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Na altura desta lição,
nos deteremos a partir de agora na teorização que os amigos de Jó começam a
fazer acerca da calamidade do patriarca. O que era para ser uma visita
solidária, passa a ser um período de teorização acerca do sofrimento alheio. O
objeto dessa teorização pode ser identificado com a seguinte pergunta: “Por que
Jó está sofrendo?”. Uma possibilidade, de acordo com a crença comum da época,
era que Jó teria cometido algum pecado para está naquele estado. Ou seja, se há
sofrimento é porque o homem pecou? Só os pecadores sofrem?
Resumo da lição
🛑 Veja a lição 6 completa aqui
As perguntas acima representam o eixo da teologia
de Elifaz, a justiça retributiva. Destacá-la é o objetivo geral de nossa lição.
Para alcançar esse objetivo, trabalharemos o
primeiro objetivo específico desta lição que é apontar a defesa de Elifaz
acerca da justiça retributiva. O primeiro tópico trabalha a lei da semeadura e
colheita. É uma lei que está presente na Bíblia. O ser humano colhe o que
planta. Entretanto, Jó rejeita os efeitos dessa lei em seu sofrimento, pois ele
não havia cometido um pecado que justificasse esta tragédia.
Estava presente ali uma tradição religiosa que, na
perspectiva de Elifaz, havia sido quebrada por Jó e, por isso, ele estava
sofrendo esta calamidade. Mostrar isso é o segundo objetivo específico da
lição. Nesse sentido, o segundo tópico apresenta que a teoria de Elifaz
representa a tradição religiosa da época e as palavras de Jó representavam a
quebra dessa tradição. Para fazer a sua defesa, Jó espera um defensor celeste;
um mediador, justo e imparcial.
O último objetivo específico da lição é
identificar o abismo que Elifaz diz existir entre o Criador e a criatura. O
último tópico justamente faz esse paralelo entre um Deus transcendente e o
homem finito. Segundo a teologia de Elifaz, Deus não se importaria com as
queixas humanas, pois Ele está muito acima do homem. Entretanto, Jó não
concordara com isso. Deus havia de caminhar com os homens.
Aplicação da Lição
É preciso deixar bem claro que há sim uma lei de
semeadura e colheita. A Bíblia mostra isso com muita clareza. Entretanto, há
também o caminho que Deus faz com os homens, que também é uma verdade bíblica.
Diante do sofrimento, Deus caminha conosco no sofrimento. Nem sempre o
sofrimento na vida do crente é um acerto de contas, mas uma oportunidade de
amadurecer espiritualmente.
Artigo: Marcelo Oliveira
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