Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 6 - A Teologia de Elifaz: Só os Pecadores Sofrem
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Classe: Adultos
Trimestre: 4° trimestre de 2020 -CPAD
8 de Novembro de 2020
Obs. Os textos destacados na cor vermelha são subsídios para os professores da Escola Dominical.
Veja esta lição neste outro formato
TEXTO ÁUREO
“Lembra-te, agora: qual é o inocente que jamais
pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam
isso mesmo.” (Jó 4.7,8)
VERDADE PRÁTICA
Embora transcendente, Deus tem prazer em se
relacionar com o homem terreno.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jó 4.1-4
Sobre a paciência para ouvir
Terça - Jó 4.4-6
Você tem confiança em Deus?
Quarta - Jó 4.6-8
O inocente pereceu? Os retos foram
destruídos?
Quinta - Jó 15.1-4
O sábio daria respostas vazias?
Sexta - Jó 22.1,2
O homem será de algum proveito para
Deus?
Sábado - Jó 22.3-5
O Todo-Poderoso tem prazer em que
você seja justo?
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Jó 4.1-8; Jó 15.1-4;
22.1-5
Jó 4
1 - Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse:
2 - Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas
quem poderá conter as palavras?
3 - Eis que ensinaste a muitos e esforçaste as mãos
fracas.
4 - As tuas palavras levantaram os que tropeçavam,
e os joelhos desfalecentes fortificaste.
5 - Mas agora a ti te vem, e te enfadas; e,
tocando-te a ti, te perturbas.
6- Porventura, não era o teu temor de Deus a tua
confiança, e a tua esperança, a sinceridade dos teus caminhos?
7 - Lembra-te, agora: qual é o inocente que jamais
pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?
8 - Segundo eu tenho visto, os que lavram
iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo.
Jó 15
1 - Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse:
2 - Porventura, dará o sábio, em resposta, ciência
de vento? E encherá o seu ventre de vento oriental,
3- arguindo com palavras que de nada servem e com
razões que de nada aproveitam?
4 - E tu tens feito vão o temor e diminuis os rogos
diante de Deus.
Jó 22
1 - Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse:
2 - Porventura, o homem será de algum proveito a
Deus? Antes, a si mesmo o prudente será proveitoso.
3- Ou tem o Todo-Poderoso prazer em que tu sejas
justo, ou lucro algum em que tu faças perfeitos os teus caminhos?
4- Ou te repreende pelo temor que tem de ti, ou
entra contigo em juízo?
5 - Porventura, não é grande a tua malícia; e sem
termo, as tuas iniquidades?
HINOS
SUGERIDOS: 31, 75, 105 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Destacar o pensamento teológico de Elifaz
que faz uma defesa contundente da religião tradicional segundo a qual somente
os pecadores sofriam.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Apontar a defesa de Elifaz acerca da justiça retributiva;
Mostrar a
associação de Elifaz a respeito do pecado à quebrada tradição religiosa;
Identificar o abismo que Elifaz diz existir entre o Criador e a criatura.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Neste mundo, só quem comete pecado sofre?
Muitos têm uma percepção teológica parecida com a de Elifaz, conforme veremos
nesta lição. A justiça retributiva, embora seja uma lei que está presente nas
Escrituras Sagradas, nem sempre dá conta de toda a realidade. O Livro de Jó
mostrará exatamente isso. O sofrimento que o patriarca passava nada tinha a ver
com a consequência de algum pecado cometido no passado. É importante
aprendermos essa lição a fim de não proferirmos julgamentos precipitados em
relação ao sofrimento de um irmão ou de uma irmã em Cristo.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o discurso de Elifaz. Ele
é o primeiro amigo de Jó a expor sua concepção teológica acerca da situação
degradante em que se encontrava o homem de Uz. Nesse sentido, veremos que, para
Elifaz, a justiça retributiva é certa, ou seja, só os pecadores sofrem e os
justos não passam por revezes. Para ele, Jó contrariou esse ensinamento, atacou
a forma religiosa de pensar e, portanto, feriu a ortodoxia que deveria guardar.
Finalmente, veremos também as respostas de Jó a cada acusação de Elifaz.
PONTO CENTRAL
Não só os pecadores
sofrem.
