Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 13 A Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo
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Classe: Jovens |
Trimestre: 1° de 2020 | Revista: Professor | Lições Bíblicas de Jovens, CPAD –
Aula: 29/03/2020
TEXTO DO
DIA
"Porque,
assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será
também a vinda do Filho do homem." (Mt 24.27)
SÍNTESE
Pensar
sobre as últimas coisas, o fim da história e a eternidade deve ser um exercício
cotidiano e repleto de esperanças para todos aqueles que servem ao Cristo
ressuscitado.
A ressurreição como tema da pregação na Igreja Primitiva
QUARTA - 1 Co 15.52
Tudo será muito rápido
QUINTA - 1 Ts 4.18
A vinda de Cristo deve trazer-nos consolo
SEXTA - At 1.11
Ele foi, mas voltará
SÁBADO - Hb 13.8
Seu amor não mudará
OBJETIVOS
I
- DEMONSTRAR a centralidade do conceito de ressurreição
para a fé cristã;
II
- APRESENTAR os pressupostos bíblicos básicos sobre o
arrebatamento;
III
- REFLETIR a respeito do nosso estado eterno no céu.
INTERAÇÃO
Este é o final de mais um trimestre incrível da Escola Dominical.
Participar e testemunhar o crescimento da classe de jovens através de uma lição
bíblica preparada especificamente para este grupo é uma enorme alegria.
Caríssimo educador cristão, finalizamos as palavras de interação semanal com
você rogando ao Deus Todo-Poderoso que possa abençoar poderosamente sua vida.
Que jamais falte ânimo ao seu coração para continuar ajudando a fortalecer a
nova geração de discípulos de Jesus. Não seremos como a geração de Josué, que
passou, mas não conseguiu incucar na cabeça e semear no coração, as palavras
eternas de Deus. Antes, sejamos mais do que meros torcedores das conquistas de
nossos jovens, tornemo-nos apoiadores e defensores. A juventude não é o futuro
da Igreja, e sim, seu presente glorioso; prova inconteste de que Jesus está
conosco e que as portas do inferno não resistirão!
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Material: Malas (podem ser verdadeiras ou
feitas a partir de caixas de papelão) uma para cada aluno. Cartazes com nomes
ou desenhos de materiais indispensáveis para viagens (roupas, material de
higiene, passaporte, visto, etc.) e outros com sentimentos (alegria, coragem,
tranquilidade, saudade, empolgação). Também faça cartazes/desenhos com objetos
e sentimentos que não devemos levar para uma viagem. Um apito.
Procedimento:Entregue uma
mala a cada aluno, e ponha os cartazes e/ou desenhos a uma determinada
distância deles. Dê a instrução de que todas as vezes que eles ouvirem o som do
apito eles devem ir à mesa e pegar apenas um objeto para a viagem em cinco
segundos. A dinâmica pode ser aplicada durante toda aula, ou apenas do começo
ao ponto em que trata sobre o arrebatamento.
Tente trabalhar, nessa dinâmica animada, aspectos como o caráter
repentino do arrebatamento, e a necessidade de sempre estar pronto. Ao final,
conduza uma reflexão sobre a alegria de vivermos na expectativa do
arrebatamento.
12
Ora, se se prega que Cristo
ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de
mortos?
13E, se não há ressurreição de mortos, também
Cristo não ressuscitou.
14E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15
E assim somos também considerados como
falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a
Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não
ressuscitam.
16
Porque, se os mortos não ressuscitam,
também Cristo não ressuscitou.
17
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a
vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18
E também os que dormiram em Cristo
estão perdidos.
19
Se esperamos em Cristo só nesta vida,
somos os mais miseráveis de todos os homens.
INTRODUÇÃO
A
Igreja não pode ser reduzida a um "balcão de negócios" espirituais ou
a um "call center" religioso, onde as pessoas só comparecem em virtude
de questões de seus interesses privados. A Igreja é um lugar de cura e de
propagação da história do amor de Deus. A promessa do céu não é um exagero, e
sim, a realização completa da vontade do Criador.
