Classe: Jovens |
Trimestre: 1° de 2020 | Revista: Professor | Lições Bíblicas de Jovens, CPAD –
Aula: 01/03/2020
TEXTO DO
DIA
"Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham,
assim, os tempos do refrigério pela presença do SENHOR." (At 3.19)
SÍNTESE
Eleição,
arrependimento e regeneração são três níveis de compreensão da obra da salvação
na vida de todo cristão.
AGENDA DE
LEITURA
SEGUNDA - Tt 2.11
A salvação é oferecida para todos
TERÇA - Hb 9.28
Uma vida esperando a salvação
QUARTA - 2 Pe 1.10
Fazendo a eleição cada vez mais firme
QUINTA - Lc 24.47
O arrependimento dever ser o tema de nossa pregação
SEXTA - Jo 3.3
A necessidade de nascer de novo
SÁBADO - 2 Co 5.17
Nova criatura em Cristo
OBJETIVOS
I
- APRESENTAR as bases bíblicas para a doutrina da eleição;
II
- DEMONSTRAR a relevância do arrependimento para a obra da
salvação;
III
- DISCUTIR sobre as especificidades da regeneração.
INTERAÇÃO
Aprenda a negociar procedimentos e exigências com seu
superintendente, desta forma, pequenos problemas podem ser evitados, e assim,
os maiores nunca chegarão. Quem trabalha com jovens é conhecedor das
especificidades deste tipo de ministério: muitas vezes não chegam nos horários
combinados, em alguns casos são barulhentos acima da média, e de um modo geral,
as classes de jovens são bem animadas e cheias de debates acalorados. Esse
conjunto de características peculiares pode colidir diretamente com alguns
valores e princípios da liderança geral da ED; é nessa hora que você precisa
ter a sensibilidade para mediar as situações conflituosas e promover o menor
desgaste possível para ambos os lados. Quem sabe seja necessária uma boa
reunião com seus alunos ou, estudar horários e locai alternativos para as salas
deles. Assim, não é relevante a medida que você tomará, mas o princípio que
deve seguir sempre: o amor.
Orientação
Pedagógica
Para a realização desta dinâmica entregue a seus alunos caneta e
papel. Solicite que eles dividam a folha em duas colunas, no título de uma eles
escreverão COMO SOU, e já na outra, COMO DEVERIA SER. Conceda-lhes o tempo
adequado para que eles reflitam sobre a realidade de suas vidas e, mais ainda,
sobre as possibilidades das mesmas. Após o momento de reflexão e escrita,
pergunte-lhes em qual área há maior distância entre o real e o ideal. Em
seguida, indague-lhes sobre a maneira pela qual Deus pode auxiliá-los a mudar
as situações que precisam de transformação. Esteja atento, este pode ser tanto
um momento mais descontraído, como também uma oportunidade de alguns
comunicarem suas limitações e frustrações. Nem sempre é fácil encarar a
realidade dos fatos da vida. Finalize esse momento convidando-os a orar,
rogando ao Pai que o poder regenerador do Santo Espírito possa transformar
todas as situações adversas em oportunidades de manifestação da glória de Deus.
Texto
bíblico
João 3.1-7
1
E havia entre os fariseus um homem
chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2
Este foi ter de noite com Jesus e
disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus, porque ninguém pode
fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3
Jesus respondeu e disse-lhe: Na
verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o
Reino de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem
nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e
nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade
te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no
Reino de Deus.
6
O que é nascido da carne é carne, e
o que é nascido do Espírito é espírito.
7
Não te maravilhes de te ter dito:
Necessário vos é nascer de novo.
INTRODUÇÃO
A
promessa do descendente que seria capaz de desfazer as obras do Diabo
cumpriu-se em Jesus de Nazaré. Mais relevante do que humilhar publicamente
principados e potestades da maldade, foi o fato de Cristo ter restaurado o
fluxo originário do plano de Deus para a humanidade, reaproximando-nos
novamente de nossa vocação edênica e concedendo-nos a oportunidade de, outra
vez, ter esperança na promessa do céu.
