritual e
moral. A parábola geralmente contém uma só verdade capital; seus pormenores
estão em afinidade com essa verdade principal.
x. Carta. É outro gênero
literário da Bíblia.
xi. Sermões. Exemplos: o
Eclesiastes; os Profetas; os Evangelhos; os Atos.
xii. Revelação. Exemplos: os
livros de Ezequiel, Daniel, Zacarias, Apocalipse.
xiii. Tipos. Exemplos:
a. Pessoas
típicas - Adão (1 Co 15.45);
b. Eventos
típicos - oferendas (Ef 5.2);
c. Objetos
típicos - a arca de Noé (Gn 7.1);
d. Animais
típicos - a serpente de bronze (Jo 3.14-15);
e. Cores
típicas - escarlate (Is 1.18).
O
Pentateuco (principalmente Êxodo e Levítico) contém muitas e edificantes
tipologias.
Porque
devemos estudar os tipos? 1Co 10.11: "Ora, tudo isso lhes
sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são
chegados os fins dos séculos". "Figuras" é typos, no
original.
xiv. Figuras de linguagem
As
duas principais formas de linguagem são a prosaica e a figurada.
Linguagem prosaica
é a que exprime o sentido usual e comum da comunicação.
Linguagem figurada é:
1) mais bela, portanto, mais atraente;
2) mais expressiva:
3 comunicada com mais vivacidade à mente.
Exemplos de figuras de linguagem:
a. Símile. É uma comparação
entre dois objetos dessemelhantes (Pv 26.1).
b. Metáfora.
É a representação de uma coisa por outra dessemelhante (Mt 5.14
c. Metonímia.
É troca de uma palavra por outra relacionada com a primeira (Lc 16.29
d. Sinédoque.
Uma parte tomada pelo todo e vice-versa (Lc 2.1).
e. Ironia. É a expressão de
uma ideia com sentido contrário (para ridicularizar) (Jó 1.22)
f. Hipérbole.
É um exagero para fins de ênfase daquilo que se quer dizer (Dt 1.28
g. Apóstrofe.
É falar aos ausentes como se estivessem presentes, bem como a objetos
inanimados (1 Co 15.55).
h. Personificação/prosopopeia.
É atribuir atos e características pessoais a animais, plantas e objetos como se
fossem seres humanos (Is 55.12; Lc 7.35).
i. Antropopatismo.
É atribuir sentimentos humanos a Deus (Jr 15.6).
xv. Acróstico. É uma composição
em que o conjunto das letras iniciais (e, às vezes, das mediais ou finais) dos
versos forma verticalmente uma palavra ou frase. Exemplos: Sl 25; 119.
4. Fontes do texto bíblico
i. O
texto bíblico como produto final é obra de Deus (2Pe 1.21).
ii. Quanto
à procedência do texto bíblico, há três origens:
a. Deus. O trino Deus:
Pai, Filho, Espírito Santo. Ora eles falam diretamente, ora por meio de seus
servos.
b. O homem. O homem chega a
falar por si mesmo na Bíblia. Deus permitiu isso, para nosso ensino.
Exemplos:
1) Livro de Eclesiastes - O registro do
raciocínio do homem natural, insatisfeito como sempre.
2) Dn 4 - A origem aqui é Nabucodonosor.
3) At 2.26-36 - Um texto de Cláudio Lísias,
um comandante do exército romano.
c. O Diabo.
Há texto cuja origem é ele e seus demônios. Exemplos: Jó 1.10-11; 2.4-5 Mt
4.3,6,9; Mc 5.9,12; At 16.17; 19.15.
Deus
permitiu o registro de tais textos no seu livro. Nesse caso, a inspiração
divina consiste no fato do registro da mensagem, e não na mensagem em si, é
evidente. Nos textos de origem humana e satânica, há mentiras registradas.
Exemplos: 1 Rs 22.6; Lc 4.6.
5.
