Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
Lição 6 - A Condição do Gentios sem Deus
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Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2020 -
CPAD | Classe: Adultos | Comentarista: Pr. Douglas Baptista | Data da Aula: 10
de Maio de 2020
Texto Áureo
“Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo,
éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam
circuncisão feita pela mão dos homens.” (Ef 2.11)
Veja Também:
Lição 1 - Carta aos Efésios - Saudação aos
Destinatários – Acesse
Aqui
Lição 2 - A Sublimidade das Bençãos Espirituais
em Cristo – Acesse
Aqui
Outrora sem Deus, por meio de Cristo, os gentios
tornaram-se descendência de Abraão e herdeiros das promessas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 17.10,11
A circuncisão tornou-se um sinal de
distinção entre judeus e gentios
Terça - Êx 19.5,6
O sentido da circuncisão apontava
para a santificação
Quarta - Gl 6.15
O sinal de quem pertence a Deus não
é a circuncisão nem a incircuncisão
Quinta - Gl 3.29
Em Cristo, os gentios tornaram-se
descendência de Abraão
Sexta - 1 Cr 29.15
Quando não se havia esperança
Sábado - Jo 17.3-7
Deus altera a situação dos gentios
segundo seus desígnios eternos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 2.11,12; Romanos
4.12-14
Efésios 2
11 - Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro
tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se
chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
12 - que, naquele tempo, estáveis sem Cristo,
separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não
tendo esperança e sem Deus no mundo.
Romanos 4
12 - E fosse pai da circuncisão, daqueles que não
somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que
teve nosso pai Abraão, que tivera na incircuncisão.
13 - Porque a promessa de que havia de ser herdeiro
do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela
justiça da fé.
14 - Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo
a fé é vã e a promessa é aniquilada.
HINOS SUGERIDOS: 116, 169, 171 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Esclarecer de que modo os gentios estiveram
privados da promessa messiânica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I - Conceituar espiritualmente
a circuncisão e a incircuncisão;
II - Explicitar a antiga
condição dos gentios sem Deus e sem Cristo;
III - Afirmar que desprovidos
de Deus os gentios marchavam para a perdição eterna.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Os gentios não tinham parte com a
promessa de Abraão e, por isso, não eram herdeiros das promessas. Nesse
sentido, a Epístola aos Efésios mostra a condição da posição gentílica:
incircuncisos, sem Cristo, separados de Israel e longe da promessa, sem
esperança e sem Deus no mundo. Nesta lição, temos a oportunidade de constatar a
real situação do ser humano sem Deus e o quanto ele carece da graça e da
misericórdia divina.
INTRODUÇÃO
Na presente lição, veremos que o autor de Efésios
lembra aos gentios de que, antes da regeneração, eles eram incircuncisos e
haviam experimentado cinco formas de privação: estavam sem Cristo, separados de
Israel, alienados quanto à promessa, sem esperança e sem Deus no mundo
(2.11,12). Logo, estudaremos cada um desses aspectos.
PONTO CENTRAL
Os gentios tornaram-se descendência de Abraão e herdeiros das
promessas.
I – CHAMADOS INCIRCUNCISÃO
Na era antes de Cristo, além de mortos
espiritualmente, os gentios eram desprezados pelos judeus e identificados como
incircuncisos (2.11).
1. O conceito de circuncisão.
Circuncisão é a remoção cirúrgica do prepúcio do
órgão sexual masculino. Era prescrito na lei como o sinal externo de quem
pertencia ao povo da aliança com Deus (Gn 17.10,11). O procedimento era
realizado no oitavo dia de vida dos nascidos em Israel ou estrangeiros
comprados a dinheiro (Gn 17.12). Quem não era circuncidado era tido como
“incircunciso” e, portanto, excluído da aliança (Gn 17.14). A circuncisão
tornou-se um sinal que distinguia os judeus dos demais povos gentílicos.
2. O significado religioso da circuncisão.
Seu significado religioso apontava para a santificação
(Êx 19.5,6). Como a corrupção e as práticas idólatras estavam fortemente
relacionadas com a sexualidade depravada, a circuncisão simbolizava a aliança
de purificação requerida ao povo escolhido (Jr 5.7; Os 4.14; Gl 5.19). Era algo
tão sério que os judeus recusavam-se até mesmo a comer com os incircuncisos (At
11.3).
