Lições Bíblicas de Jovens – 3° trimestre de 2021, CPAD
| DATA DA AULA: 01/08/2021
TEXTO DO DIA
"Porque
o dia do SENHOR está perto, sobre todas
as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a
tua cabeça." (Ob 1.15)
VEJA TAMBÉM:
👉 Lição 1 PROFETAS MENORES: GRANDES MENSAGENS
EM PEQUENOS TEXTOS
👉 Lição 2 OSEIAS: O CASAMENTO COMO UM
REFLEXO DA COMUNHÃO COM DEUS
👉 Lição 3 JOEL: O PODER DO ESPÍRITO SANTO
NOS ÚLTIMOS DIAS
👉 Lição 4 AMÓS: ADORAÇÃO COM JUSTIÇA
SÍNTESE
O
livro de Obadias nos desperta para a realidade da lei da semeadura. Esta é uma
lei estabelecida por Deus. Colheremos o que plantamos nesta vida.
Agenda de
leitura
SEGUNDA - Gn 25.22,23
A gênese da inimizade com Edom
TERÇA - Sl 137.7
O clamor de justiça pelos feitos vis de Edom
QUARTA - Lm 4.21,21
O juízo chegará a Edom
QUINTA - Ez 25.12-14
A justa retribuição divina
SEXTA - Gl 6.7
A lei da semeadura
SÁBADO - Rm 6.3-7
Ninguém escapará do juízo divino
OBJETIVOS
APRESENTAR
o livro
de Obadias e sua mensagem;
ESCLARECER
os
motivos que levaram Obadias a profetizar um grande juízo sobre Edom;
EXPLICAR, a partir do exemplo de
Edom, como o orgulho e o ódio são prejudiciais a vida cristã
INTERAÇÃO
Obadias trouxe uma mensagem de advertência para o povo de Edom,
descendentes de Esaú. Eles seriam punidos pelo Senhor pela crueldade e orgulho
contra Judá. Obadias nos mostra que Deus é amor, mas Ele também é justo e não
tolera o pecado. Existe uma recompensa para a iniquidade: a morte.
O profeta Obadias nos mostra que o ódio e o orgulho não devem ter
espaço em nosso coração. Então, pare agora e faça um autoexame. Como está seu
coração? Ele continua humilde, quebrantado, puro e confiante em Deus? Esperamos
que sim. Contudo, é importante ressaltar que só há uma maneira de guardarmos os
nossos corações de sentimentos detestáveis aos olhos do Senhor, como por
exemplo, a soberba: Permanecer olhando para Jesus e seguindo seus passos. Só o Salvador pode nos conduzir a uma vida de
amor, humildade, perdão e de santidade.
Texto bíblico
Obadias
1.1-4, 15-17
1
Visão de Obadias: Assim diz o
Senhor Jeová a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do Senhor, e foi
enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra
ela para a guerra.
2
Eis que te fiz pequeno entre as
nações; tu és mui desprezado.
3
A soberba do teu coração te enganou,
como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu
coração: Quem me derribará em terra?
4
Se te elevares como águia e puseres
o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o SENHOR.
15 Porque o dia do SENHOR está perto, sobre
todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá
sobre a tua cabeça.
16 Porque,
como vós bebestes no monte da minha santidade, assim beberão de contínuo todas
as nações; beberão, e engolirão, e serão como se nunca tivessem sido.
17
Mas, no monte Sião, haverá livramento;
e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades.
INTRODUÇÃO
Obadias
é o menor livro do Antigo Testamento, são apenas vinte e um versículos dentro
de um único capítulo. Diferente de Amós que se concentrou em Israel, ele
destinou sua mensagem a uma nação estrangeira: Edom. Os edomitas, descendentes
de Esaú, trataram os israelitas com crueldade e por isso, foram avisados que
receberiam uma retribuição divina pelo tratamento detestável ao povo de Deus.
Havia um clamor israelita por este propósito (Sl 137.7).
I - OBADIAS
1.
O servo do Senhor.
