📚
Atenção! O subsídio Bíblico
para esta lição está em nossa revista Digital Cristão Alerta.
Acesse Aqui
Texto Áureo
“E provaram a boa palavra
de Deus.” (Hb 6.5a)
VERDADE PRÁTICA
A Palavra de Deus é semelhante a uma afiada espada;
é poderosa e penetrante.
👍
Sugestão de Leitura – Clique e
veja:
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Pe
1.16-21: A Palavra de Deus é inspirada
Terça - 1 Rs
8.54-61: A Palavra é digna de confiança
Quarta - Nm 23.18-23:
Deus confirma a sua Palavra
Quinta - Sl
119.97-104: A Palavra de Deus deve ser lembrada
Sexta - 2 Co 9.9-15:
A Palavra deve ser semeada
Sábado - Ef 6.17: A
Palavra é a base da nossa vitória
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Esdras 8.1-12
1 - Estes, pois, são os chefes de seus pais, com as
suas genealogias, os que subiram comigo de Babilônia no reinado do rei
Artaxerxes:
2 - dos filhos de Fineias, Gérson; dos filhos de
Itamar, Daniel; dos filhos de Davi, Hatus;
3 - dos filhos de Secanias e dos filhos de Parós,
Zacarias, e com ele por genealogias se contaram até cento e cinquenta
homens;
4 - dos filhos de Paate-Moabe, Elioenai, filho de
Zeraías, e, com ele, duzentos homens;
5 - Dos filhos de Secanias, o filho de Jaaziel, e
com ele trezentos homens;
6 - e dos filhos de Adim, Ebede, filho de Jônatas,
e, com ele, cinquenta homens;
7 - e dos filhos de Elão, Jesaías, filho de
Atalias, e, com ele, setenta homens;
8 - e dos filhos de Sefatias, Zebadias, filho de
Micael, e, com ele, oitenta homens;
9 - dos filhos de Joabe, Obadias, filho de Jeiel,
e, com ele, duzentos e dezoito homens;
10 - e dos filhos de Selomite, o filho de Josifias,
e, com ele, cento e sessenta homens;
11 - e dos filhos de Bebai, Zacarias, o filho de
Bebai, e, com ele, vinte e oito homens;
12 - e dos filhos de Azgade, Joanã, o filho de
Hacatã, e, com ele, cento e dez homens; Filho de Hacatã, e com ele cento e dez
homens;
HINOS SUGERIDOS: 409, 509, 545 da
Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar a eficácia da
Palavra de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
👉Discorrer sobre o envio de Esdras por Artaxerxes a
Jerusalém;
👉Ressaltar que Esdras ensinou a Palavra ao povo;
👉Asseverar que a Palavra de Deus deve ser ensinada ao povo;
👉Elencar os resultados do ensino da Palavra de Deus.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O Antigo Testamento mostra que a Lei do
Senhor estava intrinsicamente ligada a vida de todo o povo e, por isso, ela
também era o elemento aglutinador que formava a identidade dos judeus. Assim,
Esdras estava ciente de que para iniciar a reconstrução religiosa do povo era
necessário começar pelo ensino da Lei do Senhor, pois sem ela não há identidade
espiritual nem moral. Atualmente, podemos afirmar que a Palavra de Deus é o
elemento central para gerar avivamento, crescimento e desenvolvimento do
caráter do cristão. Amemos a Palavra de Deus, busquemos conhecê-la!
INTRODUÇÃO
O grande valor do ensino da Palavra de Deus é o
assunto desta lição. Veremos como o governo da Pérsia enviou Esdras a
Jerusalém, a fim de verificar se a vida eclesiástica dos judeus estava conforme
a lei de Deus.
PONTO CENTRAL
A Palavra de Deus é eficaz.
I – ARTAXERXES ENVIA ESDRAS
1. Os judeus sob o domínio dos Pérsas.
Quando o reino da Pérsia derrotou Babilônia, os
judeus que viviam naquele lugar passaram automaticamente ao domínio do governo
persa. Os judeus puderam logo constatar que os persas eram mais brandos do que
os babilônicos.
