Classe: Jovens |
Trimestre: 3° de 2019 | Revista: Professor | Fonte: Lições Bíblicas de Jovens,
CPAD
TEXTO DO DIA
"Semelhantemente
vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e
revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes." (1 Pe 5.5)
SÍNTESE
Quando
o líder cristão cumpre fielmente o seu chamado ministerial e os irmãos de fé se
relacionam em mútua humildade e submissão, criamos uma comunidade fraterna e
forte, capaz de resistir às adversidades.
Agenda de
leitura
SEGUNDA - Rm
12.8: A responsabilidade do líder
TERÇA
-
1 Tm 3.1-7: O perfil do presbítero
QUARTA
-
1Tm 3.1: A legitimidade do anseio ministerial
QUINTA - Jo
10.11-15: A diferença entre o pastor e o mercenário
SEXTA
-
1 Tm 4.12: Não despreze o fato de ser jovem
SÁBADO
-
Rm 12.10: O amor mútuo
Objetivos
I
- CONHECER os conselhos de Pedro à liderança cristã;
II-
CONSCIENTIZAR sobre a importância da obediência dos jovens
aos pastores e aos mais velhos;
III-
MOSTRAR os princípios para o relacionamento saudável entre os
irmãos.
Veja também:
LIÇÕES DOS JOVENS
LIÇÕES DOS ADULTOS
Interação
Concluindo
sua Primeira Epístola, Pedro tem uma palavra de exortação aos líderes da
igreja, responsáveis por conduzir e cuidar do rebanho de Deus. Diante da
provação que estavam passando por causa da perseguição, internamente, no seio
da comunidade cristã, era essencial que a igreja fosse liderada com fidelidade
e amor pelos pastores, aos quais o apóstolo admoesta sobre seus deveres e
motivações. Por outro lado, os mais jovens e os crentes em geral são igualmente
aconselhados a um padrão de conduta obediente, respeitosa e humilde, em relação
aos mais velhos e entre eles mesmos. Assim, nesta lição que finaliza a primeira
Carta de Pedro, veremos que as Escrituras têm orientações para toda a
comunidade cristã, do maior ao menor, do mais velho ao mais novo, pois Deus não
faz acepção de pessoas. Iremos aprender que quando os irmãos de fé se
relacionam de maneira saudável, em mútua submissão e com o afetuoso desejo de
servir, criamos uma comunidade fraterna e forte, capaz de suportar as
adversidades até a volta de Jesus.
Orientação
Pedagógica
Prezado (a) professor(a), observe esta sugestão da educadora
Marlene LeFever: "Ninguém conhece os jovens como eles próprios. E ninguém
precisa conhecer os jovens melhor que os professores. Dê a seus alunos a chance
de compartilhar o que você precisa saber, não apenas com você, mas com outros
professores da mesma faixa etária. Convide-os para uma reunião de
esclarecimento pela Internet, onde eles falarão acerca de si mesmos. Tenha
perguntas prontas para o ponto de partida, mas esteja aberto a questões sobre
as quais eles gostariam de falar. Como eles gostariam de aprender? Que métodos
realmente funcionam em sala de aula? Quais são enfadonhos? Quais são as
características que eles gostam nos professores? O que os desestimula?
Incentive-os a compartilharem que tentações estão tendo" (Métodos
Criativos de Ensino, CPAD, p. 418).
Texto
bíblico
1 Pedro
5.1-14
15
Aos presbíteros que estão entre vós,
admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de
Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2
apascentai o rebanho de Deus que
está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por
torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3
nem como tendo domínio sobre a
herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
4
E, quando aparecer o Sumo Pastor,
alcançareis a incorruptível coroa de glória.
5
Semelhantemente vós, jovens, sede
sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de
humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
6
Humilhai-vos, pois, debaixo da
potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte,
7
lançando sobre ele toda a vossa
ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
8
Sede sóbrios, vigiai, porque o
diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem
possa tragar;
9
ao qual resisti firmes na fé,
sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo
Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele
mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
11
A ele seja a glória e o poderio, para
todo o sempre. Amém!
12
Por Silvano, vosso fiel irmão, como
cuido, escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira
graça de Deus, na qual estais firmes.
13
A vossa coeleita em Babilônia vos
saúda, e meu filho Marcos.
14 Saudai-vos uns aos outros com ósculo de
caridade. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém!
