Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Quando chegarmos no Céu conheceremos Abraão, Isaque, Jacó, Paulo e nossos parentes?”

Essa pergunta sempre tem sido feita pelo povo de Deus e com maior frequência nos dias atuais. 

Com efeito, porém, devemos ter em nossas mentes que quando um cristão parte desta vida terrena para a vida futura, o Senhor Jesus lhe dará o privilégio de conhecer os heróis do passado e de ser agregado aos seus parentes que já dormem no Senhor. Tal pensamento está presente em vários elementos doutrinários das Escrituras.

Contudo, devemos observar que somente o fato de a pessoa chegar no Céu e ter um encontro com Abraão, Isaque, Jacó, Paulo e outros personagens de ambos os Testamentos não garante conhecimento imediato.

 

Mesmo no estado intermediário, ou já revestido do corpo da imortalidade, a pessoa humana não será onisciente, isto é, capaz de saber e conhecer todas as coisas) Com respeito a familiares (ou ('irmãos que conviveram com este ou aquele cristão aqui na Terra, será possível um conhecimento imediato, sem que necessário seja uma indicação ou apresentação por Jesus ou por um outro poder angelical, pois, no estado de perfeição, a pessoa que dele participa pode conhecer e ser conhecido (2Co 3.10-12).

 

Porém com respeito a Abraão e aos demais, cremos que será necessária uma apresentação por parte do Senhor ou de um outro ser, dizendo para aquele recém-chegado: “Estes são Abraão, Isaque e Jacó”.

 

Jesus, durante sua vida terrena, foi sempre um alvo fácil de ser identificado. Contudo, quando ressuscitou dentre os mortos, em suas várias aparições, não foi identificado de imediato pelos discípulos. Jesus não perdeu sua individualidade e aspecto de configuração, mas no estado de perfeição são modificados alguns aspectos de fraqueza e limitação. Contudo, no que diz respeito à alma e ao espírito, não haverá mudança de aparência - pois eles sempre serão aquilo que sempre foram (Lc 9.30-33; 16.23).

 

No tocante ao ajuntamento do cristão com seus familiares quando chegar no Céu, entendemos o seguinte: em certas passagens das Escrituras se diz que o crente “dormiu no Senhor”, o que poderia sugerir um estado de inconsciência até sua ressurreição por ocasião do Arrebatamento, mas se a palavra “dormir” neste contexto fosse traduzida apenas por “repouso”, significa que “dormir no Senhor” quer dizer “repousar em Cristo”, expressão esta que encontra ressonância cm todo aquele que aceita Jesus.

 

“Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso”, Hb 4.3. Portanto, “repousar em Cristo” não infere um estado de inconsciência e, sim, de consciência e descanso em Cristo, o que contextuaria com outros textos que confirmam a tese e argumento principal.

 

Os cristãos que foram vistos no Céu demonstravam ali um verdadeiro estado de consciência. Abraão, por exemplo, falou para o rico e lembrou a ele a boa vida que desfrutara e que na terra tinha Moisés e os profetas pregando o arrependimento (Lc 16.25-31). As almas que foram vistas debaixo do altar em Apocalipse 6.9-11 também são descritas num verdadeiro estado de consciência. Elas oram, pedindo vingança contra aqueles que as martirizaram na Terra.

 

A frase usualmente usada na Bíblia para um parente que partia para a eternidade é “e foi congregado ao seu povo” (Gn 25. 8). Ela pode ter um sentido duplo, trazendo em si um sentido tanto terreno como celestial.

 

O salmista Davi, quando foi arguido no tocante a seu filho, disse: “Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e viva a criança? Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2Sm 12.22-23).

A frase dita por Davi: “Eu irei a ela”, infere, no pensamento tanto antigo quanto moderno, que quando um cristão chega no Céu é agregado aos seus entes queridos que ali já se encontram.

 

Moody, na hora de sua morte, disse: “Eis que vejo o céu aberto e contemplo as crianças”. Ele se referia a dois de seus netos que tinham partido. Ninguém no Céu perderá sua individualidade e estado de configuração, mas a possibilidade de conhecer e ser conhecido lhe será concedida, ainda que num estado de perfeição c glória.


Pr. Severino Pedro da Silva

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