I- O
tema central da Bíblia
Jesus
é o tema central da Bíblia. E foi o próprio Jesus quem declarou isso em João
5.39, quando disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a
vida eterna, e são elas que de mim testificam”.
A
mensagem central da Bíblia é a história da salvação e, ao longo dos dois
testamentos, podem ser distinguidos três elementos comuns nessa história
reveladora: Aquele que traz a salvação, o meio de salvação e os herdeiros da
salvação. Isso poderia ser reformulado sob o aspecto da ideia do concerto,
dizendo que a mensagem central da Bíblia é o concerto de Deus com os homens e
que os elementos comuns são o Mediador do concerto, a base do concerto e o povo
do concerto. O próprio Deus é o Salvador de seu povo. E é justamente o Senhor
Deus que confirma o seu concerto de misericórdia com o seu povo. E é, também, o
próprio Deus quem envia a salvação. O Mediador do concerto é Jesus Cristo, o
Filho de Deus. O meio da salvação, a base do concerto, é a graça de Deus, que
exige de seu povo uma resposta de fé e obediência. Os herdeiros da salvação, o
povo do concerto, são os israelitas; ou seja, o Israel de Deus, a Igreja de
Deus.
Tomando
o Senhor Jesus como o tema central da Bíblia, os 66 livros podem, então, ser
resumidos em cinco tópicos referentes ao Senhor Jesus.
Vejamos:
✍Preparação. Todo o Antigo
Testamento trata da preparação de Deus para o advento de Cristo.
✍Manifestação. Pode ser vista nos
evangelhos, que tratam exclusivamente desse assunto: a manifestação de Cristo.
✍Propagação. Atos dos Apóstolos
é o livro que trata da propagação de Cristo.
✍Explanação. As epístolas, que
são as explanações das doutrinas de Cristo.
✍Consumação. O livro de
Apocalipse, que trata da consumação de todas as coisas preditas por meio de
Cristo.
A
mensagem da Bíblia é a mensagem de Deus para o homem, comunicada muitas vezes e
de muitas maneiras, conforme Hebreus 1.1, e, finalmente, encarnada em Jesus.
Por conseguinte, “a autoridade da Santa Escritura, a qual deve ser crida e
obedecida, não depende do testemunho de algum homem ou igreja, mas inteiramente
de Deus, seu Autor. Portanto, essa mensagem deve ser recebida por ser a Palavra
de Deus” (Confissão de Fé de Westminster - 1.4).
II-
Jesus e seu conceito das Escrituras
Muitas
pessoas já ouviram falar de Jesus. Sabem quem Ele é. Creem que Ele operou
muitos milagres. Creem em sua ressurreição e ascensão. Mas, infelizmente, não
creem na Bíblia!
Qual
foi a posição de Jesus sobre a Bíblia? Ele leu as Escrituras (Lc 4.16-20),
ensinou as Escrituras (Lc 24.27), chamou as Escrituras de Palavra de Deus (Mc
7.13) e, por fim, cumpriu as Escrituras (Lc 24.44).
Em
uma de suas últimas referências à Palavra (Lc 24.44), Jesus aprovou as
Escrituras do Antigo Testamento. Quanto ao Novo Testamento, também afirmou que
as Escrituras são a Verdade (Jo 17.17). Jesus viveu e procedeu de acordo com as
Escrituras (Lc 18.31). Declarou que o salmista Davi falou pelo Espírito Santo
(Mc 12.35,36). Venceu o diabo no deserto com a Palavra de Deus (Mt 4.9,10).
Declarou que “aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu
nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho
dito” (Jo 14.26).
No
mesmo evangelho, o Senhor Jesus ainda disse que o Espírito Santo os guiaria “em
toda a verdade”. Portanto, no Novo Testamento, temos a essência da revelação
divina.
Jesus,
nos seus ensinos, citou pelo menos quinze Livros do Antigo Testamento, e ainda
fez alusão a muitos outros. Tanto no modo de falar quanto nas declarações
específicas, demonstrava, com clareza, o seu zelo pelas Escrituras do Antigo
Testamento como sendo a Palavra de Deus.
O
Mestre da Galileia reivindicava a autoridade divina não somente em favor das
Escrituras do Antigo Testamento, mas, também, em favor de seus próprios
ensinos. Tanto é que chegou a afirmar que “o que ouve as suas palavras e as
pratica, é sábio” (Mt 7.24), porque os seus ensinos provêm de Deus (Jo 7.15-17;
8.26-28; 12.48-50; 14.10).
O
verdadeiro avivamento espiritual implica também na retomada do serviço cristão.
Assim se deu com os pais-fundadores do Movimento Pentecostal. Tão logo foram
batizados no Espírito Santo saíram a evangelizar e a fazer missões. Aliás, não
há como desassociar o pentecostalismo da obra missionária; acham-se intimamente
unidos. Portanto, nós, que já passamos pelo Calvário, não deixemos de entrar no
Cenáculo. Avivando-nos, o Senhor quer levar-nos aos confins da Terra. Confiemos
no seu querer. Sim, Jesus, que rogou ao Pai que nos enviasse o Consolador, é a
nossa Páscoa.
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