Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 7 - Cultuando a Deus com Liberdade e Reverência
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Informações:
Revista Lições BíblicasAdultos, 1°
trimestre de 2021 – CPAD |
Data da Aula: 14 de Fevereiro de 2021| Obs. Os textos
destacados na cor vermelha são
subsídios para os professores da Escola Dominical.
Lição 7 - Cultuando a Deus com Liberdade
e Reverência [1° trim. 2021 - CPAD - ÁUDIO LIÇÃO]
TEXTO ÁUREO
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o
adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24)
VERDADE PRÁTICA
A adoração em espírito diz respeito à posição
espiritual do adorador, isso quer dizer que o que vale diante de Deus é como
adorar, não onde adorar.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lv 10.1,2
A reverência na adoração não é uma questão de
formalidade, mas de respeito
Terça - 1 Sm 15.22
O ritual religioso sem reverência é desobediência e
não tem aceitação divina
Quarta - Ec 5.1
A reverência no culto significa ter consciência da
majestade divina
Quinta - Mq 6.6-8
Não devemos confundir religiosidade com
espiritualidade
Sexta - 1 Co 14.20
A espiritualidade pentecostal não elimina a
maturidade e nem o bom senso
Sábado - 1 Co 14.23-25
Liberdade e reverência são características do culto
pentecostal
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 14.26-32
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se
isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado
na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.
29 - E falem dois ou três profetas, e os outros
julguem.
30- Mas, se a outro, que estiver assentado, for
revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois
dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos
profetas.
HINOS SUGERIDOS: 124, 243, 543 da Harpa
Cristã
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que no culto pentecostal há liberdade
e reverência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Conceituar o
culto pentecostal;
Apresentar o
centro do culto pentecostal;
Explicar
como se expressa a liturgia de nossa igreja.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Embora não sejamos simpatizantes a
liturgias formais, os pentecostais têm elementos no culto a Deus que são
previsíveis. Esses elementos revelam uma forma de adorar a Deus e, por isso,
são litúrgicos.
Nossa liturgia é simples. Por exemplo,
espera-se que em nossos cultos haja louvor congregacional, oração pelos
enfermos e demais causas, leitura congregacional das Escrituras, oportunidades
aos irmãos, ofertório, pregação da Palavra de Deus, apelo, oração final e
bênção apostólica. Entretanto, há elementos sobrenaturais que são esperados por
todos que se reúnem em nome do Senhor Jesus: a manifestação dos dons
espirituais. Esperamos que haja a adoração em línguas, expressão de profecias e
outros dons, tudo para edificação dos santos. Outro fato marcante é a liberdade
que irmãos e irmãs têm para adorar a Deus em nossas reuniões. Esses elementos
marcam a liturgia pentecostal.
INTRODUÇÃO
O Novo Testamento não apresenta um manual de
liturgia e nem estabelece regras de cultos. Mas, temos pelo menos uma
comunidade cristã do período apostólico que pode dar indicações sobre como
devemos organizar o culto: a igreja de Corinto, descrita no capítulo 14 de 1
Coríntios. Com base nesse exemplo, vamos estudar como deve ser nosso culto e os
elementos para que ele seja aceitável a Deus.
PONTO CENTRAL
Há liberdade e reverência no culto
pentecostal.
I - O CULTO
PENTECOSTAL: LIBERDADE E REVERÊNCIA
O cristianismo não tem o objetivo de padronizar o
mundo e nem destruir as culturas; sua mensagem, porém, é universal. No dia do
triunfo de Cristo e da Igreja, cada povo ou etnia se apresentará louvando a
Deus na sua própria tradição. Isso se reflete na forma de adoração desenvolvida
ao longo dos séculos.
1. A flexibilização cristã.
A religião cristã é flexível quanto à forma de
adoração e permite várias liturgias. Todos os ramos do cristianismo, incluindo
os cristãos nominais, têm sua forma distintiva de culto, desde o cerimonialismo
ornamental das igrejas Católica Romana, Ortodoxas e algumas Protestantes, ao
modelo simples dos evangélicos, principalmente os pentecostais. Não se deve
associar o rigor da liturgia do culto judaico com os vários sistemas de cultos
cristãos, nem engessar o ritual cristão em nossos templos, mas essa
flexibilidade tem limites, e por isso deve haver respeito pela estrutura já
existente (1 Co 14.40).
2. O culto.
O termo “culto” é sinônimo de adoração. O nosso
enfoque é no sentido de adoração. Essa palavra é uma tradução do grego latreia,
“serviço, adoração”, do verbo latreuo, “servir, prestar culto, adorar” (Mt
4.10). A Septuaginta emprega latreia para traduzir o hebraico avodá, “serviço,
culto” (Êx 25.25,26; 13.5). Essa palavra aparece com esse sentido três vezes no
Novo Testamento (Rm 9.4; 12.1; Hb 9.1). O que queremos dizer com a expressão
“culto pentecostal” é a nossa liturgia, isto é, a forma como adoramos a Deus.
