Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Subsídio Lição 7 - O Ministério de Profeta

Veja AQUI a lição deste subsídio

O ministério de profeta ainda é válido para os nossos dias?

Esta pergunta é polêmica em alguns lugares. Há pessoas que dão por encerrado esse ministério. Se fosse verdade, algumas perguntas seriam inevitáveis:

Quando encerrou?

Quem o encerrou?

E como ficam as experiências do exercício do ministério de profeta relatadas pelo Novo Testamento e ao longo da História da Igreja?

Os exemplos são diversos. No Novo Testamento, Ágabo e outros profetas exerciam o ministério em Antioquia (At 11.27-30; 21.10-12).

 

As filhas de Filipe eram profetisas (At 21.8,9). Apesar de usar a existência desse ministério para o mal, a mulher em Apocalipse, de codinome Jezabel, dizia-se profetisa (Ap 2.20), por isso achava-se respeitada na comunidade cristã de Tiatira, induzindo a muitos para a prostituição.

 

Outros exemplos são profusos na história da Igreja. Podemos começar por um documento cristão antigo datado do segundo século: o "Didaqué", "A Instrução dos Doze Apóstolos". Apesar de se chamar "A instrução dos Doze", o documento não foi escrito pelos doze apóstolos de Cristo, mas formulado pelas lideranças da igreja do segundo século objetivando orientar os fiéis sobre vários assuntos da vida cristã. No capítulo 11, sobre "A Vida em Comunidade", os versículos 7-12 do documento falam do pleno exercício do ministério de profeta conforme registrado em Efésios 4.11.


Empurrado para o ralo da heresia pela igreja romana e pelos cessacionistas, e devido à autonomia profética e carismática, Montano é um grande exemplo do exercício profético entre os séculos II e III na Ásia Menor, tendo, inclusive, atraído um dos mais importantes pais latinos da Igreja: Tertuliano.

 

O que dizer sobre Catarina de Siena, Tereza D'Ávila - mulheres que denunciaram profeticamente a corrupção de Roma -, John Huss, John Wycliffe e tanto outros gigantes da história que aprouve ao Senhor nosso Deus levantá-los como verdadeiros profetas e profetisas?

 

À semelhança do Antigo Testamento, o ministério dos profetas neotestamentários, e na história da Igreja, sempre foi exercido nas raias da marginalização. Indo no caminho contrário ao que foi institucionalizado como certo, quando na verdade era algo corrompido e longe dos desígnios de Deus. Foi assim no Antigo Testamento e assim ocorreu no Novo Testamento, e vem acontecendo ao longo da rica história eclesiástica. Por que teria de ser diferente na contemporaneidade? ([1])



[1] Artigo: Marcelo Oliveira

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