I - SUA
RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO
1.
A vitória mais importante.
A
centralidade da fé cristã encontra-se no evento da ressurreição (1 Co 15.14).
Sem a compreensão, crença e defesa da ressurreição de Jesus Cristo todas as
demais doutrinas, tradições e rituais cristãos perdem sentido. As narrativas de
eventos correlatos à ressurreição de Cristo em outras tradições - tais como as
gregas, egípcias, romanas e babilônicas - diferenciam-se do acontecimento
cristão por dois fatores básicos: em primeiro lugar, Jesus não foi vítima de
uma conspiração (humana ou cósmica), ao contrário, Ele é protagonista de todos
os fatos.
O
Mestre sabia o que estava fazendo (Jo 10.17), anunciou que faria (Lc 13.32) e
quando fez, deu plena notoriedade ao que realizou (At 1.9,10). O outro aspecto
que distancia, de modo qualitativo, a ressurreição de Jesus das narrativas das
outras religiões, é a proximidade temporal dos acontecimentos que envolvem o
Deus dos cristão. Não foi em eras míticas ou em tempos olímpicos que tudo
aconteceu, mas - para parâmetros de tempo relativos à história da humanidade -
há apenas dois milênios. Em termos globais, a ressurreição é o ápice da vitória
cristã. Não existiu antes, nem existirá depois, acontecimento tão relevante
para a fé cristã como o fato de Jesus ter ressuscitado dos mortos. A revelação
de que o império das trevas foi de fato derrotado tornou-se inquestionável na
cruz do calvário (Cl 2.13-15), mas foi quando a pedra do túmulo moveu-se no
domingo pela manhã que a humanidade teve certeza da vitória eterna (Mt 28.2).
2.
A ressurreição como pilar da fé cristã.
Em
um de seus textos mais importantes sobre a questão da ressurreição de Jesus,
Paulo afirma em 1 Coríntios 15.12-24 a centralidade deste acontecimento para a
fé evangélica. Desta maneira, nosso esforço evangelístico não deve
concentrar-se em anunciar títulos de igrejas ou ministérios, e sim no amor de
Deus revelado através da obra da ressurreição. Na hierarquia dos processos
educativos e proclamativos, a mensagem sobre o Cristo ressuscitado deve ocupar
o lugar de destaque (Hb 6.2).
3.
De volta para casa.
A
ascensão do Jesus ressuscitado ao céu é o último ato público do ministério do
salvador (At 1.2-11). A convicção de que vamos ser levados para morar
eternamente no céu está associada a estes dois argumentos básicos: a promessa
feita por Jesus (Jo 14.1-4) e sua ida antes de nós para depois nos buscar (2 Ts
1.6,7). O retorno de Jesus ao céu, uma vez ressuscitado, nada mais é do que a
prova cabal de que Ele alcançou o cumprimento pleno de sua missão de salvador
do mundo.
II - O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
1.
Os argumentos presentes nos Evangelhos em favor do arrebatamento.
A
promessa da vinda do Senhor Jesus para buscar sua Igreja - antes de um colapso
global - é um dos pilares da fé assembleiana, conforme inclusive consta em
nosso credo doutrinário. A despeito da existência de outras abordagens
escatológicas, nós adotamos uma compreensão de que haverá um tempo de juízo e
terror sobre a humanidade, e que antes destes tempos sóbrios estabelecerem-se,
Cristo Jesus volta glorioso para poupar sua Igreja da provação que haverá sobre
a humanidade.Os evangelistas discutem a questão das últimas coisas a partir dos
discursos de Jesus. Textos como Mateus 24.44; 25.13 e Marcos 13.32-37,
registram o caráter repentino e imprevisível da vinda do Senhor Jesus.
2.
Os pressupostos paulinos em favor do arrebatamento.
