Lições Bíblicas de Jovens
– 2° trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 13/06/2021
TEXTO DO DIA
"Mas,
se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que
abrasar-se." (1 Co 7.9)
SÍNTESE
O
casamento deve ser no Senhor, bem planejado e realizado de forma segura para
amenizar as dificuldades de uma vida a dois.
AGENDA
DE LEITURA
SEGUNDA - Gn 2.24
Deixar pai e mãe
TERÇA - Mt 19.6
O homem não deve separar o que Deus uniu
QUARTA - Mt 19.9
Jesus fala a respeito das condições do divórcio
QUINTA - Mt 19.11,12
Nem todos receberam o dom
do celibato
SEXTA - Rm 7.1-3
Morto o marido, a mulher está livre para se casar
novamente
SÁBADO - Hb 13.4
Venerado seja o matrimônio
OBJETIVOS
CONSCIENTIZAR de que o casamento é bom;
MOSTRAR a indissolubilidade do casamento;
SABER que o casamento não deve ser usado como fuga.
Interação
Professo (a), na lição de hoje estudaremos as respostas do
apóstolo Paulo acerca do casamento. Os coríntios tinham muitas dúvidas quanto
ao matrimônio, então Paulo os instrui acerca do assunto mostrando que o
casamento deve ser no Senhor e que ele é uma dádiva divina. Deixar pai e mãe e
constituir uma família é um projeto divino (Gn 2.24). Contudo o apóstolo também
mostra o valor daqueles que por amor a Cristo e a sua obra decidem permanecer
solteiros. Casados, viúvos ou solteiros,
pertencemos ao Senhor e devemos viver de maneira que o seu nome seja
glorificado em nossas vidas. Sabemos que em breve Jesus voltará e no céu não
haverá marido e esposa, mas vamos formar uma única família, a família do
Cordeiro de Deus.
Orientação
Pedagógica
Prezado(a) professor(a), reproduza o quadro abaixo e utilize-o para
mostrar aos alunos os conselhos de Paulo a respeito do casamento.
SITUAÇÃO PRESENTE
|
CONSELHO DE PAULO
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SITUAÇÃO PRESENTE
|
Solteiros.
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Casem-se (v. 2). Permaneçam
solteiros (vv. 8.26,27).
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Evitem a imoralidade sexual (vv. 29,36). Permaneçam devotados ao Senhor sem qualquer
dispersão ou interrupção (vv. 32-35).
|
Casados.
|
"Não vos defraudeis um ao outro, senão por
consentimento mútuo" (v. 5).
|
No casamento a autoridade sobre o corpo é dado ao
cônjuge (vv. 3,4).
A privação é um convite à tentação (v. 5).
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Casados que abandonaram o cônjuge.
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Permanecerem solteiros ou reconciliem-se com o
cônjuge (v. 10).
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O Senhor ordena que a esposa "se não aparte do
marido" (v. 10).
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Casados com não cristãos que continuam descrentes.
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Não abandonem o cônjuge (vv. 12,13).
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O Espírito Santo trabalha na vida do cônjuge e dos
filhos (v. 14).
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Casados com descrentes que abandonam o cônjuge
cristão.
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Deixem o cônjuge partir (v. 15).
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O marido ou esposa, nesse caso, "não está
sujeito à servidão" (vv. 15,16).
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Texto bíblico
1 Coríntios
7.1-14
1
Ora, quanto às coisas que me
escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher.
2
Mas, por causa da prostituição, cada
um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
3
O marido pague à mulher a devida
benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.
4
A mulher não tem poder sobre o seu
próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não
tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5
Não vos defraudeis um ao outro,
senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração;
e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa
incontinência.
6
Digo, porém, isso como que por
permissão e não por mandamento.
7
Porque quereria que todos os homens
fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma
maneira, e outro de outra.
8
Digo, porém, aos solteiros e às
viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
9
Mas, se não podem conter-se,
casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
10
Todavia, aos casados, mando, não eu,
mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
11
Se, porém, se apartar, que fique sem
casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.
12 Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se
algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a
deixe.
13 E se alguma mulher tem marido descrente, e
ele consente em habitar com ela, não o deixe.
14 Porque o marido descrente é santificado
pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os
vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos.
INTRODUÇÃO
Os
membros da igreja em Corinto tinham muitas dúvidas a respeito de várias coisas,
inclusive a respeito do casamento e da castidade. Graças aos questionamentos
deles, nós temos registradas no cânon bíblico várias orientações sobre o
assunto. Paulo recomenda o casamento como um projeto de Deus e algo bom.