3. A reverência no culto.
A adoração a Deus é o momento mais sublime na vida
humana, significa essencialmente o reconhecimento, a celebração e a exaltação
da majestade divina. Por isso deve ser oferecida com reverência: “faça-se tudo
decentemente e com ordem” (1 Co 14.40). O apóstolo está se referindo ao culto
de adoração. O culto é o diálogo de Deus com o seu povo, é um momento de
reverência. Havia acima do púlpito do templo sede da Igreja AD de Jundiaí o
versículo “Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus” (Ec 5.1). Alguém
duvidaria que, se o rei Salomão vivesse em nossos dias, a mensagem seria: “desliga
o teu celular quando entrares na Casa de Deus”? A adoração é momento de conexão
com o céu e não com a Internet.
SÍNTESE DO TÓPICO I
A adoração a Deus é essencialmente o reconhecimento, a celebração e
a exaltação da majestade divina.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Procure relacionar Liberdade e Reverência
no culto, conscientizando os alunos acerca da importância de participarem do
culto ao Senhor sob o Espírito de Deus e com reverência.
É verdade que em muitos lugares
encontramos certa falta de reverência nos cultos. Isso de fato é um problema.
Mas é possível amenizá-lo, e até solucioná-lo, com uma boa conversa, ensino e
conscientização. Não há melhor lugar para isso do que em uma classe da Escola
Dominical. Você é um instrumento que Deus colocou ali para fazer exatamente
isso.
Ore para que Ele te dê estratégias para
tratar sobre esse assunto com amor e cuidado. Aproveite o término da exposição
desse tópico para uma conversa mais informal a fim de conscientizar a classe
sobre a importância de um culto reverente e na liberdade do Espírito.
II - O CENTRO DO CULTO PENTECOSTAL
Igreja é toda congregação ou assembleia que se
reúne em torno do nome de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, professando fé
nEle publicamente e de forma diversificada.
1. O centro da nossa adoração.
Alguns opositores da obra pentecostal costumam nos
acusar de em nossos cultos darmos ênfase ao Espírito Santo acima de Jesus. É
uma maneira sutil de nos chamar de montanistas. Trata-se de uma interpretação
equivocada a nosso respeito. O Senhor Jesus é o centro da nossa adoração e da
mensagem pregada pelas Assembleias de Deus.
Os crentes se reúnem em nome de Jesus para adoração
ao Deus trino. A Declaração de Fé das Assembleias de Deus diz que “reunimo-nos
como corpo de Cristo para adoração pública ao Deus Trino”. Esse é o padrão
ensinado nas Escrituras: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que
adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos
na carne” (Fp 3.3 - Nova Almeida Atualizada).
2. Um culto vibrante no poder do
Espírito.
O assunto de 1 Coríntios 14 é a adoração. A
expressão paulina “quando vos ajuntais” (v.26) se refere aos cultos. A exortação
paulina à comunidade cristã de Corinto nos ensina muita coisa sobre o culto,
entre elas que o culto não era entediante e nem consistia num pregador falando
para um rebanho atento e silencioso, pois havia uma interação dinâmica de
compartilhar e receber. Os crentes não eram espectadores, mas participantes do
culto. Nada há na instrução paulina (vv.26-32) que indique ser essa
manifestação dos dons restrita à liderança. O contexto sugere a participação
dos crentes em geral.
3. Característica pentecostal.
Os primitivos cultos eram espontâneos e diferentes
das reuniões das sinagogas, embora muitas características viessem delas (Tg
2.2). A liturgia dos cultos constava de oração e cântico (1 Co 14.15); o louvor
parte da adoração a Deus desde os tempos antes dos séculos até a consumação dos
séculos (Jó 38.7; Ap 7.9). A leitura e exposição das Escrituras Sagradas
aparecem como elementos do culto cristão em outra fonte paulina: “Persiste em
ler, exortar e ensinar” (1 Tm 4.13). Esta instrução é uma referência à leitura
pública. As ofertas são partes da adoração bíblica desde os tempos do Antigo
Testamento (Dt 26.10; 1 Co 16.1,2; 2 Co 9.7). O objetivo delas é levar avante a
obra de Deus enquanto a igreja estiver na terra.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O Senhor Jesus é o centro da nossa adoração e da mensagem pregada
pela nossa igreja.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“A adoração individual. Nós adoramos a
Deus como crentes individualmente e em todo o tempo: ‘a hora vem, e agora é, em
que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o
Pai procura a tais que assim o adorem’ (Jo 4.23).
Ensinamos que a verdadeira adoração é
aquela que nasce no coração e é expressa com obediência à vontade de Deus,
sendo percebida pelo testemunho individual que glorifica ao Senhor da Igreja.
Negamos que a adoração e a espiritualidade de alguém possam ser medidas,
percebidas ou avaliadas exclusivamente pelo exercício dos dons espirituais.
Ensinamos que a adoração é uma atividade espiritual e precisa ser efetuada pelo
poder e fruto do Espírito Santo na formação do caráter cristão na vida do
adorador. Rejeitamos a hipocrisia e toda a aparência de piedade na vida do
adorador.
