O dia de finados,
celebrado pela Igreja Católica Romana é heresia, uma aberração à doutrina
bíblica. Ela tem origem pagã e
diverge radicalmente do ensino da Palavra de Deus. O dia de finados teve origem
entre os clérigos romanos ao inicio da paganização do cristianismo.
institucionalizada na Igreja Católica Romana.
Antes mesmo de o dia de
finados
ser criado, o culto aos mortos já existia no mundo pagão, e quando começou a
ser praticado -inicialmente de forma sutil e depois mais abertamente - pela
Igreja Católica Romana, sofreu a crítica de um pequeno grupo de cristãos da
época, centrados no ensino da Palavra de Deus, e que foram rechaçados pelos
líderes de Roma. Posteriormente, essa pratica herética só aumentou.
Na época carolíngia, que
compreende os séculos 9 e 10 dC., surgiu o registro dos vivos e mortos a serem
lembrados nas missas, como ocorre ainda hoje em toda Igreja Católica Romana,
tomando o lugar dos antigos dípticos, tabuinhas de cera onde figuravam os nomes
dos doadores de oferendas. Esses registros eram chamados de libri vitae (livros da vida) e incluíam os vivos e os mortos.
Não muito tempo depois
de criados esses registros, os mortos foram separados dos vivos nessas litas.
VEJAMOS SOBRE OS
MORTOS
4) A Comunicação com os Mortos à Luz da Bíblia
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Já no 7° século, na Irlanda,
passou-se a escrever os nomes dos mortos em rolos que eram lidos nos monastérios
e igrejas. Essa tradição deu origem às necrologias, lidas nos ofícios católicos
romanos, e aos obituários que lembravam os serviços e obras dos defuntos nas
datas em que completavam aniversário de falecimento.
Os libri memorialis, como eram conhecidos,
na época carolíngia continham de 15 mil a 40 mil nomes a serem lembrados.
As necrologias da
Abadia de Cluny, na França, faziam menção a 40 ou 50 nomes de defuntos por dia.
A instituição dos
mortos
No 11° século, exatamente entre 1024 e 1033 d.C,
Cluny instituiu a comemoração dos mortos em 2 de novembro, estabelecendo a
conexão deste dia com o chamado dia de todos os santos.
A criadora do dia de
todos os santos
O dia de todos os
santos foi criado pela Igreja Católica Romana em 835 d.C e comemorado no dia 1°
de novembro em honra aos mortos, mas foi o abade beneditiano Odílio
(962-1049dC), de Cluny, que modificou e substituiu o tal dia pelo de finados,
que seria um dia reservado às orações pelas almas no purgatório.
O dia de finados
começou a ser aceito por Roma em 998d.C, juntamente com a celebração do dia de todas
as almas, e foi oficializado no início do século 11, sendo cristalizado já no
século 20.
A verdadeira origem do
dia de todos os santos
É interessante notar
que o dia de todos os santos, de onde tudo começou, foi copiado dos cultos
pagãos dos celtas e dos gaulenses.
A festa dos espíritos
era celebrada pelos celtas em 1° de novembro. Nessa data os celtas ofereciam
sacrifícios para libertar os espíritos que eram aprisionados por Samhain, o
príncipe das trevas.
O império romano
também absorveu o dia de pomona, dos gaulenses, transformando as duas festas em
uma só. Posteriormente, a Igreja Católica Romana tomou a data para celebração
do dia de todas as almas, absorvendo a crendice dos pagãos.
Em 1439, quando Roma bateu o martelo
decisivamente pró doutrina do purgatório, o dia de finados foi fortalecido,
sendo confirmado definitivamente com o Concílio de Trento, no século 16, que
inseriu na Bíblia católica romana os livros apócrifos.
A base católica para o
culto aos mortos
É no livro apócrifo
de 2 Macabeus que se baseia o culto aos mortos, promovido por Roma todo mês de
novembro.
Os católicos romanos
alegam que Judas realizou sacrifício pelos mortos no livro de Macabeus (2
Macabeus 12.44-45), mas não podemos de forma alguma tomar este livro como sendo
parte das Escrituras Sagradas. O autor de Macabeus, ao final do livro, pede
desculpas por algum erro que possa ter cometido.
Se fosse um livro
inspirado por Deus, o Senhor precisaria pedir perdão por alguma coisa?
Macabeus afirma: "Finalizarei aqui a
minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este o meu
desejo: se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor",
2 Macabeus 15.38.
As pessoas às vezes
preferem acreditar mais em tradições humanas e experiências pessoais do que
procurar estudar a Bíblia para verificar o que realmente fala a respeito do
assunto.
Em relação o purgatório
Não há base, em
nenhum trecho das Sagradas Escrituras, para o purgatório. Não se deve orar pelos
mortos porque a Bíblia diz que, depois da morte, segue-se o juízo (Hb 9.27).
Veja o absurdo ensinado
pelos romanistas ao falarem do purgatório:
"Se alguém disser que, depois de receber a
graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é
destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser
paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino ser aberto,
seja anátema" (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão de Fé,
Seção VI, papa Pio IV).
Como pode-se ver, a
doutrina do purgatório simplesmente menospreza a obra expiatória e vicária de
Cristo na cruz do Calvário, quando a Bíblia diz que o que Jesus fez é
definitivo.
Se alguém está em
Cristo, nenhuma condenação há (Rm 8.1.1, há completo livramento do juízo
vindouro (Jo 5.24).
Como, então, ensinar
que Deus queima seus filhos no purgatório para satisfazer à sua justiça já
satisfeita pelo sacrifício de Cristo, ou mesmo para satisfazer a si mesmo, como
se o que Cristo fez não fosse suficiente?
Como Deus pode purgar
pecados já expiados?
Além disso, teria o
papa mais poderes que Jesus, já que Roma ensina que Jesus, que do Céu intercede
pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no
purgatório, e só o papa possui a chave daquele cárcere?
O atual estado dos
salvos mortos está claro em Lucas 23-43 e Apocalipse 14.13: é o Paraíso. O estado dos que
morrem sem Jesus também é claro nas Escrituras (Lc 16.19-31 e Hb 9.27).
Conclusão
Portanto, orar por
quem já morreu é tolice. Não adianta. É antibíblico e inócuo. O dia de finados
não se sustenta, porque ele é uma mera tradição religiosa, nada mais que isso.
É uma invenção religiosa, bem explorada "pelo comércio e pela Igreja
Católica Romana. Uma farsa, como qualquer outra.
Fonte:
Rev. Resposta Fiel, ano 3,n°9, CPAD