Introdução
Veremos algumas
definições para o termo Igreja e definiremos Igreja Local e Igreja Universal,
além de destacarmos alguns compromissos dos crentes como mordomos da Igreja
Local.
O QUE É A IGREJA
Definições
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Ø A igreja é uma comunidade de pessoas que, pela fé,
aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor. Ela é composta por
pessoas de diversas etnias, línguas, idades e classes sociais, mas aos olhos
de Deus é um só povo (Gl 3.28).
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Ø É uma comunidade de pessoas santificadas em Cristo.
No grego, o vocábulo igreja é ekklēsia. O termo, literalmente, refere-se à
reunião de um povo, assembleia ou igreja local (Mt 18.17; At 15.4).
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Ø Em outro sentido, a igreja é também o santuário, o
templo em que as pessoas se reúnem para prestar seu culto.
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Ø O Novo Testamento diz que a Igreja é a noiva do
Senhor (Ap 21.2), aquela que lhe está prometida.
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1.
Os dois aspectos da
igreja.
IGREJA LOCAL (At
15.4)
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IGREJA UNIVERSAL
(At 20.28)
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A igreja local é composta
por todas as pessoas crentes que, em uma determinada localidade, se reúnem
para adorar a Deus e serem equipados para o serviço cristão.
Geralmente a igreja
local possui um nome ou denominação, e qualquer pessoa que tenha aceitado a
Jesus como seu Salvador pode participar dela, desde que se submeta a alguma
exigência específica, como o batismo, e a participação em um grupo de
discipulado, a fim de que conheça as doutrinas básicas e costumes daquela
denominação.
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A igreja de Cristo
é universal, ou seja, composta de todas as pessoas verdadeiramente crentes,
independentemente de sua denominação, que creram no evangelho de Jesus.
Essa igreja existe
desde o dia de pentecostes, e permanecerá firme até o momento em que Jesus
voltar, em sua segunda vinda.
Qualquer pessoa que
aceitou a Jesus pela fé se torna membro dessa igreja.
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A IGREJA LOCAL É:
ü Lugar de louvor e
adoração (Lc 24.53)
ü Lugar de reverência
(Ec 5.1)
ü Lugar da glória de
Deus (Ez 43.5)
A
MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
1. Evangelizar e
discipular
O
Senhor Jesus comissionou-nos a pregar, a batizar e a fazer discípulos em todo
mundo (Mc 16.15; Mt 28.19). Esta ordenança é conhecida como a Grande Comissão.
E
tem como objetivos:
Ø proclamar o Evangelho
em palavras e ações a toda criatura;
Ø discipular os novos
conversos, tornando-os fiéis seguidores de Cristo;
Ø integrá-los
espiritual e socialmente na igreja local, a fim de que cresçam na graça e no
conhecimento por intermédio da ação do Espírito Santo em sua vida, desfrutando
sempre da comunhão dos santos.
a)
O "ide".
O
"ide" de Jesus significa também atravessar fronteiras. Anunciar o
Evangelho em uma cultura diferente é o grande desafio da obra missionária. Não
podemos desprezar a cultura de um povo a quem pretendemos evangelizar, nem lhe
impingir a nossa (1 Co 1.1,2).
A
cultura de um povo deve ser avaliada e provada pelas Escrituras. Se por um lado
toda cultura tem a sua beleza e bondade, pois o homem foi Criado por um Deus
bom e amoroso, por outro, em consequência da Queda, as culturas foram manchadas
pelo pecado e dominadas, em parte, por ações demoníacas. Você está pronto a
pregar o Evangelho além de suas fronteiras? Prepare-se para este desafio.
b)
A ordem é fazer discípulos em todas as nações.
A
palavra "nação" é a tradução do termo ethnos que se refere a grupos étnicos e não primariamente a países.
Um país é uma nação politicamente definida. A etnia é um povo culturalmente
definido com uma língua e cultura próprias. De acordo com alguns missiólogos,
há no mundo 24.000 etnias. Quase a metade desse total ainda não foi
evangelizada. Será que isto não o comove? Há milhões de pessoas que ainda não
ouviram o Evangelho de Cristo. É urgente e imperioso o lema do apóstolo Paulo: "Esforçando-me
deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado" (Rm
15.20 - ARA).
2. Praticar obras sociais.
A Igreja de Cristo é
um organismo vivo e sua função não se limita à proclamação do Evangelho. Ela
serve ao Pai, mas também ao próximo (Mc 12.29-31). As obras sociais da Igreja
consistem em ajudar, suprir as necessidades dos filhos e filhas de Deus. A
igreja local, portanto, deve socorrer os necessitados, as viúvas e os
desamparados.
Suas obras sociais
confirmam e legitimam a sua pregação. A prática do serviço através do
"Corpo de Cristo" é um mandamento do Senhor: "Ama o teu próximo
como a ti mesmo" (Mc 12.31). A proclamação, a comunhão e o serviço farão
da Igreja uma autêntica expressão do Reino de Deus (Tg 2.14-26).
O livro de Atos dos
Apóstolos mostra que a Igreja Primitiva possuía um cuidado singular para com os
necessitados (2.42-47). Ela estabeleceu, inclusive, um fundo social para
ampará-los (2.45; 4.34,35). Este comportamento está consoante ao ensino de
Cristo (Mc 12.31) e ao dos apóstolos: "Então, enquanto temos tempo,
façamos o bem a todos" (Gl 6.10). Precisamos seguir o exemplo dos crentes
da Igreja Primitiva, promovendo o Evangelho e o alívio do sofrimento alheio (At
6.1-7).
3. Ser Sal e Luz do Mundo (Mt 5.13,14).
O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA:
O sal preserva
O sal preserva e
evita a deterioração. A Igreja igualmente preserva e luta contra a degradação do
mundo.
O sal produz sede
O sal em demasia
provoca sede. O servo fiel deve, através das suas palavras e ações, provocar a
sede espiritual nos outros.
O sal é invisível quando em ação
Antes de ser aplicado
é visível, mas quando começa agir, temperar, preservar, etc. torna-se
invisível. O crente deve ser discreto em suas ações.
O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO
A luz não brilha para todos
A luz tanto brilha
para o criminoso como para a criança inocente. O crente deve irradiar a luz de
Cristo a todos, sem preconceito.
A luz tem que ser alimentada
Antigamente as
lamparinas eram alimentadas com azeite. O crente precisa igualmente ser
alimentado pelo óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo.
A luz não se mistura
Mesmo que a luz
ilumine um local sujo, ela prossegue incontaminada na sua missão de iluminar. Da
mesma maneira deve agir o crente, difundir a luz de Cristo e não se contaminar
com o pecado.
A Simbologia da Luz
A luz simboliza
clareza, transparência, conhecimento, direção e revelação divina. Não podemos
nos esquecer de que as trevas jamais podem sobrepujar a luz porque quando esta
chega, a escuridão desaparece (1 Jo 1.5; Jo 1.9).
O sal representa o nosso
caráter; a luz fala do nosso
testemunho.
4. Viver em comunhão.
A comunhão dos santos
pode ser vista na experiência da conversão (1 Jo 1.3), na participação da Ceia
do Senhor (1 Co 10.16), nos sofrimentos alheios (Fp 3.10; Tg 5.16) e no
relacionamento com nossos irmãos em Cristo (Rm 12.18; Ef 2.14; Hb 12.14).
Alerta!
Onde
há contendas e divisões, a igreja esfria-se em seu amor a Cristo e ao próximo.
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