I – OS PECADORES NO
CONTEXTO DA JUSTIÇA RETRIBUTIVA
1. A lei da semeadura e da colheita.
Depois de firmar um princípio oriental de
cordialidade, Elifaz se dirige a Jó com uma defesa contundente do pensamento
teológico tradicional – a justiça retributiva. Ele está firmemente convencido
de que a lei de causa e efeito é um princípio da ortodoxia teológica que não
pode ser contraditado.
2. O homem colhe o que plantou.
Essa primeira parte de seu discurso compreende os
capítulos 4 e 5, em que defende que o homem colhe o que plantou: “Segundo eu
tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo” (Jó
4.8). Para Elifaz nós habitamos em um universo moral que exige consequências de
nossas ações. A Bíblia mostra esse princípio. Por exemplo, o salmista confirma
que Deus é bom e justo e, por isso, recompensa os bons e pune os maus (Sl 1.6).
O Novo Testamento também atesta esse princípio: “Porque os olhos do Senhor
estão sobre os justos, [...] mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males”
(1 Pe 3.12). Portanto, Elifaz defende que o pecado sempre produz consequências,
mas que somente os pecadores pagam por isso. Assim, segundo Elifaz, se Jó
estava sofrendo era porque havia pecado. Cabia a Jó, então, assumir a
responsabilidade moral de seu pecado. Não havia outra opção.
Quantos são os que fazem acusações precipitadas
quando alguém passa por momentos delicados na vida? Ao julgar precipitadamente,
muitos cometem injustiças e esquecem de que Deus é quem pode ver todo o lado da
questão.
3. A queixa de Jó.
Em sua defesa, Jó se contrapõe à teologia de Elifaz
(Jó 6—7). Essa teologia era a base de como se imaginava o universo governado
por uma lei moral de causa e efeito: Há uma recompensa para os bons e punição
para os maus. Elifaz não estava de todo errado, mas equivocou-se quando pensava
que esse pressuposto era o único existente. Tratava de parte da verdade, mas
não de toda. Sua teologia não se aplicava no caso de Jó.
O patriarca não aceita a tese de Elifaz e, por
isso, sente-se alienado de Deus, (6.1-7), de si mesmo (6.8-13) e de seus amigos
(6.14-23). Isso leva Jó a se queixar de Deus (Jó 6.1-13). Ele se queixa pela
sua atual situação. É uma queixa fundamentada ainda nos antigos pressupostos
teológicos: Ele era justo, não estava em pecado, portanto, não merecia sofrer.
Em seguida, Jó se queixa a Deus (Jó 7.11-21), desejando abrir uma porta de
diálogo com o Altíssimo. Ele não quer explicações baseadas em teorias
teológicas antigas, mas uma conversa sincera através de um relacionamento
direto com o Criador, onde Jó fala com Ele e Deus fala com Jó.
No momento da dor, a melhor coisa a se fazer é se
dirigir pessoalmente a Deus.
SÍNTESE DO
TÓPICO I
Elifaz traz a lei
retributiva, da semeadura e da colheita; mas Jó contesta essa lei em relação a
si mesmo
SUBSÍDIO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Antes de iniciar o primeiro tópico é
importante contextualizar mais uma vez o aluno a respeito da estrutura do Livro
de Jó. Informe a ele que a partir desta lição iniciaremos o estudo da parte
principal do livro: os diálogos de Jó com os seus amigos Elifaz, Bildade e
Zofar (Jó 4.1–25.6). Para facilitar esse processo, leve em conta o seguinte: Há
pelo menos três ciclos de diálogo entre Jó e seus amigos; (1) O primeiro
(4.1–14.22) está assim organizado: Elifaz e Jó (4.1–7.21), Bildade e Jó
(8.1–10.22), Zofar e Jó (11.1–14.22); o segundo ciclo (15.1–21.34) está
estruturado assim: Elifaz e Jó (15.1–17.16), Bildade e Jó (18,19), Zofar e Jó
(20,21); finalmente, o terceiro ciclo de diálogo (22.1–25.6) está organizado
desta forma: Elifaz (22), Jó (23.1–24.25) e Bildade (25.1-6). Exponha essa
estrutura aos alunos, pois certamente os ajudará na melhor compreensão desses
diálogos.
O patriarca se expressa em linguagem
poética, mas sua mensagem é profética.
