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Como entender a parte final de Êxodo
3.21,22, que fala em despojar ao Egito, e tantos outros textos semelhantes, se
há o Mandamento que diz “Não Roubarás” (Êxodo 20.15)?
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luz da Bíblia, cremação é pecado?
Jesus
ao se tornar Humano perdeu a sua divindade?
Foi
Deus quem criou o mal?
Com
a ajuda de Deus, tentaremos elucidar uma pergunta que não quer calar e que
parece uma contradição nas Sagradas Escrituras sobre o mandamento divino de não
furtar (Êx 20.15), por analogia também não roubar (que fala de tomar com violência)
e o despojo que os israelitas fizeram aos egípcios por ocasião do êxodo.
Vejamos
algumas considerações.
🎯
Em primeiro lugar, apesar da palavra despojo no hebraico
“natsal” significar à priori, “tirar à força”; em sentido secundário,
segundo o respeitável Strong nos diz, que também está incluso na palavra
resgatar, recuperar e tirar com ou sem violência, depende do contexto e é
perfeitamente aceitável.
🎯
Em segundo lugar, cerca de quatrocentos anos antes, o
Senhor revelara ao patriarca Abraão que seus descendentes, ao saírem do Egito,
levariam a justa recompensa pelo serviço forçado a que seriam submetidos (Gn
15.14).
🎯
Em terceiro lugar, o Senhor Deus falara a
Moisés que Ele mesmo agiria no coração dos egípcios fazendo os israelitas
“acharem graça” (ARC) ou “encontrar benevolência” (Difusora Bíblica de
Portugal), “ganhar o favor dos egípcios” (Bíblia do Peregrino), “tenham boa
vontade” (King James Atualizada). Com isto, enxergamos claramente que não houve
esbulho possessório da parte do povo de Deus. Afinal, os israelitas “pediram”,
não tomaram (Êx 3.22).
🎯
Em quarto lugar, foi perfeitamente justo que os
israelitas saíssem com recursos dos egípcios. Isso foi como se fosse uma
indenização pelo serviço humilhante ao qual foram submetidos durante anos.
Quando o Senhor lhes outorgou a Lei no deserto, ordenou-lhes o mesmo princípio
de que um servo mandado embora não deveria ser despedido vazio (Dt 15.12-15).
🎯
Em quinto lugar, esse procedimento fez parte da justiça
de Deus. Matthew Henry nos diz que “de um modo ou de outro, Deus dará a
reparação àquele que for prejudicado, sim àquele que em silêncio humilde,
confiou a Deus a sua causa”.
🎯
Em sexto lugar, Jeová utilizaria de todo aquele
material precioso: ouro, prata, tecidos, joias e metais em geral, para que
fosse feito um santuário para a glória do seu nome (Êx 35.5,22). Afinal, Ele
nada deve a ninguém, pois tudo já é dEle mesmo (SI 24.1; Ag 2.8).
🎯
Em sétimo lugar, aqui se esvai a tese marxista de que
os “oprimidos” devem usar de violência para tomar os bens dos “opressores”,
pois vemos que não houve violência para a aquisição dos bens, mas sim a ação de
Deus no coração dos egípcios: “eu darei graça a este povo aos olhos dos
egípcios” (Êx 3.21) e os “oprimidos” não tomaram, pediram (Êx 3.22).
Assim
sendo, não houve furto nem roubo no caso em apreço. Meditemos nas palavras de
Agostinho de Hipona: “Quando leio um texto da Escrituras e não consigo entender,
não há contradição; ou o erro é do copista, ou sou eu que não consigo
entender.”
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a segunda pessoa da Trindade ser tentada?
Os
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Artigo: Pr. José Orisvaldo Nunes
Reverberação: www.subsidiosdominical.com
Fonte: Jornal Mensageiro
da Paz, janeiro/2020
Estudo
Publicado em Subsídios EBD –
Site de Auxílios Bíblicos e Teológicos para Professores e Alunos da Escola Dominical.