I -
ELEIÇÃO
1.
A eleição como uma doutrina biblicamente fundamentada.
A
Bíblia Sagrada está repleta de textos que anunciam e discutem aquilo que
denominamos de Doutrina da Eleição. Por eleição entenda-se a capacidade divina
de ser o promotor da condição de salvação daqueles que serão salvos. Em outras
palavras, através da eleição, como ato livre e incondicionado, o Altíssimo
proporcionou à humanidade a possibilidade da salvação. A Escritura registra
casos de eleições/escolhas individuais, coletivas e nacionais, os quais tanto
estão ligados à salvação como a outras questões: a escolha/eleição de
determinados indivíduos para missões específicas (1 Sm 16.8-13):
a)
eleição dos filhos de Deus para salvação (Rm 8.31-34);
b)
a eleição/escolha da Igreja para a salvação (Rm 11.7; Ap 17.14), existem anjos
que são chamados de escolhidos/eleitos (1 Tm 5.21); c) a eleição nacional dos
israelitas como povo em quem Deus cumpriria suas promessas para abençoar todas
as nações (Sl 105.6; Is 41.8).
A
partir destas três dimensões do conceito de eleição, pode-se demonstrar que
este conceito não está restrito à temática da salvação, e sim, da soberania
divina. Pensemos então na questão da eleição a partir de duas perspectivas
básicas, a divina e a humana, e por fim esclareçamos aquilo que não é eleição
para que se evite uma apropriação errônea dessa importante doutrina bíblica.
A
capacidade de Deus eleger, escolher, convocar determinados indivíduos para
eventos específicos revela-nos alguns atributos divinos: a) Presciência - Sendo
diretamente associada a onisciência (a capacidade de saber de todas as coisas),
a presciência é a faculdade de saber
antecipadamente como tudo irá acontecer, ou seja, Deus tanto entende tudo sobre
todas as coisas que estão acontecendo agora, como sabe todas as possibilidades
e consequências antes que estes aconteçam (1 Sm 23.1-13);
b)
Onibenevolência - O Senhor, por saber tudo, é capaz de fazer sempre a melhor
escolha e por sempre ser bom, sua escolha nunca se inclinará para o maligno ou
para a produção de malignidade. Por isso, tudo o que Deus deseja é bom,
perfeito e agradável (Rm 12.2). Assim, a eleição não é um instrumento para
estabelecimento das arbitrariedades de um deus que age sem levar em
consideração nada ou ninguém, ao contrário, a doutrina da eleição é uma
garantia que temos de que - naquilo que depender exclusivamente de Deus -
sempre receberemos o melhor possível.
2.
A urgência da correspondência à dignidade da eleição.
Pedro
(2 Pe 1.10), exorta-nos a não desperdiçar a graça que nos foi concedida por
meio da eleição em Cristo; antes, devemos viver de tal forma que aquilo que
Jesus construiu em nós não seja destruído por nossas próprias ações
tresloucadas (Hb 12.25-29). Há, desta forma, uma urgente necessidade de
valorizarmos tudo o que vem de Deus para nossas vidas, cônscios de que o
maligno deseja a todo custo afastar-nos da vocação de Cristo e que nós tanto
podemos colaborar para que aqueles que ainda não compreenderam a riqueza da
salvação de Deus possam percebê-la (2 Tm 2.10), como devemos viver na
expectativa da segunda vinda gloriosa do Mestre (Hb 9.28).
3.
O que não é eleição.
A
Doutrina da Eleição não pode ser entendida como um instrumento perverso de Deus
para selecionar alguns para a salvação eterna, enquanto outros serão
aleatoriamente escolhidos para a condenação eterna. Como já dissemos
anteriormente, Deus é um todo de bondade, jamais agiria de modo despótico. Por
outro lado, a Eleição também não é um instrumento para justificar uma vida de
pecados e descompromissada com Deus, pois fomos eleitos para a obediência e as
boas obras (Ef 2.10), assim, quem opta por uma existência de pecados e
devassidão deve ser consciente das consequências eternas de suas escolhas (Hb
6.4-6).