II – OS PECADORES NO
CONTEXTO DA TRADIÇÃO RELIGIOSA
1. Ortodoxia engessada.
Em seu segundo discurso (Jó 15.1-35), Elifaz
argumenta que as palavras de Jó são uma ameaça ao dogma religioso aceito: “E tu
tens feito vão o temor e diminuis os rogos diante de Deus” (15.4). Assim, se Jó
estivesse certo, a religião tradicional, que sempre ensinou a prosperidade dos
bons e o sofrimento dos maus, estaria errada. Nesse aspecto, Jó era uma ameaça
àquela forma de pensar. Por isso Elifaz ataca Jó de uma forma contundente
dizendo que suas palavras não revelam sabedoria, mas são palavras ao
vento.
O patriarca se expressa em linguagem poética, mas
sua mensagem é profética.
2. Uma ameaça à tradição religiosa.
A partir do versículo 7 do capítulo 15, Elifaz
apela para a tradição religiosa como forma de validar seu princípio teológico:
“Que sabes tu, que nós não saibamos? Que entendes, que não haja em nós? Também
há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai” (15.9,10).
Segundo Elifaz, ainda que fosse homem sábio, Jó não era mais sábio nem mais
antigo do que o dogma que ele estava negando.
3. Um defensor celeste.
Em sua defesa, Jó se contrapõe ironicamente ao
argumento de Elifaz (Jó 16—17). Aqui não podemos esquecer de que a resposta de
Jó deve ser ouvida na forma poética, conforme o fazemos em salmos, orações e
súplicas recitados assim. Isso evita um literalismo rígido que empobrece o
sentido do texto, quando este é poético, e, consequentemente, transforma Jó em
um sacrílego.
Nesse texto Jó reclama, mas não blasfema contra
Deus. Ele tem consciência de que a teologia de seu amigo firmava-se na terra,
mas o homem de Uz apelava aos céus. Sua fé o projeta para o alto, à procura de
quem possa defendê-lo. Ele quer um defensor que interceda por ele no céu (Jó
16.18—17.2). O patriarca se expressa em linguagem poética, mas sua mensagem é
profética. Seu anseio por um mediador prenuncia o justo advogado, Jesus Cristo
(1 Jo 1.5,7).
SÍNTESE DO
TÓPICO II
Diante do novo discurso
de Elifaz, Jó reclama, mas não blasfema contra Deus.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Jó também afirmava possuir uma sabedoria
igual ou superior à dos seus amigos. Elifaz sarcasticamente pergunta acerca da
base de sua afirmação: És tu, porventura, o primeiro homem que foi nascido?
(7). Jó havia admitido que a sabedoria vinha com a idade (12.12). Ironicamente
Elifaz pergunta se Jó se considerava um ser especial, alguém que ouviu o
secreto conselho de Deus (8) no princípio dos tempos. Ele também pergunta: A ti
somente limitaste a sabedoria? A sabedoria aqui referida é a sabedoria divina.
Será que Jó, como membro do conselho celestial, tinha acesso ao conhecimento
dos mistérios de Deus? Elifaz responde à pergunta que ele mesmo levantou,
concluindo que Jó, na verdade, não é mais sábio do que eles: Que sabes tu, que
nós não saibamos? Na verdade, existe alguém no meio deles (seria o próprio
Elifaz?) que tem idade para ser pai de Jó (10). Se existe uma relação entre
idade e sabedoria, então existe alguém muito mais sábio do que Jó. Elifaz
também afirmou em seu primeiro discurso ter recebido sabedoria por meio de
revelação divina” (CHAPMAN, Milo L.; PURKISER, W. T.; WOLF, Earl C. (et al).
Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD,
2014, p.55).
III – OS PECADORES
DIANTE DE UM DEUS INFINITO
1. Deus não se importa com quimeras humanas.
Em seu terceiro discurso (Jó 22), Elifaz apela para
a transcendência divina ao atacar Jó. Grosso modo, a transcendência diz
respeito ao conjunto de atributos do Criador que ressalta a sua superioridade
em relação à criatura. Significa que Deus está acima da Criação e não é
limitado por ela. Realça, portanto, a infinitude divina em contraste com a
finitude humana (Jó 22.1-3). Para Elifaz, o sofrimento de Jó era um atestado de
que ele havia pecado e que, por isso, Deus o havia abandonado; Ele era grande e
não poderia se envolver em quimeras humanas, principalmente nas do pecador Jó.
