Lições Bíblicas de Jovens – 1°
trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 24/01/2021
TEXTO DO DIA
"Ela, pois, com amargura de alma, orou
ao SENHOR e chorou abundantemente." (1 Sm 1.10)
SÍNTESE
Ana
foi uma mulher que viveu uma grande angústia em sua vida, mas orou com ousadia
e se comprometeu com integridade. Como resultado disso, a vitória de Deus foi
plena em sua vida.
AGENDA DE
LEITURA
SEGUNDA – 1 Sm 1.10
O abundante choro de uma mulher que sofre
TERÇA – Mt 5.13,14
Fazendo a diferença
QUARTA – 1 Pe 3.12
Deus aquieta as almas que sofrem
QUINTA – Is 65.24
Deus conhece nosso coração
SEXTA – Sl 100.5
Deus é bom
SÁBADO – Is 55.8,9
Os pensamentos e os caminhos do Senhor
OBJETIVOS
COMENTAR
as
limitações impostas pelos sofrimentos;
REFLETIR acerca da essência da
oração de Ana;
REAFIRMAR a importância de sermos
gratos a Deus.
INTERAÇÃO
Caro(a) professor(a), vamos compartilhar uma dica que poderá lhe
ajudar em sua nobre missão de ensinar: A montagem de um arquivo pessoal com
ilustrações, gráficos, imagens, matérias jornalísticas e artigos.
Se deixarmos para ir atrás dessas informações apenas na hora de
prepararmos as lições, corremos o riso de não conseguirmos os recursos mais
apropriados. Por isso, é muito importante que cada educador cristão tenha o seu
próprio arquivo pessoal. Você pode fazer isso de forma virtual ou até física.
Se fizer de forma virtual, um computador, tablet ou smartphone são muito
bem-vindos. Ainda há a possibilidade de usar uma nuvem virtual. Se você desejar
fazer de forma física, é simples, basta algumas pastas de arquivo, envelopes ou
até caixas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Uma das abordagens desta lição será a respeito do alto valor do voto
feito por Ana ao pedir o seu milagre: Ela prometeu entregar o próprio filho
para servir a Deus na Casa do Senhor. Em várias passagens bíblicas encontramos
histórias com características semelhantes a esta. Entre elas podemos citar:
Abraão e Isaque; Joquebede e Moisés; entre tantos outros.
Faça um estudo prévio e apresente, em forma de painel, diversos
exemplos bíblicos acerca desse princípio. Vá além dos dois exemplos aqui
citados e demonstre aos seus alunos, rapidamente, como essas histórias se deram
e os seus desencadeamentos.
Essa abordagem ajudará sua turma a compreender melhor que quando
somos fiéis e ofertamos o nosso melhor, o nosso Amado Deus é justo e promove
grandes maravilhas no meio dos seus filhos.
TEXTO BÍBLICO
1 Samuel 1.9-11; 17; 20; 27,28
9
Então, Ana se levantou, depois que
comeram e beberam em Siló; e Eli, o sacerdote, estava assentado numa cadeira,
junto a um pilar do templo do SENHOR.
10
Ela, pois, com amargura de alma, orou
ao SENHOR e chorou abundantemente.
11
E votou um voto, dizendo: SENHOR dos
Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te
lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho
varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça
não passará navalha.
17
Então, respondeu Eli e disse: Vai em
paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.
20 E sucedeu que, passado algum tempo, Ana
concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o
tenho pedido ao SENHOR.
27
Por este menino orava eu; e o Senhor
me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido.
28
Pelo que também ao SENHOR eu o
entreguei, por todos os dias que viver; pois ao SENHOR foi pedido. E ele adorou
ali ao SENHOR.
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos um pouco mais acerca da vida de Ana e buscaremos entender
diversas lições que foram legadas a todos nós que almejamos uma relação mais
íntegra, comprometida e alegre com o nosso Pai Celeste. Bons estudos!
I - ANA, SUA CONDIÇÃO DE MULHER ESTÉRIL E SUA
RIVAL
1.