Obadias
é um nome comum, entre árabes e judeus, cujo significado é "servo do
Senhor".
É um composto de 'ôbed,
"servo", e 'yâ', uma forma abreviada do tetragama 'yhwh' (Jeová). O
livro não fornece informações pessoais sobre o autor, por isso nada sabemos
sobre sua família, cidade ou profissão. Ele simplesmente diz: "Visão de
Obadias" (Ob 1). É provável que o profeta estivesse em Jerusalém durante
um período em que a cidade foi atacada. Os edomitas foram cruéis durante esta
invasão. Obadias narrou os acontecimentos no estilo de uma testemunha ocular
(Ob 11-14). Ele era um homem piedoso, que seguia a ortodoxia judaica e
acreditava na justiça divina. Ao ver a maldade dos edomitas, anunciou impelido
pelo Espírito de Deus o juízo que estava por vir sobre esta nação. Vale destacarmos
que outros profetas também anunciaram o juízo sobre Edom (Jr 49.7-22; Ez
25.12-14; Am 1.11,12).
2.
Sua época.
Não
podemos afirmar quando o livro de Obadias foi escrito, pois o texto não oferece
datas, apenas apresenta indícios de um momento histórico em que os edomitas
regozijaram-se com a invasão de Jerusalém, e até mesmo, lucraram com sua
destruição tomando parte nos seus despojos (Ob 14,15). Não fica claro a qual
invasão o profeta está se referindo. Duas possíveis datas estão entre as mais
propostas: 848-841 a.C. e 586 a.C. A data mais antiga refere-se ao reinado de
Jeorão. Neste período os filisteus e árabes invadiram Judá e cometeram diversos
saques (2 Cr 21.16,17), e os edomitas se aproveitaram do momento para tratar os
judeus de uma forma hostil e ríspida (2 Rs 8.20-22). A segunda data refere-se à
invasão da Babilônia a Jerusalém, por Nabucodonosor (586 a.C.). Os edomitas
ficaram satisfeitos com a destruição da Cidade Santa (Lm 4.21) e aproveitaram a
ocasião para promoverem a vingança contra Judá (Ez 25.12). Os israelitas
exilados na Babilônia lembravam-se do tratamento desprezível dos edomitas (Sl
137.7). Tudo indica que os versículos 10-14 se referiram ao ataque de
Nabucodonosor.
3.
Sua mensagem.
O
assunto principal do livro de Obadias é o julgamento divino contra Edom por
causa de sua hostilidade contra os judeus. A mensagem do profeta nos reporta a
promessa que Deus fez a Abraão: "[...] abençoarei os que te abençoarem, e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem [...]" (Gn 12.3). Os edomitas eram
parentes dos judeus. A origem dessa história nos remete ao ventre de Rebeca (Gn
25.22,23). Edomitas e judeus provinham da mesma madre. Enquanto os edomitas
descendiam de Esaú, os judeus descendiam de Jacó. O início do conflito começou
entre dois irmãos que disputavam a primogenitura e com o passar dos séculos a
tensão entre estes dois povos cresceu transformando-se em uma inimizade
ferrenha. Deus ordenou que os israelitas tratassem os edomitas como irmãos (Dt
2.5-9), porém, os edomitas cultivaram um ódio velado pelos israelitas e em
diversos momentos históricos, deixaram esse sentimento sujo aflorar. Os 21 versículos do livro de Obadias podem
ser divididos da seguinte forma: Destruição de Edom (Ob 1-9); as razões para a
destruição (Ob 10-14); o veredicto divino (Ob 15-16) e a restauração futura do
povo de Deus (Ob 17-21).
II - O
JULGAMNETO DIVINO
1.
O orgulho.
Edom
era a nação vizinha a sudeste de Israel, ao sul de Moabe e do mar Morto.
Eles
eram descendentes de Esaú, apesar de serem parentes de Israel, comportaram-se
como inimigos. Um mensageiro foi enviado para noticiar a destruição de Edom:
"[...] Levantai-vos, e levantemos nós contra ela para a guerra" (v.
