Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 5: Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo (Subsídios)

Subsídio bíblico para a Lição dos Adultos (CPAD). Lição: 5 | 2° Trimestre de 2020 | Peça a Continuação deste Subsídio - Acesse Aqui!
A seção da carta aos Efésios (Ef 2.1-10) desdobra-se teologicamente em duas partes: (1) A velha vida de pecado (2.1-3); e (2) A nova vida em Cristo (2.4-10).
I. A VELHA VIDA DE PECADO (Ef 2.1-3).
Paulo apresenta um retrato completo da condição espiritual deplorável da pessoa não salva.

1. Está morta (v. 1).
É evidente que se trata de uma morte espiritual; ou seja, essa pessoa não é capaz de entender nem de apreciar as coisas espirituais. Não possui qualquer vida espiritual e, por si mesma, não é capaz de fazer coisa alguma agradável a Deus.

Suas faculdades espirituais não funcionam e não podem funcionar, enquanto Deus não lhe der vida. Essa morte espiritual é causada pelos "delitos e pecados" (Ef 2.1). "Porque
o salário do pecado é a morte" (Rm 6.23). Na Bíblia, a morte significa, essencialmente, "separação", não apenas em termos
físicos, como o espírito separado do corpo (Tg 2.26), mas também em termos espirituais, como o espírito separado de Deus (Is 59.2).

2. É desobediente (vv. 2, 3a).
Esse foi o começo da morte espiritual do homem – sua desobediência à vontade do seu Criador. Deus disse: "Porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.1 7).


O diabo é "o espírito que agora atua nos filhos da desobediência", isso não significa que Satanás opere pessoalmente na vida de cada indivíduo não salvo, uma vez que ele é um ser criado e limitado pelo espaço. Ao contrário de Deus, que é onipresente, Satanás não pode estar em todo lugar ao mesmo tempo. Mas, por meio de seus ajudantes, os demônios (Ef 6.11, 12), e de seu poder sobre o sistema deste mundo (Jo 12.31), Satanás influencia a vida de todos os não salvos e também procura influenciar a vida dos cristãos. Ele deseja tornar todos "filhos da desobediência"(Ef 2.2; 5.6). Ele próprio foi desobediente a Deus e quer que outros também o sejam.

3. É depravada (v. 3 b).
O pecador vive para agradar "os desejos da carne e os anseios
da mente" (tradução literal). Seus atos são pecaminosos porque seus apetites são pecaminosos.

Quando usamos o adjetivo depravado para descrever um indivíduo não salvo, não estamos dizendo que ele faz somente o mal, ou que é incapaz de fazer qualquer bem. Antes, simplesmente dizemos que é incapaz de fazer qualquer coisa para merecer a salvação ou para se adequar aos padrões elevados da santidade de Deus.

4. Está condenada (v. 3c).
Por sua natureza, filhos da ira! Por suas obras, filhos da desobediência! O não salvo já está condenado (Jo 3.18). A sentença foi declarada, mas Deus, em sua misericórdia, está adiando a execução dessa sentença (2 Pe 3.810). O ser humano não é capaz de salvar a si mesmo, mas Deus, em sua graça, entra em cena para possibilitar a salvação.

Em virtude do pecado de Adão, toda a humanidade está espiritualmente morta. Somente Deus pode dar-nos a nova vida e salvar-nos dessa terrível situação. Por Sua imensa misericórdia, o Senhor entregou Seu Filho por nós quando ainda éramos Seus inimigos. Ele nos amou muito antes de nós o amarmos (1 Jo 4.9,10). Ele nos vivificou e salvou, a fim de que nos assentemos nos lugares celestiais em Cristo.


II. VIVIFICADOS PELA GRAÇA.
“Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos”) [Ef 2.9 -ARC]

Deus em sua misericórdia, ele deixa de nos dar aquilo que merecemos; em sua graça, ele nos dá aquilo que não merecemos. E tudo isso é possível por causa da morte de Jesus Cristo na cruz. Foi no Calvário que Deus demonstrou seu ódio pelo pecado e seu amor pelos pecadores (Rm 5.8; Jo 3.16). Ele nos vivificou (Ef 2.5). Isso significa que nos deu vida, mesmo quando estávamos mortos em pecados.

1. Pela graça (Ef 2.8,9 - ARC)
Experimentar a graça divina é receber uma dádiva que não podemos adquirir por conta própria, e da qual não somos merecedores. A "graça" é como o dom imerecido mediante o qual as pessoas são salvas. Somos justificados pela graça mediante a fé em Jesus Cristo somente (1 Co 6.11). Tendo sido justificados (tendo sido declarados sem culpas diante de Deus) mediante a morte e ressurreição de Jesus, somos, portanto, declarados justos diante de Deus (Rm 4.5,25).

A graça de Deus é o dom da salvação em Cristo, como dádiva de Deus ao pecador, indigno e merecedor do justo juízo de Deus (Tt 2.11). Ela é o poder sustentador de Deus, que nos mantém firmes e perseverantes na fé, depois de salvos (2 Co 12.9), como lemos em 2 Timóteo 2.1: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus”.

A graça do Senhor é a dádiva das bênçãos diárias que recebemos dEle, sem merecê-las (Jo 1.16). E, ainda, a dádiva da capacitação divina no crente, para este realizar a obra de Deus (1 Co 15.10; Hb 12.28). Atentemos, pois, para a recomendação da Palavra de Deus, em 1 Coríntios 3.10: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele”.

2. Por Meio da Fé (Ef 2.8 - ARC)
A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. No Novo Testamento, o verbo pisteuõ ("creio, confio") e o substantivo pistis ("fé") ocorrem cerca de 480 vezes. Poucas vezes o substantivo reflete a ideia da fidelidade como no Antigo Testamento (por exemplo, Mt 23.23; Rm 3.3; Gl 5.22; Tt 2.10; Ap 13.10). Pelo contrário, normalmente funciona como um termo técnico, usado quase exclusivamente para se referir à confiança ilimitada (com obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em Cristo (At 16.31), no Evangelho (Mc 1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12). Tudo isso deixa claro que, na Bíblia, a fé não é "um salto no escuro".

O conceito de fé no Novo Testamento abrange quatro elementos principais:

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