Entretanto, ele inclui algumas regras para que o matrimônio seja benéfico para
a vida espiritual do casal e das famílias envolvidas.
I - O
CASAMENTO É BOM
1.
O relacionamento sexual é para o casamento heterossexual e monogâmico (v.1).
A
igreja em Corinto havia se tornado uma das maiores daquela região e os padrões
morais dos novos convertidos eram bem diferentes do estilo de vida das outras
pessoas que moravam na cidade. Por isso, surgem algumas dúvidas acerca do
casamento que precisavam ser esclarecidas pelo apóstolo, o que ele fazia por
meio das cartas.
Naquele
tempo surgiram na igreja ensinamentos com tendências gnósticas, que
consideravam o corpo mau e o espírito bom.
Tal pensamento provocava dois tipos de comportamento:
a)
Fazer o que bem entender com o próprio corpo, uma vez que a crença era de que o
espírito não seria afetado;
b)
Mortificar os desejos do corpo, uma vez que a crença era de que o corpo era
matéria má. Portanto, os dois extremos eram ruins. Paulo estava respondendo a
um questionamento da igreja em relação ao segundo comportamento: O cristão pode
se abster do relacionamento sexual no casamento?
2.
Paulo recomenda o casamento (vv. 2, 6-9).
Ele
afirma que "bom seria que o homem não tocasse em mulher". Ele defende
tal ideia, pois a Igreja do Senhor estava no início e havia urgência na
pregação do Evangelho, o que muitas vezes exigia uma dedicação exclusiva. No
entanto, ele pondera de uma forma mais ampla e complementa a sua resposta:
"Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e
cada uma tenha o seu próprio marido".
A
promiscuidade em Corinto era tão intensa que só o fato de uma moça se
identificar como moradora da cidade já seria motivo para considerá-la
prostituta. O apóstolo cita a prostituição na cidade como um perigo para os que
queriam ficar solteiros e para os casais que estavam se abstendo do
relacionamento sexual. Ele reconhecia que poucas pessoas teriam disposição
necessária para manter inativa sua capacidade sexual. Então, Paulo recomenda o
casamento e o relacionamento sexual dos cônjuges visando à procriação e o
prazer de ambos.
3.
A prática da abstinência sexual e do celibato é para solteiros.
Alguns
membros da igreja, incluindo os casados, começaram a utilizar a abstinência
sexual como forma de controle dos desejos sexuais. Isso se tornou um grande
problema, pois não se imagina um casamento em que um dos cônjuges vê o
relacionamento sexual como algo desprezível, enquanto o outro o vê como algo
essencial e necessário.
Paulo
responde aos questionamentos afirmando que tanto o casamento como o celibato
eram opções legítimas para o cristão. O celibato deve ser visto como o dom
divino, mas para os que querem permanecer solteiros ou viúvos. A decisão deveria ser consciente e ter por
base a paz e a obediência a Deus. Quanto aos casados, ele adverte contra os
sacrifícios tolos, que não agregam nada à vida espiritual, se baseados em
crenças humanas e contrárias ao Evangelho.
Há
pessoas que se sentem solitários em sua família e criam expectativas de
resolver esse problema com o casamento. Ela corre o risco de apenas reproduzir
o ambiente de convivência atual.
II - A INDISSOLUBILIDADE
DO CASAMENTO
1.
O ideal original do casamento (vv.10,11).
O
ideal é que o casal se una, constitua uma família e seja feliz para sempre (Gn
2.24; Mt 19.6). Paulo é categórico ao afirmar: "Aos casados, mando".
Ele apresenta o casamento cristão como um contrato indissolúvel.
Nos
Evangelhos, Jesus trata sobre a dissolução do casamento por causa de
prostituição como uma exceção (Mt 19.3-10). Nosso Senhor abordou o assunto
quando questionado pelos fariseus adeptos das ideias da escola do rabino Hilel,
que defendiam o direito de o marido dar carta de divórcio por qualquer motivo.
Ao ser questionado sobre essa liberalidade, Jesus afirma que ela surgiu devido
à dureza do coração do homem. Era uma forma de proteção, pois se repudiada pelo
marido, a mulher não poderia mais se casar e, assim, ficaria exposta à miséria
e à prostituição. Já aos coríntios, Paulo falava para um público onde a
prostituição era aceita pela maioria.
2.
Casamento com descrente antes da conversão (vv.12-16).