1). Embora fossem pequenos em relação aos outros povos (v. 2), eram poderosos
por causa da posição geográfica em que estavam. A soberba do coração levou-os a
pensar que eram invencíveis (v. 3). O texto diz que eles habitavam nas
"fendas das rochas". Suas cidades foram construídas em uma região de
cadeias montanhosas que protegiam a nação. A topografia do local fornecia-lhes
uma proteção natural. Os cavalos das tropas inimigas jamais passariam pelas fendas
das rochas. A altitude de 1.200 a 1.700 metros tornava a região de fácil
defesa. Por isso perguntavam: "Quem
me derribará em terra?" (v. 3). Sentiam-se inalcançáveis, como uma águia
que sobe as alturas para guardar os seus filhotes em ninhos seguros (v.
4).
O orgulho gerou neles uma falsa sensação de segurança. O
Deus
revelado nas Escrituras não tolera o orgulho (Pv 16.18). Edom aprendeu a lição
de que não existe lugar inacessível para Deus. Tudo está ao alcance de suas
mãos e de seu poder.
Estejamos
sempre atentos e não nos esqueçamos que também seremos julgados pelo Senhor.
Cuidemos para que sentimentos contraproducentes como a raiva, amargura ou até
mesmo a maquinação do mal, jamais cresçam em nossos corações.
2.
O juízo divino.
Os
edomitas estavam acostumados a roubarem outros povos em momentos de tragédias
nacionais, porém, de acordo com Obadias, eles experimentariam o mesmo veneno,
pois ladrões e roubadores viriam de noite para saquearem suas cidades (v. 5). O
profeta declarou que até os vindimadores (colhedores de uva) deixavam alguns
cachos pelo caminho, todavia em Edom não sobraria nada. Todo o tesouro de
"Esaú" seria encontrado e esquadrinhado (v. 6). Os judeus tinham o
costume de identificar as pessoas por seus antepassados; assim Esaú é um nome para Edom, e Jacó, é
usado como um nome para Judá. Os bens de Esaú referem-se às minas de ferro e
cobre que pertenciam ao território dos edomitas. Da mesma forma que Edom traiu
Judá, seus aliados o trairiam (v. 7). O pagamento do pecado será sempre a
destruição, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). A destreza dos
valentes de Edom não conseguiria livrá-los do destino selado por Deus (v. 9).
3.
A maldade.
A
principal razão para a ira divina derramada sobre Edom era a violência
praticada contra o "irmão Jacó" (v. 10). Jacó é usado como sinônimo
para a nação de Israel. O termo "Israel" não se refere
especificamente ao Reino do Norte, mas faz menção ao uso genérico do nome
aplicado aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. O texto sugere que o juízo
de Deus não estava sendo aplicado por causa de um único ato, mas por causa de
um acúmulo de comportamentos hostis para com Israel. A gota d'àgua foi a
aliança de Edom com os povos inimigos que assolaram Jerusalém. Obadias
declarou: "tu mesmo era um deles" (v. 11), em outras palavras, Edom
aliou-se ao exército invasor. Eles olharam com prazer para a destruição de
Jerusalém e se alegraram na má sorte do "irmão" (v. 12). Eles
festejaram a derrota dos israelitas. O texto ainda declara que não somente foram
omissos, mas foram agentes da destruição, pois no dia da calamidade de
Jerusalém, também estenderam as mãos contra os judeus e os perseguiram para
entregá-los aos inimigos (vv. 13,14). Agiram com grande crueldade. Não tiveram
compaixão. A falta de compaixão é um grande pecado diante de Deus. Além de se
alegrarem com a derrota alheia, foram instrumentos da maldade. Um indivíduo
dominado pela inveja tende a praticar atos desprezíveis. Orgulho e inveja são
sentimentos que devem ser extirpados de nossos corações.
Edom
aprendeu a lição de que não existe lugar inacessível para Deus. Tudo está ao alcance de suas mãos e de seu
poder.
III - A
RETRIBUIÇÃO DIVINA
1.
