Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 4: Os Atributos do Ser Humano
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Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2020 -
CPAD | Classe: Adultos
Texto Áureo
"Não
sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca
precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti." (Sl 32.9)
Verdade
Prática
Criado
à imagem de Deus, o homem é um ser espiritual, racional, livre e criativo; sua
missão primordial é glorificar o Criador e Mantenedor de todas as coisas.
Veja também:
Nossa Áudio Lição 4
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Leitura
diária
Segunda
- At 17.22: O homem é um ser espiritual
Terça
- Sl 32.9: O homem é um ser racional
Quarta
- Js 24.15: O homem é um ser livre
Quinta
- At 17.29: O homem é um ser inventivo
Sexta
- Gn 2.15: O homem é um ser cultural
Sábado
- Gn 2.18: O homem é um ser social
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 12.1-10
1-
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2-
E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.
3-
Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais
do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que
Deus repartiu a cada um.
4-
Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm
a mesma operação,
5-
assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente
somos membros uns dos outros.
6-
De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é
profecia, seja ela segundo a medida da fé;
7-
se é ministério, seja em ministrasse é ensinar, haja dedicação ao ensino;
8-
ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com
liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com
alegria.
9-
O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
10-
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros.
HINOS
SUGERIDOS: 25, 111, 242
OBJETIVO
GERAL
Mostrar a
complexidade do ser humano, pois ele é um ser espiritual, racional, livre e
criativo.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I
- Explicara espiritualidade humana;
II
- Radiografar a racionalidade humana;
III
- Expor a sociabilidade humana;
IV
- Aclarar a liberdade humana;
V
- Pontuar o trabalho e a criatividade humana.
• INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
VIDEOAULA 4
O ser humano possui vários atributos para viver e influenciar este
mundo. Somos chamados por Deus a cultivar uma espiritualidade profunda que
reflita uma sincera devoção ao Pai. Somos chamados também a usar a razão no
sentido de compreender bem a realidade, não podemos ignorá-la, pois foi Deus
quem nos deu. Somos chamados a viver em sociedade, jamais isolados das pessoas
e da realidade. Somos chamados a ser livres, na perspectiva espiritual, social
e política. Somos chamados a trabalhar com criatividade para o Senhor e para o
próximo. Em todas as esferas da vida somos chamados a glorificar a Deus e a
revelar seu propósito para com o ser humano. Você é chamado a edificar a vida
do outro. Boa aula!
PONTO
CENTRAL
O ser
humano é um ser espiritual, racional, livre e criativo.
INTRODUÇÃO
Na
aula de hoje, estudaremos os principais atributos do ser humano:
espiritualidade, racionalidade, sociabilidade, liberdade e criatividade.
Veremos que o homem, apesar da queda, continua a executar a missão que Deus lhe
entregou no Éden. A desobediência humana não frustrou os planos divinos.
Se
Deus assim nos dotou, usemos cada um de nossos atributos para glorificá-lo. No
aperfeiçoamento destes, leiamos a Bíblia, oremos, vigiemos noite e dia,
evangelizemos e exerçamos o amor cristão. Em suma, portemo-nos de tal forma,
para que o Pai Celeste seja exaltado, eternamente, através de nossas qualidades
espirituais, psicológicas e físicas.
Que
o Espírito Santo nos abra o entendimento e leve-nos a conhecer as demandas e as
reivindicações da Palavra de Deus.
I - A
ESPIRITUALIDADE HUMANA
Neste
tópico, aprenderemos que o homem é, também, um ser espiritual. Vejamos, pois, a
origem de nosso espírito, seu anseio natural por Deus e como ele pode ser
revivificado.
1.
A origem divina de nosso espírito.
Após
formar Adão do pó da terra, o Senhor Deus soprou-lhe nas narinas o fôlego de
vida (Gn 2.7). A partir daquele momento, o homem passou a ser alma vivente.
2.
O anseio natural do espírito humano.
Sendo
proveniente de Deus, o espírito humano anseia pelo Pai Celeste, conforme Paulo
muito bem acentuou aos atenienses (At 17.21,22). Já o salmista confessou que a
sua alma suspirava por Deus (Sl 42.1). Infelizmente, não são poucos os que,
devido a uma vida ímpia e blasfema, sufocam o seu anseio pelo Criador.
3.
A revivificação do espirito humano.
Através
de sua morte redentora, Jesus Cristo vivifica o homem que jaz morto
espiritualmente (Ef 2.1; Cl 2.13). Só Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25).
SÍNTESE
DO TÓPICO I
O
espírito humano tem origem divina, por isso, naturalmente, ele anseia pelo Pai
Celeste.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Faça uma reflexão introdutória a respeito da espiritualidade humana.