A
exceção de Paulo para o divórcio é no caso em que apenas um dos cônjuges se
converta ao cristianismo, o que não era comum entre os judeus e os costumes
greco-romanos, onde se supunha que a família (casa) tivesse religião única. No
entanto, mesmo na exceção existia regra a ser seguida, ou seja, isso seria
possível somente se o casal não conseguisse viver pacificamente sua diversidade
religiosa. Paulo orienta ao cônjuge cristão a preservação do casamento, caso o
cônjuge não cristão concorde com sua decisão por Cristo (vv.12-14). No sentido
inverso do judaísmo, que defendia que a impureza manchava as coisas puras, o
apóstolo defende que o cônjuge cristão santifica o cônjuge não cristão.
Todavia, ele aconselha o divórcio caso o descrente queira se separar (vv.15,16;
27, 28, 39).
3.
O divórcio não faz parte do plano original de Deus.
Os
coríntios precisavam de instruções específicas a respeito do casamento e do
divórcio, pois estavam vivendo em uma sociedade de padrões morais contrários às
Escrituras Sagradas. Jesus deixou bem claro que no plano original de Deus para
a família não havia espaço para o divórcio. Ele mostrou que o divórcio foi
permitido devido à dureza do coração dos homens: "[...] Pela dureza do
vosso coração vos deixou ele escrito esse mandamento [...]" (Mc 10.5). Paulo
era um homem de Deus, um apóstolo que conhecia bem os ensinos do Mestre, por
isso advertiu aos coríntios quanto à permanência no casamento afirmando que:
"Estás ligado à mulher? Não busques separar-te. Estás livre de mulher? Não
busques mulher" (7.27).
III - O
CASAMENTO NÃO DEVE SER USADO COMO FUGA
1.
O casamento não pode ser usado como fuga para a solidão.
O
casamento não é garantia de ausência de solidão. Existem casais aparentemente
"bem casados" e que um dos cônjuges ou os dois vivem solitários. Para
a felicidade do casal deve existir boa intimidade emocional entre eles. Os
solteiros e viúvos devem ter isso em mente ao planejar um casamento. Há pessoas
que se sentem solitários em sua família e criam expectativas de resolver esse
problema com o casamento. Ela corre o risco de apenas reproduzir o ambiente de
convivência atual. Por isso, durante o namoro e o noivado o crente deve ter
certeza de que a outra pessoa é capaz de ampará-lo em todos os momentos que
precisar. Para um relacionamento permanente é necessário se sentir seguro de
que haverá possibilidades de um bom diálogo nos momentos de maior fragilidade.
A indiferença é o pior dos comportamentos para um casal.
2.
O casamento não pode ser usado como fuga da tentação sexual.
Quando
Paulo afirma que "por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria
mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido" (v.2) e diz aos solteiros e
as viúvas "se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que
abrasar-se" (v.9), ele não diz displicentemente. O casamento não é uma
decisão a ser tomada de qualquer maneira, e a escolha deve ser bem feita e o
momento deve ser bem adequado. Os jovens e os viúvos devem tomar a decisão pelo
casamento somente após ter segurança de que é a melhor decisão a ser tomada e
não por ter dificuldades com a tentação sexual. O casamento é para ser feliz e
fazer o outro feliz. O casamento também não é garantia de plena satisfação
sexual. Por isso, a recomendação de Paulo em 1 Coríntios 7.3-5, dentre outras.
Dependendo da situação, Paulo afirma que é melhor ficar solteiro celibatário.
3.
O casamento não pode ser usado como fuga das dificuldades da vida.
A
vida tem suas dificuldades, angústias e sofrimentos e varia de pessoa para
pessoa (Jo 16.33). Algumas pessoas veem no casamento uma oportunidade de fugir
de alguns desses problemas. Todavia, essa não é a melhor forma de entrar em um
casamento.
As
pesquisas a respeito dos motivos na escolha do cônjuge apontam dentre as
principais motivações a transgeracionalidade, a busca por similaridades ou por
complementaridades. Por transgeracionalidade nos referimos aos modelos
aprendidos na família de origem e no ambiente sociocultural. Por busca de
similaridades, as características pessoais na pessoa escolhida no sentido de
reforçar suas imagens. Por busca de complementariedade o que se pretende é a
satisfação completa de suas necessidades, uma projeção no parceiro de
determinados aspectos com deficiência na própria personalidade. De forma geral,
essas motivações não são excludentes e as pessoas priorizam as características
que lhe são mais importantes. Para o cristão, os princípios gerados a partir do
Evangelho devem ser priorizados e ajustados às principais motivações.
