A
Sharia é o sistema jurídico do Islã. É um conjunto
de normas derivado de orientações do Corão, falas e condutas do profeta Maomé e
jurisprudência das fatwas - pronunciamentos legais de estudiosos do Islã. Em
uma tradução literal, Sharia significa "o caminho claro para a água".
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A
Sharia serve como diretriz para a vida que todos os muçulmanos deveriam seguir.
Elas incluem orações diárias, jejum e doações para os pobres.
O
código tem disposições sobre todos os aspectos da vida cotidiana, incluindo
direito de família, negócios e finanças.
A
lei determina que homens e mulheres precisam se vestir "com
modéstia". O que isso quer dizer na prática pode variar muito, mas em
geral significa que as mulheres precisam cobrir no mínimo os cabelos. É comum
que os espaços sejam separados por gênero.
A
lei também pode conter punições severas. O roubo, por exemplo, pode ser punido
com a amputação da mão do condenado. O adultério pode levar à pena de morte -
por apedrejamento.
A
Organização das Nações Unidas (ONU) condena esse tipo de punição e afirma que
apedrejamentos são um tipo de "tortura', um tratamento "cruel,
desumano e degradante, e portanto claramente proibidos".
No
entanto, a rigidez da Sharia e a forma como ela é aplicada pode variar ao redor
do mundo.
Nem
todos os países muçulmanos adotam esse tipo de punição e pesquisas indicaram
que a opinião dos religiosos quanto a elas varia bastante ao redor do mundo.
Tariq
Ramadan, um estudioso muçulmano na Europa, advoga pelo fim dos castigos
corporais no mundo islâmico, argumentando que as situações sociais em que eles
foram criados já não existem mais.
Sharia
pelo Talebã no Afeganistão?
A
única referência para entender como será o regime são os cinco anos nos quais o
Talebã governou o país entre 1996 e 2001, quando foi retirado do poder por uma
junta militar liderada pelos Estados Unidos.
Nesse
período de cinco anos, a interpretação da Sharia que estava em vigor no país
era uma das mais rígidas e violentas do mundo.
O
país tinha execuções públicas, apedrejamentos, amputações e punições com chicotadas.
Gangues
paramilitares circulavam nas ruas, atacando homens que mostravam os tornozelos
ou usavam qualquer tipo de roupa ocidental.
Homens
eram obrigados a deixar a barba crescer e as mulheres só se aventuravam a sair
se tivessem permissão por escrito dos homens. Elas não podiam trabalhar ou
estudar e precisavam usar a burca, uma vestimenta que as cobria completamente.
O
Talebã já afirmou que vai aplicar a Sharia nessa segunda tomada de poder, o que
levou ao desespero de mulheres afegãs.
18
de agosto de 2021 - Com informações: BBC NEWS
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