Tópicos: I - A ATUAÇÃO DOS DEMÔNIOS NO NOVO TESTAMENTO; II - O
ENDEMONINHADO GADARENO; III- JESUS EXPULSA UM DEMÔNIO DE UM HOMEM MUDO
Classe: Jovens |
Trimestre: 1° de 2020 | Revista: Professor | Lições Bíblicas de Jovens, CPAD –
Aula: 16/02/2020
TEXTO DO
DIA
"Quem
pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio.
Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo."
(1 Jo 3.8)
SÍNTESE
Devemos
estudar sobre a natureza e operação dos demônios como um caminho para compreendermos
como se manifestam os milagres vindos da parte do Senhor Deus.
AGENDA DE
LEITURA
SEGUNDA - Mt 10.8
Uma das ordenanças de Jesus para os discípulos
TERÇA - Mt 17.21
Exige-se santidade e espiritualidade de quem luta conta o
mal
QUARTA - Mc 3.22
A blasfêmia dos religiosos da época de Jesus
QUINTA - Jo 10.21
A sábia conclusão da multidão
SEXTA - Tg 4.7
Resista ao Diabo
SÁBADO - Mt 25.41
O final das forças do mal
Objetivos
I
- REFLETIR sobre a natureza e características dos demônios
no Novo Testamento;
II
- CARACTERIZAR o processo de demonização a partir do caso do
gadareno;
III
- DEMONSTRAR a lógica de manifestação dos milagres gerados
por Deus.
Interação
Algumas pessoas têm perdido o foco com relação aquilo que a Escola
Dominical significa para elas. Para alguns professores a atividade de lecionar
tem tornado-se um fardo, uma obrigação. É claro que tudo o que se transforma
nessa condição em nossas vidas é péssimo. O que a Escola Dominical é para você,
caríssimo educador? Quero lembrá-lo que pouquíssimas pessoas em sua comunidade
local têm as qualidades espirituais que você tem: habilidade no manejo da
Palavra, carisma com o grupo jovem, credibilidade moral e espiritual. Mesmo diante
de todos os desafios, você precisa reconhecer que grande parte da saúde
espiritual que sua alma nutre é oriunda do conhecimento bíblico adquirido a
partir de anos como aluno ou professor da ED.
Orientação
Pedagógica
Um dos modelos de metodologia ativa mais comum é o de aprendizagem
em grupos. Para o funcionamento deste tipo de metodologia basta segmentar sua
sala - dependendo do número de alunos, espaço físico e tempo para ministração
da aula - duplas ou grupos. Feita a nova arquitetura na sala, lance o desafio
de estudar um caso e/ou solucionar um problema. Se você quiser pode conduzir as
investigações a partir da solicitação de resposta a três perguntas norteadoras
ou pode tornar a discussão mais dotada de sentido e riqueza de detalhes,
trazendo para o debate um caso real, da atualidade ou mesmo uma questão local
que está sendo vivenciada em sua comunidade local.
A troca de experiências, o confronto de ideias, a apresentação de
respostas e pontos de vista diferentes são os momentos mais enriquecedores
deste tipo de estratégia diático-pedagógica. A verdade, é que dependendo da
qualidade da preparação de atividade, você poderá utilizar todo o seu tempo de
aula na aplicação desta metodologia, fazendo-a tornar-se não parte da aula, mas
o todo dela.
💡 SUGESTÃO DE LEITURA:
-
Sou Professor (a) da Escola Dominical, por onde eu começo? Aqui
-
Ensino e aprendizagem: Responsabilidade recíproca - Aqui
Texto
bíblico
Marcos
5.1-9
1
E chegaram à outra margem do mar, à
província dos gadarenos.
2 E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao
seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,
3
O qual tinha a sua morada nos
sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender.
4
Porque, tendo sido muitas vezes
preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os
grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.
5
E andava sempre, de dia e de noite,
clamando pelos montes, e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras.
6 E, quando viu Jesus ao longe, correu e
adorou-o.
7 E, clamando com grande voz, disse: Que
tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não
me atormentes.
8 (Porque lhe dizia: Sai deste homem,
espírito imundo.)
9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe
respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
INTRODUÇÃO
A
Palavra de Deus é muito clara ao afirmar que o objetivo do império das trevas é
tríplice: eliminar os filhos de Deus, usurpar as bênçãos que vem do Altíssimo,
e arruinar a criação de Deus (Jo 10.10). Dediquemo-nos a este tema com o
objetivo de superarmos misticismos irracionais. Estudar acerca da autoridade de
Jesus sobre os demônios pode revelar-nos preciosas verdades sobre o poder do
Cristo.
