Falar
sobre a contribuição da família
na construção da personalidade da criança é de suma importância,
porém, antes de tudo, é bom frisar que o ser humano é uma junção
biopsicossocial e espiritual.
💡 Saiba mais:
✔️Conhecendo nossa Personalidade
✔️Feridas Emocionais ao Longo da Vida
🎯 A função biológica refere-se
aos aspectos físicos do corpo: anatomia, a fisiologia, os sistemas (muscular,
digestivo, ósseo, hormonal, respiratório), as funções e disfunções dos diversos
órgãos, a inter-relação desses sistemas. As necessidades fisiológicas estão
aqui incluídas.
🎯 A parte
psicológica refere-se
aos aspectos ligados à personalidade do ser humano, manifestada no
comportamento motivado por instâncias conscientes, pré-conscientes e
inconscientes. Incluem-se nesta dimensão o pensamento, a memória, o contato, a
expressão de sentimentos, emoções, desejos, vontades, necessidades de
segurança, de autoestima, de realização. A dimensão social diz respeito aos
aspectos ligados à vida em grupo, enfocando os fatores econômicos, políticos,
ideológicos e culturais. As necessidades de associação, interação entre pessoas
e grupos e de uma vida social estão aqui incluídas.
💡 SAIBA MAIS - VEJA: A
influência do meio na formação do caráter
🎯 Outro nível
de vida é o espiritual. Espírito é a parte do homem que anela por Deus;
que tem contato com Ele; que busca comunhão íntima com Ele.
💡 Veja também: Os Estágios da Capacidade de Aprendizado em Crianças
1. Teoria da
Personalidade
A
busca por explicações sobre a personalidade parece ter mobilizado
as mais diversas áreas do conhecimento humano desde sempre. Na Grécia,
Hipocrates (460-377 a.C.), considerado o pai da medicina, classificava a
personalidade em quatro tipos, de acordo com a presença de determinadas
substâncias no organismo. No século 17, o filósofo John Locke foi um dos primeiros
a teorizar que a mente humana nasce vazia, como um papel em branco, e que a
personalidade seria fruto das experiências. Logo depois, o francês Jean Jacques
Rousseau criou o conceito do bom selvagem inspirado nas descobertas de povos
indígenas nas Américas.
CURSOS BÍBLICOS PARA VOCÊ:
2. DNA e
Personalidade
Desde
a metade do século 20, a partir da descoberta da estrutura do DNA pelo
americano James Watson e pelo inglês Francis Crick, em 1953, até o mapeamento
completo do genoma humano, em 2003, abriu-se um campo de exploração sem
precedentes para entender as origens biológicas da personalidade. Hoje se sabe
que os comportamentos dependem da interação entre fatores genéticos e
ambientais.
3. O “eu”
como personalidade
O
“eu” é o ser total, essencial e particular da pessoa. Frequentemente usado como
sinônimo de personalidade, o “eu” diz respeito ao indivíduo e à sua consciência
do mundo e de si próprio, ou seja, a consciência da própria identidade e da
realidade.
As
características da personalidade baseadas no “eu” dizem respeito não apenas ao
modo como a pessoa se apresenta no mundo, conforme se vê em relação aos traços,
mas à maneira como a pessoa sente o mundo e interage com ele. O “eu” representa
o aspecto afetivo da pessoa.
4. A
contribuição da família na formação da personalidade
A
família é a responsável pela estruturação de cada indivíduo, onde ele nasce,
cresce e se desenvolve psíquica e emocionalmente, formando sua identidade e
personalidade. Portanto, o objetivo da família é educar os filhos para a vida.
💡 Saiba mais:
✔️Conhecendo
nossa Personalidade
✔️Feridas
Emocionais ao Longo da Vida
4. A Formação
Bíblico-espiritual na Personalidade dos Filhos
Quanto
à formação bíblico-espiritual na personalidade dos filhos, a recomendação é dar
uma boa educação espiritual. Em Provérbios 22.6 está escrito: “Instrui o menino
no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. A
Palavra de Deus orienta isso de várias maneiras:
🔥 a) Os
que são ensinados a guardar o caminho do Senhor aprendem a agir com justiça e
juízo. Em Gênesis 18.19, a Bíblia
diz: “Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua
casa depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR, para agirem com justiça
e juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado”.
🔥 b) É
dever dos pais repassar aos filhos tudo o que tem aprendido de Deus. Em
Deuteronômio 4.9 está escrito: “Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a
tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos-têm visto, e se
não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus
filhos e aos filhos de teus filhos”.
🔥 c) A
orientação sagrada é que o lar deve ser um lugar de constante adoração e
ensinamento da Palavra de Deus. Vejamos o que diz em Deuteronômio 6.6,7: “E
estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus
filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te”.
d) A Palavra de Deus e suas doutrinas não
podem ser renegadas e esquecidas ao longo do tempo, precisam ser passadas de
pai para filho. É o que revela Salmos 78.1-6.
e) É de suma importância ensinar aos filhos
que eles pertencem a Deus e que devem adorá-Lo. É o que fala em 1 Samuel 1.28:
“Pelo que também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao
SENHOR foi pedido. E ele adorou ali ao SENHOR”.
f) Uma criança educada segundo os princípios
bíblicos desenvolve um bom caráter. Este princípio é referendado em 1 Samuel
2.26 que diz: “E o jovem Samuel ia crescendo e fazia-se agradável, assim para
com o SENHOR como também para com os homens”.
O
objetivo da família é promover o atendimento das necessidades básicas de
seus membros, as quais se podem definir como sendo de natureza física, social e
afetiva. As necessidades físicas referem-se à sobrevivência: abrigo, segurança
e alimento. Já as de natureza social e afetiva dizem respeito ao
desenvolvimento emocional e cognitivo, constituindo-se a identidade, a
individualidade, o sentimento de propriedade, amparo e proteção dos sujeitos a
ela pertencentes. Podemos citar as famílias saudáveis ou funcionais e famílias
disfuncionais. Observe como se caracteriza cada uma delas:
As
famílias saudáveis ou funcionais, segundo Macedo (1994, p. 186),
caracterizam-se por um “ambiente acolhedor, continente, podendo as relações
entre seus membros serem caracterizados como amorosas, carinhosas e leais”, e
as disfuncionais, ainda conforme a mesma autora, propiciam a convivência em um
“ambiente disjuntivo e os relacionamentos assumem características de ódio,
culpa, vingança”.
Artigo: Donizete Inácio de Melo
| Reverberação: Subsídios
Dominical
📝 SUBSÍDIOS | 🔥 ADULTOS | 📚 ARTIGOS | 💢 JOVENS