Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 9: O Primeiro Projeto de Globalismo
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Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2020 -
CPAD | Classe: Adultos
Texto Áureo
"Por
isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de
toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra." (Gn
11.9)
Verdade
Prática
O
globalismo afronta os propósitos de Deus quanto ao povoamento e ao governo da
Terra.
Leitura
diária
Segunda
-
Gn 9.1,7: A multiplicação da família de Noé
Terça
-
Gn 9.22: A apostasia de Cam
Quarta - Gn
9.29: A morte de Noé
Quinta - Gn
10.8,9: A ascensão de Ninrode
Sexta
-
Gn 11.1-10: A tentativa de unificação global
Sábado
-
Gn 12.1,2: A chamada de Abraão
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 11.1-9
1-
E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2-
E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e
habitaram ali.
3-
E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes
o tijolo por pedra, e o betume, por cal.
4-
E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos
céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda
a terra.
5-
Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens
edificavam;
6-
e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o
que começam afazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles
intentarem fazer.
7-
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua
do outro.
8-
Assim, o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de
edificar a cidade.
9-
Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua
de toda a terra e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra.
HINOS SUGERIDOS: 185, 274, 383
OBJETIVO
GERAL
Evidenciar
que o globalismo afronta os propósitos de Deus no mundo.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I
- Apresentar a segunda civilização humana a partir de Noé;
II
- Explicar o globalismo de Babel;
III
- Expor a intervenção de Deus em Babel.
•
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
As Escrituras revelam que um projeto global de poder que tire Deus
do centro é, por natureza, maligno. Isso foi registrado nas Sagradas
Escrituras. A partir de um projeto global de poder, homens intentaram construir
um "mundo particular" em que Deus não faria mais parte dele.
Em pleno século XXI assistimos a esse mesmo projeto global de poder.
Suas cores foram modificadas, mas a essência continua a mesma: Uma cultura
secular que, no "espirito do Antricristo", projeta um estilo de vida
sem Deus, uma espiritualidade fabricada e uma religião produzida. Entretanto,
como na civilização de Babel, Deus continua a intervir poderosamente no mundo,
mostrando ao homem que seus intentos têm limites. Ele continua a governar o
mundo.
PONTO
CENTRAL
O
globalismo afronta os propósitos de Deus no mundo.
INTRODUÇÃO
Hoje,
estudaremos a primeira iniciativa de se globalizar a Terra. Essa apostasia teve
lugar em Sinear, na Mesopotâmia. Ali, homens ímpios e dissolutos incitaram a
descendência de Noé a aglomerar-se num só lugar, sob um único governante. Foi
assim que nasceu o globalismo: uma doutrina contrária ao propósito divino quanto
à povoação e ao governo da Terra.
Em
seguida, veremos como se deu a intervenção do Senhor naquele projeto insano.
Num único ato, Deus confundiu a língua dos filhos de Noé, e os espalhou pelos
mais remotos continentes e ilhas. Finalmente, constataremos como o Senhor deu
início à linhagem piedosa de Israel, chamando o patriarca Abraão a viver pela
fé.
Que
Deus nos ajude a compreender mais esta lição extraída de sua maravilhosa e
insondável Palavra. Seja-lhe tributada toda a glória. Amém!
I - A SEGUNDA
CIVILIZAÇÃO HUMANA
Neste
tópico, veremos que, após o Dilúvio, o Senhor firmou uma nova aliança com Noé.
E, assim, o patriarca deu início à segunda civilização humana. Todavia, o seu
filho mais novo, rebelando-se, inaugurou outro período de decadência e
menosprezo em relação aos mandamentos divinos.
1.
A apostasia de Cam e de Canaã.
O
episódio da vinha de Noé acabou por revelar a irreverência de Cam, o seu filho
caçula, e a maldade de seu neto, Canaã (Gn 9.20-29). Tinha início, ali, uma
apostasia que, se não fosse a interferência divina, comprometeria a ordem de
povoar a Terra.
Assim
como a cultura caimita induzira os filhos de Sete ao pecado, o modo de vida de
Cam e de seu filho, Canaã, pôs-se a influenciar a descendência de Sem e de Jafé
ao pecado e à iniquidade (1 Co 15.33).
2.
O enfraquecimento da doutrina de Noé.
Com
a multiplicação de seus filhos, Noé começa a perder o controle espiritual e
moral sobre estes; sua doutrina já não era seguida como antes. Haja vista que.