II -
ARREPENDIMENTO E FÉ
1.
O arrependimento como uma obra divina.
Arrependimento,
do grego metanoia - mudança de mentalidade - e do latim repoenitere -
ter pesar de..., sentir muita mágoa por uma má ação -, é um dos conceitos
centrais da fé cristã. Pode-se dizer que não existe relação com Cristo sem um
prévio estabelecimento de um coração arrependido. A humanidade está
terrivelmente afetada pelo pecado e pela desobediência (Tt 1.16). Desta forma,
por si só, os filhos de Adão não conseguem compreender a graça de Deus que se
manifestou em Cristo Jesus (Hb 2.10). A Bíblia Sagrada declara de maneira
explícita que a fonte do arrependimento que implica a salvação é Deus (At 5.31;
Rm 2.4; 2 Tm 2.25). Desta maneira, como a salvação é um projeto divino
oferecido para a humanidade (Tt 2.11), o arrependimento que é um pré-requisito
para a salvação, também é uma possibilidade acessível a todos (At 17.30).
Infelizmente, algumas pessoas, mesmo depois de experimentarem a vida
transformada pela salvação garantida por Cristo no calvário e manifesta por
meio do arrependimento, desprezam a graça e voltam a viver de modo cheio de
vergonha e pecado (Hb 6.4-6).
2.
A missão de Cristo: chamar pecadores ao arrependimento.
Em
inúmeras oportunidades Jesus de Nazaré declara que o objetivo central de seu
ministério era levar pecadores ao arrependimento (Mt 9.13; Mc 2.17; Lc
15.7,10). É evidente que houve casos em que, apesar do chamado de Cristo,
pecadores não se renderam (Jo 6.66). Não existe arrependimento automático,
irreflexivo. A obra da salvação é divina, mas o pecado humano pode conduzir
pessoas a estágios de desobediência tão grande que os levarão ao inferno (1 Pe
4.17,18; 2 Tm 3.2-5).
3.
O conteúdo da mensagem evangélica.
O
grande problema da igreja contemporânea é o investimento de tempo, recursos e
energia em atenção a situações e problemas que não são próprios de sua vocação.
Nossa vocação é proclamativa (Mc 16.15)! Diante desta centralidade da pregação,
uma outra pergunta surge naturalmente: qual deve ser o conteúdo de nossa
evangelização? A resposta o próprio Senhor Jesus, já ressuscitado dá-nos em
Lucas 24.47. O arrependimento não precisa ser apenas uma consequência de nossa
pregação, mas também o próprio objeto de prática. Precisamos de menos
pirotecnia gospel em nossos púlpitos, menos autoajuda ou pseudocoaching e mais
Bíblia. Mais sermões sobre a necessidade de arrependimento e confissão de
pecados, e menos discursos pré-fabricados que apenas procuram domesticar
pecados.
O
arrependimento é o único caminho para a manutenção de relacionamentos
saudáveis; já que somos pecadores cheios de falhas, nossos relacionamentos
estariam fadados ao fracasso, não fosse nossa capacidade de arrependermo-nos.
Logo, para o desenvolvimento de uma vida comunitária feliz, o arrependimento
precisa ser uma postura praticada e que tenha credibilidade. Da parte daquele
que age de modo precipitado e fere a outros, exige-se a capacidade de mudança de
atitude, isto é, a prática do arrependimento (At 2.38; 3.19). Já com relação
àqueles que foram vítimas de ações desacertadas dos outros, o Senhor Jesus
exorta-nos a perdoá-los, diante de seu genuíno arrependimento, ainda que seja
necessário fazer isso inúmeras vezes num mesmo dia (Lc 17.3-5). Ser cristão é
algo muito sério, não é algo para pessoas infantilizadas que só pensam em sua
própria satisfação carnal.