O "Dia do Senhor".
O
profeta anunciou que o "Dia do Senhor" virá sobre todas as nações.
Esse dia será contrastante para Edom e Israel, enquanto um será humilhado e
destruído, o outro será restaurado e exaltado.
O Dia do Senhor aponta para um
momento específico da história em que Deus se levantará para fazer valer a Sua
justiça. O juízo de Deus aplicará em Edom o castigo imposto a Israel:
"[...] assim se fará contigo [...]" (v. 15). Logo, eles "[...]
serão como se nunca tivessem sido" (v. 16). Todavia, em Sião haverá
livramento. Enquanto Edom experimentará a taça da ira divina, Judá receberá
livramento (v. 17). Enquanto a casa de Esaú será como palha, a casa de Jacó
será como fogo (v. 18). Deus aplicará a justiça na inversão dos papéis
injustos: os exaltados serão humilhados
e os humilhados serão exaltados (Jó 22.29; Pv 16.18; Mt 23.12; Lc 18.14). Essa
palavra trouxe consolo para os judeus que sofriam diante da derrota imposta
pelas tropas adversárias. Não podemos perder a fé na justiça divina. Vivamos de
modo íntegro, confiando em Deus e em sua Palavra, e ainda que enfrentemos
desventuras, no momento certo, o Senhor intervirá para fazer prevalecer a sua
justiça e derramar o seu consolo sobre nós.
2.
A retribuição divina.
Os
juízos divinos são sempre fundamentados em motivos convincentes. Deus não
comete injustiças. A doutrina da retribuição divina é bíblica (Êx 21.23-25; Dt
19.21). Deus fez aos edomitas o mesmo que eles fizeram a Judá. Edom e Israel
eram parentes, no entanto, os edomitas sempre trataram Israel com desprezo. Na
época de Moisés, o direito de passagem dos israelitas pelo território edomita
foi negado (Nm 20.14-21). A Bíblia apresenta quatro momentos em que os edomitas
pilharam Israel: No reinado de Jeorão (2 Cr 21), no reinado de Amazias (2 Cr
25), no reinado de Acaz (2 Cr 28) e no reinado de Zedequias (2 Cr 36). Este
ciclo de maldade não poderia ficar impune. Deus escreveu uma lei no universo
que não pode ser esquecida: A lei da semeadura (Gl 6.7). É a plantação que
determina o resultado da colheita. O cristão não deve "semear na
carne", isto é, "viver pela carne", mas deve "semear no espírito"
vivendo de acordo com a vontade do Espírito (Gl 6.8). Estejamos sempre atentos e não nos esqueçamos
que também seremos julgados pelo Senhor. Cuidemos para que sentimentos
contraproducentes como a raiva, amargura ou até mesmo a maquinação do mal, jamais
cresçam em nossos corações. Inimizades devem ser combatidas com perdão e
reconciliação e não com vingança e ressentimento. Vivamos segundo o espírito e
não segundo a carne.
3.
O rebaixamento de Edom.
Obadias
nos ensina que Deus cumpre suas promessas. Suas profecias se cumpriram
historicamente. Os edomitas "foram como se nunca tivessem sido" (v.
16). No século VI a.C., eles foram derrotados e expulsos de suas terras, e como
consequência, fixaram-se próximo ao Mar Vermelho; todavia, em 312 a.C., foram
novamente destruídos pelos nabateus. Depois de espalhados, sobreviveram através
dos casamentos mistos com outros povos da região. No Novo Testamento os
edomitas ficaram conhecidos como idumeus. Herodes, o "rei dos
judeus", descendia dos idumeus. Porém em 70 a.C., o general romano Tito
destruiu os israelitas e idumeus. Enquanto os israelitas se dispersaram e
depois de quase dois mil anos reviveram como uma nação, os idumeus
desapareceram da história para sempre. A profecia de Obadias se cumpriu (v.
10). Seu livro confirma o princípio bíblico da retribuição divina. Cedo ou
tarde, todos nós arcaremos com os nossos atos diante de Deus! Não nos
esqueçamos jamais desta verdade cristã!