I - A
ATUAÇÃO DOS DEMÔNIOS NO NOVO TESTAMENTO
1.
Evidências bíblicas sobre a existência de demônios.
Para
o estabelecimento de um ponto de partida mínimo nesta lição é necessário
tomarmos como verdade alguns pressupostos elementares:
Existe uma realidade
para além do mundo físico-material; há uma intrínseca conexão entre a realidade
física e a realidade espiritual, onde ações e escolhas em cada um destes campos
têm possíveis repercussões entre si; as diferentes características destas duas
realidades implicam, necessariamente, qualidades diferentes entre os seres que
habitam e transitam nelas. O modo mais fácil de atestar a realidade dos
espíritos malignos é analisar os inúmeros casos em que o Senhor Jesus
confrontou e destruiu o poder das forças malignas (Lc 4.19), este inclusive era
um dos destacáveis fatos do ministério de Jesus conforme defendiam os apóstolos
na Igreja Primitiva (At 10.38). A existência de seres espirituais da maldade é
tão evidente nas Escrituras que um dos sinais designados por Jesus, para
caracterizar aqueles que seriam seus discípulos, é a autoridade para expulsar
demônios (Mt 10.8; Mc 16.17).
2.
Características dos demônios no Novo Testamento.
Nosso
conhecimento sobre estes seres é muito limitado e absolutamente condicionado
àquilo que as Escrituras falam, por isso é importante concentrarmo-nos no que a
Palavra diz, e nunca em crendices populares ou fábulas religiosas. Eles são
compreendidos como seres angelicais que, em virtude de pecados e rebeldias (2
Pe 2.4; Jd 6), perderam seu status celeste e tornaram-se operadores do império
da morte (Hb 2.14). Eles são conhecedores da existência e do poder de Deus (Tg
2.19), bem como da divindade de Cristo (Mc 1.34). Em muitos casos a atuação
destes seres espirituais está diretamente associada a enfermidades e
acontecimentos trágicos (Lc 6.18). As forças da maldade podem operar de modo
isolado ou em conjunto, e é evidente que a operação em grupo traz consequências
muito mais devastadoras aos oprimidos (Mt 12.43-45; 17.21; Mc 5.9; Lc 8.2).
3.
A superioridade do Reino de Deus sobre o império das trevas.
Uma
verdade importante que precisa ser dita com relação a batalha espiritual é que
ela é absolutamente assimétrica, isto é, os conjuntos de forças e os
participantes deste conflito cósmico-espiritual possuem forças diferentes. Por
exemplo, é óbvio que anjos e demônios são mais fortes do que humanos (2 Cr
32.21; Sl 8.5; Hb 2.7). Dentre os seres espirituais existe uma hierarquia de
tal modo que entre anjos existe pelo menos um que é chamado de "anjo
principal" ou arcanjo (Dn 10.13; 1 Ts 4.16; 2 Pe 2.11; Jd 9; Ap 12.7) e
entre os espíritos malignos também (Lc 11.15). Todavia, sobre tudo e todos, há
a soberania de nosso Deus que - conforme sua onipotência - tem poder
infinitamente superior (Ne 9.32).
A
diferença fundamental entre o Reino de Deus e o império do mal é que enquanto
este organiza-se apenas para a destruição da humanidade, o Reino do Pai veio
para trazer o bem e a felicidade ao mundo (Jo 10.20,21). O Novo Testamento
declara o poder soberano de Jesus sobre os demônios (Mt 12.28); ainda que o
maligno insista em tentar prejudicar os filhos de Deus, temos em Jesus e no seu
poder um socorro bem presente em nossos instantes de guerra e conflito
espiritual.
II - O
ENDEMONINHADO GADARENO
1.
Uma vida devastada pelo maligno.
O
relato da libertação do oprimido de Gadara é um registro da força devastadora
no mal na vida de uma pessoa; porém, esta mesma narrativa é reveladora da graça
libertadora do Senhor Jesus.
Pensemos sobre como o grande amor do Salvador vem
em nosso favor para reestabelecer em nós a imagem de Deus (Cl 3.10) desgastada
pelo pecado e deformada pelo maligno (2 Co 4.4). A história deste homem,
registrada nos sinóticos, é o enredo de uma tragédia: Privado da convivência
com sua família (Mc 5.19; Lc 8.39), isolado de qualquer relação social (Mc 5.4;
Lc 8.29), um homem oprimido pelo maligno a ponto de perder a própria identidade
e consciência (Mc 5.9; Lc 8.30). Além disso, as forças demoníacas impeliam-no a
um desejo de autodestruição e desvalorização de si tão devastador que o homem
oprimido matinha práticas de automutilação (Mc 5.5), não tomava banhos nem
vestia roupas (Lc 8.27) e morava num cemitério (Mt 8.28). Este é o caso nas
Escrituras onde há maior riqueza de detalhes na descrição de como operava a
ação demoníaca na vida de uma pessoa. Temos em Mateus 12.43-45 a clássica
descrição da metodologia de ataque dos demônios na vida de uma pessoa;
entretanto, o caso do gadareno demonstra o sofrimento de um indivíduo
específico, atacado por espíritos malignos, há também no relato do gadareno a
constatação da absoluta necessidade da intervenção de Jesus para libertação dos
oprimidos do Diabo.