III-
REGENERAÇÃO
1.
O que é regeneração.
A
palavra regeneração significa literalmente gerar algo que seja novo. Não é
apenas um recomeço para aquilo/aqueles que já existem, e sim, uma nova
oportunidade que o Criador concede a todos os seus filhos, através de Jesus
Cristo. Refletir sobre essa poderosa obra de Deus em nosso favor leva-nos a um
nível maior de compreensão do amor do Pai.
2.
Características da regeneração na vida de uma pessoa.
A
compreensão daquilo que é a regeneração torna-se mais fácil de captar a partir
do diálogo de Jesus com o erudito fariseu, Nicodemos, em João 3.1-12. Nesse
texto, testemunhamos a dúvida do interlocutor de Jesus, que seria a de qualquer
um de nós. Quando Jesus fala sobre a necessidade da regeneração (v.3,7) Ele
utiliza-se da expressão "nascer de novo" que poderia ser traduzida
como "nascer de cima", numa tradução livre, "nascer noutro
nível, num nível mais elevado". Mas o que significaria exatamente isso?
Nas palavras de Jesus, é muito mais que assumir uma série de comportamentos ou
atitudes sociais, tem a ver com uma transformação radical que atinge a
espiritualidade de uma pessoa (v.6).
A
regeneração não é aquilo que uma instituição faz na vida de uma pessoa, ou que
a influência de outros indivíduos constrói em nossas opiniões e hábitos, a
regeneração é a manifestação da salvação no interior de cada um de nós,
operando em nosso ser - e tendo como exclusivas testemunhas nós mesmos (1 Jo
5.18). Logo, a causa da regeneração é única: a ação do Eterno no interior
daquele que teve o privilégio de conhecer a Cristo (1 Pe 1.23). Somos novamente
gerados, nascidos para outro nível de espiritualidade por meio da graça (Gl
4.24,28,31).
Apesar
de a regeneração ser uma obra que ocorre no interior do nascido de novo, é
possível apontar alguns elementos fundamentais que caracterizam essa operação
de Deus em nossas vidas:
a)
Quem passou pela experiência da regeneração vive na perspectiva do Espírito,
por isso, consegue perceber e entender acontecimentos sob uma ótica que os
não-regenerados, isto é, aqueles que vivem uma "vida natural" não
conseguem atingir (Jo 3.8; 1 Co 2.11-16).
b)
O regenerado em Cristo reconhece a paternidade de Deus, por isso, identifica-se
com as coisas que são do Criador e com tudo o que é do céu, isto é, de cima;
assim ele vive como um morto entre os que vivem em pecado e como um vivo entre
os que estão mortos em suas transgressões e delitos (Mt 10.39; Rm 14.8);
c)
O regenerado consegue, porque vive a experiência da salvação; viver de modo
absolutamente diferente (2 Co 5.17). Neste texto, a prova da nova criação não é
algo físico, e sim, um conjunto de consequências espirituais que, naturalmente,
tem repercussões materiais.
SUBSÍDIO 1
Pedro falou nos "eleitos segundo a presciência de Deus
Pai" (1 Pe 1.2). Dessa forma, por ser amor (1 Jo 4.16), é necessário que
Deus aja de maneira amorosa, mas também, por ser justo, faz-se necessário que
Ele aja de maneira justa (Gn 18.25; Rm 2.11; 3.26).Entretanto, não havia
necessidade de Deus formar criaturas morais; mas se Deus escolheu formar
criaturas morais, é razoável se supor que Ele aja de forma consistente com a
sua natureza imutável de amor e de justiça e com a mesma liberdade que ele
decidiu dar às suas criaturas. [...] A regeneração é transmissão da vida
espiritual, por parte de Deus, às almas daqueles que estavam "mortos em
ofensas e pecados" (Ef 2.1) e que foram "salvos" - trazidos
novamente à vida - por Deus "pela fé" em Jesus Cristo (Ef 2.8).