Uma história de sofrimento.
A
vida de Ana pode ser dividida em dois grandes momentos: Primeiramente, uma
história de grande sofrimento provocado pela esterilidade e a frustração por
sua condição e, em um segundo momento, o júbilo e a satisfação em ser agraciada
com a chegada de seus filhos tão almejados e amados. Toda a história de Ana é
encontrada unicamente nos dois primeiros capítulos do primeiro livro do profeta
Samuel, porém possui uma riqueza em seu relato que nos permite as mais diversas
abordagens e a sua inter-relação com diversas outras seções bíblicas.
Ana
(Graça, do hebraico) era casada com Elcana, que anualmente subia a Siló com a
finalidade de adorar a Deus e oferecer sacrifícios. Estéril, vivia a frustração
de não ter filhos em uma sociedade que via nessa possibilidade a nobre
contribuição social da mulher. Esse drama também foi vivido por outras mulheres
da Bíblia, como Raquel, por exemplo (Gn 30.22,23). Para complicar, Elcana tinha
ainda a segunda esposa de seu marido, Penina, mãe de muitos filhos, que impunha
a Ana um sofrimento ainda maior e, constantemente, a provocava.
Embora
Elcana amasse a sua esposa e não a penalizasse pela esterilidade, ela sofria de
forma intensa e chorava copiosamente. Segundo a Bíblia, Ana "[...] com
amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou abundantemente" (1 Sm 1.10).
2.
A água de fora do barco.
Um
barco não é afundado pelas águas que estão ao seu redor, por mais que o mar
revolto o jogue contra as ondas. O que fatalmente fará um barco naufragar é o
volume de líquido que vai entrando nele. Se não for feito nada, fatalmente a
embarcação terá um trágico fim. Por isso, é importante não deixar que as águas
entrem no barco. Essa ilustração é muito pertinente ao analisarmos a relação
existente entre Ana e Penina. Mãe de muitos filhos, a mulher
"excessivamente a irritava para a embravecer" (1 Sm 1.6) Ana se viu
em uma situação muito desconfortável levando-a ao desespero e a uma ampliação
de suas tribulações deixando-a sem condições para as coisas mais simples da
vida, como comer, entre outras.
Note
bem que o problema que Ana enfrentava era, por si só, muito difícil e causava
grandes sofrimentos. Mas era Penina que a irritava excessivamente e a fazia
chorar e perder a fome. Se, finalmente, Ana não tivesse buscado o socorro em
oração, onde essa história poderia parar? O quanto a pobre mulher prantearia
motivada por seu real problema e também pelos problemas externos causados por
Penina. Vamos atentar para essa lição e jamais nos deixarmos abalar pelos
problemas do nosso cotidiano, porém, busquemos sempre o socorro do alto
mediante a oração aos pés do altar.
3.
Os sofrimentos dos tempos atuais.
O
sofrimento de Ana a deixava em uma situação bastante difícil. Sentia-se
incompleta e desmerecida socialmente. Por mais que busquemos explicações,
jamais conseguiremos compreender a total dimensão das dores na alma desta
mulher. Apenas podemos, mediante as lágrimas explícitas no texto bíblico,
imaginar o sofrimento de Ana.
Nos
dias atuais, há também muitas pessoas que choram pelos mais variados problemas.
Desde questões pessoais, enfermidades, conflitos, dificuldades econômicas e
frustrações até as difíceis relações humanas cada vez mais impiedosas e
avassaladoras.
Ao
lermos acerca do choro de Ana e os seus lábios que não encontravam mais as
devidas palavras, somos levados a pensar num drama muito comum nos dias atuais:
As chamadas doenças da alma. Uma multidão de jovens vive às sombras da
depressão, da ansiedade, da automutilação, dos distúrbios alimentares, entre
tantos outros. Qual o nosso papel diante de tudo isso? Uma boa pergunta para um
debate em sala de aula! Precisamos lembrar de que, como "Corpo de
Cristo", somos chamados a ser o "sal" e a "luz" (Mt
5.13,14) trazendo a esperança a um mundo frustrado à beira do abismo.