Os
textos mais associados à questão do arrebatamento são aqueles presentes na
literatura paulina, sendo os dois mais relevantes 1 Tessalonicenses 4.13-17 e 1
Coríntios 15.51-54. Em ambos os textos está bem clara a imagem do encontro
entre a Igreja e Jesus, sendo tudo protagonizado pelo Mestre, e isto, sob o
comando do Senhor. No momento em que Ele decidir, a Igreja será
"tomada" de modo abrupto do mundo. Em 1 Tessalonicenses 4.13-17 Paulo
faz uso de uma imagem política muito comum em sua época; a palavra parusía era
um termo técnico do mundo político utilizado para definir as medidas
cerimoniais adotadas quando uma cidade romana recebia o imperador ou um
senador. Em resumo a parusía acontecia da seguinte maneira: Os cidadãos
preparavam os festejos de recepção e quando a autoridade - um senador ou o
próprio César - chegava, a população saia em seu encontro fora dos muros da
cidade e recepcionava-os e depois entravam para celebrar a visita real (a parte
realizada pela população, quanto a recepção da personalidade visitante, também
possuía um termo técnico: apántesis. Este é o termo que o apóstolo Pauloutiliza em 1 Tessalonincenses 4.17 para falar
a respeito do "encontro" com o Senhor).
III - VIDA
ETERNA COM CRISTO
1.
Salvos pelo amor a Deus e não pelo medo do inferno.
O
objetivo central do Cristianismo é desenvolvermos um relacionamento contínuo e
saudável com Jesus e, por consequência, com todos aqueles que reconhecem a
soberania do Mestre. Por isso, uma vez acolhidos pelo amor de Deus e salvos por
sua graça, viveremos eternamente com o Salvador. Nossa condição eterna tem
causa e objetivos claros e refletir sobre estas questões pode ajudar-nos a
entender melhor sobre aquilo que é a vida eterna. Vivemos em tempos de
pragmatismo religioso, isto é, em um contexto histórico em que as pessoas estão
muito mais interessadas em solucionar inquietações próprias, problemas
particulares, do que refletir sobre a essência e fundamento da realidade que
nos rodeia. Essa mentalidade também contaminou o mundo religioso, e por isso,
testemunhamos muitas pessoas que estão dispostas a qualquer tipo de atitude ou
comportamento, desde que seus objetivos imediatos sejam alcançados (Ap 3.17).
Na verdade, muitas pessoas nem pensam no céu - estão muito bem em suas vidas
medíocres e materialistas na terra - o que elas querem é ter a certeza de que
não irão para o inferno.
2.
A celebração eterna.
Não
somos salvos para desaparecermos na eternidade. Também não viveremos como seres
inconscientes na eternidade, ou seja, como se tudo o que somos hoje - memória,
sentimentos, identidade - tivesse sido apagado. Ao contrário, a Escritura
revela que vivemos conscientemente nos céus, saberemos quem é Jesus e
lembraremos do que Ele fez por nós, Mateus 25.36-40, (por isso, inclusive,
teremos a eternidade para amorosamente agradecer ao Mestre por tudo).
3.
O regresso ao estado de plenitude.
O
desastre do Edén maculou a humanidade de várias formas - pecado, sofrimento,
dor, morte etc., contudo, nosso Senhor restaurará todas as suas promessas em
nossa vida celestial (Is 49.8). Não haverá mais oportunidade para a operação do
Diabo, pois este será finalmente condenado (Ap 20.10). A consequência direta
disso é que o pecado não terá mais atuação entre nós (o Diabo estará condenado,
o mundo restaurado conforme os planos do Pai, e todos nós libertos da opressão
da natureza carnal).
