Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 2. Saulo de Tarso, o Perseguidor (Escola Dominical)
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✍Fonte: Lições
Bíblicas Adultos,
4° trimestre de 2021 – CPAD
✍Revista: O Apóstolo Paulo
- Lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo
✍COMENTARISTA: Pastor Elienai
Cabral
Aula: 10 de Outubro de
2021
📚 TEXTO ÁUREO
“E Saulo,
respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao
sumo sacerdote.” (At 9.1)
💡 VERDADE PRÁTICA
A
Igreja é uma instituição divina que perdurará na Terra até o arrebatamento,
pois do contrário, já teria acabado ao longo da história.
⏰
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 1.13
Saulo: blasfemo, perseguidor e opressor
Terça - At 9.1,2
Saulo "respirava ameaças e morte"
Quarta - Dt 21.23
Para ele, quem fosse para o madeiro "não podia
ser o Messias"
Quinta - Gl 3.13
Saulo descobriu que Jesus se fez maldição por nós
Sexta - At 6.8-10; 7.51-53
Estevão: Um discurso que se deparou com o de Saulo
Sábado - At 26.10,11
O método de perseguição
📖 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 8.1-3; 22.4,5; 26.9-11
Atos 8
1
- E também Saulo consentiu na morte dele [Estevão]. E fez-se, naquele dia, uma
grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram
dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
2
- E uns varões piedosos foram enterrar Estevão e fizeram sobre ele grande
pranto.
3
- E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e
mulheres, os encerrava na prisão.
Atos
22
4
- Persegui este Caminho até a morte, prendendo e metendo em prisões, tanto
homens como mulheres,
5
- como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos;
e, recebendo destes cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer
manietados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que fossem
castigados.
Atos 26
9
- Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu
praticar muitos atos,
10
- o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos
sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu
dava o meu voto contra eles.
11
- E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a
blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas
os persegui.
Conscientizar a
respeito do problema da perseguição aos cristãos no mundo.
📌 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos
subtópicos.
I.
Elencar
as características persecutórias de Saulo;
II.
Expor
a respeito da perseguição contra a igreja em Atos;
III.
Esclarecer
a respeito de um sistema contra a Igreja.
Com o objetivo de preparar os alunos para a aplicação do conteúdo
desta lição, inicie falando a respeito da perseguição dos cristãos no mundo. Se
possível, informe-se a respeito desse tema em sites especializados de notícias
que abordam o terrível quadro de perseguição cristã no mundo. Proponha um
momento de oração, mostrando a relevância de rogar a Deus por livramento de
irmãos que hoje estão debaixo de perseguição mundial.
Não podemos fechar os olhos para esse quadro. Às vezes, porque
vivemos em um ambiente de aparente tolerância religiosa, corremos o risco de
pensar que é assim em outros lugares da Terra. Portanto, aproveite essa
oportunidade para conscientizar a sua classe acerca dessa terrível realidade.
INTRODUÇÃO
A
história da expansão da Igreja no livro de Atos mostra um fariseu zeloso: Saulo
de Tarso. Este tinha prestígio religioso e cultural entre os judeus. Por isso,
ele ganhou “carta branca” das autoridades religiosas para perseguir os
seguidores de Jesus e, assim, tornar-se um implacável perseguidor da Igreja de
Cristo do primeiro século. É o que estudaremos nesta lição.
PONTO CENTRAL
No
mundo de hoje há perseguição contra os cristãos.
I –
SAULO DE TARSO, O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL
1.
Saulo se descreve como “blasfemo”, “perseguidor” e “opressor” (1 Tm 1.13).
Como
um fariseu fanático, Saulo tinha a convicção de que seu papel era destruir a fé
cristã, matando e prendendo os seguidores de Jesus. Sua postura arrogante o
fazia ser truculento, usando grande violência contra pessoas simples, homens e
mulheres, sem qualquer compaixão. Ele acreditava piamente que, com esse
comportamento, estava agradando a Deus. Apoiado pela casta sacerdotal que
odiava o nome de Jesus, Saulo usava dos meios legais para atacar os cristãos.
Por causa de sua truculência, os seguidores de Jesus tiveram que fugir para
outras cidades. O perseguidor “respirava ameaças e morte” contra os discípulos
de Jesus (At 9.1) e, por isso, não via problemas em prender e arrastar presos
para Jerusalém os que professavam o nome do Nazareno (At 9.2).
2.
As ameaças de Saulo de Tarso.
A
expressão “respirando ameaças e morte” (At 9.1) descreve Saulo, de maneira
figurada, como uma fera selvagem que ameaça sua presa. No texto de Atos 9.21, o
perseguidor era visto como um exterminador, pois conduzia os cristãos às
prisões, além de permitir que fossem açoitados. Ele não poupava ninguém que
seguisse a doutrina de Cristo.
3.
Por que Saulo perseguia os cristãos?