II - ANA ROGA
A DEUS QUE LHE DÊ UM FILHO
1.
Deus ouve a oração dos seus.
O
nosso Deus ouve o clamor dos seus! Diversas passagens bíblicas nos mostram essa
verdade: O povo hebreu no Egito (Êx 3.9), Davi na caverna (Sl 142), Ezequias
pelo povo (2 Cr 30.20), o cego à beira do caminho (Mc 10.48), entre tantas
outras.
Como
um pai amoroso, o Senhor tem prazer em nos ouvir e aquietar nossas almas
sofridas (1 Pe 3.12). A dimensão de seu amor (Jo 3.16) nos permite ter a
convicção de que Ele cuida de nós nas grandes necessidades e também nos
detalhes mais simples da vida (Mt 6.26).
Muitas
pessoas passam por momentos de angústia e profundo sofrimento, porém não buscam
abrir seus corações ao Pai Celestial. Choram, se retraem e até entram em
verdadeiras zonas de "areias movediças", mas não se percebem de que,
com Deus, temos paz no meio da tempestade. Vejamos os exemplos de Paulo e Silas
que oravam e cantavam louvores na escura noite mesmo enclausurados em uma
prisão (At 16.25): Os dois homens estavam vivendo grandes dificuldades e sendo
humilhados pelo encarceramento, mas buscaram forças para abrir os seus corações
clamando e louvando ao grande Deus! Imaginemos quais deveriam ter sido as
palavras usadas pelos dois naquela escura noite: Com certeza palavras que
tocaram os céus e os corações de todos os que estavam com eles naquele momento.
2.
"[...] derramado a minha alma [...]" (v. 15).
A
forma como Ana fez a sua oração foi tão impressionante e intensa que deixou até
o sacerdote Eli confuso (1 Sm 1.12-14). De fato, a oração feita com ardor só
pode ser compreendida em sua total dimensão por Deus (Mt 6.8). Nós mesmos, em
nossas orações mais íntimas, sentimos que nos faltam palavras e, então, nossas
lágrimas se encarregam em transmitir aquilo que só o coração contrito consegue
expressar (1 Sm 1.13). O Pai Amado conhece o nosso coração antes mesmo que
nossas palavras saiam da boca (Is 65.24).
Assim
foi com Ana. Ela derramou a sua alma perante o Senhor e o milagre aconteceu. A
Bíblia nos ensina que nós acharemos a Deus quando o procurarmos de todo o
coração (Jr 29.13). Sua oração era sincera, sua dor era legítima, suas lágrimas
eram cheias de sentimento. É com essa completude que devemos nos dirigir a Deus
e nos permitir ser abraçados pela sua misericórdia e benevolência (Sl 100.5).
Jamais podemos chegar diante dEle pela metade. Abra seu coração e se coloque
por inteiro aos pés do nosso Amado Pai!
3.
"Vai em paz [...]" (v.17).
As
palavras do sacerdote Eli soaram como um bálsamo ao coração de Ana: "Vai
em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste" (1 Sm
1.17). Nesse momento o coração da mulher encheu-se de alegria e a sua angústia
cessou. Isso é a fé colocada em ação (Hb 11.6). O crente que tem uma vida
pautada na direção do Espírito Santo (Rm 8.14) tem como prioridade glorificar a
Deus com a sua vida (1 Co 10.31). Quando pedimos com fé e em conformidade com a
vontade divina, a resposta divina é certa e o nome do Senhor é exaltado (1 Jo
5.14,15).
Não
houve dúvida, não condicionou seus passos a um "se", ela simplesmente
creu e foi-se feliz com a certeza da benção recebida. Conforme o relato, [...]
"a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era
triste" (1 Sm 1.18). Um detalhe muito importante precisa ser considerado:
Se Ana queria tanto um filho, o que a levou a abrir mão de sua presença já na
hora do voto? A resposta é simples! Ela trouxe como oferta de gratidão o seu
melhor para Deus. Quando promete dedicar o filho a vida no templo, ela já havia
aceitado em seu coração a convicção da bênção e a alegria da vitória! Sua alma
a impelia a oferecer o seu melhor, e assim ela fez.