SUBSÍDIO 1
"O relato de Timóteo sobre a confusão que surgiu entre os
tessalonicenses, alertou Paulo sobre a necessidade de discursar a respeito
desse assunto, trazendo uma instrução mais profunda. Podemos reconstruir a
essência de sua indagação como a seguir: 'Paulo, acreditamos que Jesus está
retomando em breve, assim como você nos ensinou. Mas o que será daqueles que já
morreram? Sabemos que estão no paraíso, mas será que perderão o privilégio de
participar desse evento glorioso?' Em sua resposta, Paulo emprega o eufemismo
comum 'aqueles que dormem', referindo- se àqueles que morreram (cf. Dt 31.16;
Dn 12.2; 1 Co 11.30; 15.51), embora não seja contrário ao uso do termo 'mortos'
(nekros), como vemos no versículo. A questão tessalonicense provavelmente não
seja hipotética; antes, devido à perseguição e a causas naturais, alguns
certamente já haviam falecido. A instrução de Paulo é confortante; não há
motivo para uma tristeza irremediável, pois a esperança brilha. Foi a esperança
em Deus que deu forças a Paulo para suportar a aflição de ser forçado a se
separar dos tessalonicenses (2.19), e está confiante de que quando
compreendermos a realidade da esperança em Deus, receberemos forças para superar
quaisquer circunstâncias" (ARRINGTON, F.L. e STRONSTAD, R. Comentário
Bíblico Pentecostal : Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.p.
1395).
SUBSÍDIO 2
"Quanto a nós, além de não sabermos quando Jesus voltará, é-nos
totalmente vedado fazer especulações (At 1.7; I Ts 5.1). Acerca do
Arrebatamento, o Senhor disse: 'Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a
hora' (Mt 25.13). Estejamos, pois, preparados para aquele grande acontecimento
(2 Tm 4.8).
Quando será o Arrebatamento? Embora não sejamos capazes de
determinar uma data, a esperança de que veremos Jesus antes de morrermos deve
estar bem viva (Tt 2.13). Somente os escarnecedores agem como se Jesus fosse
demorar muito a voltar (2 Pe 3.3). O crente fiel sabe que o Arrebatamento pode
acontecer a qualquer momento! Afinal, por que a Palavra de Deus enfatiza os
sinais desse acontecimento? Para nos manter vigilantes e cheios de esperança
(Mt 24.42). Os profetas dos tempos do Antigo Testamento também anunciaram a
Segunda Vinda, mesmo não tendo a devida compreensão acerca dela (Dn 7.13; Zc
14.4; Ml 3.2; etc.). E os escritores do Novo Testamento fizeram o mesmo: Paulo
(1Co 15.51,52); Tiago (5.8); Pedro (2Pe 3.10); João (1Jo 2.28; 3.1-3); Judas
(v. 14); e o desconhecido autor de Hebreus (9.28). Ademais, o testemunho da
Ceia do Senhor, por Ele ordenada, é mais uma evidência de sua volta (1Co
11.26)" (ZIBORDI, C.S. In: GILBERTO, Antonio. et al. Teologia Sistemática
Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p. 501,502).
CONCLUSÃO
Algumas
pessoas, de modo até sincero, investem muito tempo procurando saber detalhes a
respeito de nosso estado eterno no céu. Elas parecem até turistas, que na
dúvida entre dois destinos, pesquisam bastante para saber qual a melhor escolha
a ser tomada. Não tenha dúvida, o céu é melhor! Os detalhes a respeito da
eternidade são supérfluos. O que realmente importa você já sabe: Jesus te ama!
Por isso, descanse no Senhor, e viva confiante na certeza de que estará para
sempre com Ele.
HORA DA
REVISÃO
1.
Qual a importância da ressurreição para a fé cristã?
Ela
é uma doutrina, na verdade, sem fé na ressurreição não existe qualquer sentido
para acreditar em outros aspectos do Cristianismo, tais como céu,
arrebatamento, perdão etc.
2.
Que relação as Escrituras apresentam sobre a ressurreição do Senhor Jesus e a
nossa?
A
associação é direta, assim como Cristo ressuscitou, devemos crer que também
seremos ressuscitados e venceremos a morte.
3.
Cite quatro versículos que fundamentem uma opção escatológica
pré-tribulacionista