Cam, seu filho, viu a nudez de seu pai, e propagou-a a seus dois irmãos, um
desrespeito à dignidade de Noé (Gn 9.20-24).
Sim,
faltou muito pouco para que esta nova civilização tivesse o mesmo destino da
anterior. Além do mais, Noé não estaria para sempre com os seus descendentes, a
fim de refrear-lhes os excessos e desatinos (Gn 9.29).
3.
O descaso para com o mandamento divino.
Apesar
de sua prodigiosa multiplicação, os filhos de Noé ignoraram a ordem divina
quanto à povoação da Terra (Gn 9.7). Ao invés de se espalharem, aglomeraram-se
desobedientemente num só lugar.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
O
filho mais novo de Noé rebelou-se e inaugurou outro período de decadência e
apostasia aos mandamentos divinos.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Mostre aos alunos que a história narrada no presente tópico
encontra-se em Gênesis 9.18-29. Contextualize-os do encadeamento do relato
bíblico: (1) Noé embriaga-se com o vinho; (2) Sua nudez foi vista pelo seu
filho mais novo. Cam; (3) Cam desdenhou de seu pai aos seus irmãos, mas estes
cobriram imediatamente a nudez de Noé; (4) Ao recuperar os sentidos, Noé não
deu sua bênção a Cam e concentrou maldição a Canaã, seu neto, filho de Cam. É
bom lembrar que a descendência de Canaã foi marcada por imoralidades agudas,
sendo assim, fonte de muita corrupção para os israelitas. Esse relato trágico
prepara o contexto simbólico que forjará a Torre de Babel e sua consequências.
II - O
GLOBALISMO DE BABEL
Naquele
estágio, a civilização iniciada por Noé dispunha de todos os fatores, para
criar uma sociedade ímpia e globalista: uma só língua, um só povo e uma só
cultura. Levemos em conta, igualmente, a ascensão de Ninrode e a tecnologia já
acumulada para se construir a cidade e a torre de Babel.
1.
Uma só língua e um só povo.
Até
aquele momento, como já vimos, a humanidade falava um só idioma e constituía-se
num único povo (Gn 11.1). Pelo que inferimos do texto sagrado, não havia sequer
dialetos ou sotaques; a unidade linguística era absoluta. Aliás, o mesmo se
pode dizer de sua cultura.
O
problema não era a unidade, mas a unificação que se estava formando.
Certamente, o Anticristo se aproveitará de uma situação semelhante, a fim de
implantar o seu reino logo após o arrebatamento da Igreja (Ap 13.6-8).
A
ordem de Jesus é que o Evangelho não se concentre em Jerusalém, mas que alcance
os confins da Terra (At 1.8).
2.
A construção de Babel.
Os
filhos de Noé não eram ignorantes nem careciam de tecnologia, pois haviam sido
capazes de executar o projeto da arca (Gn 6.14-16). E, de tal forma a
construíram, que o grande barco resistiu aos ímpetos do Dilúvio. Por
conseguinte, a construção de uma cidade, em cujo epicentro havia um
arranha-céu, era apenas uma questão de tempo.
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SÍNTESE
DO TÓPICO II
A
civilização de Noé dispunha de grandes elementos para forjar uma sociedade
globalista: uma só língua, um só povo e uma só cultura.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
"O cenário desta história curta, mas intrigante, forma-se
depois do dilúvio com os descendentes de Noé que se agruparam por uma língua
comum e logo começaram a migrar para novos territórios. [...] A história nos
conta que, em assembleia, os novos habitantes de Sinar tomaram uma decisão
totalmente fora da vontade de Deus. O propósito da ação proposta é claro.
Queriam fama: Façamo-nos um nome (4). E desejavam segurança: Para que não
sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. Ambas as metas seriam
alcançadas somente pelo empreendimento humano. [...] O interesse principal
deste povo estava numa torre (4), embora também houvesse a construção de uma
cidade. A torre ia alcançar os céus" (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a
Deuteronômio. Rio de Janeiro: CPAD, p.55).
Ill - A
INTERVENÇÃO DE DEUS EM BABEL
Para
salvar a humanidade de si mesma, Deus interveio, confundindo-lhe a língua. Em
seguida, dispersou os descendentes de Noé, para que povoassem as mais distantes
ilhas e continentes. Em seguida, o Senhor chamou Abraão para ser o pai, na fé,
de todas as famílias da Terra.
1.
A confusão das línguas.