A aplicação do texto bíblico pelo intérprete da Bíblia
i. 2Tm
2.15 - Meditar nesse grandioso texto.
ii. A
aplicação do texto bíblico pode ser:
a. Quanto
ao povo referido no texto;
b. Quanto
ao tempo referido no texto;
c. Quanto
ao lugar referido no texto;
d. Quanto
ao sentido contido no texto;
e. Quanto
à natureza do texto;
f. Quanto
à origem do texto.
iii. Desdobramento
do ponto ii (acima)
a. Povo. Há três povos
bíblicos aos quais se destina o texto bíblico: judeus, gentios, a Igreja de
Deus (1Co 10.32).
b. Tempo. O tempo, na
aplicação do texto, pode referir-se ao passado, ao presente e ao futuro.
c. Lugar. O lugar, na
aplicação do texto, pode ser o céu, a terra, o espaço e o inferno.
d. Sentido. O sentido (ou
significado) do texto pode ser literal ou figurado. O chamado sentido simbólico
é uma forma do figurado.
e. Natureza.
A natureza (ou aspecto) do texto pode ser histórica, profética ou doutrinária.
f. Origem. A origem do texto
quase sempre é Deus, mas há passagens de origem humana e diabólica (como já
mostramos acima).
V. ERROS
DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
A. Da má ou falsa interpretação da Bíblia,
resultam:
1) heresias/doutrinas falsas;
2) seitas falsas;
3) religiões falsas.
Aqui se enquadram também:
1) os erros de compreensão da Bíblia;
2) os erros de aplicação da Bíblia;
3) os erros de interpretação da Bíblia.
B. Métodos errados de interpretação da
Bíblia.
Os
mais comuns atualmente:
1. O método alegórico: Esse
método nega o sentido literal da Bíblia.
2. O método autoritário: É
usado pela Igreja Católica, a qual alega que tem o direito exclusivo de
interpretara Bíblia.
3. O método lógico: Emprega,
para interpretar a Bíblia, meios lógicos e racionais sem a predominância do
Espírito Santo; é racionalista.
4. O método pietístico: Os
adeptos desse método alegam possuírem uma espécie de "revelador"
interno, porém arbitrário, como se fossem donos exclusivos da verdade.
VI. FERRAMENTAS
DE TRABALHO DO EXEGETA
A. Ler 2Tm 4.13;Dn 9.1-2.
B. Versões da Bíblia fiéis ao original.
O
máximo de versões fiéis, no vernáculo.
Quanto à tradução da Bíblia, há:
1) a tradução literal, que tem mais a ver
com as palavras isoladas do original; e
2) a tradução linguística, que tem mais a
ver com a equivalência dinâmica linguística.
C. Outros livros indispensáveis ao intérprete
ou expositor das Sagradas Escrituras:
1. Concordância
bíblica (completa);
2. Dicionário
da língua pátria;
3. Comentário
geral da Bíblia;
4. Manual
de referências bíblicas;
5. Manual
bíblico;
6. Chave
bíblica (dos livros da Bíblia);
7. Dicionário
de teologia do Antigo Testamento e do Novo Testamento;
8. Manual
de exegese e hermenêutica;
9. Teologia
Sistemática;
10. Dicionário
expositivo de palavras da Bíblia.
VII. A PRIMEIRA TAREFA DO INTÉRPRETE
A. A primeira tarefa do intérprete,
uma vez dependente do Espírito Santo, é pensar exegeticamente o texto bíblico,
isto é:
1. O
que significou determinado texto da Palavra de Deus para os ouvintes originais,
considerados o idioma, as circunstâncias, a cultura, e o lugar?
2. O
que significa a mesma Palavra de Deus hoje, considerando que esses quatro
fatores são hoje diferentes.
VIII. EXEMPLÁRIO PRÁTICO DE EXEGESE
A. Exemplário prático de exegese,
considerando:
1)
idioma;
2)
tempo;
3)
local;
4)
cultura;
5)
contexto;
6)
circunstâncias.
1. Gn
16.5 - "SENHOR". Somente letras maiúsculas. No
original hebraico, é Yehowah (Jeová) "Deus" em Gn 1.1, é, no hebraico,
Elohim. "Senhor" em Gn 15.2, é, no hebraico, Adonay, Aqui estão,
pois, os três nomes primários de Deus: Elohim, Yehowah e Adonay.