A teologia de Elifaz destaca um Deus transcendente, porém, distante, que não se
importa muito com o que acontece aqui na terra, indiferente às coisas que criou
(Jó 22.12). Não adiantava Jó chorar ou reclamar. Ele precisava se arrepender.
2. Deus caminha com os homens.
Nessa parte da poesia Jó expõe seus argumentos de
forma mais clara (Jó 23.1—24.25). Ele demonstra que nunca negou a
transcendência de Deus como Elifaz quer dar a entender. Ele reconhece que Deus
é excelso e pode fazer o que intenta: “Mas, se ele está contra alguém, quem,
então, o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará” (Jó 23.13). Todavia,
esse é apenas um lado da história. Jó está consciente que esse Deus, embora
grande, também caminha com os homens (Jó 23.10). A ideia no texto hebraico é
que Jó passa a ficar cada vez mais seguro e consciente, não apenas de seu
caminhar com Deus, mas do caminhar de Deus com ele. É exatamente isto: Não
devemos temer mais em ficar diante de Deus, pois o andar com Ele é reto. Em
Cristo Jesus, Deus caminha com os homens; sendo o Altíssimo transcendente,
envolve-se com os seres humanos nos diversos detalhes da vida.
SÍNTESE DO
TÓPICO III
Enquanto para Elifaz Deus
não se importava com as quimeras humanas, para Jó Ele caminhava com os homens.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Somente parte desta resposta a Elifaz,
de forma semelhante às outras, é dirigida diretamente aos amigos. Jó também se
dirige a Deus, e também há um tipo de conversa introspectiva que Jó tem consigo
mesmo. O apelo prévio de Jó a Deus (13.20-28) permaneceu sem resposta. Deus
aparentemente recusou-se a responder a Jó ou revelar-se a ele. Jó tinha a
esperança de que seu apelo honesto aos céus convenceria seus amigos da
integridade dele. Em vez disso, ele é acusado do uso astuto das palavras para
ocultar o seu pecado (15.5-6). Elifaz tenta convencer Jó de que seus amigos o
abandonaram, e Jó reage com ira, movido por profunda dor” (CHAPMAN, Milo L.;
PURKISER, W. T.; WOLF, Earl C. (et al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a
Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.57).
CONCLUSÃO
Estudamos o pensamento teológico de Elifaz, um dos
amigos de Jó. Para ele só os maus sofriam os infortúnios da vida. Ele estava
convencido de que ao se negar a reconhecer de que estava em pecado, Jó depunha
contra a religião tradicional que sempre associou as desgraças ao cometimento
de algum pecado. Para ele, Jó estava abandonado por Deus e isso era uma prova
irrefutável de que havia pecado. Jó o contrapôs e defendeu sua integridade e
comunhão diante de Deus.
PARA REFLETIR
A respeito de “A
Teologia de Elifaz: Só os Pecadores Sofrem?”, responda:
• O que se quer dizer com o pensamento teológico
tradicional de Elifaz?
Elifaz se dirige a Jó com uma defesa
contundente do pensamento teológico-tradicional – a justiça retributiva.
• O que Jó deseja ao abrir uma porta de diálogo com
Deus?
Uma conversa sincera através de um
relacionamento direto com o Criador onde Jó fala com Ele e Deus fala com Jó.
• Qual o argumento do segundo discurso de Elifaz?
No seu segundo discurso (Jó 15.1-35), Elifaz
argumenta que as palavras de Jó são uma ameaça ao dogma religioso aceito
(15.4).
• Segundo a lição, qual consciência Jó tem a
respeito da teologia de seu amigo?
Ele tem consciência de que a teologia de
seu amigo se firmava na terra, mas o homem de Uz apelava aos céus.
• O que Jó demonstra e reconhece nos seus
argumentos?
Ele demonstra que nunca negou a
transcendência de Deus como Elifaz quer dar a entender. Ele reconhece que Deus
é excelso e pode fazer o que intenta.
VOCABULÁRIO
Alienado: Que ou aquele que, voluntariamente ou não, se mantém distanciado
das realidades que o cercam.
Sacrílego: Que ou aquele que comete sacrilégio (profanação de lugares, objetos
e pessoas que apresentam caráter sagrado).
Quimeras: combinação heterogênea ou incongruente de elementos diversos.
Ortodoxia: Conformidade absoluta com um certo padrão, norma ou dogma.
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