2. Esdras é enviado a Jerusalém, para ensinar a lei
de Deus.
No seu contato com Esdras, escriba e sacerdote, o
rei ficou impressionado com o elevado grau de conhecimento que Esdras possuía
da lei do Deus de Israel, e quis, junto com seus sete conselheiros, enviá-lo a
Jerusalém a fim de inquirir acerca da situação espiritual dos residentes ali
(Ed 7.14).
3. A importante carta que o rei enviou com Esdras.
O rei enviou com Esdras uma carta escrita em
aramaico, que está registrada em Esdras 7.12-26. Através desta carta o rei
decretou:
a) Qualquer judeu, que assim desejasse, poderia
acompanhar Esdras a Jerusalém (v.12).
b) Os que fossem a Jerusalém poderiam levar consigo
ouro e prata, voluntariamente dados pelo rei e seus conselheiros, ou dados como
ofertas voluntárias do povo (v.15).
c) Os vasos sagrados, que ainda estavam na
Babilônia, seriam restituídos (Ed v.19).
d) Qualquer despesa seria paga pelo tesouro do rei.
e) Não seriam impostos aos servidores do templo:
direitos, tributos, rendas (v.24).
f) Esdras poderia nomear regentes e juízes, para
que a vida eclesiástica viesse a funcionar conforme a lei de Deus (v.25).
Esdras louvou a Deus, que tinha inspirado o rei a
fazer tudo isto, estendendo-lhe a beneficência perante o rei (vv.27,28).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Ataxerxes envia Esdras a Jerusalém, onde o líder escriba e
sacerdotal tem o objetivo de ensinar a Lei de Deus ao povo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
O professor precisa tocar o coração e
mente com imagens vivas que façam sentido para a vida do aluno. Essas imagens
devem brotar a partir do conteúdo da lição. Saiba que a imaginação é um
instrumento poderoso para aplicar o ensino da Palavra de Deus ao coração e
mente do aluno. Por isso, sugerimos que você tome exemplos de líderes que
atuaram para propagar o ensino da Lei aos rincões de Israel. Use histórias
vivas sobre o Moisés, o homem o qual Deus entregou o Decálogo. Também o juiz,
sacerdote e profeta Samuel. Você pode encerrar a construção dessas imagens com
o Senhor Jesus como a Palavra encarnada de Deus na história. O Pai leva tão a
sério a sua Palavra que enviou seu Filho para encarná-la no mundo.
II – ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO
1. Esdras sai da Babilônia e vai a Jerusalém.
Conforme a ordem do rei Artaxerxes, Esdras viajou
para Jerusalém acompanhado de um grupo de judeus, alguns eminentes líderes do
povo (Ed 8.2). Recusando a escolta militar oferecida pelo rei, para
garantir-lhes a segurança durante a viagem, Esdras e seus companheiros
preferiram confiar na segurança de Deus. Assim sendo, jejuaram e oraram para
que tivessem uma boa viagem (Ed 8.21), e Deus os ouviu e os guardou durante
todo o trajeto. Assim chegaram em paz a Jerusalém, onde ofereceram holocaustos
a Deus (Ed 8.35).
O povo ao ouvir a leitura, começou a chorar e a
lamentar-se.
2. O encontro de Esdras com Neemias.
Quando Esdras chegou a Jerusalém encontrou Neemias,
o qual vinha sendo o líder espiritual dos judeus em Judá. Posto a par da
situação, Neemias uniu-se a Esdras na tarefa para a qual este havia sido
enviado.