Visando
colocar um ponto final naquele projeto, o Senhor Deus desce à Terra, e, ali, em
Sinear, confunde a língua daquela civilização (Gn 11.5-7). Desentendendo-se, os
filhos de Noé reagrupam-se de acordo com sua nova realidade linguística, e
espalham-se por toda a terra.
A
rebelião daqueles homens fora realmente grande. Mas como Deus havia prometido
não mais destruir a humanidade (Gn 9.11), decide espalhá-la para que os homens,
separados uns dos outros, tivessem mais oportunidade de sobreviver numa terra
contaminada pela apostasia.
2.
O efetivo povoamento da Terra.
Sabemos
que Deus forçou os descendentes de Noé aos confins do mundo (Gn 11.9). Caso
isso não tivesse acontecido, aquela geração teria o mesmo destino dos
pré-diluvianos.
Assim
como aquela geração chegou aos confins do mundo, o Senhor Jesus ordena-nos a
levar o Evangelho até que todos os povos e nações venham a ouvir as Boas Novas
(Mt 28.18-20). Quando isso acontecer, então virá o fim (Mt 24.14).
3.
A eleição de Sem.
A
história de Abraão começa logo após a dispersão de Babel (Gn 11.26-30). Com a
eleição de Sem, delineia-se mais claramente o período messiânico, que haveria
de culminar em Jesus Cristo, o Filho de Deus (Gn 9.26; Lc 3.23-38).
Em
sua infinita sabedoria, fez o Senhor duas coisas por ocasião da torre de Babel:
dispersou os filhos de Noé e, em seguida, chamou Abraão, para dar continuidade
à linhagem messiânica, da qual sairia Jesus, o Cristo, Verdadeiro Homem e
Verdadeiro Deus.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Deus
interveio, confundiu a língua e dispersou os descendentes de Noé.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
"O paganismo estava indiretamente envolvido nesta história,
pois havia um ímpeto construtivo em direção ao céu e o único verdadeiro Deus
foi definitivamente omitido de todo o planejamento e de todas as metas. Mas
Deus não estava inativo. Ele observava o que estava acontecendo e logo mostrou
sua avaliação da situação. O homem não foi criado como ser independente de
Deus. Ser 'à nossa imagem' (1.26) significava que o homem estava dotado de
grandes poderes e que era totalmente dependente de Deus para sua essência de
vida e razão de ser. [...] O julgamento de Deus logo manifestou estas ilusões.
Para demonstrar que a unidade humana era superficial sem Deus, Ele introduziu
confusão de som na língua humana. Imediatamente estabeleceu-se o caos. O grande
projeto foi abandonado e a sociedade unida, mas sem temor de Deus, foi
despedaçada em segmentos confusos. Em hebraico, um jogo de palavras no
versículo 9 é pungente. Babel (9) significa 'confusão' e a diversidade de
línguas resultou em balbucios ou fala ininteligível" (Comentário Bíblico
Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de janeiro: CPAD, p.55).
CONCLUSÃO
A
fim de preservar a sua obra, o Senhor Deus promulgou duas ordenanças quanto à
sua criação. Em primeiro lugar, a povoação de toda a Terra (Gn 9.7). E, por
último, a Grande Comissão, através de Jesus Cristo: "É-me dado todo o
poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas
as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias,
até à consumação dos séculos. Amém!" (Mt 28.18-20).
Contra
o globalismo, cuja missão é submeter o mundo aos caprichos de Satanás, só mesmo
a obediência aos termos da Grande Comissão. Evangelização e missões, já.
Maranata, ora vem, Senhor Jesus.
PARA
REFLETIR
A
respeito de "O Primeiro Projeto de Globalismo", responda:
•O que foi a segunda civilização?
Após
o Dilúvio, o Senhor firmou uma nova aliança com Noé. E, assim, o patriarca deu
início à segunda civilização humana.
•Em que consistiu a apostasia de Cam?
O
episódio da vinha de Noé acabou por revelar a irreverência de Cam, o seu filho
caçula.
•Quem foi Ninrode?
Ninrode,
filho de Cuxe e neto de Cam (Gn 10.6-9). Ele é descrito como “poderoso caçador
diante do Senhor".
•O que Deus fez para a salvar a humanidade
de si mesma?
Para
salvar a humanidade de si mesma, Deus interveio, confundindo-lhe a língua.
•Para que Deus chamou Abraão?
Deus
chamou Abraão, para dar continuidade a linhagem messiânica, da qual sairia
Jesus, o Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.