Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Lição 7 – A Mordomia dos Dízimos e Ofertas (Subsídio)

Subsídio bíblico para a Escola Dominical - classe dos Adultos. Subsídio para a Lição: 7 | Revista do 3° trimestre de 2019 | Fonte: E-book Subsídios EBD Vol. 17 | Acesse aqui a continuação.

Introdução
O dízimo é a “Oferta entregue voluntariamente à Obra de Deus, constituindo-se da décima parte da renda do adorador (Ml 3.10).
Como mordomos de Deus, cabe-nos administrar, devocional e amorosamente, o que nos entregou Ele, visando o serviço de adoração, a expansão de seu Reino e o sustento dos mais necessitados.

A mordomia cristã, por conseguinte, é a administração de quanto recebemos do Senhor. Por isso requer-se de cada mordomo, ou despenseiro, que se mantenha fiel ao que Deus lhe confiou (1 Co 4.2)”.[1]

O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO

1. Propósitos, princípios e verdades relacionadas ao Dízimo.

ü    Lv 27.30-32 - Os dízimos pertencem ao Senhor. O povo deveria dar os dízimos de todos os produtos da terra e dos rebanhos.
ü    Nm 18.21-32 - Um dos propósitos do dízimo era o sustento dos levitas em troca dos serviços prestados na tenda da congregação; por sua vez, os levitas davam os dízimos dos dízimos ao sacerdote.
ü    Dt 14.28,29 - Outro propósito era auxiliar aos necessitados.
ü    Dt 26.12-19; Ml 3.8,10 - Assim como Deus dera bênçãos a seu povo, os que as receberam deviam reparti-las com os menos favorecidos. Dar o dízimo, portanto, traria bênçãos divinas, retê-lo traria a maldição.
 
O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO – A NOVA ALIANÇA

1. A prática do dízimo ensinada no Novo Testamento.

Há três referências do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são paralelas e se referem ao ensino de Jesus dado aos fariseus (Mt 23.23; Lc 11.42). A terceira referência encontra-se na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10). Existe uma teoria anti-dizimista que utiliza esse texto para rejeitar a prática do dízimo na dispensação da graça. O texto está provando a superioridade de Cristo sobre a velha dispensação, e de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. O texto diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que era sacerdote do 'Deus Altíssimo'. Ora, isto foi muito antes da instituição da Lei do Antigo Testamento. Se Melquisedeque era figura de Cristo, Abraão lhe deu o dízimo. Assim sendo, hoje os crentes em Cristo lhe dão os dízimos, pois Ele é Sacerdote Eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Se Melquisedeque recebeu os dízimos de Abraão, por que Cristo não receberia o dízimo de seus fiéis para a propagação do evangelho?

Paulo declara e ensina à igreja em Corinto que os que trabalham no ministério cristão também devem viver do ministério (1 Co 9.13). Destaca também que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo da graça. Paulo estava discutindo o seu direito ao seu sustento por parte das igrejas com as quais estava trabalhando. Com esse argumento ele estabelece o princípio entre as duas dispensações, a lei e a graça, e diz: 'Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho'" (1 Co 9.14). [2]

2. As bases do dízimo na nova aliança.
O dízimo da Nova Aliança é baseado em três requisitos: É contribuição voluntária; é contribuição metódica; é contribuição proporcional aos rendimentos. (2 Co 9.7; 1 Co 16.2).
A igreja fundada no dia de Pentecostes não tinha lei sobre contribuições dizimais. Eles davam 100% do que possuíam. Vendiam suas propriedades e traziam tudo aos pés dos apóstolos.

Se alguém se nega a dar voluntariamente o dízimo, então que siga o exemplo da igreja primitiva. “(At 2.45) “E vendiam suas propriedades e fazendas, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.” 

Vejamos outro exemplo:
“E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. (Marcos 12.42) – Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. (Marcos 12.43) – E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; (Marcos 12.44) – Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.” 

3. A prática do dízimo no Novo Testamento.
A prática do Dízimo é válida para os nossos dias, mesmo não tendo no Novo Testamento, as mesmas diretrizes tão claras quanto tinham para os Judeus (Malaquias 3.7-12). “Jesus não condenou nem ab-rogou essa prática; apenas criticou o comportamento hipócrita dos religiosos que davam dízimo para se autopromoverem, sonegando o mais importante da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (Mateus 23.23)”. [3]

4. Jesus e o dízimo.
Lc 11. 42 Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras.

Claramente Jesus estava ratificando a prática do dízimo!
Jesus estava dizendo que os fariseus não deveriam desprezar o juízo nem o amor a Deus, e jamais deixar de serem dizimistas. Se ignorarmos essa doutrina sancionada por Cristo somente porque ela era parte da Lei, então sobre a mesma base devemos ignorar outros ensinamentos que também eram parte da velha aliança.
“Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1 Pe 2.9; Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16; 10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6)”.

DÍZIMOS E OFERTAS
Definição de dízimo - Décima parte.
Ordenado pelo Senhor - Lv 27.30-32; Ml 3.10.
Propósito do dízimo no Antigo Testamento - O dízimo de Israel era entregue para o sustento dos levitas (Nm 18.21) e dos sacerdotes (Nm 18.28), para ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22-27), e para socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas (Dt 14.28,29).
Qual a lição a ser aprendida - Deus é dono de tudo - Êx 19.5; Sl 24.1; Ag 2.8.
Propósito dos dízimos no Novo Testamento - Promoção do Reino de Deus e ajuda aos necessitados (1 Co 9.9-14; Gl 2.10).
Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, segundo o AT (Êx 25.1,2) e o NT (2 Co 9.7).

Para continuar a leitura, Acesse Aqui para adquirir


[1] Pr. Claudionor de Andrade
[2][2] CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a Deus. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003
[3] http://www.iepaz.org.br/dizimo-uma-bencao-de-deus/ (Acesso em 12/07/2018)