“Como o marido incrédulo é santificado pela mulher cristã?” (1
Co 7.14).
O texto em
referência tem o objetivo de mostrar a misericórdia de Deus para
com a família, uma de Suas mais excelentes criações. Nele, os casais são
exortados à santificação, mesmo que um deles não seja salvo.
Sendo a santificação
considerada como uma “separação” ou “colocação à parte”, pode atender a duas
formas de compreensão. Primeiro, a Bíblia nos permite entender a
santificação como um processo de separação do mundo e imediata justificação por
Cristo com a salvação do pecado (1Co 6.11; Ef 5.26 e Hb 2.11). Além
disto, é uma exigência de Deus (1Pe 1.16; Lv 19.2; 20.7). Mas, a Bíblia também
nos autoriza a pensá-la como a separação de uma coisa ou pessoa para uma
determinada função, como ocorreu com a santificação de Arão, seus filhos e suas
vestes para o serviço, em Êxodo 29.21, com a santificação
das ofertas em (Rm 15.16) etc. Pode-se entender, também, pela Palavra, que
alguém pode ser santificado para honra e utilidade na Obra do Senhor, conforme
2 Timóteo 2.21.
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A santificação
como um processo é algo apropriado para salvos, pois ser santo, como Deus
exige, é algo muito especial na vida de um ser humano. Bem, mas e a
santificação do cônjuge por outro, em 1 Coríntios 7.14? A santificação de
cônjuges e até de filhos que não são salvos significa a ação direta de Deus em
favor da família, orientando seus membros a santificarem seu lar, por ser a
família algo que merece a máxima atenção de Deus. Sabemos que a formação e a
manutenção da família é um projeto divino, e Ele mantém seu interesse em
conservá-la pura, para o crescimento do Seu Reino.
A santificação
indicada neste texto é a influência da vida do cônjuge crente sobre a vida do
cônjuge não-crente, levando este a uma mudança paulatina de vida, através da
força do exemplo da vida santificada do cônjuge salvo. Para que haja a
santificação do lar, neste caso, é necessário que um dos cônjuges seja salvo, e
isso constitui o que Jesus nos diz a respeito da necessidade de sermos “sal”,
conforme Mateus 5.13.
Um crente salvo,
com suas atitudes corretas, pode, sim, santificar o seu lar, influenciá-lo
através da convivência diária. O mais maravilhoso é que o próprio texto diz que
até os filhos serão santificados. É a misericórdia de Deus agindo em favor da
família, santificando seus membros. A partir do exemplo do cônjuge salvo, o não
salvo poderá ser alcançado pela Palavra e pelo exemplo e buscar a sua decisão
por Cristo, a salvação, que é pessoal, individual, particular. O texto de 1
Pedro 3.1 reforça isso quando afirma que “...se algum (marido) não obedece à
palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra”.
Quão desejável é
que a vida espiritual de um marido ou de uma esposa crente seja suficiente para
transformar a vida dos demais membros da família, santificando-os. Certamente
uma vida dedicada à família de forma sábia e um testemunho coerente com a
Palavra são as formas e instrumentos que Deus utiliza para salvar o cônjuge
descrente. Que Deus abençoe as famílias e dê condições aos cônjuges para santificá-la
através de suas vidas.
Artigo: Pr. José
Arimatés
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