SUBSÍDIO 1
"Para que possamos entender o livro de Obadias, precisamos ter
em mãos um breve resumo da história de Israel. O profeta trata de duas nações,
Israel e Edom, mas refere-se a elas por meio da citação de seus antepassados,
Esaú e Jacó. Isso ocorre porque era comum para os hebreus identificar as
pessoas utilizando o nome de seus antepassados. Ao longo da história entre
Israel e Edom, houve momentos de animosidade, e isso perdurou por muitos anos,
despertando e mantendo acesa uma inimizade entre dois povos descendentes de
Abraão.
Apesar da animosidade entre esses grupos, a recomendação divina aos
israelitas era que tratassem os edomitas com respeito, da mesma forma que
deveriam tratar os egípcios (Dt 23.7). Essa recomendação os edomitas não
seguiram.
O problema foi a atitude de Edom no momento do juízo de Deus. Os
edomitas foram condenados não apenas porque se mantiveram distantes e alegres
quando seus parentes estavam sendo atacados. Eles foram condenados porque, além
de observar o que estava acontecendo participaram dos ataques contra os
sobreviventes. Mas seu julgamento não tardaria a vir" (COELHO, Alexandre;
DANIEL, Silas. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 42).
SUBSÍDIO 2
"Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento. Ele é
exclusivo entre os livros proféticos do Antigo Testamento por ser dirigido
contra uma nação estrangeira, sem oráculos de juízos contra Israel ou Judá.
O profeta tem em vista um ataque militar contra Jerusalém, em
que os edomitas participaram alegremente, mas ele não fornece informações que
mostre claramente a data da catástrofe. Alguns datam o livro com relação a uma
invasão de Judá por filisteus e árabes, durante o reinado de Jeroão, em que se
supõe que os edomitas tenham participado. Outros consideram que os eventos que
motivaram essa profecia estão relacionados com a invasão de Judá pelos
babilônios, que resultou, por fim, no seu colapso, em 586 a.C. Tanto as
Escrituras como a tradição judaica mencionam explicitamente, o envolvimento dos
edomitas nessa catástrofe final, e o texto de Obadias parece se referir, mais
naturalmente, a esse evento" (Profetas Menores: Livro de Estudo. Rio de
Janeiro: CPAD, 2016, p. 103).
CONCLUSÃO
Ninguém
pode desafiar as leis espirituais e sair incólume. O que Deus estabeleceu está
estabelecido! Devemos nos atentar para os maus exemplos a fim de observamos o
fruto do pecado. Lembremo-nos de Edom. O ódio e o orgulho não devem ter espaço
em nosso coração, pois uma vez inseridos, tendem a crescer dentro de nós
provocando grandes estragos espirituais. Lembremo-nos de que o arrependimento e
a fé em Jesus nos conduzirão ao amor e ao perdão nos livrando de tais
sentimentos vis.
HORA DA
REVISÃO
1.
Qual o assunto principal do livro de Obadias?
O
julgamento divino contra Edom, por causa de sua hostilidade contra os judeus.
2.
Quem foi Obadias?
Um
servo do Senhor que acreditava no princípio da retribuição divina. Ele foi
testemunha ocular de um ataque sofrido em Jerusalém, no qual os edomitas aproveitaram-se
da situação para vingar-se do povo de Deus.
3. Qual o motivo para o orgulho de Edom?
Sentiam-se
demasiadamente seguros por causa da geografia e da topografia do local onde
habitavam, por isto agiram com soberba.
4.
Edom olhou com prazer a destruição de Jerusalém. Como devemos tratar aqueles
que sofrem?
Não
devemos regozijar jamais com o sofrimento de alguém, antes devemos tratar
aqueles que sofrem com compaixão. É isto que Deus espera de nós.
5.
A profecia de Obadias sobre Edom se cumpriu?
Sim.
Eles foram destruídos e deixaram de existir como nação. Desapareceram para
sempre.
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