INTRODUÇÃO
Pedro
está chegando ao fim da sua primeira Carta, e antes de concluir tem uma palavra
pastoral aos membros da igreja, incluindo os líderes, pois sabia da importância
do bom preparo dos ministros cristãos na condução do povo de Deus em tempos de
angústia. O apóstolo igualmente exorta aos jovens cristãos acerca da
necessidade de se submeterem aos líderes e aos mais velhos, assim como conclama
todos os crentes a uma vida de humilde convivência.
Desse
modo, numa época marcada pela crise de convivência e pelo enfraquecimento da
confiança mútua, a presente lição ecoa uma mensagem de esperança que irradia da
vida em comunidade.
I -
CONSELHOS À LIDERANÇA CRISTÃ
1.
Uma palavra aos presbíteros.
Ao
final de sua Epístola, Pedro dirige alguns conselhos especiais aos presbíteros.
A palavra grega presbyteros descreve o título de dignidade dos indivíduos
experientes e de idade madura que formavam o governo da igreja local, também
chamados anciãos (cf. At 14.23; 20.17; 1 Tm 5.1). No Novo Testamento, as
funções de pastor, bispo e presbítero tem a mesma conotação; são homens
experientes na fé vocacionados para atuarem como supervisores da obra de Deus e
no cuidado pastoral. Dada a responsabilidade do ministério a eles confiado, a
Bíblia apresenta uma série de qualidades essenciais para o santo ofício (1 Tm
3.1-7). Por conseguinte, como instruiu o apóstolo Paulo, os presbíteros são
dignos de honra (1 Tm 5.17). Ao apelar
em especial aos líderes cristãos da sua época, Pedro enfatiza a dignidade do
cargo que ocupam, para que não se esqueçam dos seus deveres. Nota-se o zelo do
apóstolo com a excelência da liderança das igrejas locais. Afinal, para que a
Igreja possa passar pelas lutas e provações, é crucial que os líderes cumpram
com fidelidade o chamado divino, trabalhando com dedicação e diligência pela
congregação.
Apesar
da sua autoridade apostólica, Pedro apresenta-se como um presbítero. Uma postura
humilde muito diferente daqueles que, atualmente, se auto proclamam apóstolos!
2.
Apascentando o rebanho de Deus.
Recordando
possivelmente a ordem que ele mesmo recebeu do Mestre Jesus (Jo 21.16), Pedro
admoesta os obreiros a apascentarem o rebanho de Deus (v.2). Nas Escrituras,
dada a familiaridade com o pastoreio, a relação entre o pastor e suas ovelhas é
usada como uma bela metáfora de amor, cuidado e proteção. Por esse motivo, o
salmista Davi declara de modo confiante: "O SENHOR é o meu pastor; nada me
faltará" (Sl 23.1). Jesus se apresenta como o Bom Pastor, que conhece as
suas ovelhas e por elas dá a sua vida (Jo 10.11-15). Aplicada à Igreja,
apascentar as ovelhas tem o sentido espiritual de guiar biblicamente o povo de
Deus, alimentar por meio da Palavra, resgatar as ovelhas perdidas e defendê-las
contra os lobos devoradores.
3.
O cuidado com as ovelhas.
É
um enorme privilégio alguém ser chamado para o santo ministério. Todavia, pesa
sobre o obreiro cristão a grande responsabilidade de cuidar do rebanho, o dever
de zelar pelas vidas que foram confiadas por Deus. Pedro dá três solenes
advertências sobre o ministério pastoral, contrapondo com três recomendações:
Primeiro, o ministério não deve ser exercido por obrigação, e sim
voluntariamente. O ofício pastoral não é profissão, mas vocação divina. Segundo, o ministério pastoral não pode ser
movido pela ganância, mas com o desejo de servir. A Bíblia diz que é legítimo
aspirar ao episcopado (1 Tm 3.1), todavia, o ofício eclesiástico jamais pode
ser usado para benefício próprio ou para levar alguém ao estrelato religioso.
Terceiro, embora os líderes tenham autoridade de Deus, não devem abusar do
poder que receberam, impondo sobre o rebanho um poder excessivo e autoritário.
Em vez disso, devem ser modelos de conduta para todos os cristãos.
II -
CONSELHO À JUVENTUDE
1.
Sujeição dos jovens.