Na adoração individual, buscamos a
santificação pessoal, servindo a Deus de modo agradável com reverência e santo
temor” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2017, pp.144-45).
III - COMO SE EXPRESSA A LITURGIA DE
NOSSAS IGREJAS?
As reuniões de adoração em nossas igrejas são
diversificadas. Temos cultos públicos, chamados por muitos como “culto da
família”, de oração, de ensino ou doutrina, escola bíblica dominical, círculo
de oração, além de atividade com crianças, adolescentes e jovens.
1. Nossas reuniões de adoração.
A nossa liturgia é simples e permite que quaisquer
irmãos e irmãs adorem a Deus com liberdade. A nenhum deles é negado o púlpito,
todos têm a oportunidade de falar à igreja o que Jesus fez na sua vida; são os
testemunhos sobre salvação, cura, libertação e outras bênçãos. A maioria baseia
a sua fé nos relatos bíblicos, e são os milagres registrados na Bíblia que
inspiram e levam os irmãos a receberem a bênção (Mc 16.15-20). Foi dessa
maneira que crescemos e nos tornamos a maior denominação evangélica do país. O
Deus que nos trouxe até aqui, Ele mesmo nos conduzirá pelo seu Espírito até a
vinda de Jesus. Essa adoração a Deus é em “espírito e em verdade” (Jo 4.24).
2. Culto pentecostal.
Nossas reuniões coletivas de adoração apresentam as
mesmas características dos cultos em Corinto. As manifestações nos cultos que o
apóstolo menciona em 1 Coríntios 14 são reais entre nós: “Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação” (v.26).
Nossos irmãos e irmãs entendem essa linguagem com
facilidade, pois vivemos essas mesmas experiências. São expressões espontâneas
no Espírito Santo. Veja que nos vv.27-32 o apóstolo está tratando de culto
pentecostal e se refere aos dons de línguas, interpretação e profecias no
culto. É muito comum o visitante sentir a presença de Deus em nossos cultos (1
Co 14.22-25).
SÍNTESE DO TÓPICO III
A liturgia de nossa igreja é simples e permite que quaisquer irmãos
e irmãs adorem a Deus com liberdade.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“Reunimo-nos como corpo de Cristo para a
adoração pública ao Deus Trino. Jesus prometeu: ‘onde estiverem dois ou três
reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles’ (Mt 18.20). A adoração pública
é a atividade de glorificar a Deus em coletividade e serve também para
comunhão, despertamento, exortação e edificação da Igreja.
Essa adoração pública é realizada com
ordem e decência para que os descrentes reconheçam a presença de Deus no culto
e para que somente Deus seja adorado no culto da Igreja. Nenhuma prerrogativa é
dada a anjos e a seres humanos, pois Deus não divide sua glória com ninguém: ‘E
a minha glória não a darei a outrem’ (Is 48.11). Portanto, confessamos que, na adoração
pública, a oração, os cânticos, o ofertório, a pregação e o exercício dos dons
espirituais na igreja servem ‘para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus
Cristo, a quem pertence à glória e poder para todo o sempre. Amém!’ (1 Pe
4.11).
Entendemos que a adoração pública é um
encontro com Deus para um diálogo: nós conversamos com Ele por meio de nossas
orações, cânticos e ofertas, e Deus fala conosco por meio de sua Palavra
(pregação e ensino) e das manifestações espirituais” (Declaração de Fé das Assembleias
de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.144).
CONCLUSÃO
O que precisamos saber é que o Novo Testamento não
estabelece forma litúrgica de adoração, porque parece não ter sido essa a
preocupação do Espírito Santo. Que os nossos cultos sejam dinâmicos e
espontâneos, em nome de Jesus, com espontaneidade e reverência. Nós não somos
expectadores dos cultos, como num teatro ou cinema; antes participamos deles
com cânticos congregacionais, corais, conjuntos e grupos de louvores dando
glória a Deus e aleluia.
PARA REFLETIR
A respeito de “Cultuando a Deus com
Liberdade e Reverência”, responda:
• O que queremos dizer com a
expressão “culto pentecostal”?
O que queremos dizer com a expressão “culto
pentecostal” é a nossa liturgia, isto é, a forma como adoramos a Deus.
• Qual o momento mais sublime na
vida humana?
A adoração a Deus é o momento mais sublime na vida
humana, significa essencialmente o reconhecimento, a celebração e a exaltação
da majestade divina
• Quem é o centro de nossa
adoração?
O Senhor Jesus é o centro da nossa adoração e da
mensagem pregada pelas Assembleias de Deus.
• O que a exortação paulina à
comunidade de Corinto nos ensina sobre o culto?
Que o culto não era entediante e nem consistia num
pregador falando para um rebanho atento e silencioso, pois havia uma interação
dinâmica de compartilhar e receber.
• Como é a nossa liturgia?
A nossa liturgia é simples e permite que quaisquer
irmãos e irmãs adorem a Deus com liberdade.