A Fonte da regeneração é Deus, o resultado da regeneração é a
filiação; o meio da regeneração é o Espírito Santo; e a duração da regeneração
é eterna [...] Nascer de novo ou nascer do alto são expressões paralelas a
regeneração. O novo nascimento é o ponto no qual uma pessoa "morta em
ofensas e pecados" (Ef 2.1) recebe a vida espiritual. Jesus disse: "O
que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espirito é espírito. Não
te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo" (Jo 3.6,7).
Pedro acrescenta que fomos: "De novo gerados, não de semente corruptível,
mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para
sempre" (1 Pe 1.23; cf.Jo 1.13; 1 Jo 3.9; 4.7, 5.1, 4, 18)" (GEISLER,
Norman. Teologia Sistemática. Vol.2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. pp. 158, 199,
200).
SUBSÍDIO 2
Mas essa nova visão é impossível, se a pessoa não tiver a nova vida.
Jesus é cuidadoso ao indicar a fonte dessa nova vida. A expressão aquele que
não nascer de novo tem, na verdade, um duplo sentido. A palavra traduzida como
"de novo" é anothen, que tem vários significados: "de
cima", "novamente" e "sob uma nova forma". Essa
palavra é usada por João com o óbvio significado de "do céu" em 3.31
e 19.11. Esta poderia ter sido a intenção de Jesus aqui. Se o homem espera ter
vida no sentido eterno e real, ela deve vir do céu. A vida biológica se recebe
dos pais, mas a vida que vem de Deus somente Ele pode dar (1.13), e esta vem de
cima. Acredita-se no significado de novo porque a resposta de Nicodemos usa a
palavra tornar, ou seja, outra vez, uma segunda vez. Evidentemente, isto foi o
que Nicodemos entendeu daquilo que Jesus disse.
O significado "sob outra forma" fornece uma tradução feliz
aqui, porque combina a ideia de alguma coisa nova e diferente - "de
cima" - com a ideia de novo. [...] As perguntas de Nicodemos refletem mais
do que simplesmente uma má interpretação da declaração de Jesus. Ele pode ter
entendido perfeitamente bem! Como ele poderia acreditar que um homem sendo
velho seria transformado em uma nova criatura? (Comentário Bíblico Beacon.
1.e.d. Vol. 7, João e Atos. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006. p. 49).
CONCLUSÃO
Estudar
sobre a obra da salvação realizada por Jesus em nossas vidas é de extrema
importância, pois ao pensarmos sobre como as ações de Deus foram previamente
projetadas, podemos notar o quão maravilhoso é o amor de Salvador. Tendo
recebido do Senhor o presente da salvação, cabe-nos a tarefa de afastar-nos
todos os dias do caminho da maldade e desta forma, arrependimento não é apenas
uma atitude, mas um estilo de vida para cada um de nós. Viva uma nova vida,
viva a salvação!
HORA DA
REVISÃO
1.
De que modo pode-se definir o que é eleição para a salvação segundo a Bíblia
Sagrada?
Por
eleição entenda-se a capacidade divina de ser conscientemente o promotor da
condição de salvação daqueles que serão salvos.
2.
A doutrina da eleição autoriza algum tipo de defesa da ideia "Uma vez
salvo, salvo para sempre"?
Não,
pois nossa crença nos efeitos da eleição está condicionada a manutenção de
nosso relacionamento com Cristo.
3.
De que modo uma vida firmada no arrependimento pode melhorar os relacionamentos
numa comunidade local?
Através
de comportamentos que manifestem um compromisso com o amor e a misericórdia
para com o próximo.
4.
Cite três características da regeneração na vida de uma pessoa.
Viver
na perspectiva do Espírito Santo, reconhecer a paternidade divina e ter a
capacidade de viver em outro nível.
5.
Segundo a lição, qual é a prova de que
somos uma nova criação?
A
regeneração.