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Adoniram Judson Gordon (1836-1895) |
Adoniram
Judson Gordon (1836-1895), mais conhecido como A. J. Gordon, recebeu esse nome
de seus pais em homenagem ao missionário Adoniram Judson (1788-1850), o
primeiro evangélico norte-americano enviado à Birmânia e que traduziu a Bíblia
para o birmanês. Autor de vários livros e editor de dois hinários, A. J. Gordon
é o fundador do Gordon College, um famoso seminário teológico norte-americano
que recebe esse nome em homenagem a ele e que antes se chamava Boston
Missionary Training Institute.
Aos
15 anos de idade, A. J. Gordon converteu-se e foi batizado. Aos 20 anos, entrou
na Brown University como estudante de filologia clássica, tendo conhecido ali a
sua futurg esposa, Maria Hale. Em 1860, entrou na Newton Theological Institution
com o objetivo de preparar-se para o ministério. Sua matéria preferida era
Exegese do Novo Testamento. Em 1878, criou uma revista mensal! chamada
"The Watchword" com o único objetivo de edificar os cristãos.
Reconhecido
como um dos grandes nomes do movimento renovacionista que marcou a Europa e os
Estados Unidos no século 19, A. J. Gordon é considerado também um dos mais
influentes pastores de sua geração. Batista, ele liderou a Igreja da Claredon
Street, considerada uma das mais espirituais e evangelísticas de sua época nos
EUA. Aliás, Gordon era muito amigo do maior evangelista do século 19, o célebre
Dwight Lyman Moody, tendo, inclusive, participado de suas campanhas
evangelísticas pregando e dando apoio financeiro. Também pregou no Tabernáculo
de Spurgeon em Londres, outro amigo seu.
Veja também:
· Donald Carrel Stamps – Comentarista
da Bíblia de Estudo Pentecostal – Acesse
Aqui
Gordon
trabalhou intensamente na evangelização de alcóolatras, tendo criado o
Industrial Home, uma espécie de cooperativa que fornecia trabalho para os novos
convertidos. Sua atividade apologética também é famosa, tendo se destacado no
combate à Ciência Cristã de Mary Baker Eddy (1821-1910) e ao transcendentalismo
de Ralph Waldo Emerson.
Uma
curiosidade é que A. J. Gordon é considerado também um dos "pais" do
Movimento Pentecostal moderno, uma vez que entre seus posicionamentos
teológicos marcantes estava a defesa do batismo no Espírito Santo como uma
bênção distinta da Salvação, como um revestimento de poder do Alto para o
serviço a Deus e que normalmente era marcado pela manifestação dos dons
espirituais. Gordon, porém, não necessariamente vinculava as línguas ao batismo
no Espírito, embora fosse visivelmente simpático a esse entendimento.
Conta-se
que a última palavra que se ouviu dos seus lábios ao morrer foi
"Vitória!".
SUGESTÃO DE LEITURA:
Fonte:
Ensnador Cristão, N° 81 - CPAD
Estudo
Publicado em Subsídios EBD –
Site de Auxílios Bíblicos e Teológicos para Professores e Alunos da Escola Dominical.