Quando
pedimos com fé e em conformidade com a vontade divina, a resposta divina é
certa e o nome do Senhor é exaltado. (1 Jo 5.14,15).
III - ANA
LOUVA A DEUS POR SUA RESPOSTA
1.
A resposta de Deus.
Não
demorou muito para que Ana fosse agraciada com a bênção tão almejada.
Exatamente um ano depois, a radiante mulher já amamentava o pequenino Samuel e
o embalava pelas ruas de sua cidade, Ramá (1 Sm 1.19-22). A resposta de Deus
sempre é completa. O menino era tudo o que Ana precisava para sentir-se feliz
novamente e enfrentar os desafios da vida de cabeça erguida. Assim também é
conosco: Quando oramos com fé, o Senhor nos ouve e, dentro da sua vontade e
infinita misericórdia, nos atende em uma dimensão muito maior do possamos
imaginar (Is 55.8,9).
Uma
questão que merece destaque é a forma como os problemas externos também são
resolvidos quando o poder de Deus se manifesta. Não só Ana alcançou a
maternidade, mas também o sofrimento que ela passava nas mãos de Penina se
dissipou. Aquela mulher que tanto a atormentava e lhe provocava agora não tinha
mais como atingir a agraciada. A canção de Ana em gratidão não nos deixa
dúvidas sobre o quanto sua vida foi transformada a partir do agir de Deus.
2.
A fidelidade de Ana.
Depois
de, aproximadamente três anos, Ana foi novamente à Casa do Senhor, em Siló,
para cumprir o seu voto. Esse deve ter sido um dia de grandes emoções para
aquela família e também para Eli. Ana aproxima-se do sacerdote e diz: "Por
este menino orava eu [...]" (1 Samuel 1.27) Tente conceber aquela mãe
abraçando e beijando o pequenino que provavelmente ainda mal sabia falar.
Também podemos imaginar Eli, já velho, com a responsabilidade de criar mais um
menino; depois das sucessivas frustrações com seus próprios filhos, o sacerdote
poderia voltar a ver, no menino que crescia, os traços de um verdadeiro
adorador sempre sensível à voz de Deus
(1 Sm 3.10).
Quando
oramos com fé, o Senhor nos ouve e, dentro da sua vontade e infinita
misericórdia, nos atende em uma dimensão muito maior do possamos imaginar.
(Is
55.8,9).
3.
A canção de Ana.
"O
meu coração exulta no Senhor [...]".
Assim começa a canção de Ana revelando o coração e o caráter de uma
mulher que permitiu-se ser cheia do poder de Deus e assim nos ensinar uma
importante lição acerca do valor da fidelidade. Essa canção tem uma forte
ênfase na soberania de Deus e no seu poder eterno. Nos possibilita uma visão
clara acerca das obras realizadas por Deus e da necessidade de aceitarmos a sua
vontade sempre. Nessa canção o Senhor tem o poder de tirar e de dar a vida, faz
descer à morte ou também sobre ela triunfar. Essa canção é também, em essência,
messiânica e aponta para a maravilhosa salvação vindoura. Ana sabia do que
falava: seu ventre infértil gerara a vida ao pequeno Samuel, um canal de bênção
a fim de revelar a vontade de Deus ao povo de Israel.
SUBSÍDIO 1
"O relato da criação do primeiro casal apresenta a mulher com
duas principais funções; esposa e mãe. Não são funções separadas e
independentes, mas constitutivas do ser melhor segundo o propósito da criação
divina. As distinções entre essas duas características manifestam-se
posteriormente quando os três primeiros patriarcas constatam que suas mulheres
são estéreis. Nesse momento, compreendem que ser esposa não implica
necessariamente ser mãe. A maternidade foi-lhes negada misteriosamente a fim de
cumprir um propósito teleológico, não compreensível a suas mentes racionais
limitadas. Entretanto, estavam cônscios
de que a maternidade era obra divina, e não humana: 'Disse Sarai a Abrão: Eis
que o Senhor me tem impedido de dar à luz filhos' (Gn 16.2 - ARA); 'Acaso estou
eu em lugar de Deus que ao teu ventre impediu frutificar?' (Gn 30.2) [...] As
esposas dos três primeiros pais patriarcas, encontraram um paliativo à obsessão
de ter filhos com o concubinato de seus maridos com uma escrava de sua
confiança.