Os
motivos que levaram Saulo a se tornar um perseguidor inclemente contra os
seguidores de Cristo, eram o zelo destrutivo pela Torah e o suposto fato
religioso de que Jesus talvez fosse um “blasfemo”. Para Saulo, o anúncio de que
um crucificado pudesse ser o Messias prometido pelos profetas do AT era um
escândalo. Ora, quem fosse suspenso no madeiro (cruz), de acordo com a Lei,
estava sob a maldição divina (Dt 21.23). Por isso, nosso Senhor não passava de
um blasfemo para Saulo. Mais tarde, por ocasião de sua conversão, ele descobre
que Cristo assumiu a maldição da Lei e, por isso, nos livrou dessa maldição (Gl
3.13).
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Saulo
ameaçava a igreja, não por acaso, ele se descreve como blasfemo, perseguidor e
opressor.
SUBSÍDIO
PEDAGÓGICO
Antes
de iniciar a aula desta semana, faça uma pequena recapitulação da aula passada.
É muito importante que os alunos tenham uma percepção da concatenação dos
assuntos. Jamais deixe que o conteúdo fique solto na imaginação dos alunos. O
trabalho do professor e da professora é trazer unidade ao tema e aplicá-la à
realidade dos alunos. Outrossim, procure aplicar esse método de recapitulação
ao longo de todo o trimestre. Portanto, cuide da concatenar as ideias e, ao
mesmo tempo, expressar a unidade da revista.
II –
A PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA DE CRISTO
1.
Contra os seguidores de Jesus.
A
perseguição de Saulo contra Jesus era uma perseguição contra a Igreja, o Corpo
de Cristo, uma instituição divina. Ao passo que ele “respirava ameaças e morte”
(At 9.1) contra os seguidores de Cristo, sua intenção era acabar de vez com “a
Igreja”. Ao atacá-la, Saulo atingiu as pessoas que representavam Cristo, dentre
as quais havia um homem arguto, defensor do nome de Jesus e cheio do Espírito
Santo, cujo nome era Estevão.
Mas se por um lado eles mataram Estevão; por
outro, potencializaram a mensagem do primeiro mártir da Igreja.
2.
Saulo de Tarso e Estevão.
Se
por um lado Saulo era um erudito que chamava atenção, devido à sua cultura
judaica, greco-romana e autoridade na Torah, Estevão era um erudito do Judaísmo
com uma grande capacidade do Espírito para confrontar ideias contrárias aos
ensinos de Jesus (At 6.9,10; 7.2-53). O primeiro mártir da Igreja era um homem
cheio do Espírito Santo, conhecedor profundo da história de seu povo e da
teologia judaica. Por isso, quando apontava para Jesus Cristo como clímax da
revelação redentora para o mundo, o fazia com autoridade.
O
discurso inflamado de Saulo, e respaldado pelos oponentes dos seguidores de
Jesus, deparou-se com outro discurso, mas este proveniente da sabedoria do Espírito
(At 6.10). Essa autoridade espiritual de Estevão atraiu a ira dos inimigos de
Cristo (At 6.5,11; 7.55). Por isso, com o pleno consentimento de Saulo (At
8.1), eles o apedrejaram até a morte (At 7.59,60).
Mas
se por um lado eles mataram Estevão; por outro, potencializaram a mensagem do
primeiro mártir da Igreja.
No início do Movimento Pentecostal no Brasil,
nossos pioneiros sofreram toda sorte de perseguição e violência
3.
Uma intolerância religiosa e política contra a igreja atual.
A
igreja atual continua a despertar fúrias de certas autoridades políticas e
religiosas que não aceitam a mensagem de liberdade e vida que o Evangelho
proporciona. Nossos irmãos, que servem a Deus em países políticos e
religiosamente fechados para o Evangelho, continuam a pagar, com a própria
vida, a fidelidade à mensagem de Cristo. Oremos pela igreja perseguida!
SÍNTESE
DO TÓPICO II
A
perseguição de Saulo contra Jesus era uma perseguição contra a Igreja de
Cristo.
SUBSÍDIO
APOLOGÉTICO
Além da perseguição tradicional aos cristãos, há a perseguição mais
sofisticada, que se dá no campo cultural. Por exemplo, quando tentam reduzir a
vivência da fé à vida privada dos cristãos, trata-se de uma perseguição
cultural e ideológica. Ora, do ponto de vista filosófico, o ser humano é um ser
religioso.
Do ponto de vista antropológico-teológico, o ser humano é imagem de
Deus e, por isso, tem uma centelha divina dentro dele que o impulsiona à busca
por Deus, embora, como afirma a nossa Declaração de Fé, essa imagem divina
esteja distorcida e corrompida.
A necessidade de buscar a Deusé própria do ser humano. Impedir essa iniciativa livre e pública é
impedir a livre manifestação da condição de ser humano. Por isso que, ao longo
da história, a perseguição aos cristãos viola os direitos humanos. Ou seja, a
partir do momento que autoridades, intelectuais, jornalistas, artistas exigem
que os cristãos não tenham o direito de expressar os seus valores, princípios e
doutrinas que perpassam a dinâmica da vida e fazê-lo em qualquer espaço da sociedade,
há sim uma violação aos direitos mais nobres do ser humano. Não é possível
exigir dos cristãos que escondam a sua fé, isto é, que deixem de falar o que
eles têm visto e ouvido. Tentaram fazer isso com os apóstolos Pedro e João: “E,
chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no
nome de Jesus” (At 4.18); mas suas respostas foram taxativas: “Respondendo,
porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus,
ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que
temos visto e ouvido” (At 4.19,20).