Em
seguida, Pedro volta-se para os mais moços: "Semelhantemente vós, jovens,
sede sujeitos aos anciãos [...]" (v.5). Aqui, o sentido é que a juventude
deve obedecer não somente aos líderes religiosos, mas também se sujeitar aos
irmãos de fé mais velhos. Por que essa instrução específica destinada aos
jovens? Porque, como é comum nessa fase da vida, os jovens tendem a ser mais
rebeldes e contestadores. O respeito aos pastores e aos mais velhos é um
princípio que vale para todos, mas deve ser recordado com maior veemência na
flor da juventude, quando os hormônios afloram e o sentimento de independência
costuma despontar. Apesar das diferenças de uma geração para outra, a juventude
em geral é marcada pela formação da consciência crítica e pelos constantes
questionamentos. Se não souber amadurecer e aprender a lidar com as suas
inquietações, o jovem cairá numa vida de rebeldia e desobediência. Pelo fato de
Deus conhecer o coração do homem, da criança ao adulto, deixou esse lembrete
tão preciso em sua Palavra.
2.
Obedecendo aos pastores.
Como
nunca, a ordem para o jovem cristão obedecer ao seu pastor merece atenção em
nossas igrejas. A chamada geração do milênio caracteriza-se por sua
contraposição às regras, à formalidade e às instituições. Diversas pesquisas
sugerem que um alto percentual de jovens da atualidade diz ter fé, mas não
querem pertencer a uma religião; afirmam ser espirituais, mas preferem não
fazer parte de uma igreja específica. Um número significativo deles têm
percepções negativas sobre a Igreja e a liderança religiosa. Em um contexto
assim, é fundamental que o jovem cristão não seja contagiado por esse
sentimento depreciativo em relação à Igreja e aos santos homens que Deus
escolheu para conduzir o seu rebanho na terra. Somos admoestados a obedecer aos
nossos pastores porque eles receberam autoridade espiritual e velam pelas
nossas almas (Hb 13.17). É possível que você não concorde com tudo que o seu
líder faz ou prega, mas lembre-se de que o pastor detém a autoridade divina
enquanto for fiel às Escrituras. Por isso, a postura de rebeldia e desrespeito
ao líder eclesiástico é uma ofensa à Palavra de Deus. O jovem cristão deve
honrar e imitar os pastores que vivem segundo a Bíblia.
3.
Respeito aos mais velhos.
Vivemos
numa cultura que menospreza os idosos. Muitos jovens e adolescentes os
consideram ultrapassados e antiquados. Contra esse pensamento, a Bíblia nos
ensina a honrar as pessoas mais velhas. Olhe para o que está escrito em
Levítico 19.32: "Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do velho,
e temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR" (Lv 19:32). Em Provérbios 16.31
está escrito: "Coroa de honra são as cãs, achando-se elas no caminho da justiça."
Respeitar os mais velhos é, além de uma recomendação Bíblia, um princípio
milenar de educação.
III -
RELACIONAMENTO ENTRE OS IRMÃOS
1.
Revista-se de humildade.
Depois
de dizer que os presbíteros devem servir e que os jovens precisam se sujeitar,
Pedro agora diz que todos devem se revestir de humildade. Afinal, trata-se de
uma virtude cristã fundamental a todo crente. Humildade não é auto-piedade e
falsa humilhação. Também não é sinônimo de fraqueza e acanhamento. Humildade
tem a ver com simplicidade e singeleza de coração (At 2.46), cujo maior exemplo
vem do próprio Senhor Jesus (Fp 2.7,8; Jo 13). Além de nos levar a reconhecer
os outros superiores a nós mesmos (Fp 2.3), ser humilde implica reconhecer
nossa pequenez diante de Deus (Jó 42.2) e considerar que aquilo que somos,
fazemos e possuímos é resultado da sua maravilhosa graça. Por isso, ao reiterar
um princípio presente em diversas passagens das Escrituras, o apóstolo diz que
Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
2.
Lance toda a ansiedade sobre Cristo.
Não
é fácil manter serenidade e calma diante das dificuldades. O ser humano tem a
propensão de se consumir pelos problemas atuais e mais ainda por aqueles que
virão. Isso se chama ansiedade: a preocupação excessiva com aquilo que ainda
não aconteceu. Sabendo disso, Pedro recomenda uma atitude importante para a
nossa saúde espiritual e emocional: depositar toda a ansiedade em Deus, pois
Ele cuida de nós e se encarrega das nossas cargas. Jesus, afinal, prometeu:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei" (Mt 11.28). Então, por que muitos crentes, apesar de estarem na
igreja, ainda vivem sob o peso da ansiedade? Talvez porque insistem em carregar
os seus próprios fardos, acreditando que são capazes de suportá-los. Ocorre
que, por mais leve que seja, qualquer carga que tentarmos carregar sem a ajuda
divina, será esmagadora. Eis porque Pedro diz que devemos lançar sobre Deus não
parte, mas toda a nossa ansiedade. É um alento para a nossa alma saber que
podemos entregar aos pés de Cristo nossos medos, frustrações e angústias, pois
temos a garantia de que Ele cura as feridas da nossa alma.