3. A circuncisão do coração.
O apóstolo reconhece que os gentios não faziam
parte da circuncisão, mas com uma ressalva: o sinal dos judeus era apenas
físico e realizado por mãos humanas (2.11b). A boa nova que Paulo traz é a de
que a verdadeira circuncisão não se tratava de uma operação externa na carne
realizada pelos homens, mas a que foi feita “no interior, a que é do coração
[...] cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Rm 2.29). Assim, em
Cristo, o sinal de quem pertence a Deus não é a circuncisão nem a
incircuncisão, mas sim “o ser uma nova criatura” (Gl 6.15).
4. A circuncisão na Nova Aliança.
O assunto da circuncisão gerou discussões
acaloradas entre judeus e gentios (Gl 5.2,3; Fp 3.2). Em Antioquia a questão
ganhou muita dimensão, provocou intensos debates e culminou na convocação do
Primeiro Concílio da Igreja em Jerusalém (At 15.1,2,5,6). A deliberação dos
apóstolos sobre o assunto, sob a orientação do Espírito Santo (At 15.28,29),
passou a enfatizar que na nova aliança “a circuncisão somos nós, que servimos a
Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”
(Fp 3.3).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os gentios não faziam parte do pacto da circuncisão
e, por isso, estavam excluídos da aliança com Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
O primeiro tópico deve atingir o objetivo
didático básico de deixar bem embasado dois conceitos que aparecem na Epístola:
“Circuncisão” e “Incircuncisão”. A ideia aqui é explicar o conceito espiritual
que tais termos apresentam na Epístola. Nesse sentido, ao explicá-lo, atente
para o seguinte texto: “No verso 11, Paulo lembra aos seus leitores gentios a
condição desvantajosa de seu estado anterior ao evangelho. Gênesis 1–2 revela a
unidade fundamental da raça humana em seu início. Após a queda (Gn 3) e o
grande dilúvio (Gn 6–8), ocorreu a desintegração e a humanidade foi dividida em
diferentes nações, Deus escolheu Abraão e seus descendentes judeus para serem o
povo do pacto divino (Gn 12–50). A circuncisão dos homens judeus tornou-se um
sinal exterior para lembrá-los de sua identidade e das responsabilidades que
tinham neste pacto” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol.2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.414).
CONHEÇA MAIS
A respeito da
circuncisão no AT e NT
“O Antigo Testamento efatiza a
circuncisão tanto no sentido espiritual quanto no sentido carnal. O Novo Testamento
valoriza somente o sentido espiritual ao atribuir-lhe um significado mais
profundo, relacionando-a com a crucificação e a ressurreição de Cristo.” Para saber mais: (Dicionário Bíblico
Wycliffe, CPAD, p.423).
II – ESTRANHOS AO CONCERTO DA PROMESSA
Nessa parte, o apóstolo Paulo aponta a situação dos
gentios: “Naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel
e estranhos aos concertos da promessa” (2.12).
1. Uma vida sem Cristo.
Ao descrever a história passada dos gentios, o apóstolo
traz à memória que “naquele tempo”, isto é, antes da regeneração, eles viviam
imersos no paganismo e, portanto, “sem Cristo”. Isso indica que a religiosidade
dos gentios era incapaz de inseri-los na promessa messiânica de salvação (Jo
4.22). Também significa que eles desconheciam a Cristo, como também eram
indiferentes às promessas acerca dEle e de sua obra (Hb 8.8-10).
2. Separados da comunidade de Israel.
Ainda no versículo 12 o apóstolo salienta a
desvantagem de os gentios não pertencerem à comunidade de Israel (2.12). Eles
estavam excluídos não só dos símbolos externos, mas também não faziam parte do
povo escolhido, e, consequentemente, não podiam usufruir dos privilégios da
aliança de Abraão (Rm 9.4). A constatação cruel era a de que Deus não havia se
revelado aos gentios, pois a chamada divina fora feita somente a Abraão e a sua
descendência (Gn 17.17). Nessa perspectiva, a lei e as promessas pertenciam
somente aos judeus e, desse modo, os gentios estavam fora do alcance das
bênçãos prometidas a Abraão, a Isaque e a Jacó (Mt 22.32). Entretanto, o que os
gentios precisavam saber era que por meio de Cristo, eles também se tornariam
descendência de Abraão (Gl 3.29).