III –
QUANDO UM SISTEMA SE VOLTA CONTRA A IGREJA
1.
Como era a perseguição contra os primeiros discípulos?
Saulo
de Tarso liderou uma perseguição contínua e violenta. Ele prendia os primeiros
cristãos, mandava açoitá-los e não havia escrúpulos mesmo com mulheres e
crianças (At 9.21; 22.5): “sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a
devastava” (Gl 1.13). Saulo entendia que praticar essas barbáries era defender
a fé judaica, livrando os judeus dos hereges, exatamente nos moldes de que
Jesus havia alertado os discípulos: “Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a
hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus” (Jo 16.2).
2.
Perseguição, tortura e método.
Parece
exagero afirmar que Saulo de Tarso torturava os primeiros cristãos, mas é o que
ele mesmo declara em seu testemunho pós-conversão. Além de castigá-los
fisicamente, ele empregava a tortura psicológica para induzi-los a blasfemarem
(At 26.10,11). Entretanto, apesar da violência empregada com açoites, prisões,
tortura psicológica, apedrejamento e mortes, muitos dos discípulos fiéis a
Cristo não negaram o nome de Jesus.
3.
Perseguição aos pentecostais.
No
início do Movimento Pentecostal no Brasil, nossos pioneiros sofreram toda sorte
de perseguição e violência. Muitos deles sofreram agressões físicas e
psicológias. Tudo isso porque pregavamuma doutrina que a religião oficial não aceitava. O que dizer de Daniel
Berg e Gunnar Vingren, os primeiros pastores dos primórdios das Assembleias de
Deus no Brasil? E tantos outros irmãos perseguidos nesses rincões brasileiros?
SÍNTESE
DO TÓPICO III
A
perseguição contra os primeiros cristãos envolvia açoites, prisões e
constrangimentos.
SUBSÍDIO
MISSIOLÓGICO
Há obras e sites especializados que se dedicam em retratar o
fenômeno contemporâneo da perseguição aos cristãos. Muitos são os relatos das
grandes dificuldades que nossos irmãos passam em países por causa de sua fé.
Ao olhar para o passado,
devemos exergar o presente e conscientizar-se de que a obra pentecostal custou
alto preço.
Além do tema da perseguição aos cristãos nos países mulçumanos, há
análises abundantes a respeito da igreja nos países sob “os poderes comunistas
remanescentes”, esses países são a China, o Vietnã, Laos, Cuba e Coreia do
Norte. Em épocas passadas, esses países cometeram crimes bárbaros contra todas
as religiões, incluindo os cristãos. Isso se dava porque esses regimes, sob
óculos ideológicos, viam nas religiões, como o Cristianismo, um obstáculo para
o progresso do regime de poder. Por esse motivo, cristãos foram martirizados,
igrejas foram devastadas, missionários forçados aos trabalhos forçados. Os
países desse regime, bem como os de regimes religiosos, de religião islâmica e
outras, injustiçaram muitos de nossos irmãos. Hoje, alguns desses países usam
uma tática diferente.
Há países que, devido seu maiores envolvimentos com a economia
global, não executam a matança em massas de cristãos, mas coloca a vida deles
sob rígida vigilância. Entretanto, o que o regime considera ilegal, trata os
cristãos supostamente fora da lei com prisão e brutalidade. Há outros regimes
que nem aparência de civilidade há. Por isso, oremos pela igreja perseguida!
CONCLUSÃO
Se
a Igreja fosse uma mera organização humana, já teria acabado. Mas é uma
instituição divina, edificada pelo próprio Cristo e, por isso, a Igreja
subsiste ao longo dos séculos e continuará a subsistir até a vinda gloriosa de
Jesus para arrebatá-la. A Igreja é de Jesus.
PARA
REFLETIR
A
respeito de “Saulo de Tarso, o Perseguidor”, responda:
Como
Saulo se descreve?
Saulo
se descreve como “blasfemo”, “perseguidor” e “opressor”.
O
que a expressão “respirando ameaças e morte” descreve?
A
expressão “respirando ameaças e morte” (At 9.1) descreve, de maneira figurada,
Saulo como uma fera selvagem que ameaça sua presa.
Segundo
a lição, quem era um homem arguto, defensor do nome de Jesus e cheio do
Espírito Santo?
Estevão.
Como
se dava a perseguição contra a Igreja?
Paulo
prendia os primeiros cristãos, mandava acoitá-los e não havia escrúpulos mesmo
com mulheres e crianças.
Você
acha que a igreja de hoje passa por algum tipo de perseguição? Justifique a sua
resposta.