2.
Uma libertação extraordinária.
Não
há qualquer tipo de espetacularização da libertação do homem de Gadara, muito
menos algum tipo de concessão ao maligno. Vemos no ato de Jesus um compromisso
com a restauração da espiritualidade e dignidade daquela pessoa. Este não é o
único caso nos Evangelho de um indivíduo opresso por mais de uma entidade
demoníaca, Lucas 8.2 registra que Maria Madalena fora liberta de sete demônios.
Jesus fez, através do amor, aquilo que os poderes humanos, com suas correntes
de ferro esmiuçadas (Lc 8.29), foram incapazes de realizar. Não são protocolos
humanos, palavras mágicas ou rituais místicos que libertam a humanidade da
dominação do mal, mas apenas o poder de Jesus Cristo (Rm 16.20). A restauração
foi imediata e radical, de tal forma que aquele homem ficou assombrosamente
liberto e em paz, segundo o próprio testemunho dos demais moradores da cidade
(Mc 5.15; Lc 8.35). Este é o resultado das ações de Deus na vida de cada um dos
seus filhos: alegria e restauração (2 Co 5.17; Rm 8.1).
3.
Sobre nossa imagem restaurada em Cristo.
O
pecado roubou a plenitude da glória de Deus de nossas vidas (Rm 3.23). Todo o
plano de Deus na história da humanidade através de Jesus de Nazaré tem como
finalidade principal restaurar esta gloriosa comunhão perdida (Jo 17.21,22).
Desta forma, vencer as forças do maligno não significa demonstrar habilidades
especiais de domesticação de espíritos imundos, como pensavam os filhos de
Cevas (At 19.13-17), mas de uma vida restaurada em relacionamentos - com Deus e
com os homens - e em dignidade (Rm 5.10; 1 Co 15.52). Há lugares e igrejas onde
a prática de exorcismos tornou-se instrumento de poder e lucro por parte de
líderes religiosos pseudocristãos. Com relação a esta questão o Evangelho
contemporâneo precisa voltar a sua essência, isto é, a pregação com poder e
autoridade sobre as forças das trevas, visando a liberdade das pessoas e não
uma forma de enriquecimento a partir do sofrimento alheio.
III- JESUS
EXPULSA UM DEMÔNIO DE UM HOMEM MUDO
1.
Uma doença que oprimia.
A
Escritura está repleta de relatos de pessoas que sofriam de enfermidades e que
foram curadas de suas doenças graças ao poder de Jesus de Nazaré (Mt 9.22; Mc
10.52; Lc 17.19); por outro lado, existem também vários registros de indivíduos
que foram libertos de opressões demoníacas (Mc 1.23-27; 3.11,12; 5.2-20;
7.25-30). Há, todavia, um conjunto mais específico de milagres realizados pelo
Salvador que envolviam não apenas a cura, mas também a libertação espiritual de
pessoas (Mc 9.25; Lc 9.42). Analisemos um caso específico de cura por meio da
libertação: Mateus 9.30-33.
A
palavra grega para designar a doença deste homem (v. 32) se refere a uma
incapacidade de comunicar-se com as pessoas. É uma enfermidade que comprometia
o indivíduo em um amplo espectro comunicacional, às vezes é traduzida por
mudez, em outros contextos surdez ou podem ser as duas enfermidades ao mesmo
tempo. E uma última possibilidade de compreensão, caracterização desta palavra
grega, seria uma pessoa com problemas cognitivos severos. Assim, a cura
realizada por Jesus restaurou àquele homem a capacidade de compreender o mundo,
de tornar-se novamente alguém autônomo, livre para decidir sozinho. Essa é uma
das características mais marcantes do ministério de Jesus: o poder para
ministrar não apenas a cura, mas a libertação por meio da cura (Lc 4.16-21; At
10.38); desta forma, esse também deve ser um dos diferenciais na atuação de um
seguidor de Cristo, isto é, comprometer-se com o bem-estar integral - físico e
espiritual - da sociedade.