No contexto das leis hamurabiana, a atitude das três primeiras
matriarcas hebreias se justificam, mas não no propósito divino. [...] O Código
de Hamurabi ainda concedia ao homem o direito de obter uma segunda esposa caso
a primeira estivesse acometida de uma grave enfermidade" (BENTHO, Esdras
Costa. A Família no Antigo Testamento: História e Sociologia. Rio de Janeiro: CPAD,
2016. pp. 165,166).
SUBSÍDIO 2
"Samuel (no hebraico, 'Ouvir de Deus') foi o último e maior dos
juízes (At 13.20) e o primeiro dos profetas (At 3.24). Era considerado, nos
tempos do Antigo Testamento, como a maior figura desde Moisés (Jr 15.1). Foi
igualmente o sucessor de Eli no sacerdócio. [...] Era filho de Elcana (no
hebraico, 'Possessão de Deus'), um piedoso efraimita, e de Ana (no hebraico,
'Graça'), que por longo tempo fora estéril, e fizera um voto que se Deus lhe
desse um filho, ele seria dedicado ao serviço do santuário. Seu pai era de
linhagem levítica, mas não pertencia à linhagem araônica (1 Cr 6.33-34).
Quando Samuel foi desmamado, provavelmente com dois ou três anos de
idade, sua mãe o levou e o dedicou formalmente, deixando-o com Eli. Seu magnífico
cântico de louvor é registrado em 1 Samuel 2.1-10, e termina com uma observação
profética sobre o Rei messiânico.
Samuel, sendo ainda rapazinho, foi favorecido com uma revelação
divina (1 Sm 3.1-21). Tal revelação dizia respeito à derrubada da casa de Eli,
e foi com relutância que Samuel comunicou a mensagem a Eli. Samuel foi
crescendo em estatura na presença do povo e todos compreenderam que ele fora
encarregado com um ofício profético da parte do Senhor (1 Sm 3.20). Quando em
seguida o encontramos, depois da morte de Eli, ele aparece a conclamar todo o
povo ao arrependimento nacional e à rededicação (1 Sm 7.3)" (BENTHO,
Esdras Costa. PLÁCIDO, Reginaldo. Introdução ao Estudo do Antigo Testamento.
Rio de Janeiro: CPAD, 2019. pp. 226, 227).
CONCLUSÃO
Ana
foi uma mulher virtuosa e nos ensinou valiosas lições com a sua história de
vida. O legado dessa grande mulher é vasto, vejamos: A capacidade de derramar
seu coração diante de Deus, sua prontidão em oferecer ao Senhor sempre o seu
melhor; sua fé inabalável; sua fidelidade em honrar os votos feitos e levar o
filho até o sacerdote; sua capacidade de render graças e a valiosa canção onde
declara a Soberania de Deus e seu eterno poder!
HORA DA
REVISÃO
1. Qual
era o motivo do grande sofrimento da vida de Ana?
A sua
condição de mulher estéril.
2. Por
que o sacerdote repreendeu Ana?
Porque achou
que ela estava embriagada, já que sua forma de orar era incomum.
3. Qual a
primeira evidência de que Deus ouvira o clamor de Ana?
Teve paz no
coração, foi embora e conseguiu se alimentar em uma demonstração de fé.
4. Qual a
ênfase da Canção de Ana?
O cântico
apresentou a soberania de Deus e o seu eterno poder.
5. Que outras
bênçãos Ana recebeu depois do nascimento de Samuel?
Ela foi mãe
de filhos e filhas.
***BOA LEITURA***