3. Esdras ensina a Palavra ao povo.
Na festa dos tabernáculos, no dia primeiro do mês
sétimo houve santa convocação (Lv 23.34,35). O povo se ajuntou como um só homem
diante da porta das águas (Ne 8.1), e Esdras trouxe o livro da lei. A lei de
Deus foi lida ao povo desde a alva até ao meio-dia. Havia sido construído um
púlpito de madeira para aquele fim, e em pé, ao lado de Esdras, havia um grupo
de 13 auxiliares (Ne 8.4). Ainda cooperava um grupo de levitas, e o objetivo
era fazer todo o povo entender o que estava sendo lido no livro da lei de Deus
(Ne 8.8).
4. O ensino foi maravilhoso.
O povo ao ouvir a leitura, começou a chorar e a
lamentar-se. Neemias e Esdras tiveram que intervir, exortando-os a que se
alegrassem no Senhor, porque a alegria do Senhor é nossa força (Ne 8.10). O
povo então foi comer, beber e festejar, porque todos entenderam as palavras que
lhes fizeram saber (Ne 8.12).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Esdras ensina a Palavra ao povo e há um grande despertamento
espiritual.
SUBSÍDIO BIBLIOGÓGICO
“Um dos aspectos mais importantes da
experiência dos israelitas no monte Sinai foi o de receberem a lei de Deus
através de seu líder, Moisés. A Lei Mosaica (hb. torah, que significa
‘ensino’) admite uma tríplice divisão: (a) a lei moral, que trata das regras
determinadas por Deus para um santo viver (20.1-17); (b) a lei civil, que trata
da vida jurídica e social de Israel como nação (21.1–23.33); e (c) a lei
cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel,
inclusive o sistema sacrificial (24.12–31.18).
[...] A lei revelava a vontade de Deus
quanto a conduta do seu povo (19.4-6; 20.1-17; 21.1–24.8) e prescrevia os
sacrifícios de sangue para a expiação pelos seus pecados (Lv 1.5; 16.33). A lei
não foi dada como um meio de salvação para os perdidos. Ela foi destinada aos
que já tinham um relacionamento de salvação com Deus (20.2). Antes, pela lei
Deus ensinou ao seu povo como andar em retidão diante dEle como seu Redentor, e
igualmente diante do seu próximo. Os israelitas deviam obedecer à lei mediante
a graça de Deus a fim de perseverarem na fé e cultuarem também por fé, ao
Senhor (Dt 28.1,2; 30.15-20)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro:
CPAD, 2006, p.146).
III – A PALAVRA DE DEUS DEVE SER ENSINADA
1. Deus ordenou que a sua Palavra fosse ensinada a
todo o povo de sete em sete anos (Dt 31.9-12).
Além da leitura da Lei de Moisés, que se fazia a
cada sábado (At 15.21), os Escritos e os Profetas deveriam ser lidos e
explicados ao povo, em convocação solene, a cada sete anos.
2. Jesus ordenou o ensino da sua Palavra.
Na GRANDE COMISSÃO Jesus ordenou que seus
discípulos ensinassem todas as nações a guardarem tudo o que lhes tinha mandado
(Mt 28.19,20).
3. O apóstolo Paulo conhecia a importância do
ensino da Palavra.
Vejamos: “Conjuro-te pois diante de Deus e do
Senhor Jesus Cristo... que pregues a palavra...” (2 Tm 4.1,2). “O que de mim,
entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos
para também ensinarem os outros (2 Tm 2.2). “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino
(Rm 12.7).
SÍNTESE DO
TÓPICO III
A Palavra de Deus deve ser ensinada porque é
ordenança de Deus, ratificada por Jesus e confirmada pelos apóstolos.
IV – RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS
1. O ensino da Palavra gera temor a Deus:
a) Deus falou:
“Ajunta-me o povo e os farei ouvir a minha palavra, para que me temam todos os
dias que na terra viverem” (Dt 4.10). “Guarda os mandamentos do Senhor para o
temer” (Dt 8.6).
b) Pelo temor a Deus o crente se aparta do mal (Pv
3.7), se desvia do mal (Pv 16.6), e aborrece o mau caminho (Pv 8.13).
c) Como resultado do ensino da lei nos dias de
Esdras, o povo confessou os seus pecados, apartou-se de deuses estranhos,
adorou ao Senhor seu Deus, e com Ele fez firme concerto (Ne 9.1-3,38). A
Palavra de Deus é o PODER de Deus (Rm 1.16).
