A
Doutrina da Trindade é a crença de que Deus existe em três pessoas distintas e
unidas: o Pai, o Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo. Apesar do vocábulo
Trindade não aparecer nas Escrituras Sagradas, ele é usado pela Igreja e os
teólogos para descrever esta união divina.
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Testamento
As Assembleias de Deus sempre promulgaram esta doutrina
como uma das suas principais, enquanto outras igrejas, inclusive algumas
pentecostais, contradizem-na. Baseando-se em versículos tirados do seu
contexto, as outras apresentam variações da Divindade. Algumas dizem que o Pai,
o Filho e o Espírito Santo existem somente em um dos três, enquanto os outros
dois são apenas manifestações diferentes de Deus. Também há a heresia que
ensina que Jesus foi uma pessoa criada pelo Pai e que o Espírito Santo é
somente uma força enviada por Deus.
O fato de Deus ser três tem o testemunho da Palavra de Deus.
A
Trindade não é manifestada abertamente no Antigo Testamento, e alguns
opositores desta doutrina usam, esse argumento para negá-la. Dizem que o
problema do politeísmo (o culto a mais de um deus) praticado pelas religiões
pagãs era evitado pelo povo judeu com o culto a um só Deus. Usam referências
destacadas do Antigo Testamento para refutar o conceito de três pessoas na
Trindade, como Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor”. Ao mesmo tempo, esse versículo fortalece o argumento pró-Trindade,
porque Jesus disse em João 10.30: “Eu e o Pai somos um”.
Há referências no Antigo Testamento que apoiam a Doutrina da
Trindade, como Gênesis 1.26:
“E disse Deus: Façamos o homem à
nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Obviamente, Deus não dirigia-se aos
anjos ou criaturas celestiais, pois são seres criados e sem o poder de criar.
Deus estava dirigindo-se aos outros dois membros da Trindade, pois Gênesis 1.2
diz que “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” esperando o
momento de o Pai dizer “Façamos o homem”.
Houve
ainda ocasiões quando o Anjo do Senhor apareceu aos homens em forma humana, mas
foi chamado de “O Senhor”. Esses aparecimentos para Agar, Abraão e Ló em
Gênesis 16, 18 e 19 são conhecidos como teofanias, manifestações
pré-neotestamentárias do Cristo em forma humana.
No Novo Testamento, os ensinamentos de Jesus e os
escritos dos apóstolos mostram que há três pessoas unidas consideradas como
Deus. O “Ide” de Mateus 28.19 ordena que os novos discípulos sejam batizados
“em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Em João 15.26, Jesus falou do
Consolador, o Espírito da Verdade que procederia do Pai após a morte e
ressurreição do Filho.
Referências
como a bênção apostólica (2Co 13.13; Ef 3.14-17 e lPd 1.2) revelam Deus como
três indivíduos com tarefas e aspectos distintos, mas trabalhando em conjunto.
Hebreus 1.5-8 esclarece que Deus Pai e Deus Filho são duas pessoas diferentes e
que Jesus Cristo. o Filho, não é um anjo criado, mas, sim, a segunda pessoa da
Trindade.
O
fato de Deus ser três pessoas em um é visto no testemunho de pessoas verídicas.
No batismo de Jesus, registrado em Mateus 3 e Marcos 1, a multidão viu o Filho
subindo das águas e o Espírito Santo descer sobre Ele em forma de pomba, e
ouviu uma voz dizer dos céus: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Outra multidão em Jerusalém ouviu a voz do Pai vindo dos céus em resposta a um
pedido feito por Jesus em João 12.28.
A
transfiguração de Jesus, registrada em três dos Evangelhos, foi presenciada por
Pedro, Tiago e João. As três narrativas deste episódio concordam que eles
ouviram uma voz dizer da nuvem que cobriu o monte: “Este é o meu Filho amado; a
ele ouvi”. O fato é que houve três ocasiões separadas quando testemunhas viram
o Filho e ouviram a voz do Pai nos céus. O Espírito Santo não estaria presente,
pois não seria enviado até o Dia de Pentecostes.
Um
modelo atual que demonstra o conceito da Trindade encontra-se no sistema de
governo adotado por muitos países. Esse modelo tem três alas, que são o
Executivo, o Legislativo e o Judiciário, mas todas são consideradas parte do
governo do país.
Artigo:
Terry Johnson
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