0 que nos faz buscar a Deus? De onde vem a necessidade de termos comunhão com o
Pai? Use este fragmento textual para aprofundar a sua reflexão com a classe: “O
'espírito' é considerado um poder sublime que estabelece os seres humanos na
dimensão espiritual e os capacita à comunhão com Deus. Pode-se distinguir o
espírito da alma, sendo aquele 'a sede das qualidades espirituais do indivíduo
ao passo que nesta residem os traços da personalidade’. Embora distinto entre
si, não é possível separar alma e espírito. Pearlman declara: 'A alma sobrevive
à morte porque é energizada pelo espírito, mas alma e espírito são inseparáveis
porque o espírito está entretecido na própria textura da alma, são fundidos e
caldeados numa só substância'" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática:
Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.248).
II - A
RACIONALIDADE HUMANA
Tenhamos
em mente esta proposição: Deus é um ser racional. Logo, há perfeita harmonia
entre a genuína razão e a fé bíblica. Por isso mesmo, Ele requer, de cada um de
nós, um culto racional.
1.
Deus é um ser racional.
Certa
vez, o Senhor desafiou o povo de Judá, que caíra na apostasia, a argumentar
acerca do verdadeiro caminho (Is 1.18-20). Portanto, Ele requer de seus servos
uma postura racional, porquanto dotou-nos de razão. Não temos uma natureza
animal e bruta, mas racional e inteligente (Sl 32.9).
2.
A harmonia entre racionalidade e espiritualidade.
A
verdadeira espiritualidade manifesta-se de maneira racional, pois o nosso Deus
é um ser racional. Ele não é de confusão (1 Co 14.33). Para que o agrademos, o
Espírito Santo nos desenvolve a inteligência espiritual (Cl 1.9).
3.
O culto racional agrada a Deus.
Posto
que Deus é um ser racional, devemos cultuá-lo racionalmente (Rm 12.1). Isso
significa, antes de tudo, que a nossa adoração a Deus tem de ser perfeitamente
entendida, explicada e praticada (Êx 12.26; 1 Pe 3.15). Doutra forma, não terá
valor algum (Jo 4.22). Aliás, o culto cristão é o mais racional de todos,
apesar de parecer, para os incrédulos, escândalo e loucura (1 Co 1.18,24).
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Deus
é um ser racional. Logo, há perfeita harmonia entre a genuína razão e a fé
bíblica.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
"O que Paulo quer dizer por 'culto racional' [logiken]'
tem sido motivo de debate. A palavra grega logikos (forma léxica de
logiken), a qual Paulo não usa em outra parte dos seus escritos, era
extensamente usada por filósofos gregos. Denotava 'racionalidade', quer dizer,
as características que distinguem os seres humanos dos animais. A expressão
'culto racional' preserva este sentido. (...) Em outras palavras, Paulo arrazoa
em favor de um culto que seja lógico ou apropriado para os que vivem no
Espírito (Fee, 1994, p.601), os quais, [...], são guiados num comportamento
apropriado pela mente renovada" (HORTON, Stanley M. Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.892).
Ill - A SOCIABILIDADE
HUMANA
Deus
nos criou sociáveis; a solidão é contrária à nossa natureza. Por isso, Deus
instituiu a família e, só depois, o Estado.
1.
A solidão é nociva ao ser humano.
No
período da criação, a única coisa que Deus afirmou não ser boa foi a solidão
(Gn 2.18). Por esse motivo, Deus fez a mulher para que o homem tivesse uma
companhia idônea e sábia (Gn 2.21-25). Somente os que se insurgem contra a
verdadeira sabedoria buscam viver isolada e solitariamente (Pv 18.1).
2.
A família é a origem da sociedade humana.
A
família é mais importante que a sociedade e mais imprescindível que o Estado,
pois ambos dependem do lar doméstico. Salomão, um dos maiores estadistas de
todos os tempos, escreveu dois salmos (127 e 128), exaltando o papel
fundamental da família na sociedade e no Estado.
3.
A Igreja de Cristo, a sociedade perfeita.
No
Novo Testamento, a Igreja de Cristo é apresentada como a sociedade perfeita,
porque nela todos formamos um único corpo (1 Co 12.13). Essa união, impensável
em termos sociológicos, é denominada o mistério de Deus pelo apóstolo Paulo (Ef
3.1-12).
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Deus
criou os seres humanos gregários e sociais; a solidão é contrária à natureza
humana.
IV – A
LIBERDADE HUMANA
Deus
concedeu-nos o livre-arbítrio, para que escolhêssemos entre o bem e o mal. Se,
por um lado, temos a liberdade de agir, por outro, não podemos esquecer-nos da
soberania divina.
1.
O livre-arbítrio.
O
livre-arbítrio pode ser definido como a capacidade humana de tomar livremente
uma decisão. Tal atributo é observado em diversas passagens das Escrituras (Gn
13.9; Js 24.15; Hb 4.7).
2.
O ato de decidir.