3. Alienados aos pactos das promessas.
Uma vez separados da comunidade de Israel, os gentios
desconheciam totalmente os vários pactos que Deus estabelecera com os
patriarcas israelitas. Esses pactos giravam em torno da grande promessa do
advento do Messias (At 13.32-37). Dentre eles: o “pacto abraâmico” (Gn 12.1-3),
o “pacto mosaico” (Dt 28.1-14) e o “pacto davídico” (2 Sm 7.13-16). Esses
pactos eram reiterações da promessa messiânica. Os gentios não tinham noção
deles e, por conseguinte, estavam alienados de qualquer promessa ou esperança
messiânica. Agora, uma vez regenerados em Cristo, é revelada a grandeza do amor
divino. De alienados da promessa, por meio do sangue de Jesus, os gentios
tornaram-se herdeiros da maravilhosa promessa (Gl 3.29).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A antiga condição dos gentios era desoladora:
viviam sem Cristo, estavam separados de Israel e eram estranhos ao concerto da
promessa.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Falando mais especificamente sobre a
alienação dos gentios, o apóstolo enumera as tragédias espirituais envolvidas
neste estado. Primeiramente, estes efésios estavam sem Cristo (12; ‘separados
de Cristo’, NTLH). Antes de ouvirem e responderem à palavra da graça, eles não
tinham ‘parte ou parcela no povo messiânico’, fato que significava que eles não
possuíam a esperança do Messias ou qualquer benefício que viesse junto com
isto. Sua história era sem Cristo. Não há tragédia maior para o ser humano. Em
segundo lugar, eles estavam separados da comunidade de Israel (12). A alienação
é expressa aqui por apallotrousthai, que significa essencialmente ‘excluído da’
(BJ) e não mero afastamento temporário de uma agregação anterior. Comunidade
(politeia) tem dois sentidos: 1) estado ou nação; e, 2) ‘cidadania’, ou
direitos de cidadão. O primeiro significado está de acordo com a exclusividade
nacional dos judeus. Os gentios estavam fora da comunidade do povo de Deus, com
exceção de alguns prosélitos” (HOWARD, R. E.; TAYLOR, Willard H.; KNIGHT, John
A. (et al). Comentário Bíblico Bacon: Gálatas a Filemom. Rio de Janeiro: CPAD,
2006, p.139).
III – SEM ESPERANÇA E SEM DEUS
Agora Paulo passa a descrever a situação dos
gentios que viviam “não tendo esperança e sem Deus no mundo” (2.12).
1. Desprovidos de esperança.
A palavra esperança traz a ideia de “confiança” e,
nas Escrituras, o seu principal uso está ligado à confiança nas promessas
divinas (Sl 130.5; Jr 17.7). Podemos afirmar que os gentios eram desprovidos
dessa esperança por causa de parte da filosofia grega, que descartava a
possibilidade de uma vida além-túmulo (At 17.18,32), e que, consequentemente,
pudesse ser ditosa. Além dessa questão, embora Deus tivesse decretado incluir
os gentios no plano da salvação, eles mesmos ignoravam essa promessa, e, por
isso, não tinham em que sustentar qualquer esperança (1 Co 9.10). Como a
esperança é a âncora para a alma, os gentios desprovidos dela padeciam de medo
e incertezas (Hb 6.18,19; 2 Co 7.10). Por conseguinte, a falta de esperança e
de paz revelava a ausência de Deus.
2. Sem Deus no mundo.
A expressão “sem Deus” não significa que os gentios
não serviam ou não acreditavam numa divindade (1 Co 8.4; Gl 4.8). Ao contrário,
eles eram politeístas e idólatras, pois acreditavam e adoravam a muitos
“deuses”. Assim, por meio de seu paganismo, estavam alienados do Deus que havia
se revelado a Israel (Êx 19.1-16). Isso significa dizer que suas vidas eram
regidas pela falsa ideia de divindades pagãs que as mantinham escravizadas em
densas trevas espirituais. Trata-se de uma descrição de um quadro calamitoso.
Entretanto, e felizmente, esse quadro foi alterado pela intervenção dos
desígnios eternos do verdadeiro Deus (Jo 17.3).
SÍNTESE DO TÓPICO III
A antiga condição dos gentios era lamentável,
desprovidos de esperança e sem Deus na vida caminhavam a passos largos para a
perdição e ao inferno.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“A quarta tragédia espiritual, em
consequência da anterior, é que estes efésios não possuíam esperança e estavam
sem Deus (12). A ruína moral e espiritual de tais gentios era completa. Eles
não tinham esperança do ‘triunfo final da justiça e amor divino; para eles, as
questões finais da história do mundo eram sombrias, preocupantes e incertas. A
época de ouro deles estava no passado e irremediavelmente perdida, ao passo que
a época de ouro do povo judeu estava no futuro’. Alguém observou que precisamos
de uma esperança infinita, que só a fé em Deus pode dar. Westcott repara no
patético da estranha combinação sem Deus (atheoi, ‘ateus’) e sem esperança.