2. Gn
47.31 - A palavra "cama" de Gn 47.31, é citada em
Hb 11.21 como sendo "bordão'. É que as três consoantes dessas duas
palavras são as mesmas em hebraico (mth). Antigamente a tradução do hebraico
dependia da pronuncia do falante. Os massoretas (700 d.C.) ainda não estavam em
evidência nos tempos do Novo Testamento.
3. Êx
23.7 - Deus dizendo "não justificarei o ímpio".
Como entender isso? Ver também Êx 23.21; Js 24.19; Is 2.9.
4. Êx
29.37 - "Tudo o que tocar o altar será santo".
Como? De que maneira? Ver também Êx 30.29 e Lv 6.18,27.
5. Jz
6.25-26,28,30 - O termo "bosque" ligado à
história de Gideão.
6. 2Sm
18.21 - O termo "cuxita" (ARC 1969, "Cusi";
NAA,"etíope") e seu significado. Ver também Nm 12.1.
7. Sl
90.10 - "A duração da nossa vida é de setenta
anos". Ver a autoria desse salmo (por Moisés) e a época e as
circunstâncias em que foi escrito, em Nm 11.11-32.
8. Pv
1.22 - "Simples" e "simplicidade"(ARC
1969). Que são?
9. Pv
25.20 -"Coração" significando a pessoa toda!
10. Ec
1.14 - "Atentei para todas as obras que se fazem
debaixo
11. Mt
13.55 - Os irmãos de Jesus segundo a carne. Eram irmãos
carnais ou primos (como dizem os romanistas)? O grego aqui traz adelphos,"irmão
consanguíneo". "Irmão" significando parente é syngenes.
12. Mc 10.25 - O fundo da
agulha e o camelo. Nunca existiu em Jerusalém portão ou postigo com o nome "fundo
da agulha". Pura
invencionice. A expressão de Jesus significa simplesmente algo
impossível. É impossível uma pessoa salvar-se, pondo sua confiança nas riquezas.
Ver também Mt 19.24; Lc 18.25.
13. Mc 14.36 - Abba, termo
aramaico. É uma das evidências de que Jesus falava essa língua. Abba aparece
três vezes no Novo Testamento: Mc 14.36; Rm 8.15; Gl 4.6. É um termo carinhoso
para "pai" correspondendo em nosso idioma a "papai" e "paizinho".
14. Mc 15.43
-"Senador". Não se trata do senador dos senados atuais, mas de um
membro do Sinédrio.
15. Lc 16.9 - Um texto de
fato difícil. O texto original indica a forma interrogativa. Isso ajuda a
entender o texto.
16.
Jo 21.7 -"Porque estava nu". Isso se refere à roupa
externa dos judeus de então; não à roupa interna.
17. At 1.12 - "Caminho de
um sábado" = seis estádios (medida grega de superfície equivalente a 185
metros; isso dá pouco mais de um quilômetro).
18. At 28.2 -
"Bárbaros". Em grego, esse termo era aplicado a todos os que não
falavam o idioma grego. Hoje, significa algo bem diferente em nosso idioma.
19.
1 Co 2.13 - "Comparando as coisas
espirituais com as espirituais" = interpretando verdades espirituais para
homens espirituais.
19.1Co
11.34 -"Ordená-las-ei quando for ter convosco"=
eu as porei em ordem. Não significa "darei ordem".
20.
1Co 13.12 - "Agora, vemos por espelho em enigma" Os
espelhos de então não eram de vidro como os de hoje, que reproduzem com
exatidão o nosso rosto. Eram de metal e reproduziam a imagem de forma imprecisa
e distorcida.
21.
2Co 3.6 - "A letra mata". Isso se refere à
dispensação da lei (v. 7).
22.
2Co 6.7 - "Pelas armas da justiça, à direita e à
esquerda"= armas de ataque e defesa (espirituais).
23. Ap 13.15 - "Imagem"
aí, nada tem a ver com a televisão, como muitos ensinam. No original, o termo é
eikon. A televisão pode estar implícita na referência profética acima,
mas não no sentido do aparelho em si. Trata-se de uma imagem real, conforme Dn
12.11; Mt 24.15; 2Ts 2.3-4.
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