Segundo
a Bíblia, o ato de decidir entre o bem e o mal, entre Deus e os ídolos e entre
aceitar Jesus e recusá-lo, é um direito que o Todo-Poderoso nos concedeu (Gn
2.9; 1 Rs 18.21; Mc 16.15,16).
3.
A soberania divina.
Já
que Deus concedeu-nos o direito de escolha, ajamos com responsabilidade e
discernimento, porque todos seremos responsabilizados por nossas escolhas (Ec
11.9; Rm 14.12). Portanto, o livre-arbítrio humano e a soberania divina não são
excludentes; são perfeitamente harmônicos.
SÍNTESE
DO TÓPICO IV
Deus
concedeu o livre-arbítrio ao ser humano para que escolhesse entre o bem e o
mal.
V - A
CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO
O
trabalho não é consequência do pecado, mas uma bênção na vida do homem. Neste
tópico, veremos que, através do trabalho, o ser humano transforma e preserva a
terra.
1.
A dignidade do trabalho.
Deus
criou o homem para trabalhar a terra, ará-la e transformá-la, a fim de torná-la
habitável (Gn 1.26; 2.15). Por conseguinte, o trabalho não é um castigo devido
ao pecado de Adão, mas uma bênção a todos os seus descendentes. A queda apenas
tornou as atividades laborais mais árduas e estressantes (Gn 3.17-19).
2.
A criatividade humana.
Os
descendentes de Adão, trabalhando metodicamente, desenvolveram em pouco tempo
as mais variadas técnicas (Gn 4.2,3,20-22). Rapidamente, evoluíram. Na terceira
geração, já dominavam a agricultura, a pecuária, a metalurgia e a arte musical.
A
partir da torre de Babel, o homem já dava mostras de ter condições de dominar
todo o planeta, em virtude de sua criatividade (Gn 11.6). Todavia, jamais
poderemos ultrapassar os limites que o Senhor nos estabeleceu.
SÍNTESE
DO TÓPICO V
Através
do trabalho, o ser humano transforma e preserva a terra.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
"Quando chegamos no Novo Testamento, a primeira coisa que
notamos é que todo o povo de Deus é dotado e chamado para fazer várias obras
pelo Espirito de Deus (veja Atos 2.17; 1 Coríntios 12.7), e não apenas as
pessoas especiais como os artesãos do Templo, reis ou profetas. Colocado no
contexto do novo concerto, as passagens do Antigo Testamento citadas hão pouco proveem
ilustrações bíblicas para uma compreensão carismática de todos os tipos básicos
de trabalho humano: Todo trabalho humano, quer seja complicado ou simples, é
possibilitado pela operação do Espírito de Deus na pessoa que trabalha. Como
poderia ser diferente? Se a vida inteira do cristão é por definição uma vida no
Espírito, então o trabalho não pode ser exceção, quer seja trabalho religioso
ou trabalho secular, trabalho ‘espiritual' ou trabalho mundano. Em outras
palavras, trabalhar no Espírito é uma dimensão do andar cristão no Espírito
(Veja Romanos 8.4; Gálatas 5.16-25)" (PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama
do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.228).
CONCLUSÃO
Em
seu discurso em Atenas, Paulo reconhece todos os atributos que o Criador
concedeu ao ser humano. Apesar da queda, a humanidade vem evoluindo continuamente.
Mas, em termos espirituais, o homem regride rumo ao abismo. Somente o Evangelho
de Cristo é capaz de restaurar-nos plenamente. Por isso, o Senhor Jesus é o
nosso Salvador pessoal. Sem Ele, a vida humana perde todo o sentido e o
encanto.
PARA REFLETIR
A respeito
de "Os Atributos do Ser Humano", responda:
•Segundo a lição, quais
os atributos do ser humano?
Os
principais atributos do ser humano são: espiritualidade, racionalidade,
sociabilidade, liberdade e criatividade.
•Discorra sobre a
espiritualidade humana.
Sendo
proveniente de Deus, o espírito humano anseia pelo Pai Celeste, conforme Paulo
muito bem acentuou aos atenienses (At 17.21,22).
•Deus é um ser
racional? Apresente uma prova bíblica.
Sim.
Certa vez, o Senhor desafiou o povo de Judá, que caíra na apostasia, a arrazoar
acerca do verdadeiro caminho (Is 1.18-20).
•Fale sobre o senso sociável do homem.
Deus
nos criou sociáveis; a solidão é contrária à nossa natureza. Por isso, Deus
instituiu a família e, só depois, o Estado.
•O trabalho é uma
consequência do pecado?
Explique
por quê.
Deus
criou o homem para trabalhar a terra, ará-la e transformá-la, a fim de torná-la
habitável (Gn 1.26; 2.15). Por conseguinte, o trabalho não é um castigo devido
ao pecado de Adão, mas uma bênção a todos os seus descendentes.