3.
Resista ao adversário.
Por
fim, Pedro reitera a exortação para que todos os salvos mantenham a sobriedade
e a vigilância, pois o inimigo das nossas almas está à espreita, bramando como
um leão, querendo nos tragar. O adversário e seus demônios tentam se aproveitar
dos momentos de turbulência para destruir a vida do cristão. "Quando os
crentes se sentem sozinhos, fracos, desamparados, e desgarrados dos outros
crentes, eles podem se concentrar tanto nos seus próprios problemas, que se
esquecem de vigiar quanto ao perigo. Nestas ocasiões, os crentes são
particularmente vulneráveis aos ataques de Satanás, que podem vir sob várias
formas, frequentemente atingindo o ponto mais fraco da pessoa - tentação, medo,
solidão, preocupação, depressão, perseguição" (Comentário Bíblico de
Aplicação Pessoal). No entanto, em vez de temer o Diabo, o acusador e
caluniador, o crente deve vigiar e resisti-lo firme na fé. Em conselho
semelhante, Tiago disse para resistir o Diabo e ele fugirá (Tg 4.7b).
SUBSÍDIO
"Que ninguém se queixe de que Deus lidou de maneira cruel
consigo, proibindo-lhe os prazeres pelos quais há um desejo natural, pois Ele
bondosamente providenciou a satisfação regular de tais desejos. Não podes comer
de toas árvores do jardim, mas escolhe a tua, a que quiseres, desta poderás
comer livremente; a natureza ficará satisfeita com isto, mas a luxúria não terá
nada. Deus, ao limitar o homem a uma só, estava tão longe de lhe impor
quaisquer dificuldades, que na realidade buscava o seu melhor interesse; pois,
como observa o Sr. Herbert: 'Se Deus tivesse permitido tudo, certamente o homem
teria sido o limitador.' - este é um provérbio conhecido pela igreja. Aqui
Salomão explica isto, não somente prescrevendo como um antídoto, mas
apresentando como um argumento contra a prostituição, o fato de que os prazeres
permitidos no casamento (ainda que a sagacidade dos ímpios, que colabora com o
espírito da impureza possa tentar ridicularizá-los), transcende, e muito os
falsos prazeres proibidos da prostituição" (HENRY, Matthew. Comentário
Bíblico Antigo Testamento: Jó a Cantares de Salomão. 2.ed. Rio de Janeiro:
2015, p. 743).
CONCLUSÃO
Pedro
encerra sua Carta com o mesmo tom de esperança, lembrando aos leitores de que
Deus está no controle de tudo. Podemos viver em esperança porque foi Cristo
quem nos chamou à sua eterna glória, e as provações momentâneas simplesmente
estão nos aperfeiçoando, confirmando, fortificando e fortalecendo. Nosso
caráter está sendo moldado e melhorado no fogo da provação.
HORA DA
REVISÃO
1)
Quem eram os presbíteros designados pela palavra grega prebyteros?
A
palavra grega presbytero descreve o título de dignidade dos indivíduos
experientes e de idade madura que formavam o governo da igreja local, também
chamados anciãos (cf. At 14.23; 20.17; 1Tm 5.1).
2)
Aplicada à Igreja, qual o sentido espiritual da expressão "apascentar as
ovelhas"?
Tem
o sentido espiritual de guiar biblicamente o povo de Deus, alimentar por meio
da Palavra, resgatar as ovelhas perdidas e defendê-las contra os lobos
devoradores.
3)
Qual o sentido da ordem de Pedro quando diz: "Semelhantemente vós, jovens,
sede sujeitos aos anciãos [...]"?
O
sentido é que a juventude deve obedecer não somente aos líderes religiosos, mas
também se sujeitar aos irmãos de fé mais velhos.
4)
Por que a ordem dos jovens obedecerem aos pastores merece atenção em nossas
igrejas?
Porque
a chamada geração do milênio caracteriza-se por sua contraposição às regras, à
formalidade e às instituições.
5)
O que não é humildade?
Humildade
não é auto-piedade e falsa humilhação. Também não é sinônimo de fraqueza e
acanhamento.