2. O ensino da Palavra implanta normas espirituais
nos crentes.
Essas normas dão forma às manifestações da Nova
Vida naquele que se converte, naquele que, pela operação do Espírito de Deus,
passa a andar nos estatutos de Deus (Ez 36.27). Vejamos algumas destas
manifestações da nova vida:
a) O crente é honesto a toda prova (Rm 12.17; 2 Co
8.21; Fp 4.8; 1 Pe 1.12; Hb 13.18).
b) O crente jamais mente (Is 63.8; Ef 4.25; 1 Jo
2.28). O crente tem o testemunho de sua consciência, no Espírito Santo, de que
não mentiu (Rm 9.1). Jesus disse: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não,
não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37).
c) O crente jamais se apodera de alguma coisa que
não seja dele. “Aquele que furtava não furte mais” (Ef 4.28). Zaqueu depois de
salvo queria restituir aquilo que havia defraudado (Lc 19.8).
d) O crente vive uma vida moral que é exemplo de
pureza. “A prostituição e toda a impureza nem ainda se nomeie entre vós” (Ef
5.3).
e) O crente jamais dá falso testemunho de alguém
(Êx 20.16; Pv 10.18; Tg 4.11).
Pelo conhecimento podemos saber que Deus quer que
todos os homens venham ao conhecimento da verdade.
3. O ensino da Palavra dá conhecimento.
A igreja de Corinto foi enriquecida porque, pelo
ensino da Palavra de Deus, havia recebido conhecimento (1 Co 1.5).
Consideremos:
a) O conhecimento consolida a força (Pv 24.3),
porque pelo conhecimento podemos saber o que nos é dado gratuitamente por Deus
(1 Co2.12). Pelo conhecimento da verdade podemos alcançar plena libertação (Jo
8.32). Pelo conhecimento podemos saber que Deus quer que todos os homens venham
ao conhecimento da verdade (1 Tm 2.4).
b) Pelo conhecimento podemos saber como agradar a
Deus (2Co 5.9). Agradar a Deus não é resultado da nossa própria força, mas o
próprio Deus nos dá graça para agradá-lo.
SÍNTESE DO TÓPICO IV
O ensino da Palavra de Deus gera temor, estabelece normas
espirituais nos crentes e dá conhecimento.
SUBSÍDIO BIBLIOGÓGICO
“Quando o povo ouviu e entendeu a Palavra
de Deus, todos experimentaram uma profunda convicção de pecado e da culpa.
(1) Os trechos da lei que continham uma
clara revelação da condição espiritual do povo podem ter sidos Lv 26 e Dt 28;
trechos estes que falam da bênção ou juízo divino, conforme a obediência ou
desobediência do povo à Palavra de Deus.
(2) Nos avivamentos, o choro, quando
acompanhado de profundo arrependimento (cf. cap.9), é um sinal da operação do
Espírito Santo (ver João 16.8 nota). Sentir tristeza pelo pecado e abandoná-lo
resulta em perdão divino e alegria da salvação (ver v.10 nota; Mt 5.4)” (Bíblia
de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.743).
PARA REFLETIR
A respeito de “Esdras vai a Jerusalém
Ensinar a Palavra”, responda
• Por que Esdras foi enviado a Jerusalém?
Para ensinar a Palavra de Deus.
• Em que língua estava escrita a carta que o rei
persa enviou com Esdras?
Na língua aramaica.
• Quando Esdras começou a ensinar a Palavra de
Deus?
Na festa dos Tabernáculos.
• Que importante líder judaico ajudou Esdras nesta
importante tarefa?
Neemias.
• De acordo com a lição, qual o primeiro resultado
gerado pelo ensino da Palavra de Deus?
O temor a Deus.
Fonte:
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos |
Comentarista: Eurico Bergstén