Compreender os sonhos tem sido uma ação
constante do homem,
durante toda a sua existência. Historicamente, isso pode ser provado na vida de
muitos povos.
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José,
a Realidade de Um Sonho
Aspectos
da Vida Cristã Abundante
A
Singularidade das Escrituras (Sola Scriptura)
As
fontes das revelações de Deus
Por exemplo, para os judeus os
sonhos serviam como uma revelação divina, mas de três maneiras eles faziam suas interpretações acerca dos
sonhos:
Primeiro, eles
diziam que os sonhos poderiam ser interpretados espiritualmente, como revelação
direta de Deus,
segundo, afirmavam que os sonhos poderiam ser apenas reflexos normais da vida
cotidiana, servindo como uma mensagem para melhorar alguns aspectos da vida,
tanto física como material, e em terceiro, afirmavam que os sonhos poderiam ser
vistos apenas como um tipo de aviso.
O filósofo
Bérgson acreditava que os sonhos tinham ligação direta com os sentidos e a
memória, fazendo assim uma ligação entre ambos. Sigmund Freud afirmava que os
sonhos eram apenas a realização de algum desejo, que servia como um meio para
livrar o homem
de energias negativas.
Para os fisiologistas os sonhos são apenas
reações dos estímulos externos. Muitas dessas definições têm ligação com o que
dizia o rei Salomão:
“Porque da muita ocupação vêm os sonhos...” (Ec
5.3).
Nessa polissemia, quanto à questão da definição
precisa dos sonhos, existem aqueles que veem os sonhos apenas como um
reprocessamento mental de coisas que já aconteceram, outros, como no caso de
Jung, dizia que os sonhos eram mensagens simbólicas, e através dessas mensagens
poderia se buscar o equilíbrio para algumas áreas da vida. E nesse prisma que
os sonhos são avaliados com solucionadores de problemas, daí a razão para
muitos buscarem as interpretações dos mesmos.
Diante de
tudo o que está sendo exposto, podemos fazer a seguinte indagação:
Até onde podemos considerar os sonhos como
revelação direta de Deus para nós?
Primeiro é preciso que analisemos as Escrituras,
porque tanto no Velho com no Novo
Testamento os sonhos não são apenas meros reprocessamentos mentais,
reflexos da vida cotidiana, mas a maioria deles estão ali registrados como revelações
direta de Deus para expressar a sua vontade (Gn 28.12;37.5; Dn 1.7;2.1). O
mesmo acontece nas páginas áureas do Novo Testamento, os sonhos
que José, os magos e a mulher de Pilatos tiveram, (Mt 1.20; 2.2-13;
27.10) não foram apenas sonhos fisiológicos ou reprocessamento mental das
coisas que aconteceram, nesses sonhos estava expresso a vontade de Deus, como
também o aspecto profético.
Os profetas do Velho Testamento
tinham consciência que muitos sonhos não passavam apenas de reflexos vazios,
coisa sem sentido, (Ec 5.7), e também sabiam que para a formação moral
espiritual do povo o que deveria ser pregado era a Palavra do Senhor, pois, nem
sonhos, nem visões estavam no mesmo nível dela, é isso que diz o profeta Jeremias,
(Jr 23.28).
Os sonhos podem ser considerados como uma
revelação divina, quando eles trazem uma mensagem de iluminação sobre algum
tipo de problema, fala sobre alguma necessidade espiritual ou dá algum tipo de
instrução moral.
Mas o
cristão sabe que a sua vida não pode ser dirigida por. sonhos, visto
que a Bíblia mostra que não são os sonhos que devem nos ensinar, mas sim a
Palavra de Deus, é Ela que é útil e proveitosa para tudo, para nos tornar
perfeitos para toda boa obra, como também a mais perfeita revelação de Deus ao
homem (2 Tm 3.16-17; Hb 4.12).
Origem: Wikicrente,
a enciclopédia dos Cristãos
Artigo: Pr. Osiel Gomes