2.
A manifestação de um milagre.
Diferente
de muitos supostos curandeiros ou exploradores da fé alheia, a libertação na
vida daquele homem não foi algo lento, que aconteceu depois de uma série de
rituais ou protocolos cerimoniais; ao contrário, atesta-nos Mateus que
imediatamente após as palavras de Jesus, o homem passou a comunicar-se
naturalmente com as pessoas (v.33). É assim que se identifica um milagre: não
há condicionantes ou impedimentos, quando Deus realiza sua obra ninguém pode
impedir (Is 43.13). Por isso, tenha muito cuidado com quem cria pré-requisitos
religiosos para a realização de milagres. Nunca se deve utilizar do momento de
uma ação milagrosa de Deus para fazer-se marketing religioso ou autopromoção
ministerial; todo o milagre glorifica exclusivamente ao Senhor. Desta forma, se um ato incrível não render
glórias ao Altíssimo, nunca poderá ser definido como milagre (Jo 6.14).
3.
A blasfêmia pelo bem realizado.
A
maldade dos religiosos da época era algo tão monstruoso que, após a miraculosa
libertação do homem oprimido, atribuíram tal acontecimento a uma intervenção do
próprio maligno (Mt 9.34). A blasfêmia deste tipo de afirmação torna-se mais
evidente quando consideramos que milagres como este que Jesus realizou nada
mais eram que o cumprimento de profecias anunciadas centenas de anos antes (Is
35.5,6).
SUBSÍDIO
5.1,2 - Embora possamos não ter certeza da
razão pela qual acontece a possessão demoníaca, sabemos que os espíritos
malignos podem prejudicar uma pessoa, afastando-a de um relacionamento com Deus
e com os semelhantes. Os demônios são perigosos, poderosos e destruidores.
Embora seja importante reconhecer a atividade maligna, devemos evitar qualquer
curiosidade a seu respeito e envolvimento com forças demoníacas ou ocultas, a
fim de nos conservarmos distantes deles (Dt 18.10-12). Basta resistirmos ao
Diabo e à sua influência, e ele fugirá de nós (Tg 4.7).
5 .9 - O espírito maligno disse que seu nome era Legião. Esta era a maior unidade do exército romano, formada por cerca de
três a seis mil soldados. Obviamente, o homem estava possuído por muitos
demônios.
5.10 - Muitas vezes. Marcos enfatizou a
luta sobrenatural entre Jesus e Satanás. O objetivo dos demônios era controlar
os seres humanos em quem habitavam: o objetivo de Jesus era libertar as pessoas
do pecado e do controle de Satanás. Os demônios sabiam que não tinham poder sobre
Jesus, por isso quando o viam, imploravam para não serem enviados para lugares
distantes (o abismo, descrito em Lc 8.31). Então, pediram a Jesus que lhes
concedesse entrar na vara de porcos (5.13): Ele permitiu, mas colocou um ponto
final em sua obra destruidora na vida daquele homem e de muitas outras
pessoas" (BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. pp. 1299,
1300).
CONCLUSÃO
Os
casos do gadareno e do homem curado de mudez denunciam de modo contundente, que
os ataques do maligno ainda podem ser articulados em conluio, isto é, em uma
trama maligna de demônios.
HORA DA
REVISÃO
1.
Qual o pressuposto básico para toda e qualquer discussão sobre demônios?
A
aceitação da existência de uma realidade para além do mundo físico, isto é, o mundo
espiritual, o qual é habitado por um conjunto de seres específicos desta
realidade.
2.
Existe alguma relação entre mundo espiritual e realidade material?
Sim,
de tal forma que aquilo que acontece no mundo material repercute no espiritual
e vice-versa.
3.
Que lições sobre a operação dos demônios entre nós podemos retirar a partir do
caso do gadareno?
A
ação deles visa desfigurar a imagem de Deus em nós; a operação dos demônios
nunca atinge apenas um indivíduo, mas sempre famílias e sociedades inteiras; a
demonização do homem era um resumo da demonização de toda uma sociedade.
4.
A libertação do homem com mudez revela-nos o que sobre a dinâmica dos milagres
segundo a Bíblia?
Que
os milagres ocorrem com naturalidade e segundo o tempo de Deus; qualquer ação
fora da normalidade que não rende glória a Deus jamais poderá ser chamada de
milagre; milagres são ações de um Deus poderoso em favor dos marginalizados e
opressos pelo Diabo.
5.
Apresente mais dois casos em que a ação de Jesus produziu simultaneamente cura
e libertação.
Marcos
9.25; Lucas 9.42; Lucas 6.18.
SUGESTÃO DE LEITURA:
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