Eles enfrentavam a natureza e a vida sem esperança, porque não tinham relação
com o Intérprete da natureza e da vida. Wescott afirma que ‘os gentios tinham
‘muitos deuses’ e ‘muitos senhores’, e um Deus como ‘causa primeira’ nas
teorias filosóficas, mas nenhum Deus que amasse os homens e a quem os homens
pudessem amar” (HOWARD, R. E.; TAYLOR, Willard H.; KNIGHT, John A. (et al). Comentário
Bíblico Bacon: Gálatas a Filemom. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.139).
CONCLUSÃO
Noutro tempo éramos incircuncisos e estávamos
excluídos da aliança com Deus. Separados de Cristo e de Israel vivíamos
alienados ao concerto da promessa, desesperançados e longe de Deus. Um dia,
porém, a magnitude do amor divino circuncidou os nossos corações, aproximou-nos
de Cristo e de Israel, incluiu-nos na esperança da promessa e revelou a nós o
único e verdadeiro Deus. Bendito seja o seu santo nome para sempre!
PARA REFLETIR
A respeito de “A Condição dos Gentios sem Deus”,
responda:
• O que é circuncisão?
Circuncisão é a remoção cirúrgica do prepúcio do
órgão sexual masculino.
• Qual o significado religioso da circuncisão?
Seu significado religioso apontava para a
santificação (Êx 19.5,6).
• Na lição, qual a constatação em relação à
religiosidade dos gentios?
A religiosidade dos gentios era incapaz de
inseri-los na promessa messiânica de salvação (Jo 4.22).
• Cite os três pactos que giram em torno da
promessa do advento do Messias.
O “pacto abraâmico” (Gn 12.1-3); o “pacto mosaico”
(Dt 28.1-14); o “pacto davídico” (2 Sm 7.13-16).
• Qual o significado da palavra esperança e a
relação de seu principal uso?
A palavra esperança significa “confiança” e, nas
Escrituras, o seu principal uso está ligado à confiança nas promessas divinas
(Sl 130.5; Jr 17.7).
Até
a graça de Deus se manifestar aos gentios, eles estavam completamente alienados
dos grandes pactos divinos: o “pacto abraâmico” (Gn 12.1-3); o “pacto mosaico”
(Dt 28.1-14); e o “pacto davídico” (2Sm 7.13-16). Esses pactos traziam a
promessa messiânica e os gentios encontravam-se completamente alheios às
promessas e separados da comunidade de Israel. Nesse sentido, a presente lição
busca esclarecer de que modo os gentios estiveram privados dessa promessa. Em
primeiro lugar, para explicar essa condição, explique o conceito espiritual de
circuncisão e incircuncisão. Esses dois conceitos são importantíssimos, pois
espiritualmente eles constituem a separação entre judeus e gentios. Em segundo
lugar, explicite a antiga condição dos gentios sem Deus e sem Cristo. E,
finalmente, no terceiro tópico, afirme que, desprovidos de Deus, os gentios
marchavam para a perdição eterna.
👉Resumo da lição
O que desfez a situação
caótica dos gentios é que em Cristo, pela graça de Deus mediante a fé, eles tornaram-se
descendência de Abraão e herdeiros das promessas. Mas até chegar a esse
estágio, as Escrituras mostram a condição em que os gentios se encontravam.
Assim, o primeiro
tópico da lição conceitua “circuncisão” e “incircuncisão”, mostrando que
espiritualmente os gentios eram incircuncisos e, por isso, eles não faziam
parte do pacto da circuncisão e, consequentemente, estavam excluídos da aliança
com Deus.
O segundo tópico mostra
o quanto os gentios estavam estranhos ao Concerto da Promessa. A antiga
condição dos gentios era desoladora: viviam sem Cristo e estavam separados de
Israel. O que significava que os gentios estavam sem Cristo e não possuíam
esperança alguma. Era uma tragédia existencial.
O terceiro tópico
aprofunda a desesperança gentílica e sua alienação de Deus. Viver sem esperança
revela uma destruição moral e espiritual. Os gentios eram “engolidos” por uma
perspectiva sombria, preocupante e incerta do mundo antigo; diferentemente da
esperança de um triunfo de justiça e de amor revelada no Evangelho.
👉Aplicação
Para concluir a lição,
você pode refletir com a classe acerca do que significa viver uma vida sem
esperança e sem Deus. que sentido ela teria sem esses sustentáculos
existenciais? Faça essa reflexão a partir do texto bíblico de 1 Coríntios
15.12-19.[1]
[1] Artigo
extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 81 do 2º trimestre de 2020