SUBSÍDIO 1
"Paulo passa a responder outra pergunta específica no versículo
25. Tem a ver com o casamento (ou não) de virgens. Paulo diz não ter recebido
mandamento específico do Senhor a respeito dessa questão (v. 25). Os Evangelhos
nada dizem sobre essa situação, e Paulo não recebeu nenhuma revelação
particular do Senhor. Mas ele dá sua opinião, como pessoa digna de confiança.
Ao lermos os versículos 25-40, temos a impressão de que o apóstolo se opõe ao
casamento. Nada mais longe da verdade. Ele simplesmente aconselha o celibato às
jovens coríntias daquela época. Isso não contradiz o ensino geral das
Escrituras a respeito do casamento encontrado em Gênesis, nas palavras de Jesus
e em outros trechos bíblicos: 'Venerado seja entre todos o matrimônio' (Hb
13.4).
O solteiro (ou solteira) não deve se sentir pressionado a casar simplesmente
porque é 'costume'. Nem precisa sentir-se desprezado, inferiorizado ou
envergonhado. Esse trecho bíblico oferece uma resposta àqueles que aconselham
'casamento a todo custo'. O primeiro motivo dado por Paulo em apoio ao celibato
é a existência de uma 'angustiosa situação'. Qual foi essa situação? Não
sabemos. Mas é verdade que certas crises tornam necessário o adiamento do
casamento ou abandono de planos matrimoniais" (HOOVER, Thomas Reginald.
Comentário Bíblico 1 e 2 Coríntios Rio de Janeiro, CPAD, 1999, p. 60).
SUBSÍDIO 2
"Nos dias de hoje, Satanás está tentando destruir o
casamento, o lar e a família. A promoção do sexo, prostituição,
homossexualismo, divórcio e concubinato são finais desse fato; há em tudo isso
uma fuga de responsabilidade dos participantes. Muitas nações e civilizações do
passado foram destruídas por esses mesmo males. Hoje vemos epidemias de doenças
sexualmente transmissíveis sem cura; as crianças inocentes sofrem mais, tanto
nas doenças que lhe são transmitidas quanto no abandono familiar e na falta de treinamento
moral. Esposas e filhos abandonados lutam para sobreviver sem recursos
jurídicos ou sustento paternal.
O matrimônio implica num compromisso mútuo e voluntário que dura
até a morte dos cônjuges. A família estável e temente a Deus é a pedra fundamental
da comunidade ou não bem-sucedida. Os lares dos crentes devem ser o modelo da
retidão do plano de Deus e a evidência da sua bênção divina. Paulo escreveu
esse segmento da sua Epístola para responder a certas perguntas específicas,
sem o propósito de tratar de forma abrangente o assunto do matrimônio"
(HOOVER, Thomas Reginald. Comentário Bíblico 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro,
CPAD, 1999, p. 63).
CONCLUSÃO
Na
lição de hoje ficou evidente que o casamento é bom e abençoado por Deus, e que
o celibato é somente para pessoas que têm o dom para permanecer neste estado. O
princípio original do casamento é pela duração até que a morte separe os
cônjuges, todavia, devido à dureza do coração muitos casais não chegam até o
final juntos. Por isso, o casamento não poder ser usado para fugir da solidão,
da tentação sexual ou das dificuldades da vida, ele deve ser bem planejado e
deve ser feito segundo à vontade do Senhor.
HORA DA
REVISÃO
1. Qual era a ideia gnóstica a respeito do
corpo e do espírito?
A
ideia gnóstica considerava o corpo mau e o espírito bom.
2. Segundo a lição, quais os dois tipos de
comportamento que o pensamento gnóstico produz?
Tal
pensamento provocava dois tipos de comportamento: a) Fazer o que bem entender
com o próprio corpo, uma vez que a crença era de que o espírito não seria
afetado; b) Mortificar os desejos do corpo, uma vez que a crença era de que o
corpo era matéria má. Portanto, os dois extremos eram ruins.
3. Paulo recomenda o casamento? Utilize uma
referência bíblica para justificar sua resposta.
Sim,
Paulo recomenda o casamento. 1 Coríntios 7. 2, 6-9.
4. Segundo Paulo, para quem deveria ser a
prática da abstinência sexual?
Tal
prática seria para aqueles que receberam o dom divino do celibato, os que
querem permanecer solteiros ou viúvos.
5.
Qual o princípio original do casamento?
O
ideal original do casamento é que o casal se una, constitua uma família e seja
feliz para sempre (Gn 2.24; Mt 19.6).
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